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O deputado federal delegado Palumbo comentou a “Operação Contenção”, deflagrada nesta terça-feira (28) nos complexos do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro. A ação conjunta entre policiais civis e militares teve como alvo o Comando Vermelho e deixou mais de 60 mortos, incluindo agentes de segurança. Palumbo avaliou a operação, a estratégia das forças de segurança e a escalada da violência no estado.

Confira na íntegra: https://youtube.com/live/XJzeowy_7Og

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Transcrição
00:00A gente segue falando sobre São Paulo, sobre segurança pública, mas principalmente sobre o Rio de Janeiro.
00:06A gente vai chamar agora o delegado Palumbo para falar sobre esse assunto com a gente.
00:11Ele já está ao vivo aqui em tempo real.
00:14Delegado, boa tarde. Muito obrigada por nos atender.
00:17Queria que o senhor fizesse uma avaliação dessa situação, dessa operação de hoje, para a gente começar a nossa conversa.
00:25Bom, boa tarde. Muito obrigado pelo convite.
00:27É sempre um prazer estar na Jovem Pan.
00:28A gente lamenta muito a morte dos policiais.
00:31Lamentamos profundamente a morte dos policiais.
00:35E não lamento absolutamente nada a morte dos bandidos.
00:38Se isso não é terrorismo, eu não sei o que é terrorismo.
00:42Com mais de duas décadas de experiência policial, bandidos se utilizando de drones para jogar bombas nos policiais.
00:50Armamentos de guerra, ponto 50, ponto 30, granada, fuzil 762.
00:56Dezenas de fuzis sendo apreendidos.
00:59Onde o Estado brasileiro não consegue adentrar no seu próprio território com barricadas.
01:05Enfim, a gente lamenta muito a morte desses policiais.
01:10Não dá para a gente atacar flores em bandidos armados de fuzil.
01:15E nem para a gente ficar romantizando o crime.
01:18Eu estava agora participando da Comissão de Segurança e Combate ao Crime Organizado, que faço parte.
01:23E a gente lamenta que alguns deputados não vão entender, não conseguem entender.
01:28Talvez esperando votos de familiares de bandidos.
01:32E a única maneira da gente acabar com a criminalidade, ou pelo menos diminuir a criminalidade, um pouco os efeitos da criminalidade,
01:39seria a gente implementar o Tolerância Zero com penas mais pesadas, tirar regalias de preso,
01:45fortalecer as nossas forças de segurança.
01:48Acabei de receber um vídeo agora de um delegado que foi baleado, que está sendo socorrido.
01:54Então não adianta.
01:55A gente tem um país onde de cada 10 presos, 7 votos a cometer os mesmos tipos de delito.
02:00E aí a gente vê penas no Código Penal até razoavelmente altas.
02:04Como, por exemplo, feminicídio, cuja pena pode chegar a 40 anos, mas a gente sabe que eles não ficam 40 anos.
02:10Eles ficam lá 10, 12 anos, progride para o regime semiaberto e depois para o aberto.
02:16E eu posso falar com muita tranquilidade, que ainda converso com os presos,
02:20porque acompanho muito as forças policiais, principalmente no estado de São Paulo.
02:24E eu sempre converso com os bandidos, com os criminosos e pergunto para eles,
02:27se você soubesse que não teria, que não tivesse audiência de custódia,
02:32não tivesse progressão de regime, que você fosse ficar preso 40 anos por roubar, por matar,
02:37você cometaria crime?
02:38100% me fala com muita tranquilidade.
02:40Não, não roubaria, não mataria, não cometeria o crime de tráfico.
02:44Mas infelizmente aqui no Brasil é um paraíso dos criminosos.
02:48Aliado a isso, nós não vemos uma atitude do governo federal
02:51que poderia auxiliar com as suas forças armadas.
02:54Aliás, já tem um decreto que está em vigor,
02:57onde as forças armadas, num perímetro de 1,3 km,
03:01podem fazer o patrulhamento ao redor das suas bases.
03:04Tem diversas bases aí no Rio de Janeiro que são cercadas por comunidade
03:09e as forças armadas poderiam auxiliar a polícia.
