Pular para o playerIr para o conteúdo principal
O governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi alvo de críticas da oposição após Donald Trump escolher o senador Marco Rubio (Republicanos), conhecido por seu tom duro, para negociar o "tarifaço" com o Brasil. Deputados como Alexandre Ramagem (PL) e Sóstenes Cavalcante (PL) afirmaram que Rubio é "mais ideológico" do que o próprio Trump. O setor privado também manifestou preocupação, vendo o gesto como uma desvantagem nas negociações, pois Rubio adota um tom duro e articula sanções contra o Brasil.

Assista na íntegra: https://youtube.com/live/uNdb-mW2HcQ

Baixe o app Panflix: https://www.panflix.com.br/

Inscreva-se no nosso canal:
https://www.youtube.com/c/jovempannews

Siga o canal "Jovem Pan News" no WhatsApp:
https://whatsapp.com/channel/0029VaAxUvrGJP8Fz9QZH93S

Entre no nosso site:
http://jovempan.com.br/

Facebook:
https://www.facebook.com/jovempannews

Siga no X:
https://x.com/JovemPanNews

Instagram:
https://www.instagram.com/jovempannews/

TikTok:
https://www.tiktok.com/@jovempannews

Kwai:
https://www.kwai.com/@jovempannews

#JovemPan
#OsPingosnosIs

Categoria

🗞
Notícias
Transcrição
00:00Beraldo, o que mudou de algumas semanas pra cá?
00:03Porque se lá atrás Donald Trump colocava em um comunicado
00:07assuntos ligados ao comércio entre os dois países, economia,
00:13mas também mencionava Jair Bolsonaro,
00:15até causou uma confusão nas nossas discussões e na nossa leitura
00:18sobre qual era o objetivo dele.
00:21Agora, o que mudou de lá pra cá pra agora ele só tratar de questões comerciais?
00:26Somente o pragmatismo do presidente norte-americano?
00:29Um minuto e meio, Beraldo.
00:33O presidente da República tem que tratar de assuntos que são institucionais do país.
00:42Quando a gente observa as ações dos Estados Unidos em relação a diversos absurdos
00:48que acontecem no Brasil, você tem o secretário Marco Rubio
00:53articulando medidas que já foram aplicadas.
00:57E aí a gente está falando objetivamente da cassação de vistos,
01:00da aplicação de lei Magnitsky, e isso tudo está em curso.
01:05Cabe ao presidente do país dar o tom da conversa no sentido de encaminhar
01:12para que os melhores interesses do país que ele governa sejam atendidos.
01:16E me parece que Donald Trump está sendo pragmático.
01:20Eu não acho que muda a percepção ideológica, mas muda sim o pragmatismo em relação à realização de comércio entre dois países.
01:29Pois é, inclusive essa temática a gente coloca na pergunta do nosso portal, a enquete do dia,
01:36jovempan.com.br, sobre a conversa entre Lula e o presidente Donald Trump e o que pode acontecer daqui para frente.
01:44Eles vão tratar somente de questões comerciais?
01:47Ou você entende que em algum momento nessas tratativas, nessas negociações,
01:51a situação que envolve o judiciário, Jair Bolsonaro, também pode entrar nessa negociação?
01:57Se você puder, vote em jovempan.com.br e também no YouTube do programa Os Pingos nos Is.
02:05A gente conta com a sua participação, contamos com o seu voto.
02:09Rápida parada para você que acompanha aqui a rede Jovem Pan.
02:13Seguimos com os nossos comentaristas.
02:16Você, Diego, é preciso olhar para o impacto desse episódio,
02:20as repercussões também na política nacional, né?
02:24As muitas articulações que acontecem no Congresso Nacional,
02:27a narrativa adotada por algumas lideranças.
02:31Você acha que há uma interferência direta?
02:34Será preciso recalcular a rota?
02:37Dois minutos e meio.
02:39Olha, Caniato, eu acho que a direita e, sobretudo, a direita bolsonarista
02:43está precisando fazer um fechamento para balanço.
02:46Precisam reorganizar a estratégia, sim, porque Eduardo Bolsonaro,
02:50com a insistência nessa narrativa de que Trump é um grande aliado de Jair Bolsonaro,
02:58de que se tudo estivesse perdido, Trump intercederia de forma mais incisiva,
03:03aplicando indiscriminadamente sobre outras autoridades a lei magnética.
03:07E quando Donald Trump alinha-se com os interesses brasileiros,
03:13se propõe a negociação, diz, inclusive, que ele e Lula se encontrarão
03:19num futuro próximo.
03:21Acho que o presidente Lula chegou até a fazer uma sugestão em um evento
03:25que ocorrerá na Ásia nos próximos meses.
03:29Enfim, quando Trump se predispõe, assim, às negociações,
03:33fica muito claro que tudo que Eduardo Bolsonaro vem fazendo,
03:37a partir de sua estadia nos Estados Unidos,
03:40é vender fé, vender esperança para a sua militância.
03:44E isso torna-se um grande ativo para a esquerda brasileira.
