O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), lamentou a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O governador afirmou que o ex-líder não cometeu nenhum delito, apesar da decisão unânime do Supremo Tribunal Federal de manter a prisão. Reportagem: Rodrigo Viga.
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00:00Agora vamos falar do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, ele lamentou a manutenção da prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro.
00:09O Rodrigo Viga vai trazer os detalhes direto de lá, do Rio de Janeiro, da capital, da cidade maravilhosa.
00:15Oi Viga, com você.
00:16É isso, o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, lamentou e criticou a manutenção da prisão preventiva do ex-presidente da República, Jair Bolsonaro.
00:26Os dois são no mesmo partido, o PL e o Partido Liberal.
00:30Bolsonaro foi preso no final de semana, depois de tentar violar a tornozeleira eletrônica.
00:37Houve um entendimento de que ele poderia estar tentando fugir, já que havia uma vigília marcada para a porta do seu condomínio em Brasília.
00:43E nessa segunda-feira, por unanimidade, o Supremo Tribunal Federal decidiu manter a prisão de Jair Messias Bolsonaro.
00:53Para Cláudio Castro, é uma prisão que precisa ser lamentada, uma vez que Bolsonaro não cometeu nenhum crime, nenhum delito, não desviou o dinheiro ou esteve envolvido com casos de corrupção.
01:09Para Cláudio Castro, a prisão de Jair Bolsonaro é, de uma maneira ou de outra, resultado de um poder executivo brasileiro, na atualidade, fraco e frágil,
01:19que delega, entrega para o Poder Judiciário muitas de suas atribuições.
01:26E Cláudio Castro finalizou aqui no Centro Integrado de Comando e Controle, onde esteve participando de uma coletiva sobre um programa do governo do estado do Rio de Janeiro
01:34para a retirada de barricadas, que a democracia brasileira precisa nitida e claramente passar por ajustes e aperfeiçoamentos.
01:44Afinal de contas, muitos dos ex-presidentes tiveram problemas com a justiça ao longo dos últimos anos.
01:52Mas na avaliação de Cláudio Castro, esses ajustes e aperfeiçoamentos têm que passar prioritariamente pelas instituições brasileiras.
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