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Apesar das declarações da oposição sobre o tom da conversa, o Planalto passou a trabalhar para reconstruir a confiança e descontaminar a relação com os Estados Unidos. Ainda há preocupação de que Donald Trump possa palpitar na política brasileira em 2026, o que causaria estrago na política interna. Por isso, a estratégia do governo consiste em retirar das conversas temas como política interna e focar somente no "tarifaço".
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NotíciasTranscrição
00:00Para começar, apesar das declarações contra a oposição e sobre o tom da conversa,
00:06o Planalto passou a trabalhar para reconstruir a confiança e descontaminar a relação com os Estados Unidos.
00:13Ainda há preocupação e temor de que Donald Trump possa palpitar na política brasileira em 2026,
00:21o que causaria estragos nos investimentos e também no comércio bilateral.
00:25Por isso, a estratégia do governo consiste em retirar das conversas temas como política interna,
00:33inclusive não abordando as sanções contra autoridades e focar somente no tarifácio, pelo menos nesse primeiro momento.
00:40O encontro presencial entre Lula e Trump, que está sendo negociado para a Malásia no fim do mês,
00:47pode não acontecer com autoridades brasileiras admitindo reservadamente ao jornal O Globo
00:52que a conversa poderá acontecer somente no próximo ano, 2026.
00:58Vou chamar os nossos comentaristas.
00:59Luiz Felipe Dávila, Apostos, ao vivo com a gente.
01:03Dávila, seja bem-vindo, uma ótima noite a você.
01:06As informações de bastidores que acabam estampando a capa de alguns portais de notícias,
01:12a estratégia do governo seria ignorar as sanções contra autoridades.
01:16Isso nem seria mencionado nas conversas entre a diplomacia brasileira e a diplomacia norte-americana.
01:23A ideia é focar somente nas questões comerciais, tentativa de reverter o tarifácio.
01:29E parece a estratégia mais adequada?
01:32Boa noite, Caniato.
01:34Boa noite aos meus colegas e à nossa audiência.
01:36Caniato, foi exatamente a receita que eu dei nos pingos nos is.
01:40O governo tem que focar unicamente nas questões comerciais, econômicas e esquecer as questões políticas.
01:50A tal da química de Donald Trump com o presidente Lula foi a palavra mágica para virar a página da política
02:00e focar nas questões econômicas e comerciais.
02:03Agora, se a diplomacia do Brasil tiver juízo, esquecer a política e focar nas questões econômicas e comerciais,
02:13é bem possível que tenhamos um acordo com os Estados Unidos de redução das tarifas,
02:20o que vai ajudar o Brasil a voltar a exportar para os Estados Unidos.
02:24Caniato, nós já perdemos 20% das nossas exportações por causa da exploração política da briga com os Estados Unidos
02:33nos últimos seis meses, porque o presidente da República se recusou a conversar com o presidente norte-americano.
02:40Mas depois do sinal da química de Donald Trump com o Lula na ONU,
02:46finalmente os presidentes voltaram a falar.
02:49É um caminho aberto para o entendimento econômico, deixando de lado as questões políticas.
02:56É assim que tanto os Estados Unidos e o Brasil poderão defender os seus interesses nacionais
03:03e deixar de lado um pouco a contaminação da discussão econômica por causa da pauta política.
03:10Mas houve, se isso se confirmar, houve uma mudança de posicionamento,
03:14porque faz, sei lá, uma, duas semanas, o presidente brasileiro teria revelado assessores
03:20e essa informação acabou sendo publicada na imprensa,
03:23que pretendia, sim, falar sobre a situação que envolvia o ministro do Supremo,
03:27e a lei Magnitsky imposta a ele.
03:30Vamos aguardar o avanço dessas negociações.
03:33Chama o Roberto Mota, ao vivo, no Rio de Janeiro,
03:36sobre essas informações que estão sendo aventadas, discutidas e publicadas por portais.
03:43O governo iria ignorar totalmente as questões que envolvem sanções e medidas tomadas contra autoridades
03:50e focar a conversa e a negociação somente nas questões comerciais,
03:55somente em tarifar, Sumoto.
03:57O que acha dessa estratégia?
04:00Bem-vindo.
04:01O governo só quer falar de tarifas.
04:05Olha, vamos esquecer a tragédia política do Brasil e vamos falar só de exportações, tá bom?
04:11Só falta combinar isso com Donald Trump.
04:15Boa noite, Caniato.
04:16Boa noite, meus colegas de bancada.
04:18Boa noite à nossa audiência.
04:21Façam suas apostas.
04:24Como vai ser a negociação do governo do PT com os Estados Unidos?
04:30Vai ser uma vitória indiscutível daquelas que fica registrada na história?
04:35Ou será um vexame histórico que acabará rendendo até novas sanções ao Brasil?
04:43Mande sua mensagem para o Pigos nos is.
04:47Tem gente que acha que o governo brasileiro vai ser recebido nos Estados Unidos como era na época de Joe Biden.
04:55Tem gente que acha que o governo corre o risco de receber o mesmo tratamento que foi dado a Zelensky.
05:05Caro espectador, caro ouvinte, o que você faria se estivesse no lugar de Donald Trump?
05:13Mande a sua mensagem aqui para o Pigos nos is.
