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Em uma grande derrota para o governo Lula, a Câmara dos Deputados retirou de pauta e derrubou a Medida Provisória (MP) 1.303/25, conhecida como ‘MP Taxa Tudo’. A MP, que buscava compensar o recuo no aumento do IOF com a elevação de impostos sobre o mercado financeiro, incluindo fintechs e aplicações, perdeu a validade ao não ser votada a tempo. Veja os comentários de Dora Kramer, Priscila Silveira e Thulio Nassa.

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https://youtube.com/live/S4sNYk-vbXY

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Transcrição
00:00Agora a gente segue para o Congresso Nacional.
00:03Mesmo com forte pressão do governo, a Câmara dos Deputados rejeita a medida provisória
00:08que serviria como alternativa ao aumento do IOF.
00:12A repórter Vitória Abel, que está acompanhando tudo desde os últimos dias,
00:16as primeiras conversações, negociações, acompanhou a votação,
00:20traz agora os detalhes e também os bastidores.
00:23Derrota do governo, Vitória. Boa noite, bem-vinda.
00:30Boa noite, Tiago. Boa noite a todos que nos acompanham.
00:32Uma derrota que foi sentida justamente pelo Palácio do Planalto
00:37e já causa uma reação do Partido dos Trabalhadores
00:40porque os aliados de Lula dizem que a chave eleitoral foi virada.
00:45E a partir de agora o partido vai sim trabalhar no tudo ou nada,
00:49já pensando totalmente nas eleições de 2026,
00:53já que eles avaliam essa derrota aqui no Congresso Nacional, na Câmara dos Deputados,
00:58como uma derrota política provocada pelos aliados
01:03que estão pensando justamente nas eleições de 2026.
01:07Só para a gente explicar para todos que nos acompanham,
01:11a medida provisória que previa a taxação,
01:14o aumento da taxação sobre aplicações financeiras,
01:17ela vem tramitando no Congresso Nacional desde o início do ano.
01:21Essa medida provisória, portanto, estava em validade
01:24e ela previa uniformizar, nesse último relatório feito,
01:28a taxa de imposto de renda sobre aplicações financeiras em 18%.
01:33O governo fez diversas concessões para os integrantes de centro,
01:40para os parlamentares de centro,
01:42inclusive para a bancada do agronegócio,
01:45manteve a isenção de dois tipos de investimento
01:48que eram pedidos pelos parlamentares, letras de crédito imobiliário
01:52e letras de crédito do agronegócio.
01:55O governo também retirou uma elevação na taxa
01:59sobre as receitas das bets, os sites de aposta,
02:03mas tudo isso, toda essa negociação não funcionou,
02:06foi por água abaixo,
02:07porque antes mesmo dessa medida provisória ser votada no mérito,
02:12a oposição conseguiu aprovar um requerimento de retirada de pauta,
02:16que é algo muito comum aqui na Câmara dos Deputados,
02:19mas é muito difícil dele ser aprovado.
02:22Geralmente, o governo,
02:24nas votações que interessam ao Palácio do Planalto,
02:27consegue derrubar esses requerimentos de retirada de pauta
02:30e a pauta segue normalmente para a votação do mérito da matéria.
02:34O que aconteceu hoje foi que a oposição conseguiu
02:37aprovar esse requerimento de retirada de pauta
02:40por 251 votos favoráveis e só apenas 193 contrários.
02:48E com esse requerimento aprovado,
02:49a matéria foi retirada da pauta,
02:51portanto, não foi votada aqui no Congresso Nacional.
02:54Se não foi votada na Câmara,
02:56não tem como seguir para o Senado,
02:58então essa medida provisória,
02:59que tinha validade até hoje à noite, caduca.
03:02E o governo, agora o Ministério da Fazenda,
03:04começa a traçar caminhos.
03:06O que deve fazer para substituir um rombo fiscal
03:10que ele deve ter no ano que vem,
03:12no ano de 2026,
03:14sem essa medida provisória.
03:16A gente conversou já com integrantes do Ministério da Fazenda
03:19que nos disseram que para 2026
03:21a previsão de rombo fica em 30 bilhões de reais,
03:25somados já a cerca de 10 a 15 bilhões de reais
03:30que essa medida provisória poderia arrecadar
03:32e também poupar o governo de gastar nesse ano de 2025.
03:37No total, então, o governo vai ter um prejuízo
03:41de até mais ou menos 45 bilhões de reais
03:45sem essa medida provisória entrando em vigor,
03:49de fato, com a aprovação do Congresso Nacional.