03:48Torna-se um grande ativo para o atual governo federal,
03:52porque a partir desse grande monte de narrativas a princípio falsas
03:58que Eduardo Bolsonaro vem trazendo dia após dia,
04:02Lula consegue fazer com que a economia do Brasil volte aos trilhos
04:07a partir das suas negociações com os norte-americanos.
04:10Então, Eduardo Bolsonaro hoje é uma grande pedra no caminho,
04:14mas uma pedra no caminho da direita brasileira,
04:16que, enquanto Eduardo não abre mão, de fato,
04:20de uma candidatura à presidência da República,
04:23não abre mão, de fato, do protagonismo do sobrenome Bolsonaro
04:25no processo eleitoral de 2026,
04:28a direita tem dificuldade de se organizar.
04:31Ora, goste ou não goste,
04:32Bolsonaro é ainda a maior liderança no campo da direita.
04:36Quando nós não temos, a partir de um dos filhos do próprio ex-presidente,
04:40a certeza sobre a possibilidade da formação de um projeto de centro-direita
04:45para fazer oposição ao atual governo,
04:47essa direita passa a ter dificuldade de se organizar.
04:50E, com isso, a tendência é que a direita vá fragmentada
04:53para o processo eleitoral de 2026.
04:56E isso é tudo que o atual governo quer.
04:59Uma direita fragmentada para que, assim,
05:01Lula ou um eventual sucessor tenha a possibilidade
05:05de ter um resultado melhor num primeiro turno
05:08e ir para o segundo turno com um pouco mais de força.
05:11Fragmentada, a direita fica mais suscetível às negociações,
05:14inclusive com o atual governo,
05:16porque nós sabemos,
05:17para vencer quem tem a máquina,
05:19principalmente a máquina do governo federal na mão,
05:21é necessário um projeto de coalizão.
05:24E na coalizão você tem que trazer o centro.
05:26E esse centro, e principalmente o centrão,
05:29pode ir ou para um lado ou para o outro.
05:31Isso vai ser decisivo para o resultado das próximas eleições.
05:33Sem dúvida alguma.
05:34E várias pessoas aqui da nossa audiência
05:37manifestando suas opiniões,
05:40muitos apontando quem pode se prejudicar
05:43nessas tratativas, nessa negociação,
05:46mas muitos também dizendo,
05:47olha, é preciso aguardar essa negociação,
05:50porque pode dar muito certo,
05:51mas pode dar muito errado.
05:53Agradeço a todas as pessoas
05:54que estão escrevendo aqui no nosso chat.
05:56Valeu demais.
05:58De volta com toda a rede
06:00aqui no programa Os Pingos nos diz,
06:02a escolha de Marco Rubio
06:03para negociar com o Brasil
06:05e as preocupações do governo
06:07em relação a essa figura
06:08que seria a mais ideológica
06:11do governo de Donald Trump.
06:13Eu vou passar para o Mota,
06:14porque eu acho que tem um aspecto
06:15que é importante que a gente debata
06:17sobre a comemoração,
06:20talvez prematura,
06:21de algumas figuras que integram o governo
06:23e também no Congresso Nacional,
06:24os parlamentares governistas,
06:26entendendo que a partir dessa conversa
06:28todos os problemas foram resolvidos.
06:30Mota, de fato,
06:31eu acho que uma porta foi aberta,
06:34uma janela de oportunidade para o governo.
06:36É possível resolver as questões
06:38que envolvem o tarifácio?
06:39Com certeza.
06:40Mas também pode dar tudo errado, né, Mota?
06:43É preciso aguardar as cenas
06:44dos próximos capítulos, né?
06:46Eu acho que isso é irrelevante,
06:49Caniato,
06:50para as pessoas que estão comemorando.
06:52O que interessa é a narrativa.
06:54O que interessa é empacotar essa narrativa
06:57e explorar ao máximo
06:59de olho na eleição do ano que vem.
07:02Eu acho que quem enxerga nisso
07:05uma preocupação de estadistas
07:07está cego.
07:09E é por isso que eu não acho
07:11que o fruto dessa negociação
07:15vai ser nada de excepcional
07:17ou mesmo de relevante.
07:20Mas isso não interessa.
07:21O que interessa
07:22é o uso político eleitoral
07:26que está sendo feito.
07:28A gente não pode ignorar
07:29tudo o que aconteceu nos últimos meses.
07:33A gente não pode ignorar
07:34as sanções que foram aplicadas.
07:37Eu acho que uma parte
07:39dessas sanções
07:40está sujeita à negociação, sim.
07:44Eu não vejo por que não.
07:46Outra parte, eu acho que não.
07:48Eu acho que houve excesso
07:50de manifestações
07:52por parte do governo de Donald Trump
07:54sobre a razão dessas sanções.
07:58Eu não acho que uma negociação,
08:02seja lá ela qual for,
08:04feita com o governo americano,
08:05vai restaurar o equilíbrio institucional
08:10que o Brasil perdeu
08:12e que está por trás
08:14de várias dessas sanções
08:16que foram aplicadas.
08:18Entretanto, mais uma vez,
08:20o que vale é a narrativa.
08:23O que vale é o que
08:25a versão desse encontro
08:29é a versão dessa negociação
08:32que vai acabar prevalecendo.