03:12Eles têm carros especiais, mas infelizmente a gente não vê essa boa ação do governo federal.
03:19E com isso a gente vê os policiais nessa linha de frente,
03:23a população sendo refém de terceiro comando, de comando vermelho, de milícia.
03:29A gente vê unidade de polícia pacificadora que não serve absolutamente para nada.
03:34Eu tenho informações fidedignas de policiais do Rio de Janeiro
03:37que para um policial assumir um posto de uma unidade de polícia pacificadora,
03:41por vezes ele tem que passar num bloqueio de traficante.
03:44É isso mesmo, ele passa por um bloqueio de traficante,
03:47o traficante olha para dentro da viatura,
03:49vê se são os mesmos policiais que estavam nos dias anteriores
03:53e aí permite a sua entrada.
03:55Por vezes essa mesma equipe, essa mesma viatura policial,
03:59ela passa numa barricada, um trilho de trem, por exemplo,
04:01que está afincado no solo, tira a barricada, passa com a viatura,
04:05sai da viatura e coloca a barricada novamente.
04:08É a falência total do sistema de segurança pública.
04:12Para que manter uma unidade de polícia pacificadora?
04:15E aí tem diversas teorias.
04:17Uma delas é que na maioria das unidades de polícia pacificadora
04:21está sendo comandada pelo comando vermelho.
04:26Se tirar essa unidade de polícia pacificadora,
04:29o terceiro comando puro vai tentar invadir.
04:31Aí a briga não fica só com o comando vermelho,
04:33fica também com as forças de segurança.
04:36Agora, isso é humilhante para o policial.
04:38A única coisa que ele recebe a mais é uma escala de trabalho
04:42um pouco mais extensa, onde ele pode ter um pouco mais de folga.
04:45Mas isso é humilhante para o policial.
04:47E não é culpa de soldado, de cabo, de sargento, do tenente,
04:51ou mesmo do capitão que comanda a área.
04:53É culpa de quem está lá em cima.
04:55Recentemente, através do deputado federal,
04:57fizemos um pedido para acompanhar,
05:00para verificar em loco essa situação dessas unidades de polícia pacificadora,
05:04essas bases da polícia militar e tivemos a negativa do governo do Rio de Janeiro,
05:09que não nos deixou ir para a gente mostrar
05:11como está realmente a situação do operador de segurança pública
05:15e a falta de necessidade de ter uma unidade de polícia pacificadora
05:20que fica ali no meio de bandido, pedindo permissão para entrar,
05:24tirando barricada.
05:26E, aliás, isso é confirmado pelo sargento Portugal,
05:29que também é deputado federal.
05:30O policial, quando ele está em uma unidade dessa,
05:33ele tem que levantar o braço para se utilizar para ir à padaria,
05:36para ir no comércio fazer um lanche.
05:38Ele tira o colete, pede a autorização para o traficante.
05:40É um absurdo.
05:41É um absurdo isso que está acontecendo.
05:44Então, se não tiver a junção do Poder Judiciário,
05:48que não pode soltar um preso com 86 passagens criminais,
05:51como aconteceu aí no Rio de Janeiro.
05:52Não pode dar cafezinho para preso em audiência de custódia.
05:55Não pode dar casaquinho para preso em audiência de custódia.
05:57A junção do Poder Legislativo,
05:59o Poder Legislativo com leis pesadas.
06:00O Poder tem que temer a lei.
06:01A lei foi feita para punir.
06:03A lei criminal foi feita para punir.
06:04Não é resort cadeia.
06:06E aí, os governadores auxiliando as suas polícias
06:10com o efetivo, com o salário e com equipamentos à altura.
06:13Nós ouvimos, então, o delegado Palumbo
06:15sobre as operações de hoje no Rio de Janeiro.
06:17O delegado, agradeço muito a sua participação aqui no Tempo Real.
06:21Já convido novamente para outra oportunidade.
06:23e agradeço também, claro, a companhia e a ajuda toda
06:26do meu parceiro Bruno Pinheiro
06:28durante, então, esse dia de hoje.
06:31Bruno, até mais.
06:33É sempre bom estarmos juntos.
06:34Um abraço.
06:35Volte sempre.
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