03:54Mais cedo, a gente conversou com o líder do PT,
03:57Lindbergh Farias,
03:58logo depois dessa derrota aqui no Congresso Nacional,
04:00e ele disse justamente que essa foi uma derrota política,
04:04destacou a participação do governador de São Paulo,
04:07Tarcísio de Freitas,
04:09nas negociações justamente para impor essa derrota
04:12para o presidente Lula,
04:13que pode ser o adversário dele em 2026,
04:17e Lindbergh disse que agora justamente
04:19o governo vai passar a olhar para a disputa eleitoral
04:23lembrando aos eleitores
04:25que o Congresso Nacional trabalha
04:27a favor dos privilegiados e dos mais ricos,
04:30nas palavras dele.
04:31Vamos ouvir.
04:32Isso foi igual a questão de OEF.
04:35Aqui, teve uma aliança,
04:37uma parte do Centrão com o bolsonarismo.
04:40Foi aquela turma que defendia o PEC da blindagem,
04:43com amnistia.
04:45As ruas se levantaram contra os ricos.
04:48Fazer isso,
04:49tirar 35 bilhões de bolsamentos de povos,
04:52eles estão comemorando aqui,
04:54mas bota-se,
04:54que o povo vai ficar contra.
04:57Está ficando marcado
04:58o termo Congresso inimigo do povo
05:01contra esse pessoal.
05:06Pois é,
05:07e justamente essa é uma campanha
05:09que já está sendo traçada
05:10pelos integrantes,
05:12pela direção do Partido dos Trabalhadores,
05:14inclusive nas redes sociais.
05:16Já foi retomada aquela hashtag
05:17Congresso contra o Povo,
05:19que tinha sido criada
05:22quando o Congresso Nacional
05:23derrubou aquele decreto
05:25que previa o aumento do imposto
05:27sobre operações financeiras,
05:28prevendo também já,
05:30levando a um prejuízo,
05:31melhor dizendo,
05:32do governo.
05:33O PT retoma essa hashtag
05:34e justamente prevê
05:36um discurso já em redes sociais
05:38dos ricos contra os pobres
05:41e o Congresso Nacional
05:43sendo um defensor dos privilegiados.
05:46Esse deve ser agora
05:48o mote do PT
05:49e também, é claro,
05:50do Palácio do Planalto.
05:52O líder do PL,
05:53Sostenes Cavalcante,
05:55que é justamente um representante
05:56da oposição,
05:58admitiu e agradeceu
05:59no plenário da Câmara dos Deputados
06:01a articulação do governador
06:03Tarcísio de Freitas
06:04para ajudar a essa derrota
06:06da medida provisória do governo.
06:08Vamos ouvir.
06:10Eu quero agradecer
06:11alguns governadores
06:13que trabalharam muito esta noite.
06:16Governador Tarcísio
06:17do Estado de São Paulo,
06:19que inclusive já foi atacado
06:20na outra tribuna,
06:22porque começam a se preocupar
06:24com o Tarcísio.
06:25É o principal Estado do país,
06:28o Estado que ele vem enfrentando,
06:30o crime organizado
06:32como poucos governadores
06:33e, governador Tarcísio,
06:36receba,
06:37do alto da tribuna,
06:38da Câmara dos Nossos Deputados,
06:40o nosso reconhecimento,
06:42a nossa gratidão
06:43por todo o seu empenho.
06:44você tem sido um gigante
06:47no diálogo
06:47com os presidentes
06:49de partidos
06:49de centro
06:50para que a gente
06:51possa fazer essa colisão,
06:53coalizão
06:54em prol do Brasil
06:56contra aumento
06:57de impostos.
07:01Pois é,
07:02e essa participação
07:03de Tarcísio
07:04nas articulações
07:05foi inclusive confirmada
07:06por aliados
07:07dele,
07:08do governador
07:09de São Paulo
07:09para a gente aqui
07:10na Jovem Pan.
07:11Portanto,
07:12Tarcísio se colocando
07:13sim na disputa
07:14presidencial
07:15de dois mil e vinte e seis.
07:17Além da resposta
07:18política
07:18que o Partido
07:19dos Trabalhadores
07:20e o Planalto
07:20deve fazer
07:22por meio do discurso,
07:24o Ministério da Fazenda
07:25já começa também
07:27a tentar ver
07:28que caminho
07:28seguir a partir de agora
07:30com esse prejuízo
07:31que ele terá
07:32no orçamento
07:32do ano que vem.