08:35Agora, Beraldo,
08:36o apoio e as citações
08:38de Donald Trump
08:39a Jair Bolsonaro
08:40não respaldavam,
08:43de certa maneira,
08:44as defesas e as narrativas
08:46que foram adotadas
08:48por Jair Bolsonaro
08:49e aliados?
08:50Agora, com essa mudança,
08:51ou pelo menos com essa ausência
08:53de citação
08:54a partir desse post
08:56feito por Donald Trump,
08:58isso muda o quê
08:59na estratégia?
09:00Eu vou colocar da direita,
09:02mas a gente poderia colocar
09:03do PL, entendeu?
09:05Isso muda o quê?
09:06Pode causar, talvez,
09:08uma cisão,
09:09o PL caminha para um lado
09:10e outras lideranças,
09:12outros partidos da direita
09:13peguem um outro caminho?
09:15Haja um distanciamento
09:17desses grupos?
09:20Beneto,
09:21quando a gente observa
09:22tudo o que ocorreu
09:23em relação aos anúncios
09:25feitos por Donald Trump,
09:26que citavam Jair Bolsonaro,
09:28citavam esse enfraquecimento
09:31brutal da liberdade
09:32de expressão no Brasil,
09:34citavam a perseguição
09:35por parte de cortes brasileiras
09:38em cima de empresas
09:40e pessoas norte-americanas,
09:42houve uma certa reação
09:47conflituosa, eu diria,
09:51dentro desse universo
09:53da direita brasileira.
09:55Por quê?
09:55Aquelas pessoas mais empolgadas,
10:01digamos assim,
10:01mais apaixonadas
10:02por Jair Bolsonaro
10:04e pelo que Eduardo Bolsonaro
10:06está fazendo e tal,
10:07foram, de imediato,
10:09soltar rojões,
10:11dizer que estava certo
10:13os Estados Unidos,
10:14ou seja,
10:14uma pessoa, um brasileiro,
10:16ia usar a sua influência
10:17no governo norte-americano
10:17para que o governo norte-americano
10:19impusesse tarifas
10:21contra as empresas brasileiras.
10:23E aí isso ficou difícil de explicar.
10:27Boa parte da audiência,
10:31do eleitorado,
10:32em última análise,
10:33não conseguiu compreender
10:34de que forma era bom
10:36ver produtos brasileiros
10:38serem taxados,
10:40aliás,
10:40sobretaxados,
10:41porque eram as maiores tarifas
10:43de todo o mundo
10:45e isso foi difícil de explicar.
10:49Algumas pessoas realmente
10:50não entenderam isso.
10:51Os governadores tiveram
10:52que ir a campo
10:53tentar uma interlocução,
10:55já que o próprio governo brasileiro
10:57se mostrou muito errante
10:59nesse esforço
11:00de fazer algum tipo
11:01de reversão.
11:02Então,
11:03houve um impacto sério.
11:05Por exemplo,
11:05em Paraná,
11:06você teve indústrias
11:07que tiveram que fechar as portas,
11:08porque toda a sua produção
11:10era destinada
11:11ao mercado norte-americano.
11:13E há coisas que você não,
11:14simplesmente hoje eu vendo
11:15para um país A
11:16e amanhã eu vou vender
11:17para o país B
11:17e está tudo bem.
11:18Não é assim na vida real, não é?
11:20Então,
11:20houve esse bater de cabeças.
11:23Agora,
11:24Caniato,
11:24a gente vê que
11:26com essa nova dinâmica
11:28que o Donald Trump
11:31tem estabelecido
11:32na conversa
11:33com o governo brasileiro
11:35desde aquele evento
11:36da ONU,
11:37também tem pessoas
11:38que vão, né?
11:39O Mota trouxe
11:40de forma muito acertada, né?
11:41A questão da narrativa
11:42que é mais importante
11:43do que a realidade.
11:45Mas, no fundo,
11:46para o Brasil,
11:47que é esse Brasil
11:48que está em frangalhos,
11:49esse Brasil inviável,
11:51onde o governo
11:51gasta muito mais
11:52do que pode.
11:53Nós estamos nos caminhando
11:55a passos largos
11:57para a insolvência
11:58ao final de 2026.
12:00A situação do Brasil
12:01é absolutamente caótica.
12:03As pessoas ficam
12:04comemorando aí
12:06coisas que o governo
12:07vai vendendo
12:09como conquistas,
12:10mas, sinceramente,
12:11a vida real do Brasil
12:13é terrível.
12:14Então, as empresas,
12:15elas precisam encontrar
12:16um caminho
12:16para sobreviverem
12:18e fortalecerem
12:18os seus negócios.
12:19Isso é um ponto
12:20fundamental.
12:22E aí, quando a gente olha
12:23de que forma
12:24o governo está
12:25capitalizando isso,
12:26Caniato,
12:27a gente tem que olhar
12:28justamente
12:29para esse
12:30enfraquecimento
12:32da bandeira
12:34dos Estados Unidos,
12:35da relação
12:36com os Estados Unidos,
12:37esse apreço
12:38por Donald Trump
12:39e a expectativa
12:40que Donald Trump
12:41faça algum tipo
12:41de intervenção
12:42no Brasil e tal,
12:43porque, com essa
12:44nova dinâmica,
12:45o governo Lula
12:46acaba neutralizando
12:48esse tipo
12:49de expectativa.
