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As negociações para suspender o "tarifaço" de 50% imposto pelos EUA esfriaram, e o Brasil agora aguarda um "encaixe na agenda" do presidente Donald Trump para retomar as conversas.

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Transcrição
00:00Mesmo após confirmar uma reunião com Marco Rubio, o governo brasileiro ainda aguarda uma cena dos Estados Unidos para dar continuidade à negociação do tarifaço.
00:12O suposto encontro tende a acontecer durante a cúpula do G7 no Canadá.
00:17O chanceler Mauro Vieira e Marco Rubio estarão no local.
00:21Mas, diferente do Itamaraty, a gestão de Donald Trump não confirma essa reunião, esse encontro.
00:28Diz que vai verificar a possibilidade só após a chegada das delegações.
00:33Nesta segunda, Lula voltou a sinalizar que pretende telefonar para Trump caso os americanos não acenem com uma nova data para o encontro.
00:42O Planalto busca garantir, ainda neste ano, pelo menos uma suspensão temporária do tarifaço que foi imposto aos produtos brasileiros.
00:53Começar com o Luiz Felipe Dávila, está com a gente aqui em São Paulo, no estúdio.
00:56Dávila, ótima noite a você.
00:59Há muitas dúvidas sobre essa negociação, né?
01:02É uma grande incógnita, primeiro, aquele encontro que foi realizado entre as delegações, os representantes do governo do Brasil e dos Estados Unidos.
01:11Semana passada falaram sobre essa reunião no dia de hoje.
01:15Parece que as coisas já mudaram.
01:17Nem sabemos se o Brasil será recebido, se haverá esse encontro.
01:21O Brasil está esperando uma sinalização que a gente precisa considerar e o que podemos aguardar, hein, Dávila?
01:29Boa noite, Caniato.
01:30Mota, Beraldo e a nossa querida audiência.
01:32Caniato, a primeira coisa que nós precisamos lembrar é que o governo brasileiro, principalmente o presidente Lula,
01:39não fez nenhum movimento proativo para conversar com o governo dos Estados Unidos.
01:46Toda esta relação vem sendo administrada por Donald Trump, o presidente dos Estados Unidos.
01:54Por quê?
01:54Porque foi ele que inventou a história da química, foi ele que procurou o presidente Lula
01:59e o presidente Lula não fez absolutamente nada.
02:03E esta passividade que vem ocorrendo desde julho vem causando enorme prejuízo ao Brasil.
02:11O Brasil perdeu aí mais de 10 bilhões de reais em exportações para os Estados Unidos.
02:18Mais de 14 mil empregos foram destruídos.
02:21Tudo isso por causa de uma postura ideológica da diplomacia brasileira
02:27que olha sempre sobre a questão, vamos dizer assim, de princípios doutrinários, assim, militante.
02:36Só o que a esquerda gosta.
02:37E a esquerda não quer conversar com o presidente Trump porque o presidente Trump é de direita.
02:42Então, olha o prejuízo que isso causa ao Brasil.
02:46Por isso, o que está acontecendo neste momento?
02:49A iniciativa sempre parte do governo norte-americano, nunca do governo brasileiro.
02:55Este parece um descaso do governo brasileiro com os reais interesses da nação,
03:01que é voltar a ter tarifas razoáveis com o nosso segundo maior comércio de exportação,
03:10que é os Estados Unidos.
03:11Então, assim, nós precisamos cuidar desta relação com o nosso segundo maior parceiro comercial.
03:18Não dá para sentar no sofá e ficar esperando Marco Rubio ou o presidente Trump tomar a iniciativa.
03:25É hora do Brasil tomar a iniciativa para defender os interesses nacionais
03:30e das empresas brasileiras que exportam para os Estados Unidos.
03:33As tentativas das autoridades brasileiras de reverterem o tarifácio nesse encontro,
03:41que possivelmente acontecerá no Canadá.
03:43Chamar o Roberto Mota, está ao vivo no Rio de Janeiro.
03:46Mota, seja bem-vindo, uma ótima noite a você.
03:49Semana passada, a indicação era de que o encontro aconteceria nesta semana,
03:54nesse encontro no Canadá.
03:57Mas olha só o que a nossa produção apurou, Felipe Gustavo, inclusive,
04:00em tratativas com representantes do governo brasileiro,
04:04tem o seguinte posicionamento, abre aspas,
04:06as duas delegações estarão lá em contato.
04:09É possível que haja encaixe de agenda.
04:12Informações, então, de pessoas que trabalham no Itamaraty.
04:16Mota, então, o Brasil está guardando o encaixe na agenda, viu?
04:21Bem-vindo.
