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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ignorou a orientação de aliados e instruiu o chanceler Mauro Vieira (sem partido) a tratar tanto do "tarifaço" quanto do fim das sanções contra autoridades brasileiras na reunião com o secretário de Estado americano, Marco Rubio (Republicanos), em Washington. A estratégia de Lula de pautar o tema político no primeiro encontro visa pressionar Donald Trump, mesmo contra o conselho de aliados que preferiam focar apenas em economia. O comentarista Cristiano Beraldo analisou o assunto.

Assista na íntegra: https://youtube.com/live/OBp7--S1CCE

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Transcrição
00:00O Cristiano Beraldo tá ao vivo com a gente. Daqui a pouco, então, o Beraldo vai trazer suas análises sobre essa possibilidade, né?
00:07Uma negociação que trataria de alguns assuntos diferentes, não somente aquelas pautas comerciais, como, inclusive, muitos jornais, portais e especialistas indicavam.
00:20Agora sim, o Cristiano Beraldo ao vivo com a gente. Beraldo, seja bem-vindo, ótima noite a você.
00:24Até ontem nós tratávamos de uma negociação que aconteceria, né? Um encontro entre diplomacia brasileira e norte-americana pra falar exclusivamente de questões comerciais.
00:35Hoje, uma informação adicional. O presidente teria dado aval ou sugerido à diplomacia brasileira que tente também incluir outras pautas, outros assuntos, inclusive as questões políticas, objetivando reversão de sanções.
00:49Isso ajuda ou atrapalha na sua avaliação? Bem-vindo.
00:54Boa noite, Caniato. Boa noite, Mota, Dávila. Boa noite, audiência que prestigia diariamente os pingos nos is.
01:00Caniato, veja, o presidente brasileiro, ele é conhecido pela sua forma de fazer diplomacia, que vai conduzindo o Brasil por águas extremamente perigosas.
01:14E essas águas são tão perigosas e o Brasil vem sofrendo tanto as consequências desse comportamento do presidente brasileiro que a gente foi perdendo a importância ao longo do tempo nessa dinâmica mundial que está muito intensa do ponto de vista geopolítico.
01:31não apenas em razão dos conflitos que existem, sobretudo conflitos entre Hamas e Israel e também entre Rússia e Ucrânia, com todas as consequências que esses conflitos geram,
01:43mas sobretudo porque existe uma disputa muito forte, muito séria entre Estados Unidos e China,
01:50quando os Estados Unidos tentam garantir a manutenção do seu lugar na liderança econômica mundial.
01:57Entendendo que a China só cresceu, se desenvolveu, se tornou uma força do capitalismo, digamos assim, ou pelo menos parte da China,
02:07graças às benesses oferecidas pelos Estados Unidos, que abriram por muitos anos as suas portas para todos os produtos chineses.
02:15Pois bem, agora o jogo mudou, cada um está tentando se salvar, buscar aquilo que é mais interessante para si,
02:22porque o mundo está diante de imensos e seríssimos desafios, Caniato.
02:27Quando a gente olha para um país como Estados Unidos, um país tão próspero por tanto tempo,
02:32a democracia mais consolidada da história, a gente vê que os Estados Unidos precisam enfrentar problemas que são muito evidentes.
02:39A população extremamente grande, são mais de 300 milhões de norte-americanos, muito ativa, a economia sempre muito forte,
02:48os Estados Unidos se tornou um país em que você não precisa de muito para viver bem, e aí temos um problema.
02:55As pessoas se habituaram a viver bem sem precisar se esforçar tanto.
03:00Mas no mundo que vem sendo desafiado, sobretudo pela inteligência artificial, o que essas pessoas medianas vão fazer?
03:09Qual é o valor que elas agregam na cadeia econômica?
03:13Isso tudo vai fazendo parte de perguntas que precisam ser respondidas por administrações modernas, dinâmicas, olhando para o futuro.
03:22Os Estados Unidos têm isso na sua pauta, estão tomando decisões de governo com vistas aos Estados Unidos fortes no futuro.
03:31E a gente tem que se perguntar qual é a estratégia do Brasil para esses desafios.
03:36A estratégia do Brasil, na verdade não é do Brasil, a estratégia deste governo é auxílio para as pessoas,
03:45o cheque do Bolsa Família para mais de 50 milhões de brasileiros todos os meses,
03:54fazer um pacto de não agressão com o crime organizado,
04:00fortalecer o centrão para que ele continue operando as emendas e operando aquela política nojenta
04:08que destruiu o Brasil e vem destruindo o Brasil cada vez mais
04:13e fazer cara de paisagem, como se o mundo não estivesse diante desses desafios tão evidentes.
04:20Então, Caneto, quando a gente olha um pedido desse do presidente da República,
04:25a gente verifica que está em linha com essa falta de dimensão,
04:32de conhecimento da dimensão do que é o Brasil e do papel que o Brasil deveria exercer nesse jogo mundial.
04:41E aí caberá ao chanceler Mauro Vieira, que é um chanceler experiente de carreira do Itamaraty,
04:48poder fazer os filtros necessários para que ele não imponha ao Brasil uma nova vergonha internacional.
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