12:50Eles se colocam
12:51numa posição
12:52em que ele
12:53pode resolver
12:54este problema
12:55com os Estados Unidos.
12:56Agora,
12:57será que vai resolver?
12:59Saberemos
12:59num futuro,
13:00talvez não muito distante.
13:02Pois é,
13:02as informações
13:03que foram divulgadas
13:04indicam que
13:06o presidente brasileiro
13:07teria sugerido
13:08a Donald Trump
13:09que os dois
13:09se encontrassem
13:10pessoalmente,
13:11inclusive o presidente
13:12chegou a mencionar
13:13três possibilidades,
13:14um encontro
13:15nos Estados Unidos
13:16ou em uma cúpula
13:17que acontecerá
13:18na Indonésia,
13:19Lula já confirmou
13:20presença,
13:21Donald Trump
13:21ainda não.
13:23E o presidente brasileiro
13:24também fez um convite
13:26ou abriu a possibilidade
13:27para que Donald Trump
13:27viesse ao Brasil
13:28participar da COP.
13:31Enfim,
13:31vamos aguardar
13:32qual será
13:33o posicionamento
13:34do governo norte-americano
13:35e de Donald Trump.
13:37Agora,
13:38Diego,
13:39essas discussões
13:40que refletem
13:42sobre o posicionamento
13:44do presidente brasileiro,
13:45segundo as informações,
13:46ele estaria cercado
13:47ali dos seus assessores
13:49e aí
13:50abre-se uma possibilidade
13:51de um encontro presencial.
13:53Diante dessas informações
13:54que nós temos
13:55e, naturalmente,
13:57as negociações
13:57que seguirão
13:58não com os presidentes,
14:00mas com os assessores,
14:01secretários e ministros
14:03indicados por ambos,
14:04você acha que
14:05o melhor cenário
14:06para o Brasil
14:07para tentar reverter
14:08o tarifácio
14:09é que outras figuras
14:11avancem com as negociações?
14:13Você acha que pode ser
14:13uma casca de banana
14:14um encontro presencial
14:15entre os dois?
14:17Olha,
14:18Caniato,
14:18eu acredito que
14:19o encontro presencial
14:20é algo mais simbólico.
14:22A política é feita
14:23de muitos símbolos.
14:25Dificilmente
14:25dois presidentes
14:26da República
14:27estão munidos
14:28de todas as informações,
14:29principalmente os pormenores
14:31dos impactos
14:32de algo tão complexo
14:33quanto uma mega lista
14:35de tarifas
14:36sobre as exportações
14:37na relação comercial
14:38desses dois países.
14:39Então,
14:40eu acho que,
14:40de qualquer maneira,
14:42a construção
14:42de um resultado
14:43passaria
14:44por um contato
14:46mais próximo
14:46dessas figuras
14:48mais centrais,
14:49mais específicas
14:50em relação,
14:51principalmente,
14:52às questões econômicas
14:53dos dois países.
14:54Então,
14:55acho que,
14:56de fato,
14:56o Brasil tem mais chances
14:58de ter um resultado
14:59melhor,
15:00mais proveitoso
15:01para si
15:02por intermédio
15:03do contato
15:04do vice-presidente
15:05da República,
15:06do ministro da Fazenda,
15:08do corpo técnico
15:09desses ministérios,
15:10também com o corpo técnico
15:12das instituições
15:14correlatas
15:15dos Estados Unidos.
15:17Mas, claro,
15:17eu acho que
15:18um encontro presencial
15:20entre os dois presidentes
15:21mostra
15:22a todos os interlocutores
15:24uma predisposição
15:25maior ainda
15:26em se chegar
15:27a um resultado útil
15:28para os dois países.
15:29É sempre bom lembrar,
15:30claro que a economia brasileira
15:32tinha o condão
15:33de ser completamente
15:34devastada
15:34pelo tarifácio,
15:36principalmente pelo
15:36modelo inicial
15:38do tarifácio
15:38antes da primeira
15:39desidratação
15:40das tarifas.
15:41Mas a economia
15:42norte-americana
15:43também sofreu impactos
15:44com a taxação
15:46das exportações brasileiras.
15:47Existem muitas empresas,
15:49muitas indústrias
15:49norte-americanas
15:50que precisam
15:51das matérias-primas,
15:53principalmente,
15:53que o Brasil exporta
15:55e que não ficaram
15:56de fora
15:57dessa lista.
15:58Então,
15:59a atuação
16:00do corpo técnico
16:01dos dois países
16:01vai ser fundamental
16:02para que essas tarifas
16:04tão elevadas
16:05que foram implementadas
16:06sobre as exportações brasileiras
16:08recuem
16:08para aquele patamar médio
16:10do que está se observando
16:11no mundo.
16:12Todos os países
16:12que foram
16:13à mesa de negociação
16:15com o Donald Trump
16:16conseguiram reduzir a tarifa
16:17para uma média
16:17de 15%,
16:1916%,
16:20estima-se que o Brasil
16:21consiga
16:22algo semelhante.
16:23Então,
16:24acho que,
16:25finalmente,
16:25o Brasil,
16:26em relação
16:27a essa questão
16:29comercial
16:29e aqui despido
16:30de qualquer questão
16:31ideológica,
16:32acho que o Brasil
16:33finalmente entrou
16:34nos trilhos
16:35para resolver esse problema.