07:33Um dos caminhos,
07:35é claro,
07:35pode ser
07:36o corte de gastos,
07:38o corte de despesas
07:39no orçamento
07:40do ano que vem,
07:41mas é um montante
07:42vultuoso,
07:43trinta bilhões
07:43de reais.
07:44Outra alternativa
07:46é o governo
07:47editar decretos
07:48que se refiram
07:49apenas ao imposto
07:51sobre operações financeiras,
07:52portanto,
07:53voltando àquela polêmica
07:54anterior
07:55de aumento
07:56do IOF
07:56e também
07:57o decreto
07:59trazendo o aumento
07:59do imposto
08:00de importação,
08:01porque são dois impostos
08:02que têm um caráter
08:03regulatório
08:04e, portanto,
08:04o governo
08:04pode aumentar
08:06esses dois impostos
08:07apenas por decreto
08:08sem precisar
08:09de autorização
08:10do Congresso Nacional.
08:11A perspectiva
08:13da Fazenda
08:14e também
08:14de representantes
08:15do Palácio do Planalto
08:17é que é muito difícil
08:18um novo projeto
08:19de lei,
08:20prevendo as mudanças
08:21que a medida provisória
08:22trazia,
08:23avançar no Congresso Nacional,
08:25justamente porque
08:25o clima
08:26não está bom
08:27para o governo,
08:28a chave virou
08:29e em 2026
08:30já começou
08:31para a oposição
08:32e agora também
08:33para o governo.
08:33do Tiago.
08:34É isso,
08:35os bastidores
08:35com a Vitória Bel
08:36falando sobre
08:38esse resultado,
08:39a MP nem chegou
08:41a ser votada
08:41e agora saber
08:43qual vai ser
08:43a alternativa
08:44do governo
08:45e tem toda
08:45essa mistura
08:46política
08:47já pensando
08:47em 2026.
08:48Já já você volta
08:49com mais bastidores
08:50e informações.
08:51Quero trazer,
08:52claro,
08:52os nossos comentaristas,
08:54Dora Kramer,
08:54Túlio Nassa
08:55e a Priscila Silveira
08:57aqui com a gente
08:57para analisar
08:58o que aconteceu
08:59agora há pouco
09:00na Câmara.
09:01Dora Kramer.
09:02São inúmeros
09:03os aspectos
09:04desse resultado.
09:06A Vitória fala
09:08dessa articulação
09:09do governador Tarcísio,
09:11mas eu pergunto
09:11para você,
09:12o governo
09:12vinha surfando
09:13numa onda positiva
09:14nos últimos dias,
09:15até hoje saiu
09:16a pesquisa Quest
09:17que a gente vai falar
09:17daqui a pouquinho
09:18e agora vem
09:19essa derrota
09:20no Congresso Nacional.
09:21Boa noite, Dora.
09:23Boa noite, Tiago,
09:23boa noite, Túlio,
09:24Priscila,
09:25boa noite a todos.
09:26Pois é,
09:27o bom momento
09:28está expresso
09:29nas pesquisas,
09:30mas no Congresso
09:31a coisa não é
09:33tão fácil
09:33como parecia,
09:34tão favorável
09:35como parecia,
09:36mas era um resultado
09:37esperado.
09:38Primeiro que a comissão
09:38mista ontem
09:39aprovou por um voto.
09:42Segundo,
09:43que essa medida
09:43ela substitui
09:45um decreto
09:45de fevereiro
09:46que foi derrubado
09:47pelo Congresso.
09:49Então,
09:50por que que o Congresso
09:51e aí
09:52o Supremo
09:53recuperou parte
09:54desse decreto
09:55que foi derrubado,
09:56quer dizer,
09:56o Congresso
09:57ficou ainda mais
09:58abespinhado,
09:59então não tinha
10:01menor condição
10:01evidente.
10:02Por que que o mesmo
10:03Congresso que derrubou
10:04ia aprovar agora?
10:06O governo
10:07acho que estava
10:08achando que esse
10:08bom momento
10:09podia influenciar
10:11e aí parte
10:12para esse caminho
10:14de como se
10:15se acha
10:16muito bem
10:17com a população,
10:19com a popularidade,
10:20começa já a fazer
10:21essa campanha
10:22agressiva
10:23de jogar
10:23Congresso
10:24contra a população.