04:21Pois é, Caniato, a gente precisa até avisar que estamos em 11 de novembro,
04:29porque o espectador distraído que passe na frente da televisão
04:32veja só a manchete aí embaixo e a notícia,
04:36vai achar que está assistindo um programa da semana passada,
04:40porque a notícia é praticamente idêntica.
04:42Boa noite a você, boa noite aos meus colegas de bancada,
04:46boa noite à nossa audiência.
04:48Essa será a segunda reunião entre Marco Rubio e o chanceler brasileiro.
04:55Depois da primeira reunião que aconteceu em Washington,
04:58o governo brasileiro não economizou adjetivos.
05:01O governo falou em uma atitude construtiva,
05:05no início de um processo auspicioso.
05:09Mas o nosso Eliseu Caetano estava lá e nos trouxe o fato.
05:15O chanceler saiu do encontro com Marco Rubio, com cara de poucos amigos.
05:22Parece que o secretário americano Marco Rubio teria dito ao chanceler brasileiro,
05:28acertem a situação interna do Brasil e depois a gente conversa.
05:34Bom, a situação interna do Brasil só piorou desde então.
05:40Então, é curioso imaginar o que o chanceler brasileiro vai dizer.
05:46Pois é, é importante o modo de ter trazido essas informações a respeito daquele primeiro encontro,
05:51porque pintaram uma coisa, né?
05:54Talvez o conteúdo tenha sido outro.
05:56Chamar o Cristiano Beraldo para trazer também suas impressões, as expectativas,
06:00se o encontro vai acontecer, mas a última informação, inclusive, de pessoas do próprio Itamaraty,
06:08o Brasil, ou Mauro Vieira, aguardaria um ok das autoridades americanas.
06:13Aguarda um encaixe na agenda para conversar com o Marco Rubio.
06:17Viu, Beraldo? Bem-vindo. Boa noite.
06:18Estamos mal, Caniato. Boa noite a você, Almota, Aldávila.
06:24Boa noite à audiência que prestigia diariamente os Pingos nos Isto.
06:28Veja só, um país do tamanho do Brasil, mais de 200 milhões de habitantes,
06:33temos um papel fundamental na produção de soja mundial,
06:38somos um grande produtor de petróleo,
06:41temos ouro, temos minério, temos terras agricultáveis extremamente vastas.
06:49Não temos nenhum tipo de ameaça climática.
06:52Não temos neve, não temos furacão, não temos terremoto.
06:57O Brasil deveria ser uma potência e deveria ser respeitado por essa potência,
07:04mas nada nos faz ser vistos como atores importantes no mundo de verdade.
07:12Veja só, o chanceler brasileiro sai do Brasil, vai ao Canadá
07:17e agora está lá nessa linha de espera.
07:19Pegou uma revista, um jornalzinho, está lendo,
07:22acompanhando as notícias da COP30,
07:25vendo como é a imprensa internacional tratando a COP30
07:30da forma que realmente ela está acontecendo.
07:33E aí fica lá na esperança de que em algum momento
07:37vai ser recebido pelo chanceler norte-americano.
07:41É realmente uma situação hoje bastante diferente
07:44daquela que o Brasil poderia ter estado
07:47se tivesse levado a sério esse problema desde o início.
07:52Tratou com desdém por parte do presidente da República,
07:56porque esta iniciativa de negociar deveria ter partido dele,
08:00mas a gente precisa lembrar do histórico.
08:02Não foi isso que aconteceu.
08:04O presidente brasileiro colocou os Estados Unidos como uma ameaça,
08:08ameaça à soberania.
08:09Estão querendo usar tarifas para avançarem sobre a nossa soberania.
08:15E ficou lá, esbravejando contra Donald Trump.
08:19Até que Donald Trump, num passe de mágicas,
08:22com base no encontro de 30 segundos,
08:25segundo ele próprio descreveu,
08:27disse que o presidente brasileiro era muito simpático,
08:30que deu ali uma química entre eles,
08:33numa conversa muito rápida.
08:34Aí pronto.
08:35O governo brasileiro se comporta como aquele cachorro doméstico,
08:40quando o dono chega em casa,
08:42que ele deita e fica com a barriguinha para cima,
08:44esperando um carinho.
08:46E aí o Donald Trump foi lá,
08:48fez um carinho na barriguinha do Brasil.
08:51O Brasil lambeu a mão dele,
08:54deu um sorriso.
08:56Só que depois o Donald Trump foi cuidar da vida dele,
08:59com a China.
09:00E ficou o Brasil ali sentadinho,
09:02abanando o rabo,
09:03olhando para ver o que o seu Donald Trump vai fazer.
09:06Estamos nessa situação humilhante
09:10para um país tão grande e importante como o Brasil.