16:36Claro,
16:37como o Beraldo
16:37trouxe
16:38e acertou muito bem
16:39no comentário dele,
16:40ainda existe toda
16:41uma situação
16:42de colapso fiscal
16:43independente
16:44do tarifácio
16:45no horizonte
16:46brasileiro
16:47e o governo
16:48vai ter que lidar
16:48com isso também,
16:49inclusive,
16:50sob o ponto de vista
16:50eleitoral.
16:52O eleitor que votou
16:53no atual projeto
16:54do governo federal
16:55com a esperança
16:56de fazer o seu churrasco
16:58de picanha
16:58no final de semana
16:59vai cobrar essa fatura
17:00nas urnas
17:01no ano que vem.
17:02Pois é,
17:03o presidente brasileiro
17:04designou que quem
17:05toque agora
17:06as negociações
17:07após esse primeiro contato,
17:10vice-presidente
17:10Geraldo Alckmin,
17:11chanceler Mauro Vieira
17:12e também o ministro
17:13da Fazenda
17:13Fernando Haddad.
17:15Pelo lado norte-americano,
17:17Marco Rubio
17:18foi escolhido
17:19por Donald Trump
17:20para manter
17:21e tocar essas demandas
17:23com o governo brasileiro.
17:25Mota,
17:26é claro que a gente
17:27poderia listar
17:28uma série de,
17:29talvez,
17:29questões comerciais
17:31que podem entrar
17:32na discussão
17:33entre os dois países.
17:35Mas eu reparo
17:37que muitas pessoas
17:38discorrem
17:39sobre a escolha
17:40de Marco Rubio,
17:41uma figura
17:42muito importante
17:43para Donald Trump
17:44e aí essas pessoas
17:46se perguntam,
17:47bom,
17:47se Donald Trump
17:48fez menção
17:49a assuntos
17:50que não estavam
17:51ligados
17:52à agenda comercial
17:53lá atrás,
17:55talvez isso volte
17:56em algum momento.
17:57Ele não está
17:57com amnésia.
17:59Talvez só neste momento
18:00não entenda
18:02ser adequado
18:03tratar disso.
18:04Mas se os dois países
18:06mantiverem contatos
18:07frequentes,
18:08em algum momento
18:09isso vai surgir,
18:10né, Mota?
18:10A questão que envolve
18:11o judiciário,
18:13aquelas questões
18:13questões que nós
18:15tanto analisamos aqui
18:17sobre as redes sociais,
18:18liberdade de expressão,
18:20a própria condenação
18:21do ex-presidente
18:22Jair Bolsonaro,
18:23enfim,
18:24isso em algum momento
18:25vai aparecer.
18:25Não é possível
18:26que isso
18:27virou pó,
18:27né, Mota?
18:29Não é possível,
18:31Caniato.
18:32Eu compartilho
18:33desse sentimento.
18:35Eu não entendo
18:36como alguém
18:37pode olhar
18:39para a situação
18:40que o Brasil
18:41vive hoje
18:41e achar
18:43que isso tudo
18:43vai ser resolvido
18:44com uma negociação
18:46comercial.
18:47Quando você olha
18:48os envolvidos
18:50nessa negociação,
18:52de um lado
18:53Marco Rubio,
18:55de outro lado
18:55essas figuras
18:56do governo
18:57e do Estado
18:58brasileiro,
19:00do lado
19:01do governo
19:02brasileiro
19:03são todas
19:04figuras
19:05profundamente
19:06ideológicas.
19:07São figuras
19:08de esquerda
19:09para valer.
19:10São figuras
19:11que acreditam
19:12no Estado
19:12grande,
19:13interventor,
19:14acreditam
19:15que quanto mais
19:17imposto melhor,
19:18participam
19:19da demonização,
19:21da prosperidade,
19:22da riqueza,
19:23repetem esses mantras,
19:25tem que tirar
19:25dos ricos,
19:27dos super ricos,
19:28temos que implantar
19:29mais impostos.
19:31São figuras
19:32que apoiam
19:33o alinhamento
19:35do Brasil
19:36com nações
19:37párea,
19:38como o Irã,
19:39Venezuela,
19:40Cuba,
19:41defendem isso.
19:43Vamos lembrar,
19:44o Brasil
19:45mandou representante
19:47para posse
19:47do presidente
19:48do Irã.
19:49O Irã,
19:49meus amigos,
19:51é uma ditadura
19:52fundamentalista.
19:55Quando você coloca
19:56na mesa
19:57os ideais
19:58da esquerda
19:59progressista,
20:01não existe
20:02nenhuma
20:02intersecção
20:04entre esses ideais
20:06e o que é praticado
20:07no Irã.
20:07A única coisa
20:09que a esquerda
20:10radical tem
20:11em comum
20:12com o regime
20:12iraniano
20:13é o ódio
20:15aos Estados Unidos.
20:16É isso.
20:17Tirando isso,
20:18todas as pautas
20:19defendidas
20:20ou supostamente
20:22defendidas
20:22pela esquerda
20:23radical,
20:24elas são
20:25abominadas
20:26pelo regime
20:26iraniano.