10:26Isso é um caminho
10:27realmente perigoso
10:28porque é o caminho
10:29da antipolítica.
10:31Agora,
10:31aí o governo
10:31reclama,
10:32bom,
10:33não vou ter dinheiro.
10:34Ué,
10:35mas é o preço
10:36que se paga
10:37por uma política
10:38fiscal
10:39não austera
10:40para dizer o mínimo.
10:41Ah,
10:41vou dizer direito,
10:42irresponsável,
10:44né?
10:44Então,
10:45não tem uma política
10:46fiscal,
10:46não quer fazer
10:48austeridade
10:48nos gastos.
10:50Sério,
10:50o Congresso
10:51avisou várias vezes,
10:52sabe?
10:53Eu não me lembro
10:53qual votação
10:55que foi
10:55que o Congresso
10:56votou a favor
10:57do governo
10:58e disse,
10:58olha,
10:58é a última vez,
10:59daqui pra frente
11:00tem uma risca
11:00de giz,
11:01não passa,
11:02não tem mais medida
11:03que aumente
11:04a arrecadação,
11:05tem que fazer
11:06de outro jeito.
11:07Então,
11:07por falta de aviso,
11:09realmente não foi.
11:11Então,
11:11é uma,
11:13é derrota mesmo,
11:14é derrota
11:14porque tem
11:15condições,
11:17dados objetivos
11:18envolvidos
11:18nessa derrota,
11:19não havia como
11:20ter uma vitória.
11:21Otúlio,
11:22e hoje,
11:22durante toda a discussão,
11:23o governo disse,
11:24olha,
11:25se essa medida provisória
11:26for derrubada
11:27e, no caso,
11:28não foi nem votada,
11:29caducou,
11:30o governo
11:31vai ter que tirar
11:32dinheiro
11:32das emendas
11:34parlamentares
11:35pra compensar
11:36alguma coisa.
11:37Ou seja,
11:37o governo faz
11:37essa ameaça,
11:38mas,
11:38mesmo assim,
11:39o Congresso Nacional,
11:40a Câmara,
11:41especificamente,
11:42tomou essa decisão.
11:44Boa noite,
11:44Túlio.
11:46Boa noite,
11:46Tiago,
11:47boa noite,
11:48Dora,
11:48boa noite,
11:49Priscila.
11:49Bom,
11:49hoje eu sou o bendito
11:50fruto entre as mulheres,
11:52né?
11:52Com duas craques aqui,
11:53a Priscila e a Dora.
11:54Então,
11:55um dia especial
11:56pra todos nós aqui.
11:57Tiago,
11:58olha só,
11:58o governo federal,
12:00mesmo diante dessas
12:01ameaças de emendas,
12:03sofreu uma derrota
12:04craça,
12:05uma derrota
12:05retumbante
12:07na Câmara dos Deputados.
12:08E essa derrota
12:09tem nome,
12:09é a derrota do populismo.
12:11Eu vou lembrar aqui
12:12Henrique Krause,
12:13que é um historiador mexicano,
12:15grande autor
12:15sobre populismo,
12:16que dizia
12:17que o populista,
12:18ele incita a sociedade
12:20contra a parte
12:21dela que ele quer dividir,
12:22ele alimenta
12:23o ódio de classes.
12:24E é exatamente
12:25nessa linha
12:26que o governo
12:26tentou surfar
12:28do populismo
12:28e se deu mal,
12:29alegando que deveria
12:30cobrar os mais ricos,
12:33que essa cobrança
12:34tributária
12:34faria justiça social.
12:36Só que ele esqueceu
12:37o óbvio,
12:38o lulante,
12:39que ele precisava
12:39combinar isso
12:40com o Congresso Nacional
12:41e precisava também
12:43do apoio
12:43da população.
12:44E será que a população
12:45apoia aumento de imposto
12:47pelo simples aumento
12:48de imposto?
12:49Uma coisa é o IR,
12:50a isenção do IR
12:51que traria benefício
12:52à população.
12:53Agora,
12:53o simples aumento
12:54de imposto,
12:55o que ele faz?
12:55Ele afugenta investimento,
12:57ele aumenta o risco Brasil,
12:59ele aumenta a inadimplência
13:00das empresas.
13:01Nós batemos recorde
13:02de inadimplência,
13:03inclusive de pedidos
13:04de falência
13:05e de recuperação judicial.
