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Scott Bessent afirmou que o risco de reversão do tarifaço na Suprema Corte era baixo. Mariana Almeida analisou como o uso de poderes emergenciais por Trump e os US$ 200 bilhões arrecadados elevam o custo político e econômico de uma decisão contrária.

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Transcrição
00:00E o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Besant, afirmou que a Casa Branca vê baixo risco de perder na Suprema Corte a disputa judicial sobre as tarifas impostas pelo governo Trump.
00:12Em entrevista à imprensa norte-americana, Besant disse que o tribunal não deve criar um precedente indo contra o que classificou como política de assinatura do presidente Donald Trump.
00:23O secretário do Tesouro ainda argumentou que os valores arrecadados com as tarifas, estimados em cerca de US$ 200 bilhões até o momento, tornam cada vez mais difícil uma decisão contrária ao tarifácio.
00:37O caso em análise na Suprema Corte trata da legalidade do uso de poderes emergenciais por parte do governo Trump, que alega ameaça externa à segurança nacional para usar sobretaxas e outras medidas econômicas.
00:51Mariana Almeida, essa declaração de Besant pode ser considerada até como uma pressão à Corte Norte-Americana, ou um sinal de pressão, dizendo o seguinte,
01:03olha, vocês que sabem, se vocês considerarem legal, nós vamos ter que devolver cerca de US$ 200 bilhões.
01:08Vocês querem quebrar o país? Como se isso fosse responsabilidade da justiça, né, Mari?
01:13Exatamente. É um pouco a política do fato consumado, né?
01:15Sim, ou seja, e é muito perigoso, porque isso é, de fato, acaba sendo um poder que o executivo, na forma como ele está sendo gerido pelo Donald Trump, tem.
01:25Eu coloco isso aqui, faço por um ato executivo, um ato administrativo, mudo a forma de funcionamento de diversos aspectos,
01:32reivindicando uma lei que é a lei da emergência econômica, e enquanto a justiça está correndo atrás de entender se essa lei se aplica ou não se aplica nessa situação,
01:41eu uso indiscriminadamente essa força, criando, de fato, um volume aí de recursos, uma mudança tão grande na economia,
01:50que não chega a ser mentira o que o Bessent falou. É complexo voltar atrás, é complexo voltar e ter que devolver, de fato, esses pagamentos.
01:57Importante lembrar para quem seria essa devolução, seria para os importadores norte-americanos,
02:01os países que deixaram de exportar em função das tarifas, não recebem nada. Por quê?
02:08Porque eles deixaram de exportar por inviabilidade de preço. Quem, de fato, acabou exportando, acabou que os importadores pagaram por isso
02:15e pagaram para o governo americano. Então, seria um reordenamento, de novo, das forças internas e dos recursos internamente,
02:21mas com um peso político muito significativo. O fato de ter já criado um problema grande suficiente anula a essência do que a justiça está analisando?
02:32Não anula. Dificulta politicamente a sua execução? Dificulta. Agora, associar a análise jurídica à dificuldade política previamente criada
02:41é um precedente muito complexo, que só coloca mais uma camada de possibilidade de arbitrariedade
02:49que distancia cada vez mais o bom funcionamento das institucionalidades, das instituições, que para a economia é fundamental.
02:55A economia gostaria de viver com o resto das coisas simplesmente funcionando de maneira azeitada.
03:00Política e jurídico fazendo as suas funções para que quem está tomando decisão na economia possa analisar as variáveis,
03:08tomar sua decisão, considerando que isso funciona. Se jurídico e político não funcionam, a economia vai ter que começar a precificar mais risco,
03:16tudo mais caro, tudo mais complexo, tudo mais incerto e quem perde é o sistema econômico como um todo.
03:21Klein.
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