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No Visão Crítica, o economista Gustavo Pessoa explica o que são as terras raras e como o interesse dos Estados Unidos na sua exploração no país pode se tornar uma poderosa alavanca em negociações bilaterais.

A dependência global da China cria uma oportunidade histórica para o Brasil.

Assista na íntegra: https://youtube.com/live/qsE2hdBBY9M

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Transcrição
00:00E muita gente descobriu, poxa, o Brasil tem terras raras, nós temos, e não é de hoje.
00:06Então, justamente para fazer uma discussão sobre a questão das terras raras,
00:11sua importância na exploração econômica no momento que nós vivemos, na terceira década do século XXI.
00:17E que relações isso tem a ver com o Brasil e no contexto geopolítico,
00:21hoje o Visão Crítica vai discutir esse tema.
00:23E temos como convidados aqui no estúdio, o economista Gustavo Pessoa,
00:27a quem eu agradeço e aceito o nosso convite, Roberto Janete da Fonseca,
00:31economista que já esteve conosco, muito obrigado por ter aceito o nosso convite.
00:35E remoto o nosso convidado, o ex-ministro Raul Júgman,
00:40e hoje é diretor-presidente do Ibram, que vai entrar daqui a pouquinho,
00:45e nós vamos também, vai fazer parte desse nosso diálogo.
00:49Eu começo primeiro com o economista Roberto Janete da Fonseca.
00:53Nós estamos conversando até pouco antes de iniciarmos o programa,
00:56não valeria a pena fazer uma introdução, eu colocaria para o senhor,
01:00para explicar o que são terras raras.
01:02Para muito, muita gente nunca tinha ouvido falar.
01:05Terras raras? Mas o que tem a ver com isso? No que consiste?
01:10Então, a primeira questão que eu coloco, justamente até para introduzir esse nosso diálogo,
01:14nessa conversa, que eu sempre digo, Roberto,
01:17que a proposta do Visão Crítica é uma proposta também pedagógica.
01:21A gente tem que qualificar a reflexão sobre o Brasil.
01:23E é necessário conhecer, e por isso que nós trazemos sempre os especialistas.
01:27Começo com você.
01:28No que consiste? O que são terras raras?
01:31Olha, muito boa noite.
01:32Foi um prazer estar aqui com você de novo, professor Vila.
01:34Aqui, terra rara, até essa denominação eu acho muito imprópria.
01:40Por quê?
01:40Primeiro, porque não é rara.
01:42Você encontra esses 17 elementos minerais
01:45de forma abundante em vários países do mundo,
01:50inclusive no Brasil.
01:51O problema não é a ocorrência, é o teor.
01:56Porque esses elementos, eles são elementos que estão misturados a outros minérios.
02:03normalmente é uma, o que a gente chama, uma mina polimetálica.
02:09E tem esses elementos junto com outros minérios,
02:13que pode ser cobre, pode ser níquel, pode ser estanho.
02:17E essas terras raras, a grande dificuldade
02:20é achar num teor econômico, em primeiro lugar,
02:24e em segundo lugar, a tecnologia de separar e concentrar.
02:27Porque não é fácil, é um processo tecnológico
02:31que poucas empresas no mundo, ou poucos países no mundo, dominam.
02:36E o grande país que domina isso,
02:38porque tem investido há décadas em tecnologia, inovação, é a China.
02:44E a China passou a dominar 80% em média,
02:47cada uma tem um percentual,
02:49mas essas terras raras, elas são usadas hoje
02:52nas chamadas indústrias modernas,
02:56que é a indústria eletrônica, indústria aeroespacial,
03:00indústria bélica, indústria de aviação,
03:04os aviões, as turbinas,
03:07enfim, nas perfuradoras, perfuratrizes de petróleo.
03:12Se você não tem a disponibilidade dessas terras raras,
03:16vários setores avançados da economia
03:19podem ter problema de suprimento
03:22e a entrar, eventualmente, até num colapso de oferta
03:25de determinados produtos.
03:27Você imagina você não ter metal para fazer turbina de avião.
03:31Então você tem um problema aí com o Boeing, com o Airbus,
03:33com o Embraer, todos eles dependem de terras raras.
03:36Os carros elétricos dependem de terras raras.
03:39O lítio é um metal crítico.
03:41O titânio, não é só as terras raras que são críticas,
03:44também há o titânio, o tungstênio, o estanho.
03:49São metais que são usados nessa indústria moderna
03:52e que sem eles, por exemplo, telefone celular,
03:55você tem em cada telefone celular 14 gramas de estanho
03:58para fazer a solda elétrica.
04:01Se você não tem o estanho para fazer a solda elétrica,
04:04você não vai ter telefone celular.
