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A oposição celebrou a escolha de Marco Rubio como interlocutor das negociações entre Lula e Donald Trump sobre um possível acordo envolvendo tarifas. Rubio foi o maior defensor das sanções tarifárias, além de apoiar a aplicação da Lei Magnitsky contra o ministro do STF, Alexandre de Moraes. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que mesmo após a escolha de Rubio, o governo não vai mudar a estratégia de negociação e disse que o Brasil vai superar este momento. Acompanhe a análise de Diego Tavares e Renato Dorgan em Tempo Real.

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Transcrição
00:00A gente já abre a edição de hoje contando que a oposição celebrou a escolha de Marco Rubio
00:05como interlocutor das negociações entre Lula e os Estados Unidos.
00:10Ontem, os líderes conversaram por telefone sobre um eventual acordo envolvendo, inclusive, as sanções norte-americanas.
00:20Rubio foi o maior defensor das sanções tarifárias, além de apoiar ainda a aplicação da lei Magnits
00:28contra ministros do Supremo Tribunal Federal, a exemplo do ministro Alexandre de Moraes.
00:33O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que mesmo após a escolha de Rubio, o governo não vai mudar a estratégia de negociação.
00:44E disse que, independente de quem seja designado, o governo brasileiro vai superar este momento.
00:50Vamos ver, então, o que o ministro Fernando Haddad falou mais cedo sobre a indicação de Marco Rubio.
00:56A estratégia que foi decidida pelo presidente Lula vai render os melhores frutos para o Brasil.
01:05Independentemente de quem seja designado para negociar em nome do governo dos Estados Unidos,
01:12eu penso que a diplomacia brasileira, com os argumentos que tem, vai saber superar este momento,
01:18que foi um equívoco muito grande, muito mais com base em desinformação do que propriamente com base na realidade dos fatos.
01:26Os fatos são muito favoráveis à parceria, em todos os aspectos, inclusive no que concerne a vantagens que os Estados Unidos têm
01:35ao estabelecer relações comerciais com o Brasil.
01:39Vamos lá, então, iniciar a rodada de análise sobre essas discussões internacionais,
01:46sobre o cenário de negociação, ainda com várias incertezas, duas horas, sete minutos.
01:51Vamos começar ouvindo o Diego Tavares, nosso comentarista desta terça-feira, aqui em Tempo Real.
01:58Diego, que bom recebê-lo aqui na Jovem Pan.
02:00A gente ouviu o Lula, inclusive, afirmando, Diego, que ele repassou o contato e que também recebeu o contato direto do governo americano,
02:09agora não sendo necessário nenhuma interlocução que eles conseguem ter um contato direto.
02:15Se Marco Rubio não seguir, então, essa linha de negociação, não ceder,
02:21há espaço para Lula recorrer direto ao presidente, ao chefe dos Estados Unidos,
02:28se caso alguma coisa sair do roteiro, com uma interferência aí que seria de Eduardo,
02:34uma conversa com Marco Rubio, secretário de Estado?
02:38Ao que parece, sim, Bruno Pinheiro.
02:40Boa tarde a você, boa tarde a Márcia, ao Renato, que está aqui comigo no estúdio,
02:43e a todos que nos acompanham nessa tarde em tempo real.
02:46Sempre um prazer estar com a nossa audiência da Jovem Pan News.
02:48Bruno, eu fico me perguntando o que leva a direita brasileira, principalmente a direita bolsonarista,
02:57a trocar a viabilidade no processo eleitoral de 2026,
03:01para ficar vivendo esse sonho de que Donald Trump e os Estados Unidos vão intervir a favor dos interesses de Jair Bolsonaro.
03:10Essa nomeação de Marco Rubio para conduzir as negociações com o Brasil,
03:14que está sendo tão comemorada, que está sendo visto como um passo estratégico de Donald Trump,
03:21no sentido de acuar mais e mais o presidente brasileiro,
03:24me parece uma ilusão para continuar capitalizando a fé das pessoas desse eleitorado de direita mais bolsonarista,
03:31e com isso, para manter o pragmático, extingue-se as chances de se vencer o processo eleitoral em 2026.
03:38Me parece muito claro que Marco Rubio não vai levar para a mesa de negociações nenhuma carga ideológica.
03:44Marco Rubio segue as ordens de Donald Trump, que é o presidente dos Estados Unidos,
03:48e já deixou claro que tem a intenção de negociar,
03:51até porque o tarifaço teve grandes impactos na economia brasileira,
03:55mas a economia norte-americana, em um grau menor,
03:58também sofre com a tarifação das exportações brasileiras.
04:02Muitos setores industriais norte-americanos dependem das matérias-primas que o Brasil exporta
04:07e estão sentindo pressão inflacionária em razão do aumento de preços lá também.
04:12Então, existe um interesse legítimo dos norte-americanos de também resolver a questão do tarifaço.
04:17A direita brasileira precisa parar de sonhar, precisa parar um pouco com a narrativa
04:21e começar a fazer política como a política de fato é.
04:25Obrigada, Diego.
04:26Agora a gente chama também o Renato Dorgan para essa conversa.
04:30Dorgan, e no que diz respeito à opinião pública,
04:33você acredita que a narrativa de Lula, de soberania e toda essa sequência de fatos
04:39que ajudaram a popularidade do presidente,
04:42com essa conversa de Donald Trump a partir de agora e com um possível encontro,
04:47se mantém?
04:48Então ele consegue realmente levar essa narrativa por mais tempo?
04:52O grande problema já passou para o governo Lula.
04:55Eu acho que de uma maneira ou de outra a condenação do Jair Bolsonaro,
04:58ela ameniza isso, essa relação, parece que agora é uma nova conversa.
05:04Eu concordo totalmente com o Diego.
05:06Essa questão do Marco Rubio entrar não vai ser de política.
05:09Eu acho que é para endurecer a negociação em si do ponto de vista comercial.
05:13Agora partiu-se ali, até pela própria fala aí do Fernando Haddad, do ministro,
05:17agora é uma discussão ali de negociação comercial, é visivelmente isso.
05:21Eu acho que Lula sim, ele consegue superar essa fase,
05:26ele consegue estancar uma certa queda que ele tinha ali até maio e junho nas pesquisas,
05:32muito por causa dessa crise.
05:34E eu acho que continua agora essa questão da soberania ali segurando essa queda.
05:40A questão é a hora que acabar tudo isso,
05:42que eu acho que essa crise está muito mais branda agora,
05:45já tem uma sinalização de todo mundo sentar na mesa.
05:47A hora que acabar tudo isso, em 2026, a discussão do custo de vida e da segurança.
05:53Aí quando chegar essa discussão aí que Lula precisa trazer questões bem objetivas ali
06:00e sair desse embate com os Estados Unidos,
06:03que para ele até agora está sendo muito bom, não está sendo ruim não.
06:07Obrigada pelas análises, a gente volta com vocês já já.
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