09:13Mas é isso que o atual governo consegue construir para o nosso país.
09:19Pois é, as tratativas acontecem neste momento
09:22entre os representantes da diplomacia.
09:25Mas, Dávila, eu trouxe no início da notícia
09:28a indicação de que Lula,
09:31caso não tenha essa sinalização da chancelaria norte-americana,
09:36Lula poderia passar a mão no telefone
09:38e ligar ele para Donald Trump.
09:40Então, mais uma vez,
09:41a tratativa acontecer de presidente para presidente.
09:44Quando as coisas não avançam
09:46entre os representantes da diplomacia
09:48e o presidente de um país
09:49acaba ligando para o outro,
09:51querendo, sei lá,
09:52acelerar o processo,
09:53ou até para cobrar, né?
09:55Ah, vocês não vão dar resposta aí?
09:57O que pode acontecer?
09:58Quem talvez tenha orientado Lula
10:01a puxar o protagonismo para si
10:04e resolver a situação à sua maneira?
10:08A diplomacia é a arte do diálogo permanente,
10:14do caminho do entendimento.
10:16Então, você não deu um único telefoneio
10:19ao presidente americano.
10:20Agora vai telefonar para reclamar
10:22que a negociação não está andando?
10:24É uma total desavença diplomática isso.
10:27Ao invés de ajudar, vai prejudicar.
10:30Não é assim que se faz diplomacia.
10:32diplomacia se faz cultivando o relacionamento,
10:36buscando conversas,
10:38são mudanças graduais,
10:40ainda mais quando existe esse mau humor
10:42dos Estados Unidos em relação a tópicos,
10:45como o Mota gosta sempre de trazer aqui,
10:47muito bem descritos na carta,
10:50dizendo que 40% das tarifas
10:51impostas ao Brasil
10:53é devido a questões políticas,
10:56não comerciais.
10:56Se são questões políticas,
10:59nós precisamos dos melhores
11:01e maiores e mais importantes
11:03interlocutores do país,
11:05como é o caso do presidente da República,
11:07tentando desanuviar o ambiente
11:10para fazer com que as negociações
11:12comerciais avancem.
11:14Mas parece que o governo brasileiro,
11:17o presidente da República,
11:18não entenderam isso que está na carta.
11:20Ou seja, as negociações
11:22não caminham somente
11:24pelo lado comercial.
11:26E Donald Trump, na verdade,
11:28perdeu o interesse no Brasil.
11:30Por isso que aquela química acabou.
11:31Por quê?
11:32Porque ele resolveu
11:33a questão central para os Estados Unidos,
11:36que eram os minerais raros com a China.
11:39Essa é a verdade.
11:40Então, nós voltamos a estaca zero.
11:43Portanto, é preciso, sim,
11:45a interlocução do presidente da República
11:47com o presidente norte-americano
11:49para desanuviar o mal-estar na política.
11:52Caso contrário, o Brasil vai continuar
11:55a sofrer a maior tarifa dos Estados Unidos.
11:59Somente Índia e Brasil tem tarifa de 50%.
12:01Todos os outros países já estão
12:03num outro patamar muito menor de tarifa.
12:06Por quê?
12:07Porque os seus presidentes e primeiros ministros
12:09negociaram com Donald Trump.
12:12Coisa que o presidente da República
12:15reluta em fazer.
12:17Mota, e esse morde a sopra o norte-americano?
12:19Porque em algum momento os Estados Unidos
12:22e Donald Trump levantaram a bola do Brasil
12:25e todo mundo achou aqui o máximo, né?
12:27Nossa, resolveremos os problemas em poucos dias.
12:31Pintou um clima.
12:33O presidente brasileiro seria uma pessoa muito bacana
12:36na avaliação do presidente norte-americano.
12:40E aí os analistas de plantão disseram
12:42muito provavelmente em questão de dias
12:44o tarifácio será revertido.
12:47As coisas não aconteceram como indicavam
12:50esses analistas após aquelas manifestações
12:53de Donald Trump.
12:55O que foi que aconteceu?
12:57Eu acho que a gente tem aqui já os elementos
13:00para resolver esse mistério.
13:03Um deles foi fornecido pelo Beraldo
13:05e o outro pelo Dávio.
13:07O Beraldo lembrou uma coisa importantíssima.
13:10Aquele comentário foi feito por Donald Trump
13:13enquanto ele tentava ganhar tempo
13:15porque o teleprompter da ONU
13:17não estava funcionando.
13:21Pois é.
13:22Bom, não, Mota, caiu só a imagem,
13:24o áudio perfeito.
13:26Mota falava sobre o teleprompter.
13:28Já voltou a sua imagem.
13:29Pode pegar daí, Mota.
13:30Vai lá.
