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Em entrevista exclusiva, o deputado Mendonça Filho (União Brasil-PE) celebrou a derrota imposta ao governo Lula com a caducidade da MP do IOF. O parlamentar classificou a votação na Câmara, que retirou a medida de pauta, como uma “vitória da sociedade” contra o que ele define como a sanha arrecadatória do PT.

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Transcrição
00:00A gente volta a falar sobre a derrubada da MP Alternativa ao IOF na Câmara.
00:05O nosso entrevistado é o deputado Mendonça Filho, do União Brasil, de Pernambuco,
00:09que prontamente aceitou o nosso convite para conversar conosco na Jovem Pan.
00:13Tudo bem, deputado? Como sempre, muito bem-vindo. Boa noite.
00:17Obrigado. Boa noite para você e para todos que nos acompanham.
00:20Deputado, o presidente Lula fez agora há pouco uma postagem nas redes sociais
00:24que ele disse que não foi uma derrota do governo, mas sim uma derrota da população brasileira.
00:29Eu queria que o senhor trouxesse as argumentações, porque o partido do senhor União Brasil
00:33se posicionou contra essa possibilidade de que essa medida provisória fosse à frente, deputado.
00:40Eu discordo completamente, inteiramente, das declarações do presidente Lula.
00:45Na verdade, eu acho que foi uma vitória da sociedade.
00:4925ª iniciativa do governo na direção de aumento de impostos.
00:54A sociedade não aguenta mais o aumento da carga tributária.
00:57É sempre aquele discurso fácil de pobre, rico contra pobre, bilionário, pet e banco,
01:08que na prática esconde o jogo verdadeiro do governo.
01:11Que ele não consegue cortar a máquina pública, reduzir os gastos públicos,
01:16não prover serviços básicos, essenciais para a população,
01:21de forma decente, saúde, educação, segurança e o crescimento da carga de impostos
01:29em cima de quem trabalha e produz, escalando a cada mês, a cada instante.
01:35Eu lembro que o IOF foi uma medida de tarifácio adotado pelo governo,
01:41que significa, na prática, hoje, 30 bilhões de reais de arrecadação tributária.
01:47O Congresso derrubou o aumento do IOF.
01:50O governo recorreu e, por uma decisão monocrática de um ministro do Supremo Tribunal Federal,
01:56foi reestabelecido o direito à cobrança do IOF,
02:01o que, de certo modo, passou por cima da vontade da grande maioria da Câmara
02:06e do Senado Federal.
02:09Mesmo assim, com a manutenção do IOF e assegurando 30 bilhões de reais,
02:14que são retirados da conta do pequeno trabalhador, da classe média,
02:20quando faz uma operação bancária, simples, quando tem direito a um crediário,
02:26mesmo assim, o governo insistiu numa outra medida provisória
02:30para arrecadar mais 20 bilhões de reais,
02:32que agora foi reduzido, segundo o relator da atual OMP,
02:36que já caducou a 303 para 17 bilhões de reais.
02:41Então, o governo é insaciável.
02:43Quanto mais o governo obtém, eu digo, capacidade de arrecadação,
02:47mais ele quer arrecadar.
02:49E a gente tem uma tributação de país desenvolvido
02:53com um país em desenvolvimento.
02:56Então, é incompatível essa equação
02:59e o governo está querendo apenas folga fiscal
03:03para investir no ano da eleição
03:06e facilitar a reeleição do atual presidente da República.
03:09Deputado, agora a pergunta de Dora Kramer.
03:11Dora.
03:13Boa noite, deputado.
03:15Olha só, veja só que boazinha.
03:18eu vou lhe poupar de entrar nesse assunto União Brasil,
03:22Celso Sabino, não sei o quê,
03:24e peço a confusão, tá bom?
03:26Vamos deixar de lado.
03:27Fica à vontade.
03:29Não, não.
03:30Mas é porque tem a questão do MP que é mais urgente, né?
03:34Porque o governo, ele está proibindo.
03:37Tem essa reação do presidente Lula, né?
