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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT-SP), criticou duramente a Câmara dos Deputados após a retirada de pauta da MP que compensava a alta do IOF e tributava fundos de altos investimentos.

Assista à íntegra: https://youtube.com/live/ymaFgDc_Z2g

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Transcrição
00:00Agora o Congresso Nacional. O ministro da Fazenda critica a decisão da Câmara de derrubar a MP alternativa ao aumento do IOF.
00:08Repórter Vitória Bel, chegando com os bastidores, as últimas informações.
00:12Fernando Haddad afirma que foi um descuido da Câmara deixar a medida caducar.
00:17Na verdade, nem caducou, nem foi pra frente.
00:20Boa noite, bem-vinda, Vitória.
00:24Boa noite, Tiago. Boa noite aos ouvintes.
00:27Pois é, na verdade o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, fez uma postagem nas redes sociais agora no início da noite,
00:33dizendo que essa derrota que o governo sofreu na Câmara foi justamente de propósito,
00:39que os deputados, na verdade, agiram de propósito, que não foi um descuido
00:44e que os deputados agiram sim por conta de um lobby de bilionários e de interesses de grandes corporações
00:52que estariam agindo na Câmara dos Deputados, para impedir que o governo conseguisse taxar os mais privilegiados e os mais ricos.
01:00Aquele discurso que o governo já vinha fazendo, retomou ontem depois da derrota aqui no Congresso Nacional,
01:07lembrando a quem nos acompanha que a medida provisória que foi derrotada ontem,
01:12que acabou sendo retirada de pauta e nem foi votada aqui no Congresso Nacional,
01:17ela previa a taxação de aplicações financeiras em cerca de 18%,
01:22uniformizando a taxação de imposto de renda sobre essas aplicações,
01:27como títulos, ações de mercado, bolsa de valores.
01:30E hoje cada ação tem uma taxação diferente.
01:35E essa medida provisória serviria também para equilibrar as contas do governo.
01:40Ela podia render no ano que vem cerca de 20 bilhões de reais,
01:44mas também poderia gerar uma economia de cerca de 10 bilhões de reais.
01:48Portanto, o governo prevê um prejuízo para o ano que vem, para 2026,
01:53de 30 bilhões de reais, além de um prejuízo que já está correndo nesse ano agora
01:58com a medida provisória vencida, sem ser aprovada pelo Congresso Nacional.
02:03Vamos ouvir um trecho do que o ministro Fernando Haddad postou nas redes sociais
02:07para reafirmar esse discurso contra o Congresso Nacional.
02:12Apesar de muita negociação, ontem o lobby dos privilegiados prevaleceu no Congresso
02:17e derrubou essa medida.
02:18Não foi descuido, foi escolha.
02:21A escolha consciente de tirar direitos dos mais pobres para proteger os privilegiados.
02:26De blindar os mesmos amigos de sempre e forçar cortes contra aqueles que mais precisam do Estado.
02:33Escolheram sabotar o equilíbrio fiscal e o povo para tentar prejudicar o governo Lula,
02:38que trabalha todos os dias para proteger nossa economia e os direitos dos trabalhadores.
02:44Mas eles, mais uma vez, se esqueceram que o povo brasileiro está cada vez mais atento.
02:49Sabe o que está em jogo e como o jogo é jogado.
02:52Sabe quem defende o país.
02:53Quem trai o interesse nacional para proteger familiares e amigos.
02:58E é por isso que, mais uma vez, o povo mostrará sua força e dará um basta.
03:03O resultado das urnas precisa ser respeitado.
03:07E ele foi claro.
03:08Incluir o pobre no orçamento e o rico no imposto de renda.
03:11Esse é o compromisso desse governo com o povo que o elegeu.
03:14Os direitos do povo são inegociáveis.
03:17E o futuro do país não será sacrificado num tabuleiro de interesses menores.
03:21A MP dos bilionários Bancos e Betes pode ter caído.
03:25Mas nós seguiríamos de pé.
03:27Pois é.
03:31E mais cedo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também havia dito
03:35que estava já estudando, sim, alternativas à queda dessa medida provisória.
03:41Entre essas alternativas, podem estar, claro, corte de despesas,
03:45o que também incluiria, obviamente, as emendas parlamentares,
03:48já que as emendas parlamentares, a partir do ano que vem,
03:51estão incluídas no arcabouço fiscal.
03:53Importante lembrar disso.
03:54E a gente conversou mais cedo também, de forma exclusiva aqui na Jovem Pan,
03:59com o secretário nacional de comunicação do PT, o Edem Valadares,
04:02justamente para questioná-lo sobre esse discurso do governo
04:06e também do PT, do partido, nas redes sociais, contra o Congresso,
04:12se isso vai funcionar ou se não seria melhor uma negociação com os parlamentares.
04:16E o que ele respondeu é que até mesmo essa negociação
04:19tem um limite no Congresso Nacional.
04:21Vamos ouvir.
04:22Que o espaço para mediação, essa que você citou, Vitória,
04:26tem um limite ali dentro do Congresso.
04:28Qual que é o limite, a nosso ver?
04:30Eu reconheci aqui que a gente conseguiu avançar em várias pautas
04:32com o Congresso Nacional, mediando com os diversos partidos,
04:35inclusive partidos de oposição.
04:37Só que a gente percebeu que tem uma linha no chão,
04:39tem um risco no chão que separa toda vez que a gente tenta atravessar essa linha,
04:43ela parece intransponível.
04:44Qual que é a linha?
04:45A de taxar esse último andar que eu falei,
04:48os super ricos, os poderosos, aqueles que sempre tiveram privilégio no país.
04:52É, e a gente conversou também com lideranças de centro
04:58para sentir esse termômetro da relação com o Congresso.
05:02E o que eles apontam é que se o governo não moderar o tom
05:05e não chamar de volta para o diálogo,
05:08o governo é que vai sair perdendo,
05:10porque o Palácio do Planalto precisa ainda do Congresso
05:13para aprovar diversos projetos,
05:15inclusive aquele projeto que corta incentivos tributários de empresas
05:19e também pode gerar uma economia para o Congresso Nacional.
05:23O que a gente pontua também é que o ministro Fernando Haddad
05:26cancelou a viagem que ele faria na semana que vem aos Estados Unidos,
05:30justamente para negociar essas saídas junto com o presidente Lula.
05:34Tiago.
05:34Os poderes dependem dos outros
05:37e de qualquer forma fica essa discussão agora,
05:41esse debate, quem teve errado, quem tem razão,
05:44se é o governo, se é o Congresso Nacional.
05:45Você volta daqui a pouquinho.
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