13:31Então, o primeiro elemento foi esse.
13:33O teleprompter ajudou o Brasil.
13:36O teleprompter deveria ser contratado
13:39por um corpo diplomático brasileiro.
13:41O segundo elemento, o Dávila deu.
13:43Existia algum motivo, né?
13:45Pode ter sido mesmo esse das terras raras,
13:48que despertou momentaneamente
13:51o interesse de Donald Trump.
13:53Esse motivo foi embora.
13:55O teleprompter foi consertado
13:57e a diplomacia brasileira vai ter que voltar
14:01à dura realidade.
14:02Pois é, mas e aí, Beraldo?
14:05Quais são os próximos passos
14:06diante de uma situação que,
14:09digamos, é no mínimo desconfortável
14:11para o Brasil, né?
14:12Como você bem disse e bem descreveu,
14:16o representante da diplomacia
14:17em uma sala de espera,
14:19verificando se vão conseguir
14:20encaixar na agenda do Marco Rubio
14:24para ter essa reunião,
14:27esse encontro, essa tratativa
14:28sobre as questões que envolvem o Brasil.
14:30De fato, o Brasil não é prioridade nesse momento.
14:34Zé Caniato, e aí a gente vai vendo
14:37que não há muitos instrumentos
14:40para que o Brasil, como país,
14:43consiga superar esse problema
14:46de relacionamento com a maior potência
14:49do planeta, que é os Estados Unidos
14:51gostem ou não gostem.
14:52E o que vai acontecer, no meu entendimento,
14:55é que as negociações pontuais
14:57dos setores com o governo americano
15:01vai prevalecer.
15:03E aí os Estados Unidos
15:05vão usar do pragmatismo
15:07que lhe é peculiar
15:08para decidir o que é do interesse
15:12norte-americano
15:13e do que não é do interesse norte-americano.
15:15Alguns setores vão se aproveitar
15:16como já estão se aproveitando.
15:17A própria Embraer, ela já conseguiu ali
15:22um contorno para que seus aviões
15:26não fossem sujeitos às tarifas
15:29altíssimas impostas pelos Estados Unidos.
15:32Só que aí tem um outro aspecto importante
15:35em toda essa dinâmica, Caniato.
15:37O presidente norte-americano
15:40citou nominalmente
15:43o maior player no mercado de carne
15:47do mundo, que é brasileiro
15:49e que tem uma presença importante
15:52nos Estados Unidos,
15:53colocando essa empresa brasileira
15:57como um estrangeiro
16:00que está dominando o mercado de carnes
16:02no Brasil.
16:03Então, a reunião que houve
16:05no Salão Oval
16:07com os donos dessa empresa,
16:10que foi uma surpresa
16:11porque são empresários
16:12intimamente ligados
16:15com o presidente Lula,
16:18agora fica claro
16:19que os Estados Unidos
16:20não vão aliviar
16:22para essas empresas estrangeiras
16:27do setor de proteína animal
16:29nos Estados Unidos,
16:30porque quer fortalecer,
16:32o governo quer fortalecer
16:33os produtores norte-americanos
16:36que são oprimidos.
16:38Assim como os pecuaristas brasileiros
16:40são oprimidos,
16:42lá nos Estados Unidos
16:43também isso está acontecendo
16:44e os Estados Unidos
16:45estão dando um freio de arrumação
16:46no comércio de proteína animal.
16:49Então, os Estados Unidos,
16:50hoje,
16:51ele tem uma visão
16:52bastante pragmática
16:55em relação a cada um dos setores
16:58onde o Brasil atua
16:59nos Estados Unidos.
17:00e cada um será tratado
17:02de uma forma diferente
17:03conforme o interesse do país.
17:05E mesmo,
17:06só para finalizar,
17:07mesmo que haja reversão
17:09do uso
17:10pela Suprema Corte Norte-Americana,
17:12do uso
17:13de uma política tarifária
17:15pelo presidente norte-americano
17:18com a justificativa
17:20da urgência,
17:22esses acordos
17:23setoriais
17:24vão prevalecer
17:26em cima
17:28da questão tarifária
17:29ampla.
17:30E mesmo que haja
17:32necessidade
17:32de reversão
17:33de tarifas,
17:34como, por exemplo,
17:36na questão
17:37da proteína animal,
17:38o governo norte-americano
17:40usará
17:40outros instrumentos
17:42para impedir
17:44que essas empresas
17:45possam avançar
17:47em cima
17:48do mercado norte-americano
17:49e elas vão ser sujeitas
17:51a outros tipos
17:51de sanção.
17:52Pois é,
17:53há muitos interesses
17:55em jogo.