03:39Que é, resumidamente, eu resumiria,
03:41jogando o Congresso contra a população, tá certo?
03:44E também está ameaçando cortar a emenda
03:48e apresentar novas medidas de arrecadação, óbvio,
03:54porque é assim que o governo conduz.
03:56Sendo cumpridas essas, digamos, promessas ou ameaças,
04:01o que o governo vai encontrar no Congresso?
04:04Eu acho que vai encontrar muita dificuldade, Dora.
04:08A gente tem que ser franco.
04:09A oposição estava desorientada, sem rombo, sem direção, né?
04:14E, ao mesmo tempo, o Congresso também é emparedado,
04:17porque interessa ao Executivo, ao presidente Lula,
04:21um Congresso desmoralizado, acanhado, apequenado, né?
04:26É, muitas vezes, quando ele não tem força pra vencer no parlamento,
04:31recorre ao Supremo para desmanchar aquilo que ele não tem força
04:35pra vencer no voto dentro do Congresso Nacional.
04:39É essa tática que tem sido adotada
04:41desde o início da gestão do presidente Lula.
04:43E ameaças constantes, por exemplo.
04:46Eu tenho notícias que o governo liberou
04:47muito recurso extorsamentário
04:50pra tentar diminuir o tamanho da derrota.
04:53E conseguiu até, porque a derrota poderia ter sido ainda maior.
04:57E ele vai utilizar do instrumento de recursos orçamentários
05:02pra pressionar o parlamento.
05:03Então, é meio contraditório.
05:06Emenda de caráter obrigatório,
05:09eu acho que tem que ter razoabilidade.
05:11Eu não sou uma pessoa insana pra imaginar
05:13que o Congresso tem que ser dono do orçamento discricionário,
05:18ou seja, que tem liberdade de aplicação.
05:20Mas se também o parlamentar depender da vontade do Executivo
05:24pra liberar qualquer que seja o recurso pra sua base,
05:28pro seu Estado, em projetos sérios,
05:30e eu não defendo projetos não sérios,
05:32evidentemente o parlamentar vai ficar
05:34sob a coleira do Executivo,
05:37que é justamente o que eles querem.
05:39Então, eu defendo a tese de que
05:41o Congresso hoje deu um grito de independência.
05:45e que, na verdade, essa MP era, na prática,
05:49a MP da mentira,
05:51porque ela é baseada numa mentira.
05:53Ela foi editada para...
06:15que eles pouparam, reduzindo...
06:35cobranças de impostos a mais
06:38para quem toma crediário,
06:41quem toma crédito,
06:42quem opera junto ao sistema financeiro.
06:44Então, é muito bonito fazer esse discurso
06:46de banco,
06:48como o algoz da situação,
06:50quando, na prática,
06:51o governo quer mais recurso
06:53extraído do povo
06:54que opera no sistema financeiro
06:57e que depende do sistema financeiro,
06:59muitas vezes, pra viver.
07:01Deputado Mendonça Filho,
07:02agora a pergunta do nosso comentarista,
07:04Túlio Nassa.
07:05Túlio.
07:06Deputado, boa noite.
07:08Obrigado por atender a Jovem Pan.
07:10Deputado, a minha pergunta vai no seguinte sentido.
07:12Me parece que essa votação é emblemática
07:16pra colocar o Centro na oposição
07:18com o governo federal.
07:20Agora, qual vai ser a tônica
07:21das próximas votações?
07:23Nós temos a IPEC da Segurança Pública,
07:25TEL da dosimetria,
07:27e, de outro lado,
07:28dentro desse espectro político do Centro,
07:30existe aí quem ainda está
07:32com o governo federal,
07:33haja vista aí essa dança das cadeiras
07:35que não aconteceu com os ministros.
07:37Então, qual seria a tônica do Centro
07:40nas próximas votações
07:41do Congresso Nacional, deputado?
07:44Veja bem, eu acho que a tônica do parlamento
07:47tem que ser a tônica sempre do interesse público.
