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Fernanda Câmara falou sobre a redução de 5% para 1% do impacto mínimo nas exportações exigido pelo Plano Brasil Soberano. O programa, operado pelo BNDES, oferece R$ 30 bilhões em linhas de crédito a empresas afetadas pelas tarifas dos EUA, incluindo fornecedores e PMEs. Acompanhe a análise de Mariana Almeida.

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Transcrição
00:00O governo federal ampliou o acesso de empresas ao Plano Brasil Soberano, programa de apoio a companhias afetadas pelas tarifas dos Estados Unidos.
00:10A nova portaria reduz de 5% para 1% o impacto mínimo nas exportações exigido para quem solicitar o financiamento.
00:19E quem nos traz todos os detalhes é a Fernanda Câmara, que fala ao vivo aqui de São Paulo.
00:25Oi Fernanda, bom dia para você, boa quinta-feira também.
00:28Quais são as novas mudanças, então, além dessa, de passar de 5% para 1% a exigência mínima dos impactos?
00:39Tudo bem, Paula, muito bom dia para você, bom dia a todos.
00:43Paula, com a nova medida, então, para a gente reforçar empresas que tenham 1% do faturamento das exportações para os Estados Unidos entre julho de 2024 e junho de 2025,
00:55impactado pelas tarifas, poderão ter acesso ao programa.
00:58Na regra anterior, poderiam buscar as linhas de financiamento emergencial, empresas, microempreendedores individuais e produtores rurais
01:07que comprovassem impacto de mais de 5% do faturamento bruto nas exportações para os Estados Unidos.
01:14As linhas de crédito somam 30 bilhões de reais que são operadas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, o BNDES.
01:25Os governos brasileiros e dos Estados Unidos seguem em negociação acerca das taxas.
01:31O vice-presidente Geraldo Alckmin disse que foi ampliado o critério de faturamento
01:36e, conforme o previsto no plano, aumentou-se a abrangência setorial para contemplar também os fornecedores.
01:44O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, esteve ontem com o secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, em Niágara, no Canadá,
01:54à margem da reunião do G7, que é o grupo dos países mais industrializados do mundo.
02:00Segundo o Itamaraty, os dois conversaram sobre o andamento das negociações bilaterais envolvendo tarifas comerciais.
02:09Paula, olha só, Mauro Vieira informou que o Brasil encaminhou, no último dia 4 de novembro,
02:16uma proposta de negociação aos Estados Unidos após reunião virtual entre as equipes técnicas dos dois países.
02:23E é claro que a gente vai acompanhar todo esse desdobramento para trazer mais informações aqui para os nossos telespectadores do Agora.
02:32Volto com você.
02:33Muito obrigada, Fernanda Câmara, falando ao vivo de São Paulo.
02:36Daqui a pouco a gente volta com você aqui no estúdio.
02:40Quem já está comigo aqui no estúdio é ela, como sempre, Mariana Almeida.
02:45Mari, bom dia. Boa quinta-feira para a gente. Quase chegando aí no finalzinho da semana, né?
02:49É, a gente gosta de chamar a quinta de uma pré-sexta, né, Paula? Bom dia para você, bom dia para todo mundo que nos acompanha.
02:55Bom dia. É, a gente gosta da pré-sexta-feira, fica todo mundo mais num ritmo mais animado.
03:00Mari, para a gente começar, a Fernanda trouxe essas informações, né, de que o governo ampliou de 5% para 1% esse crédito de financiamento
03:08para as empresas que foram afetadas e passou a contemplar também não só diretamente a ponta da empresa afetada,
03:15mas também o fornecedor dessas empresas exportadoras.
03:19Ou seja, a gente pode dizer, então, que agora também quem entra são as pequenas e médias empresas
03:24que, na verdade, são a maioria dos CNPJs ativos, né, de aqui no Brasil como empreendedores.
03:32Isso é um sinal muito bom para elas também, que provavelmente foram afetadas com valores menores do que outras empresas.
03:38Paula, num ambiente de financiamento como o brasileiro, onde o custo de crédito, o custo de qualquer movimento é muito alto
03:45por causa da nossa taxa de juros de 15% na taxa básica, né, então o acesso todo a crédito é muito caro,
03:52isso pesa bastante do ponto de vista das pequenas e médias empresas.
03:56E aí, nesse contexto, para qualquer pequeno choque, e nesse caso não foi pequeno, foi muito significativo,
04:00quando vem um choque econômico, as alternativas para essas menores acabam sendo muito poucas ou muito custosas
04:08e aí podem acabar ocasionando fechamento, quebra, enfim, tem um desdobramento negativo.
04:14Nesse sentido, a entrada do Brasil Soberano e a reação do governo, ela é positiva.
04:19Agora, a gente não pode deixar de falar aqui que o plano, qualquer plano que venha a partir do governo
04:25com uma parte de subsídio, tem custo coletivo, ou seja, ele é uma escolha aí de estruturação governamental
04:32que acaba depois tendo custos lá na frente, entra na conta de algo que também não é caro,
04:37que é a estruturação do fiscal.
04:38Por que eu estou dizendo isso?
04:39Porque as várias mexidas nos planos ao longo do tempo, é importante que venham, que aconteçam,
04:45pode acontecer, mas que venham justificadas e que venham bem estruturadas em termos da sua intenção.
04:49Ou seja, a gente está exatamente agora na fase onde vai finalizar, em tese,
04:54quando você tem possibilidade de finalizar ou de, pelo menos, avançar a negociação
04:59para retirada do que foi o choque.
05:02Ou seja, existe a possibilidade de uma normalização do caminho da negociação externa com os Estados Unidos.
05:08Nesse contexto, será que o tamanho aí da ação, do ponto de vista do poder público,
05:14está compatível com o tamanho da perda potencial?
05:17Como equilibrar essas coisas?
05:18Digo isso porque a gente acaba, às vezes, atrasando a reação e aí chegando só agora
05:22a alteração que incorpora mais pequenas e médias empresas,
05:26quanto, do outro lado, o custo disso acaba depois ficando meio perdido.
05:31Ou seja, será que o programa está vindo, neste momento, com uma alteração que faz sentido
05:35com o momento da negociação?
05:36Quanto isso vai custar, pelo ponto de vista macroeconômico, pensando nos efeitos fiscais lá na frente?
05:41Muitas vezes o benefício vem, mas nem sempre ele vai com a menos velocidade
05:44e não é justificado, analisado, avaliado com toda a consistência que é necessária,
05:50porque todo benefício pode ter um papel importantíssimo e aí, para algumas empresas,
05:53ele pode ser fundamental, mas é preciso olhar isso com lupa para não ser uma acomodação
05:57e, lá na frente, essa acomodação não vir com risco fiscal, um peso maior para a economia como um todo.
06:02E aí
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