17:56Agora,
17:56é importante lembrar
17:57que,
17:58segundo informações
17:58que foram divulgadas
17:59por alguns veículos
18:01que cobrem Brasília,
18:03integrantes do governo,
18:05alguns,
18:06defendem que só
18:07tem um novo encontro
18:08entre os presidentes,
18:09entre Lula
18:10e Donald Trump,
18:12após conseguirem
18:13alcançar um acordo.
18:15Ou seja,
18:16colocar os dois presidentes
18:17em uma sala de reunião
18:18sem um acordo firmado
18:19seria desgaste
18:21para o Brasil.
18:21Então,
18:22alguns entendem
18:22que seria necessário,
18:23sim,
18:24uma nova reunião,
18:25mas após o acerto,
18:26simplesmente para tirar
18:27a foto apertando a mão
18:29e, naturalmente,
18:30um discurso de que
18:32os dois países
18:33seguirão caminhando juntos,
18:34enfim,
18:35para atender
18:36aos anseios
18:37das duas partes.
18:38Dávila,
18:39tem essas questões
18:40comerciais
18:40que o Beraldo
18:42bem destacou,
18:43agora,
18:44você não acha
18:45que os dois países
18:46já teriam conseguido
18:47alcançar um acordo
18:49se fosse somente
18:51as questões comerciais,
18:52os entraves
18:54para o entendimento,
18:56as questões
18:57ligadas à política
18:59ou aquela menção
19:00que o Mota fez,
19:01inclusive,
19:02da informação
19:03trazida pelo nosso repórter
19:04que cobre
19:05Estados Unidos,
19:06Marco Rubio,
19:07e aquela informação
19:08de que o Brasil
19:09precisaria
19:10ajustar,
19:12ajeitar
19:13seus problemas internos,
19:14isso também
19:15acaba
19:16apresentando
19:17um desafio
19:18que é muito maior
19:19para o governo brasileiro,
19:21que tem algumas coisas
19:21que fogem
19:23ao controle
19:23do governo
19:24ou pelo menos
19:24o governo
19:25pinta dessa forma,
19:26ah não,
19:26isso não é problema meu,
19:27não consigo resolver.
19:29É, Caniato,
19:30mas aí é que precisa
19:31ter a habilidade
19:33política
19:34na diplomacia
19:35que o presidente
19:35da república
19:36não tem,
19:36esse é o problema.
19:38Imagine só,
19:39se o presidente
19:40dos Estados Unidos
19:41deixa claro
19:42que 40%
19:43das tarifas
19:44refere-se
19:45a questões
19:46políticas
19:47no Brasil,
19:48o que você deve
19:49fazer com o presidente
19:50da república
19:50do Brasil?
19:51Primeira medida,
19:53não aumentar
19:54a tensão política
19:55entre o Brasil
19:56e Estados Unidos,
19:57essa é a primeira medida.
19:58Isso tem acontecido
19:59de, sei lá,
20:00quatro semanas
20:00para cá?
20:01Não,
20:01pelo contrário,
20:02vem aumentando
20:03a discordância,
20:04cada vez que o presidente
20:05da república
20:06tem que falar
20:06alguma coisa
20:07sobre os Estados Unidos,
20:08é do sentido
20:09ofensivo.
20:10A corda
20:10vem sendo esticada.
20:11Então,
20:11a corda
20:12vem sendo esticada
20:13o tempo inteiro.
20:13Então,
20:13antes dessa ligação
20:15que supostamente
20:16o presidente da república
20:16poderia fazer
20:17a Donald Trump,
20:18o que ele vai fazer?
20:19Mais um desaforo
20:20numa conferência
20:21latino-americana
20:22falando mal
20:23dos Estados Unidos.
20:24Ou seja,
20:25é uma inabilidade
20:26diplomática
20:27absurda.
20:28Por quê?
20:28Porque o presidente
20:29sempre coloca
20:30a questão ideológica
20:32à frente do interesse
20:33nacional.
20:34O que ele deveria
20:35estar fazendo
20:35é o oposto,
20:36diminuindo a tensão,
20:39mostrando
20:39uma abertura
20:41para discutir
20:41a questão política.
20:43Agora,
20:43cada vez que ele
20:44se refere
20:45aos Estados Unidos
20:46é de uma forma
20:48pouco diplomática.
20:50Ou seja,
20:51só aumenta
20:51a tensão política
20:52ao invés de diminuir.
20:54Segundo ponto
20:55importante,
20:56uma das coisas
20:57fundamentais
20:58de Donald Trump
20:59é foco
21:01absoluto
21:02no interesse
21:03nacional norte-americano.
21:04O que ele está
21:05dizendo ali?
21:06Tudo bem,
21:06falou da coisa
21:07do Bolsonaro,
21:08mas parênteses
21:09na questão
21:10do Bolsonaro,
21:10deixa de lado.