13:07Então,
13:07no lugar da frase
13:08do Lindenberg Farias,
13:09que ele diz
13:10que o Congresso
13:10é o inimigo do povo,
13:12querendo dizer
13:12que o governo
13:13é o amigo do povo,
13:14querendo cobrar tributo,
13:15eu vou lembrar
13:16de Rui Barbosa,
13:17que dizia
13:18que numa democracia
13:19nada mais falsificado
13:21que o título
13:22de amigo do povo.
13:23Ô Priscila,
13:24e mais cedo,
13:25antes desse resultado,
13:26o ministro da Fazenda
13:27Fernando Haddad,
13:28a gente vai falar mais
13:28sobre isso daqui a pouquinho,
13:30ele foi bem explícito,
13:32olha,
13:32o 1% apenas
13:34da população
13:35vai ser penalizada
13:37com esse aumento
13:39de imposto,
13:39tentando,
13:40claro,
13:40explicar,
13:41justificar,
13:42por números,
13:43o que o governo
13:44estava propondo,
13:45mas veio essa derrota
13:47e agora o governo
13:48vai ter que se reorganizar,
13:49a própria Vitória
13:50falou,
13:50algumas outras medidas
13:52vão ter que ser adotadas
13:53pontuais
13:54para tentar contornar
13:55o que a Câmara
13:56decidiu hoje.
13:57Boa noite,
13:58bem-vinda,
13:59Priscila Silveira.
14:01Boa noite,
14:01Tiago,
14:02Dora,
14:02Túlio,
14:03toda a nossa
14:04qualificada audiência.
14:06Tiago,
14:06há pouco
14:07o ministro Haddad
14:08havia dito
14:09que já tinha feito
14:10compensações
14:11e esperava,
14:12sinceramente,
14:13que haveria aprovação,
14:14mas, como eu disse
14:15aqui dos meus colegas,
14:17eles esqueceram
14:17de combinar
14:18com quem vota.
14:19A gente observou
14:21aqui, mais uma vez,
14:21um protagonismo
14:22do Centrão
14:23e a atuação
14:24do governador
14:25Tarcísio de Freitas
14:26se colocando
14:27à frente
14:28para a votação
14:29em contrário,
14:30então,
14:31por mais que
14:32a parte ali
14:33da esquerda
14:33tenha dito
14:34que isso não é
14:35mais uma disputa
14:36técnica
14:37e sim eleitoral,
14:38nunca deixou de ser
14:39sempre passa ali
14:40a ser
14:41uma questão eleitoral
14:42já visando
14:43o cenário
14:44de 2026,
14:45então,
14:46nesse sentido,
14:47o governo
14:47vai ter aqui
14:47que fazer
14:48outras traços
14:50para poder
14:51gastar menos
14:52e não vai ter
14:54mais aquela
14:54questão da arrecadação
14:55e eles colocam
14:56para a plateia
14:57essa perda
14:58no sentido
14:58de que,
14:59olha,
15:00agora nós teremos
15:01essa perda
15:02de tantos milhões
15:03em razão
15:04de não ter sido
15:05aprovada
15:05essa questão
15:06do IOF,
15:07mas, Thiago,
15:08o que nós
15:08precisamos saber
15:09e lembrar
15:10é que não adianta
15:11nada
15:12arrecadar,
15:13isso é uma questão
15:14matemática
15:15comezinha
15:16de todas as regras
15:17de quer que seja
15:19que se eu tenho
15:20mais gastos
15:22não vai adiantar
15:23arrecadar,
15:23então,
15:24claro que é uma derrota
15:25evidente para o governo,
15:27tendo em vista
15:28que a gente visualiza
15:29mais uma vez
15:30o centrão
15:31comandando
15:32as votações
15:32e por que
15:34que é uma perda?
15:34Porque,
15:34obviamente,
15:35se a medida provisória
15:36terminaria hoje,
15:37ela tem um prazo
15:38lapso temporal
15:39de 120 dias,
15:40ela perde,
15:41de fato,
15:41o seu objeto
15:42e agora vai
15:42o governo
15:43tomar lá da cafa,
15:45já mencionando
15:45por aí,
15:46pulverizando
15:47a ideia de que
15:47vai concentrar,
15:49trazer uma contingência
15:50para mais de 10 bilhões
15:51de emendas
15:52para poder trazer
15:53de alguma forma
15:54de volta
15:55para os cofres públicos
15:57ou, na verdade,
15:57não retirar
15:58esse valor
15:59que não foi aprovado,
16:00Thiago.
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