07:50A semana passada, por exemplo,
07:51eu votei favorável à isenção
07:53de imposto de renda
07:55pra quem ganha até cinco mil reais,
07:57com enorme alegria,
07:58porque a não correção da tabela
08:01estava congelada há mais de dez anos.
08:03Era uma questão de justiça
08:05para o trabalhador.
08:06E dinheiro no bolso do trabalhador,
08:08de quem produz,
08:09de quem trabalha,
08:10ele é muito mais eficiente,
08:12muito mais decente
08:13do que, muitas vezes,
08:15o dinheiro nos cofres do governo
08:18que utiliza de forma,
08:21muitas vezes, mal aplicada,
08:24ou utiliza isso como um recurso
08:26para alimentar a sua fome eleitoral
08:29em ano pré-eleitoral e no ano eleitoral.
08:33Então, pra mim, não tenho nenhuma dificuldade
08:35de voltar certas teses
08:37e certas propostas que sejam adequadas.
08:40A PEC da Segurança, que você citou,
08:43Túlio, eu sou, por acaso,
08:44o relator dela na Câmara dos Deputados.
08:47Eu vou dar o perfil e o desenho
08:50do ponto de vista legislativo
08:52que ela merece.
08:53Ou seja, é um problema de enorme impacto
08:57na vida do cidadão.
08:58Ninguém aguenta mais a violência
08:59que toma conta das cidades,
09:01que aterrorizam o cidadão dentro de casa,
09:04que toma conta de bairros inteiros,
09:06serviços como internet, combustíveis,
09:10hoje dominados pelas organizações criminosas.
09:14E a gente tem que combater
09:15essa triste realidade,
09:17juntando o Estado
09:19nos três níveis de poder,
09:21municipal, estadual,
09:22que tem um protagonismo
09:23extremamente importante,
09:25e o próprio governo federal.
09:26Então, eu sei separar bem essas coisas,
09:29e eu acredito que a grande maioria
09:31do parlamento saberá separar
09:33aquilo que é de interesse público,
09:35aquilo que não é,
09:36aquilo que é de interesse
09:37apenas eleitoral do governo,
09:39ou o viés ideológico do PT,
09:42que sempre foi
09:43de cobrar cada vez mais impostos
09:46de quem trabalha e quem produz.
09:48Eu tenho uma visão
09:48de um Estado
09:49mais enxuto,
09:51com serviços eficientes,
09:53que funcione adequadamente.
09:55E essa sanha arrecadatória
09:57de impostos,
09:58ela precisa ter
09:59um basta,
10:00e eu acho que o sinal
10:01que o Congresso
10:02proporcionou hoje
10:03foi de que
10:04não vai dar mais
10:06nenhuma carta branca
10:07para aumento
10:08de carga tributária
10:09para o atual governo.
10:11Deputado,
10:11a gente marca uma outra entrevista
10:13proximamente,
10:13para a gente falar mais
10:14sobre a PEC da segurança,
10:15que é uma demanda
10:16da sociedade,
10:17mas é saber
10:18se a PEC tem
10:19efetividade
10:21para ser aprovada
10:22nesse ano eleitoral
10:24que está se aproximando.
10:26A Priscila Silveira
10:27faz mais uma pergunta.
10:28Priscila?
10:29Boa noite, deputado.
10:30Satisfação falar com o senhor.
10:32Deputado,
10:33há pouco o presidente Lula
10:34manifestou sobre a votação
10:35dizendo que quem perde
10:36é a população brasileira.
10:38Na opinião do senhor,
10:39a população pode sentir
10:41algum impacto,
10:42algum reflexo econômico
10:44nessa decisão?
10:45E ainda,
10:46dentro desse impacto,
10:47desse reflexo,
10:48como o senhor avalia
10:49a influência
10:51dessa derrota
10:52para o cenário de 2026?
10:55Bom, primeiro,
10:55eu acho que isso é
10:56uma grande enganação,
10:58uma grande mentira
10:59de que a população perde.
11:00Perde o quê?
11:01Perde ser,
11:02digo,
11:03tungada em mais impostos.
11:05Quando você tributa
11:06as operações de crédito,
11:09você dificulta
11:10a vida do cidadão.