21:11Qual é a questão
21:12mais importante?
21:13É o tratamento
21:14do Brasil
21:16em relação
21:17a empresas
21:17norte-americanas,
21:19principalmente
21:19por causa
21:20daqueles episódios
21:21com o antigo X
21:22que aconteceu aqui.
21:24Então,
21:24assim,
21:24o que o presidente
21:25dos Estados Unidos
21:26quer?
21:27me dê segurança
21:28que os empresários
21:30norte-americanos
21:31atuando no Brasil
21:31não serão suscetíveis
21:33a essa arbitrariedade
21:34que vem acontecendo
21:35no Brasil.
21:36Isso dá pra fazer.
21:37Não é que vai impedir
21:38o Supremo.
21:39Mas é,
21:39olha,
21:40as regras são claras,
21:41não haverá arbitrariedade
21:42na interpretação
21:43da regra,
21:44contratos serão cumpridos,
21:47não vamos tomar medidas
21:48ou apoiar medidas
21:49no Congresso Nacional
21:50que aumenta,
21:51por exemplo,
21:51a censura de rede social
21:53e cria um poder
21:54arbitrário
21:55e obrigando
21:57as empresas
21:57a retirar
21:58conteúdo do ar.
21:59Dá pra fazer.
22:00Então,
22:01o ponto é o seguinte,
22:02se o presidente
22:04da República
22:05estivesse
22:06olhando
22:07como defensor
22:08dos interesses
22:09nacionais,
22:10ele estaria
22:11diminuindo
22:11a tensão
22:12política
22:13e olhando
22:14com uma lupa
22:15essas questões
22:16relevantes
22:17das empresas
22:18americanas.
22:19Porque nós falamos
22:19aqui que os Estados Unidos
22:21são o segundo maior
22:22parceiro comercial
22:22brasileiro.
22:23Mas em termos
22:24de investimento
22:25caniato
22:25é o número um.
22:27Ou seja,
22:28dinheiro americano
22:29entrando no Brasil
22:30em forma de investimento
22:31é o número um.
22:33Então,
22:33o que o Brasil
22:34precisa ter
22:35como no seu
22:36horizonte diplomático?
22:38Primeira coisa,
22:39defender os investidores
22:41que querem colocar
22:41dólares no Brasil
22:43pra gerar emprego,
22:44negócio e competitividade
22:45da economia brasileira.
22:47E segundo,
22:48diminuir a tensão
22:49política.
22:49Nenhuma das duas
22:50coisas vem sendo
22:51feita pelo presidente
22:52da república
22:53porque a diplomacia
22:55pra ele
22:55é o ringue
22:56da disputa
22:57ideológica.
22:58Pois é,
22:59isso dá
22:59um capítulo
23:01dentro desse debate,
23:02dessa análise.
23:03A postura
23:04do presidente
23:05da república.
23:05Foram alguns
23:06episódios,
23:07sei lá,
23:08nas últimas três
23:09ou quatro semanas,
23:10manifestações
23:11em eventos,
23:13coletiva
23:14e de assuntos
23:15diversos.
23:16Tem a questão
23:17que envolve,
23:18por exemplo,
23:18os Estados Unidos
23:19com a pauta ambiental,
23:21a ausência
23:21do líder
23:22norte-americano
23:23na COP,
23:24mas outros
23:25posicionamentos
23:25sobre
23:26Venezuela,
23:28questão que
23:29envolve os
23:30conflitos,
23:31principalmente
23:31no Oriente Médio,
23:34Israel,
23:34Hamas,
23:35mas também
23:35no leste
23:37europeu.
23:39Mota,
23:39o que acontece
23:40com a análise
23:41que é feita
23:42pelo presidente
23:43brasileiro
23:43em um momento
23:44de tensão
23:45que alguém
23:45deveria até
23:46jogar aquela
23:47brincadeira
23:48da vaca amarela,
23:49todos se lembram
23:50disso na infância
23:50que você não podia
23:51falar nada,
23:52era uma competição
23:53quem ficasse
23:54mais tempo
23:54calado
23:55ganharia o jogo,
23:57porque parece
23:58que essas declarações
23:59acabam jogando
24:00mais gasolina,
24:01em uma situação
24:02que é super delicada,
24:04talvez adotar
24:05uma postura
24:06mais discreta
24:07ajudaria bastante.
24:10Ajudaria quem,
24:11Caniato?
24:12Acho que aí
24:13a gente tem uma
24:14combinação de coisas,
24:16né?