20:27Mesmo assim,
20:28essa turma
20:29se perfila
20:30ao lado
20:31do Irã
20:32a todos os momentos.
20:34Agora,
20:34quando a gente
20:35olha para Marco Rubio,
20:36quem é Marco Rubio?
20:37Marco Rubio
20:38é descendente
20:39de cubanos.
20:41Marco Rubio
20:42entende
20:43o que acontece
20:43em Cuba.
20:45Marco Rubio
20:46foi o responsável,
20:48salvo engano,
20:49pela suspensão
20:50dos vistos
20:52daqueles,
20:53daquelas pessoas
20:54aqui do Brasil
20:55que estavam envolvidas
20:56no programa
20:57Mais Médicos.
20:58Porque Marco Rubio,
21:00que o governo americano
21:01classificou
21:02como um esquema
21:03de exploração
21:04de mão de obra.
21:06Ora,
21:08que tipo
21:08de conversa
21:10pode acontecer
21:11entre dois grupos
21:13de pessoas
21:14que enxergam
21:15o mundo
21:16de forma
21:17tão diferente?
21:18Existe
21:19quem acredita
21:20que essas pessoas
21:22vão sentar
21:23em volta
21:23de uma mesa
21:24e vão ter
21:25uma conversa
21:25asséptica,
21:27esterilizada,
21:29que vai falar
21:29só sobre compra
21:30e venda
21:31de mercadorias
21:32e produtos
21:33e todo o resto
21:34vai ficar
21:35de fora
21:36da conversa.
21:36Bom,
21:37essa é uma opinião.
21:39A minha
21:39não é essa.
21:41Eu acho
21:41que inevitavelmente
21:43a política,
21:45a geopolítica,
21:47a ideologia
21:48vai entrar
21:50nessa negociação.
21:51Agora,
21:52de que forma
21:52isso vai acontecer?
21:54Eu não tenho
21:55a mínima ideia.
21:56Por quê?
21:56tanto a observação
21:58que foi feita
21:59por Donald Trump
22:00no discurso
22:00da ONU,
22:01quanto agora
22:02essa postagem
22:02relativa à conversa
22:04que ele teve
22:04com o governo brasileiro
22:05foram num tom
22:06bastante amigável
22:09e amistoso,
22:10muito diferente
22:11das comunicações
22:12dele antes.
22:13Pois é,
22:14quero trazer
22:14repercussões também
22:15a respeito
22:16da escolha
22:17de Marco Rubio,
22:19o filho
22:19do ex-presidente
22:20Jair Bolsonaro,
22:21o deputado
22:22Eduardo Bolsonaro,
22:23fez a seguinte
22:24postagem,
22:25viu,
22:25Beraldo,
22:26abrindo aspas
22:26para Eduardo
22:27Bolsonaro.
22:28Achei excepcional
22:29a escolha
22:30do presidente
22:30Trump.
22:31O secretário
22:32Marco Rubio
22:32é um descendente
22:33de cubano,
22:34profundo conhecedor
22:35da América Latina.
22:37Ele conhece
22:37como ninguém
22:38as artimanhas
22:39dos tiranetes
22:41da extrema
22:41esquerda latina.
22:43Entende
22:43como funciona
22:44o aparelhamento
22:45do poder judiciário
22:46como ferramenta
22:47de perseguição
22:48política.
22:50Não cairá
22:50na conversa
22:51mole do Lula.
22:52fecho aspas
22:54essa manifestação
22:55de Eduardo
22:56Bolsonaro
22:56que está
22:57nos Estados Unidos.
22:59Bom,
22:59o discurso,
23:01a postagem
23:02feita por
23:03Eduardo Bolsonaro,
23:04você acha
23:04que ele
23:04se enfraquece
23:06após
23:06a realização
23:08dessa conversa?
23:09Enfim,
23:10como esse
23:11núcleo duro
23:12de Jair Bolsonaro
23:14deve tratar
23:15dessa questão
23:16em Beraldo?
23:18Eu não sei
23:19se ele se enfraquece
23:21propriamente,
23:21com essa perda
23:24efetiva
23:24de força,
23:26mas obviamente
23:26é preciso dar
23:27uma resposta
23:28para essa conversa,
23:31esse tom
23:31de conversa
23:32que não era esperado.
23:34Quando se iniciou
23:35a divulgação
23:36de medidas
23:36sendo tomadas
23:37contra pessoas
23:39ligadas ao governo
23:39brasileiro
23:40e a cúpula
23:41do poder
23:41no Brasil,
23:42obviamente se esperava
23:43que fosse uma escalada
23:45e que essas tensões
23:46ficassem
23:47cada vez maiores.
23:48hoje,
23:50aliás,
23:50desde o encontro
23:52na ONU,
23:53Donald Trump
23:54vem distensionando
23:55isso e quando
23:56ele nomeia
23:57Marco Rubio,
23:58obviamente
23:58Marco Rubio
24:00não deve tratar
24:01com o presidente Lula,
24:02o presidente fala
24:03com o presidente.
24:04Agora,
24:05o secretário de Estado
24:06vai falar talvez
24:07com o vice-presidente
24:09Geraldo Alckmin,
24:10que também é
24:10um ministro
24:12de desenvolvimento
24:15econômico.