11:12Quando você tributa
11:13tributa uma letra
11:15que é emitida
11:16para captar recursos
11:18para investimento,
11:19isso dificulta investimento,
11:21que dificulta a geração
11:22de empregos também,
11:25numa sequência posterior.
11:27Então,
11:28na prática,
11:29eu acho que o governo
11:29já tem dinheiro demais,
11:31precisa melhorar
11:32a sua qualidade de gasto,
11:34reduzir o tamanho
11:35da sua máquina
11:36e não gastar
11:37de forma populista
11:39para apenas
11:40viabilizar o projeto
11:42reeleitoral
11:43do atual presidente
11:44da República.
11:44Então,
11:45eu acho que é
11:46um grande erro
11:47e até
11:48uma grande manipulação
11:50daqueles que estão
11:51no poder hoje
11:52imaginar que a população
11:54é boba.
11:54A população não é boba
11:55e percebe claramente
11:57que até aqui
11:58a tônica
12:01da gestão
12:01do presidente Lula
12:02tem sido
12:03aumento da carga
12:04de imposto
12:05de forma continuada,
12:07crescente,
12:08em detrimento
12:08de quem trabalha
12:09e de quem produz.
12:11E a gente
12:11deu um basta hoje.
12:13Com relação ao reflexo
12:14no processo eleitoral
12:15de 26,
12:16eu entendo
12:17que a gente vai ter
12:18a partir desse evento,
12:20ou seja,
12:20desse episódio
12:21de hoje
12:21do parlamento,
12:23um novo momento.
12:24A centro-direita
12:25e a direita
12:27devem se reunir,
12:29se reorganizar
12:30a partir dos atores
12:31principais
12:31que estão no jogo
12:32presidencial,
12:33o governador
12:34Tassiz,
12:35o governador
12:35Caiado,
12:36o governador
12:37Zema,
12:37Ratinho,
12:38para que eles possam,
12:39o governador
12:40Eduardo Leite,
12:41chegar a um bom senso
12:43e a um consenso
12:44de que caminho
12:45seguir a partir
12:46de 2026.
12:47Por enquanto,
12:48Lula estava jogando
12:48sozinho
12:49e estava realmente
12:50rindo à toa,
12:52porque estava
12:52dando as cartas
12:54do jogo.
12:54Agora não,
12:55o jogo começa a mudar
12:56e a gente tem
12:57disputa
12:58para 2026,
13:00o que é
13:00muito importante
13:01para a democracia
13:03e para o processo
13:04eleitoral
13:05do próximo ano.
13:06O nosso tempo
13:06já terminou,
13:07mas eu preciso
13:08perguntar em 30 segundos
13:09para o senhor
13:09o futuro
13:10do União Brasil
13:11e, no caso,
13:12o ministro Celso Sabino.
13:15Bom,
13:16o ministro Celso Sabino
13:17foi aberto
13:17o processo hoje
13:18de censura
13:21e de expulsão
13:23dele do partido,
13:24se porventura
13:24ele não se reposicionar,
13:28isso já foi definido,
13:29e com relação
13:29ao futuro
13:30do União Brasil
13:31para mim está claro,
13:32será o caminho
13:33da oposição,
13:34um projeto alternativo
13:35dentro desses nomes,
13:37a gente tem um nome
13:37colocado,
13:38que é o nome
13:39do governador Caiado
13:40para 2026
13:41e a gente vai
13:42buscar agregar
13:43mais,
13:44eu diria,
13:46força política
13:47ou forças políticas
13:48no sentido
13:49de termos
13:49uma alternativa
13:50que seja
13:51uma alternativa
13:52de compromisso
13:52de futuro
13:53verdadeiro
13:54para o Brasil
13:55em 2026.
13:56Mendonça Filho
13:58do União de Pernambuco,
13:59mais uma vez,
14:00obrigado por aceitar
14:00o nosso convite,
14:01sempre grande abraço
14:02e até a próxima.
14:04Obrigado a todos,
14:05um abraço
14:06e boa noite.
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