24:16Primeiro,
24:17eu acho que não existe
24:18nenhum interesse
24:19genuíno
24:20do atual governo
24:22brasileiro
24:22de resolver
24:23coisa nenhuma,
24:24porque o problema
24:25está sendo usado
24:27para benefício
24:29eleitoral do governo.
24:30Então,
24:31quanto mais confusão,
24:32melhor.
24:32Eu acho que secretamente
24:34deve ter muita gente
24:36no governo
24:36torcendo por uma
24:37intervenção americana
24:38na Venezuela
24:39para poder eles
24:41saírem todos
24:41às ruas
24:42com aquela
24:42queimar a bandeira
24:44americana,
24:45defendendo a soberania,
24:46né?
24:47Nós vamos vê-los
24:48com camisetas
24:49verde e amarela,
24:50cantando o hino
24:51nacional,
24:52defendendo a soberania.
24:54Acho que isso aí
24:55é claro, né?
24:57A questão ideológica
24:58também era óbvia,
24:59a esquerda brasileira
25:00que morria de amores
25:02pelo governo
25:03de Joe Biden,
25:04agora tem um problema
25:05profundo com Donald Trump,
25:07mas os Estados Unidos
25:09da América
25:09continuam mais ou menos
25:11os mesmos.
25:12O país
25:12é o mesmo
25:13desde a sua
25:14fundação.
25:16E a última coisa
25:17é o fator eleitoral,
25:19Caniato.
25:19Eu acho que isso
25:21é uma carta
25:22que se sobrepõe
25:24a todas as outras.
25:26Não há interesse
25:27nacional,
25:29não há indústria,
25:30o setor da economia
25:32afetado
25:32que vá
25:33importar
25:34mais para
25:35esse governo
25:36do que um bom
25:38resultado
25:38nas eleições
25:39do ano que vem.
25:40Você, Beraldo,
25:41queria também pedir
25:42uma parte
25:43sobre
25:43o posicionamento
25:45reiterado
25:46do presidente brasileiro
25:47que, dia sim,
25:49dia não,
25:49acaba,
25:50de alguma maneira,
25:51cutucando,
25:52criticando,
25:53se não o presidente
25:54norte-americano,
25:55o país em si.
25:57Vimos isso várias vezes.
25:58E o pior,
26:01Caniato,
26:01que não é só
26:02em relação
26:03aos Estados Unidos.
26:04Se a gente observar
26:06as declarações
26:06do próprio presidente
26:07durante a COP,
26:09colocando
26:10a questão
26:12do dinheiro
26:13gasto com guerra
26:14que deveria ser
26:16investido
26:17no meio ambiente
26:18para preservar
26:19o meio ambiente,
26:20a gente vê que...
26:22Qual é o propósito?
26:23Como é que você conecta
26:24o meio ambiente
26:25com a guerra?
26:26Ah, não,
26:27não gasta dinheiro
26:27com guerra, não.
26:28Vamos gastar
26:29o dinheiro
26:29para defender
26:31o meio ambiente,
26:31para proteger
26:32o meio ambiente.
26:32Por quê?
26:33Porque se proteger
26:33o meio ambiente
26:34não vai ter guerra.
26:35E aí o presidente brasileiro
26:37dá essas declarações
26:38diante de líderes europeus
26:40no momento
26:41em que o Brasil
26:42está aí
26:43sendo,
26:44de novo,
26:45humilhado
26:46na tentativa
26:47de assinar
26:48um acordo
26:48entre Mercosul
26:50e União Europeia.
26:51E por que eu digo
26:52humilhado?
26:52Porque essa era
26:53uma promessa
26:54do presidente Lula
26:56ainda na campanha.
26:57que quando ele
26:59assumisse
27:00que ele ia resolver
27:00esse assunto,
27:02que era moleza
27:03fazer esse acordo
27:06acontecer,
27:07aí eles vão
27:07anunciando
27:08pequenos avanços
27:11ali na questão
27:12da negociação
27:13como se fosse
27:13uma enorme vitória,
27:15sendo que absolutamente
27:16nada mudou,
27:17não existe um acordo
27:18entre o Brasil,
27:20o Mercosul
27:20e a União Europeia.
27:22E com isso
27:23você vê
27:23que o presidente brasileiro
27:25tem um discurso
27:26absolutamente
27:26incompatível
27:28com a realidade.
27:29Então,
27:29Caniato,
27:30é um modo
27:31de agir,
27:33não é especificamente
27:35em relação
27:35ao presidente
27:36norte-americano.
27:37rápida parada
27:38para você
27:39que nos acompanha
27:40pela rede.
