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Pavel Cardoso, presidente da Abic, avaliou como positiva a reunião entre Lula e Donald Trump, destacando otimismo nas negociações comerciais. O setor de café espera recuperação das exportações e reforça a relevância do Brasil como maior produtor mundial.

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Transcrição
00:00E sobre o encontro entre o presidente Lula e o presidente americano Donald Trump, eu vou conversar agora com o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Café, o Pavel Cardoso.
00:12Boa tarde para você, Pavel. Seja muito bem-vindo aqui ao Plantão Times Brasil.
00:17Olá, Marcelo. Satisfação estar mais uma vez aqui com vocês.
00:20Bom, queria saber qual é a sua expectativa agora que parece que as negociações vão andar.
00:25O encontro demonstrou uma boa sinalização disso. Os dois presidentes foram sonoros e positivos no sentido de que, de maneira muito célere, teremos boas notícias com a negociação sequencial a esse encontro que se dará entre as equipes dos dois presidentes.
00:44É muito bom a gente lembrar, Marcelo, que os enrolados fatos desde a ordem executiva assinada pelo presidente Trump, início de setembro, o encontro entre os dois na ONU,
00:55e na sequência o telefonema ali, início de outubro, no dia 6, culmina agora com esse encontro pessoal, que dá o tom muito positivo que todos nós da indústria do café entendemos que se verificará.
01:07Então, nós, a BIC, igualmente, Ccafé, a BIC, BSA, todos estamos bastante otimistas, sabendo da importância que o Brasil tem como maior produtor de café.
01:1940% da produção global vem do nosso país e os Estados Unidos como a maior consumidora de café do planeta.
01:26E um terço, é importante a gente mencionar isso, do café consumido pelos americanos, provém do café brasileiro.
01:32O Pavel, nesse período em que vocês ficaram com essa tarifa aí de 50%, a venda de café para os Estados Unidos foi inviabilizada ou eles compraram mesmo com essa taxa alta?
01:43Houve alguns embarques, mas a grande maioria deles, Marcelo, foram adiados, deixados on hold em posição de adiamento, aguardando justamente desenrolar desses fatos.
01:55É importante a gente lembrar que até o dia 5 de outubro, embarques iniciados até 6 de agosto foram permitidos entrar com a tarifa de 10%.
02:04Mas os novos embarques foram naturalmente ganhando espaço de posição de espera, sabendo que novas notícias poderiam vir, como foi verificado agora com a reunião entre os dois presidentes.
02:20Quer dizer, foi feita uma logística aí, talvez anteciparam um pouco as compras e adiaram outras para ver se fugiam do tarifácio, foi mais ou menos isso?
02:30Exatamente isso, muitas esperas nos portos, armazéns também aguardando.
02:35Essa espera, na verdade, não é um cenário muito positivo, mas sabendo da inviabilização que se deu com essa tarifa adicional de 40%, perfazendo o total de 50%,
02:44todos os portadores brasileiros, e aí falamos desde a turma do café verde, solúvel até torrado moído, se viram em posição e em compasso de espera,
02:55dada a importância do mercado americano, mas da completa inviabilização dessa tarifa adicional, somando aí o total de 50%.
03:02O Pavel, quando vocês chegarem no fim do ano e forem fazer um balanço do ano, vocês acham que terá sido um ano positivo, apesar do tarifácio dos Estados Unidos?
03:11Eu te pergunto porque a gente sempre tem a percepção de que o café é um pouco mais fácil de ser redirecionado para outros mercados do que produtos, por exemplo, como peixe, como frutas.
03:25O Brasil já trabalha com a ampliação de novos mercados, Marcelo, mas café é um produto de longa construção.
03:31Vejamos, os Estados Unidos consomem café brasileiro há mais de 200 anos e são os maiores consumidores de café do mundo.
03:38A construção de um novo mercado, haja vista a própria maturidade daqueles consumidores, demora-se tempo, não é a construção de um dia para a noite.
03:46A maturidade desse mercado americano com café é tão relevante que representa mais de 8 milhões de sacos, 16% das nossas exportações.
03:55Então, é um mercado importante.
03:58E ao fechar do ano, respondendo essa pergunta, o nosso entendimento é que, tanto no mercado interno quanto no mercado externo,
04:05o Brasil terá a recuperação, haja vista a resiliência e a força que o café tem na presença diária, seja no Brasil ou nos Estados Unidos, no comportamento dos seus consumidores.
04:19Então, a perspectiva é que vocês fecham o ano no azul.
04:23Esse é o entendimento do setor.
04:24É importante se notar, Marcelo, que o café, sabendo da atração que ele traz no mercado americano, o tempo, de certa forma, contou a favor de todos.
04:34Todos nós, que eu falo Brasil, sabendo que com essa tarifa de 50%, o impacto direto na prateleira do quilo do café consumido pelos americanos já dá sinais de aumento.
04:45E mesmo sabendo da resiliência do café no Brasil ou mesmo nos Estados Unidos, se dá de forma, pelo histórico que o café tem naquele país,
04:54o aumento para um país que não tem a inflação na sua memória diária, na economia, é um tema que traz à tona a importância e trazer à mesa para o presidente americano,
05:08enfim, ter tido a percepção de que é hora de se resolver esse assunto.
05:14O sentimento de todos é que, com isso desenrolado, o café seguirá bem, ampliando mais mercados e ampliando o consumo,
05:22haja vista a própria qualidade, a sustentabilidade do café brasileiro.
05:25Ravel Cardoso, presidente da Associação Brasileira da Indústria do Café.
05:29Muito obrigado pela sua participação hoje. Boa tarde.
05:33Boa tarde, Marcelo.
05:34Só nos chamar que estaremos aqui tantas vezes quantas necessárias forem.
05:38Te agradecemos por isso.
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