24:16Então,
24:16o indústria e comércio,
24:17enfim,
24:18desses tantos ministérios
24:19aí,
24:19acabam me confundindo
24:20os nomes.
24:21Mas o fato concreto
24:23é que Marco Rubio
24:24conhece profundamente
24:26não apenas o Brasil,
24:30mas todas as artimanhas
24:32da corrupção
24:33que foram praticadas
24:35durante governos
24:36do PT.
24:38É preciso lembrarmos
24:39que ele,
24:40muito ativo
24:41no combate
24:42à ditadura
24:44que vem
24:45desde Fidel Castro
24:46em Cuba,
24:48ele operou
24:49diretamente
24:50como senador
24:51do Estado
24:52da Flórida
24:53contra
24:54construtoras
24:55brasileiras
24:56envolvidas
24:57em corrupção
24:58que tinham negócios
24:59no Estado
25:00da Flórida.
25:01Então,
25:02Marco Rubio
25:02sabe como é
25:04que se estabelece
25:05ou como se estabeleceu
25:06e como se mantém
25:07o poder
25:08no Brasil.
25:09A partir
25:10destes
25:11agentes
25:12públicos
25:12que hoje
25:13voltaram
25:13para o poder,
25:15mas que tem
25:16um histórico
25:17de envolvimento
25:17em corrupção.
25:19Diferente
25:20do Brasil
25:20em que os
25:21corruptos
25:22são perdoados,
25:23a gente tem aí
25:24ex-governador
25:25do Rio de Janeiro
25:26condenado
25:26a mais de 200
25:27anos de cadeia
25:29por corrupção,
25:31hoje aparece
25:31nas redes sociais
25:32postando
25:33na piscina
25:34falando sobre
25:35vidas,
25:36como se absolutamente
25:37nada
25:38tivesse
25:39acontecido
25:40e muito
25:41provavelmente
25:42se for
25:42candidato
25:43nas próximas
25:43eleições
25:44terá uma
25:45quantidade
25:46de votos
25:47bastante
25:48expressiva,
25:50assim como
25:51o atual
25:51presidente
25:52foi eleito
25:53apesar de todo
25:55o seu histórico,
25:55apesar de todo
25:56o tempo
25:57preso
25:57por corrupção
25:58e apesar
25:59da pataquada
26:00que houve
26:01na sequência
26:03dos julgamentos
26:04da Lava Jato
26:05que foram aí
26:05resultando
26:06em anulações
26:07de pena,
26:08solturas
26:09e por aí vai.
26:10Então,
26:10Caniato,
26:11olhar para Marco Rubio
26:12é alguém que sabe
26:14exatamente
26:14com quem ele está
26:16falando e do que
26:17ele está tratando
26:18e eu não tenho
26:19a menor dúvida
26:21de que
26:21as negociações
26:23serão muito duras
26:24até porque
26:24o papel dele
26:25é defender o interesse
26:26dos Estados Unidos
26:27e isso eu não tenho
26:27a menor dúvida
26:28de que ele fará
26:29com muito afinco.
26:30Você mencionou
26:31a pasta de Geraldo Alckmin
26:33é vice-presidente
26:33mas é ministro
26:34da pasta
26:35do desenvolvimento
26:36indústria,
26:37comércio e serviços.
26:39Nome longo
26:39mas o Beraldo acertou.
26:41Agora, Diego,
26:42quando eu mencionei
26:44ou perguntei
26:45se Eduardo
26:46se enfraquece
26:47no sentido
26:48de que
26:49ele pode ter perdido
26:50aos olhos
26:51de muitos
26:51a quase que exclusividade
26:53na interlocução
26:55com o governo americano.
26:56quantas vezes
26:58a gente não acompanhou
26:59manifestação
27:00de autoridades
27:01principalmente
27:02da diplomacia
27:02dizendo
27:03ah, nós tentamos
27:04contato
27:05fizemos ligações
27:06mas eles não querem
27:07nos atender
27:08e aí
27:09em algum momento
27:10nós pensamos
27:11bom, então
27:12parece que
27:13Eduardo tem
27:13esse contato
27:14quase que diário
27:15e atualizava
27:16ou pelo menos
27:17trazia algumas informações
27:18que se confirmavam
27:20no dia seguinte
27:21muitas vezes.