27:41Seguimos aqui
27:42com as análises,
27:43os debates
27:44dos assuntos
27:45importantes do dia
27:45com os nossos comentaristas,
27:47tem várias notícias
27:48para nós analisarmos,
27:49só queria pedir
27:50o último comentário
27:52a respeito
27:52dessa pauta
27:54que nós trouxemos
27:55para o Luiz Felipe Dávila
27:56em relação
27:57à postura
27:58dos Estados Unidos
27:59sobre a possibilidade
28:01de resolver
28:02as questões comerciais
28:03com o Brasil
28:05de forma pontual,
28:07setorizada
28:08ou não,
28:09e deixar as questões
28:10políticas,
28:11digamos,
28:13congeladas
28:14para tratar
28:14disso
28:15posteriormente.
28:16É possível
28:17resolver
28:18a questão
28:19comercial
28:20e econômica?
28:22Talvez
28:22as tratativas,
28:23inclusive,
28:24sendo tocadas
28:25pela diplomacia
28:26e talvez as questões
28:27políticas serem
28:28discutidas
28:29em um outro momento,
28:31Dávila?
28:31Você acha que é possível
28:32separar
28:33ou as coisas
28:34estão completamente
28:35interligadas?
28:36Se não houver avanço
28:36em uma agenda,
28:38a outra também
28:38fica paralisada.
28:40É difícil
28:41caminhar
28:42na redução
28:42das tarifas
28:43comerciais
28:44quando há
28:45esta animosidade
28:46política
28:47entre os dois países,
28:48principalmente
28:49por causa
28:49das atitudes
28:50do nosso
28:50presidente da República.
28:52Mas Donald Trump
28:53é muito pragmático.
28:55Por exemplo,
28:56se começar
28:56a pegar
28:57no bolso do americano
28:58como está acontecendo
28:59com carne
29:00e café,
29:01capaz que com
29:02dois produtos
29:03o governo
29:04norte-americano
29:04resolva diminuir
29:06as tarifas.
29:07É interessante,
29:09eu conversei
29:10com uma autoridade
29:11do agronegócio,
29:12disse que
29:12parte dessa exportação
29:14de carne
29:14para os Estados Unidos
29:15é especificamente
29:17utilizada
29:18no hambúrguer.
29:20Ou seja,
29:20se o hambúrguer
29:21fica mais caro,
29:22o café fica mais caro,
29:23capaz que em dois produtos
29:25o governo
29:25consiga
29:26atender
29:27uma demanda
29:28de redução
29:29de tarifas,
29:30não porque
29:30o Brasil
29:31é bonzinho
29:31ou porque
29:31eles gostam
29:32do Brasil,
29:32porque isso
29:32está afetando
29:33o bolso
29:34dos americanos.
29:35Agora,
29:36no restante
29:37não haverá
29:38progresso.
29:39Ou seja,
29:40ou o Brasil
29:40encara de maneira
29:41adulta
29:42e como
29:43o presidente
29:44da República
29:45como a sua missão
29:46constitucional
29:47de defender
29:47o interesse
29:48nacional
29:48e deixar
29:49as questões
29:50partidárias
29:50ideológicas
29:51de lado
29:51e encara
29:52essa questão
29:53de diminuir
29:54a tensão
29:55política
29:55e atender
29:56algumas
29:57das expectativas,
29:58ou o Brasil
29:59vai continuar
30:00a sofrer
30:01essa tarifa
30:02de 50%,
30:03que somente
30:03Brasil
30:04e Índia
30:05hoje
30:06são
30:07vítimas
30:08desta armadilha
30:10tarifária
30:11por causa
30:11de problemas
30:12políticos.
30:13E você
30:14que nos acompanha
30:15o que pensa
30:16desse assunto
30:17dessa discussão
30:18se você puder
30:19participe
30:20da nossa
30:20enquete do dia
30:21inclusive publicada
30:23no nosso portal
30:24jovempan.com.br
30:26e também
30:26no Youtube
30:27de Os Pingos
30:28nos Is
30:28a pergunta é a seguinte
30:29essa indefinição
30:31sobre a negociação
30:32entre Brasil
30:33e Estados Unidos
30:34indica o que?
30:36Que o Brasil
30:36não é prioridade
30:37para os Estados Unidos
30:38e que a
30:39reversão
30:40desse tarifácio
30:41será muito difícil
30:42ou você entende
30:43que simplesmente
30:44há uma demora
30:45porque a agenda
30:46dos Estados Unidos
30:47é muito cheia
30:48mas logo
30:49as coisas serão
30:50resolvidas
30:51e essa taxação
30:52será retirada.
30:53Então duas opções
30:54para você votar
30:55e manifestar
30:56a sua opinião
30:56conto com você
30:57enquete publicada
30:59em jovempan.com.br
31:02a gente segue
31:02monitorando esse assunto
31:03daqui a pouco
31:04a gente traz
31:04novidades.
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