04:06Então, assim, nós estamos falando de
04:08a sobrevivência de indústrias muito importantes no mundo.
04:12Daí a relevância que esse tema tem,
04:14que entra na agenda do Trump,
04:16do presidente Xi Jinping, do Brasil.
04:19Os Estados Unidos querem que o Brasil
04:21seja fornecedor de terras raras para os Estados Unidos,
04:24porque ele não pode confiar mais na China.
04:25A China coloca cota de exportação.
04:28Os Estados Unidos entram em pânico.
04:30A Europa também não sabe a quem recorrer.
04:32E o Brasil, então, está no epicentro dessa discussão.
04:35Por isso que nós estamos aqui conversando desse assunto hoje.
04:40Aproveitando a ocasião,
04:41já que o Roberto da Fonseca falou
04:45o Brasil está no epicentro,
04:46vou passar para o Raul Júlio,
04:48que é o diretor-presidente do Ibram.
04:50Só lembrar que nos acompanha.
04:52O Raul Júlio tem uma longa trajetória
04:54como político, como parlamentar, importante,
04:57e não só, mas em Brasília,
04:59como deputado federal e como ministro.
05:01É um verdadeiro polivalente,
05:03como diria o técnico da Seleção Brasileira de 78.
05:05Então, ele foi ministro da Defesa,
05:07da Segurança Pública,
05:08foi ministro da Reforma Agrária,
05:10e hoje é diretor-presidente do Ibram.
05:13Agradeço muito você ter aceito o nosso convite.
05:15E justamente eu colocaria...
05:18Eu vou chamá-lo de você,
05:19me permita chamá-lo dessa forma.
05:23E o Brasil nessa história?
05:25Como é que fica?
05:25Bom, em primeiro lugar,
05:29eu quero agradecer muitíssimo o seu convite
05:31e quero também dizer que é um prazer e uma honra, tá?
05:36Dividindo esse painel com o Roberto Giannetti da Fonseca,
05:40um dos principais intelectuais que nós temos hoje no Brasil,
05:43e também com o professor Pessoa.
05:45E respondendo a sua questão,
05:48primeiro deixa eu fazer uma complementaçãozinha
05:50aqui no que o Giannetti falou,
05:54que é o seguinte,
05:56as terras raras não são terras,
05:59elas são rochas.
06:00E como ele disse, não são raras.
06:02Elas estão dispersas, isso aí, mundo afora.
06:05O problema que ele colocou muitíssimo bem colocado
06:08é a questão da extração,
06:11depois da separação e, por fim, do refino.
06:14Essas tecnologias, sobretudo do refino,
06:18mas também da separação,
06:19ela é muito sofisticada
06:21e poucos países no mundo têm exatamente essa...
06:23essa, digamos assim,
06:25essa capacidade.
06:27E a China, como ele bem se ressaltou,
06:29detém 80%, sei lá, 90% desse refino.
06:32E, portanto, ela tem um poder monopólico,
06:34quase, por assim dizer,
06:35extraordinariamente.
06:36Deixa eu dar um exemplo pra vocês.
06:38A única mineração de terra rara no Brasil
06:40fica em Serra Verde, em Goiás.
06:43Ela é de capital americano.
06:45Sabem pra quem ela vende?
06:47Adivinharam?
06:48Vende pra China.
06:49Pra vocês terem uma ideia.
06:50Bom, agora, por que é que nós estamos
06:52metidos nessa coisa toda?
06:55No dia 17 de julho desse ano,
06:58reunidos em Toronto,
07:00as sete nações mais poderosas do mundo,
07:02o G7, como se costuma convencionar chamar,
07:05eles, no final, produziram um statement,
07:07ou seja, um comunicado,
07:09em que eles estão exatamente ali
07:11colocando um plano de ação
07:12para minerais críticos e estratégicos
07:14e, obviamente, com destaque, mais uma vez,
07:16das terras raras.
07:18Então, vocês vejam,
07:19de repente, esses minerais foram alçados
07:21ao, digamos assim,
07:23ao cume da geopolítica mundial,
07:26o que não vinha acontecendo,
07:28mas que, na verdade, hoje é um fato.
07:31Por que que o Brasil e os Estados Unidos
07:33estão, digamos assim, discutindo,
07:37quem sabe, negociando,
07:39por assim dizer?
07:41Quando eu recebi o encarregado de negócios
07:43dos Estados Unidos,
07:45porque eles não têm embaixador aqui,
07:46então quem está respondendo pela embaixada
07:47é o Gabriel...
07:50qual é o nome dele?
07:52Gabriel Escobar,
07:53que responde pela embaixada.
07:58Logo depois que o Trump...