27:22você acha que
27:23é possível
27:24considerar que
27:25houve um enfraquecimento
27:27você acha que é do jogo
27:29afinal
27:29presidente trata
27:30com presidente
27:31como bem disse o Beraldo
27:33sem dúvida
27:34que há essa percepção
27:36Caniato
27:36eu acho que até
27:37mais do que isso
27:38o que aparenta
27:39é que Eduardo Bolsonaro
27:41jamais teve
27:42qualquer interlocução
27:43com o governo norte-americano
27:44pode ter tido contatos
27:46com figuras
27:47do segundo
27:48ou terceiro escalão
27:49da Casa Branca
27:50mas que de fato
27:51jamais teve a condição
27:52de influenciar
27:54o governo norte-americano
27:56no que concerne
27:57a essas tarifas
27:58o que para o Eduardo Bolsonaro
27:59convenhamos
28:00seria até um alívio
28:02nesse momento
28:03é sempre bom lembrar
28:04que existe um prazo aberto
28:05para que a Procuradoria-Geral
28:07da República
28:07se manifeste
28:08inclusive
28:08sobre um pedido de prisão
28:09que foi feito
28:10contra Eduardo Bolsonaro
28:12por coação
28:13no curso do processo
28:14em razão
28:15da suposta influência
28:17que ele teve
28:18sobre o governo norte-americano
28:19nessas sanções
28:20que foram aplicadas
28:22ao Brasil
28:23então é até um alívio
28:24para Eduardo Bolsonaro
28:25que talvez
28:26a sua influência
28:27nesse processo todo
28:28tenha sido relativizada
28:30mas Caniato
28:31eu não acho que só
28:32Eduardo Bolsonaro
28:33perde com isso
28:34eu acho que também
28:35de certa forma
28:36em que pese
28:37o sucesso
28:37o possível sucesso
28:39de negociações
28:40Lula também perde
28:41nesse processo
28:42porque
28:42eu sempre gosto
28:44de lembrar que
28:44o que está mantendo
28:46o freio
28:47da queda de popularidade
28:48do presidente Lula
28:50é justamente
28:51o reencontro
28:52de um inimigo
28:53o reencontro
28:54de uma guerra ideológica
28:56que ele
28:56vem vendendo
28:57nos últimos meses
28:58inclusive colocou
28:59no novo slogan
29:00do Brasil
29:01Brasil ao lado
29:02dos brasileiros
29:02tentando evocar
29:03a questão
29:04da soberania
29:05a questão
29:06do patriotismo
29:07então Lula
29:08quando resolve
29:09a sua vida
29:10junto aos norte-americanos
29:12perde também
29:13a sua narrativa
29:14perde também
29:15o seu inimigo
29:16uma possível crise econômica
29:17que nós já dissemos
29:18aqui há alguns minutos
29:20que ocorrerá
29:21nos próximos anos
29:22deixa de ser culpa
29:24da atuação
29:25de Eduardo Bolsonaro
29:26volta para o colo
29:27do governo
29:28volta para a política
29:29econômica
29:30do governo
29:30não é mais uma crise
29:31em decorrência
29:32de uma má relação
29:34com um parceiro comercial
29:35é uma crise
29:36meramente doméstica
29:37e como eu disse
29:38o eleitor
29:39vai cobrar essa conta
29:40e sem a narrativa
29:42no ano que vem
29:43o governo fica
29:44evidentemente
29:44em maus lençóis
29:45fica muito difícil
29:46justificar por que
29:48que o governo
29:48nos últimos
29:49quatro anos
29:50prometeu
29:51tantos avanços
29:52do ponto de vista
29:53econômico
29:54e não conseguiu
29:55prosperar
29:55até ontem
29:56a culpa poderia ser
29:57da família Bolsonaro
29:58poderia ser
29:59da influência
30:00de Eduardo
30:01junto aos norte-americanos
30:02a partir de hoje
30:03tendo Lula
30:04encontrado um novo amigo
30:06tendo uma química
30:08com o presidente
30:09norte-americano
30:10essa culpa volta
30:11todinha para o colo
30:12do governo
30:12bota a manifestação
30:14de Eduardo Bolsonaro
30:15dizendo que Marco Rubio
30:16não cairá
30:17na conversa mole
30:18do governo
30:19um minutinho
30:20mota
30:20eu acho que o Eduardo
30:22Bolsonaro tem razão
30:23Marco Rubio
30:24tem a experiência
30:27de vida
30:28e o conhecimento
30:30da atividade
30:30política suficiente
30:32para não cair
30:33na conversa
30:34de ninguém
30:35agora
30:35nós continuamos
30:37esperando
30:37para ver
30:38qual será
30:38a estratégia
30:39do governo americano
30:41esse é que é
30:42essa é que é
30:43a grande incógnita
30:44eu não tenho
30:45nenhuma dúvida
30:46quanto
30:47aos relacionamentos
30:49que Eduardo
30:50Bolsonaro tem
30:50com o governo americano
30:51eu acho que ele não
30:52precisa ficar dando
30:53prova disso
30:53o tempo inteiro
30:55e eu acredito
30:56que Eduardo
30:57Bolsonaro está
30:58lutando pela liberdade
31:00ele está lutando
31:02pela normalização
31:03das coisas
31:04aqui no Brasil
31:04como eu sempre digo
31:06nada do que
31:07Eduardo
31:08Bolsonaro está fazendo
31:09é diferente
31:10do que políticos
31:12e parlamentares
31:13da esquerda
31:13fizeram durante
31:14toda a história
31:16do Brasil
31:16eles nunca foram
31:18processados
31:19nem ameaçados
31:19de perder mandato
31:20por causa disso
31:21pelo contrário
31:22sempre foram
31:23muito aplaudidos
31:24por estarem
31:25defendendo
31:26a liberdade
31:27e o direito
31:29de expressão
31:29quero lembrá-los
31:31que nós temos
31:32a enquete
31:33que trata
31:33dessas informações
31:35dessa notícia
31:36que nós temos
Seja a primeira pessoa a comentar
Adicionar seu comentário

Recomendado