08:00Ele já tinha estado conosco anteriormente,
08:01quatro meses, mais ou menos,
08:02cinco meses anteriormente.
08:03Quando ele vai estar conosco,
08:05assim que o Trump
08:06deflagou essa questão toda
08:10das...
08:11dos tarifácios e etc.,
08:15ele diz, olha,
08:17se vocês botarem na mesa
08:18a questão dos minerais críticos estratégicos,
08:20ergo,
08:21terras raras,
08:22os Estados Unidos têm interesse.
08:23Isso é negocial,
08:24isso é importante.
08:25Tá certo?
08:26Importante por quê?
08:27Por aquilo que o Jean-Otch
08:28nos colocou aqui no início.
08:29Ele é importantíssimo
08:30para todo um conjunto
08:32de ramos,
08:32de setores e tudo mais.
08:35Por que que agora
08:36isso ficou tão evidente?
08:38Por que que isso,
08:38de repente,
08:39se transformou num assunto...
08:41Outro dia estava lendo
08:42Jean-Otch
08:43no estado de São Paulo,
08:44não sei se foi sexta ou foi sábado,
08:46e eu vi quatro matérias
08:47sobre a questão
08:49de minerais críticos,
08:50e sobretudo terra raras.
08:51Quatro matérias.
08:52Quando, por exemplo,
08:53nos anos anteriores,
08:54simplesmente não havia
08:55qualquer situação.
08:57De repente,
08:57o presidente Lula
08:58está falando sobre isso,
08:59ninguém toca o dedo,
09:00ninguém faz,
09:00o ministro Haddad
09:01vai para o programa
09:02e vai falar sobre isso.
09:03Essa semana,
09:04nós temos a instalação
09:05do Conselho Nacional
09:06de Política Mineral,
09:08que vai, inclusive,
09:09propor as diretrizes
09:10para os dentistas
09:14sempre destacando
09:15que o centro é esse.
09:17Bom,
09:17o que me parece
09:18é o seguinte,
09:19para concluir
09:20essa minha resposta,
09:21mas não é algo
09:22que eu tenho, assim,
09:23digamos, certeza,
09:24mas foi algo que eu vi
09:26e achei muito interessante.
09:27Durante a pandemia,
09:28diversos países descobriram
09:30que a globalização
09:31e, sobretudo,
09:32a questão do outsourcing,
09:34quer dizer,
09:34você produzir fora do país
09:36o preço mais baixo
09:38e com a mesma qualidade,
09:39era uma coisa
09:40que deveria ser repensada,
09:42porque muitas cadeias
09:43de valor estavam lá fora,
09:44exemplo,
09:45por exemplo,
09:45dos respiradores,
09:46exemplo,
09:47por exemplo,
09:47das máscaras,
09:49e eles, na verdade,
09:50estavam em segurança
09:51e até com referência
09:53na soberania nacional.
09:54Então, a partir daí,
09:55começa um movimento
09:57desses países
09:58que é exatamente
09:59se cercar
10:00de segurança
10:01para manter
10:03o suprimento
10:04desses minerais.
10:06Esses suprimentos
10:06são absolutamente fundamentais,
10:08como foi citado
10:10aqui anteriormente,
10:11e eu destaco
10:12a questão da soberania,
10:14a questão dos radares,
10:15a questão dos aços especiais,
10:16a questão dos caças,
10:17por assim dizer,
10:18mas também
10:19são importantes
10:20e mais permanentes
10:21para a questão
10:22dos aerogeradores,
10:26professor,
10:26mas também
10:27das placas voltaicas
10:30e assim por diante.
10:30Por fim,
10:31por fim,
10:31para encerrar tudo isso,
10:33olhando
10:34para os minerais
10:35críticos estratégicos,
10:36eu preciso dizer
10:36uma coisa muito clara,
10:37não existe possibilidade
10:39de passagem
10:40da economia
10:41de base fóssil
10:42como nós desejamos
10:43e é um dilema
10:44existencial
10:45para a humanidade
10:45passar para
10:46uma economia
10:47de baixo carbono
10:48sem o concurso
10:49de minerais críticos estratégicos
10:50e particularmente
10:51do crescimento
10:52desses minerais
10:53críticos estratégicos
10:53que tinha um mercado
10:55estimado pela
10:55Organização Internacional
10:58de Energia
10:59da ONU,
11:00que era
11:00de algo como
11:01400 bilhões
11:02de dólares
11:03em 2023
11:04e que deve chegar
11:05a um trilhão
11:05de 100 bilhões
11:06de dólares
11:07até 2032,
11:082035.
11:10É isso.
11:11Poxa vida,
11:12bem,
11:13vocês que estão
11:14nos acompanhando,
11:15vejam como é complexa
11:16essa questão,
11:17os pontos tantos
11:19que foram levantados
11:20pelo ministro Júlio,
11:21mas como pelo
11:22Roberto Janetti,
11:24coisas que são centrais.
11:25Gustavo,
11:26pessoal,
11:26como combinar,
11:27é fácil perguntar,
11:29não sei se a resposta
11:30é fácil,
11:31mas como combinar
11:31a importância estratégica
11:33dessas questões
11:34que foram destacadas
11:35pelos nossos
11:36dois primeiros convidados
11:37com os interesses
11:38nacionais do Brasil,
11:39ou seja,
11:40não é dizer que
11:42as terras arrasas
11:43são nossas,
11:44como se o petróleo
11:45é nosso,
11:46tentando parodiar.
11:48A grande campanha
11:49começa no final
11:49dos anos 40,
11:50mas na verdade
11:51já tem nos anos 30,
11:52desde o clássico
11:53do Monteiro Lobato
11:54sobre isso,
11:56sobre o petróleo,
11:57que levou inclusive
11:57a prisão depois
11:58do Monteiro Lobato
11:59durante o Estado Novo
12:00por um breve período
12:00aqui em São Paulo,
12:01três meses.
12:03Mas a questão
12:04que se coloca,
12:04quer dizer,
12:05como a economia brasileira
12:06se relacionar
12:07nesse momento
12:07muito específico
12:08do desenvolvimento
12:09capitalista,
12:11em que aparecem
12:12as terras arras
12:13como um elemento
12:15fundamental
12:15numa transição
12:16que está ocorrendo
12:17também nessa economia
12:18em relação
12:18às suas matérias-primas.
12:20Qual é a tua visão
12:20sobre isso?
12:21Eu acho que
12:22é muito interessante
12:24a discussão
12:25sobre terras raras
12:26nesse momento,
12:28mas seria importante
12:29a gente abrir um pouco
12:31mais essa discussão
12:33falando também
12:35desses minérios críticos,
12:37porque quando a gente
12:38fala em terras raras,
12:40a gente fala de 17 elementos.
12:42Esses 17 elementos,
12:44eles são todos materiais críticos,
12:47minérios críticos.
12:48mas existem mais do que isso.
12:51A gente fala em 50 minerais críticos,
12:54entre eles o nióbio,
12:56o lítio
12:57e até velhos conhecidos
12:59como o cobre,
13:01que a gente tem mais familiaridade
13:03com ele.
13:05Então,
13:05temos que dividir
13:06entre terras raras
13:08e materiais críticos.
13:12São dois grupos complementares.
13:17e também a gente tem
13:18que dividir isso
13:19em relação
13:20à extração
13:21e o processamento.
13:23De terras raras,
13:24nós falamos
13:25que a maior reserva
13:28seria a China,
13:30que detém
13:30por volta
13:31de 45%
13:32das terras raras
13:34e o Brasil
13:35teria 25%
13:37disso daí.
13:38Porém,
13:3980%
13:40do processamento
13:41é feito
13:42na China,
13:43que vem
13:44essa questão
13:45que estava se discutindo.
13:47Não é só extrair,
13:48mas também processar.
13:50Mas uma questão
13:51que eu acho
13:52que emerge
13:53e seria muito interessante,
13:55a gente fala
13:55sobre o papel
13:56da mineração
13:57na nossa cultura,
13:59na sociedade brasileira.
14:00O Raul Jugman
14:03fala que
14:03nós não temos
14:05uma sociedade
14:06moderna
14:07sem mineração
14:08e é uma coisa
14:09totalmente verdade.
14:11Hoje em dia,
14:12comida depende
14:14de mineração,
14:15automóvel
14:16depende de mineração,
14:17combustíveis
14:18dependem de mineração.
14:20Então,
14:20é um assunto
14:21importantíssimo
14:22para ser discutido.
14:24Hoje em dia,
14:25a pauta
14:26brasileira
14:27de exportação,
14:28a gente exporta
14:29muito ferro.
14:3070%
14:31da nossa
14:33pauta
14:34de exportação
14:34é o ferro
14:35e o nosso
14:37mercado principal
14:38é a China.
14:3980%
14:40do nosso
14:41ferro exportado
14:42é a China.
14:43Então,
14:43eu acho
14:44que seria
14:44muito importante
14:45da gente
14:46discutir
14:47metais raros,
14:49terras raras,
14:51metais críticos,
14:53mas também
14:53entender o papel
14:54da mineração
14:55na sociedade
14:56e no Brasil.
14:58Não é de hoje
14:59que o Brasil
15:00tem esse potencial,
15:02mas a gente
15:03tem muito espaço
15:04para desenvolver
15:05ainda mais isso.
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