05:16Chamar o Cristiano Beraldo vai trazer também as suas impressões sobre as informações divulgadas.
05:22O governo tentando adotar um tom pragmático nessa negociação que se aproxima.
05:27A diplomacia brasileira tratará com os representantes de Donald Trump, do governo norte-americano, sobre muitas questões.
05:35Entende-se que é preciso tratar somente de questões comerciais e econômicas para reverter o tarifácio, Beraldo.
05:43Ou seja, passar longe de qualquer situação que envolva a política do Brasil ou as decisões do Judiciário.
05:50Estratégia acertada?
05:53Boa noite, Caniato. Boa noite, Mota. Dávila. Boa noite, audiência que prestigia os pingos no Rio diariamente.
05:59Caniato, a gente fica com a impressão de que o governo brasileiro vai para esse encontro como se fosse o primeiro encontro de um casal, né?
06:09De jovens, aqueles que estão ali inibidos um com o outro, né?
06:15Não sabe do que falar.
06:16Aí fala, ah, pois é, tá chovendo, né? Pois é, fez calor.
06:21E aí vai falando sobre a novela, vai aquela conversa fiada, né?
06:26E não trata do que precisa ser tratado.
06:28E por que o governo brasileiro tem esse tipo de atitude?
06:31Pelos motivos que a gente tem trazido aqui nos nossos comentários nos últimos dias,
06:36que é justamente a condição em que o Brasil se colocou nesses últimos anos do ponto de vista internacional.
06:43O Brasil foi se diminuindo do ponto de vista internacional porque simplesmente não liga
06:48para coisas que estão acontecendo no mundo todo, a dinâmica do mundo.
06:53Eu não estou falando da dinâmica ideológica, do discurso de defender o Hamas, de atacar Israel,
07:01de estar sempre posicionado do lado errado dos conflitos mundiais, né?
07:06Então vai na posse do presidente do Irã, mas ignora a presença de Zelensky numa reunião no Japão.
07:16Então esse é o Brasil que foi se apequenando do ponto de vista internacional.
07:21E aí quando ele é chamado para a mesa dos adultos, quando a conversa é séria,
07:26ele vai titubeando, ele vai tentando entender o que está acontecendo para ele poder se posicionar.
07:34Como não tem estofo para ter essa conversa de forma equilibrada, uma conversa entre iguais,
07:40porque o presidente brasileiro não trata das coisas sérias do mundo,
07:45ele fica aí bradando o fim do dólar,
07:47sendo que nós temos uma economia completamente dependente do dólar,
07:51hoje em dia pelas características da nossa incompetência nos levou a isso,
07:56nós não temos a força para fazer ou nem para liderar essa discussão.
08:00Então o Brasil vai chegar pequenininho.
08:05É a conversa de um gigante e de um anão.
08:08Então nós somos o anão.
08:09Os Estados Unidos é um gigante.
08:11E a gente vai ter que se comportar, inclusive, para não saímos mal desta reunião,
08:17com menos do que a gente vai chegar.
08:20Nós temos que ter muito cuidado com o que é abordado
08:23para não ficar feio para o presidente brasileiro
08:26e não ficar evidenciado a incompetência diplomática
08:30que esse governo vem apresentando ao longo desses últimos anos.
08:34Pois é, acho que o liberal toca em aspectos importantes
08:38para a gente repercutir também com o Dávila.
08:41Dávila, você pinta um cenário, digamos, em condições normais, né?
08:46De temperatura, pressão e por aí vai.
08:49Eu fico imaginando se a diplomacia brasileira chega nessa negociação
08:54com um roteiro, um script desenhado, por exemplo, pelo presidente.
08:58Ó, vamos focar só nisso.
08:59Mas e se a outra parte decide tocar em questões que envolvam política,
09:04justiça, a maneira como as decisões impactaram cidadãos
09:08e empresas norte-americanas?
09:10Porque também pode acontecer, né?
09:12Uma surpresa, um posicionamento diferente.
09:15E aí, como é que faz nessa negociação?
09:18Bom, primeiramente, a atitude do Brasil não vai mudar,
09:23como bem disse o Beraldo, a pequenez da nossa diplomacia
09:26que foi capturada pela ideologia partidária,
09:29pela militância política.
09:31Isso não vai desfazer toda a pequenez da atuação do Brasil.
09:37Não é porque nós estamos atuando de maneira totalmente desastrosa
09:42na política externa que uma conversa sobre questão tarifária
09:46com os Estados Unidos vai mudar a postura diplomática do Brasil no mundo.
09:50Isso não vai acontecer.
09:51O Brasil vai continuar sendo pequeno
09:53porque a diplomacia vai continuar sendo tocada pela ideologia.
09:56Apenas quando tivermos um governo
09:57que resgate a velha tradição do Tamaraty
10:01de lutar pelos interesses nacionais
10:03e despolitizar, desideologizar a discussão da política internacional.
10:09Então, isso não vai acontecer.
10:11Agora, mesmo neste mar de insensatez,
10:16pode ter um parente de sensatez.
10:18E por que eu acredito que possa haver esse parente de sensatez
10:22nessa questão comercial?
10:25Porque a estratégia política de usar tarifa
10:29para tentar pressionar, reverter o julgamento de Bolsonaro
10:32ou fazer o Supremo se culvar,
10:34deu errado.
10:35Não aconteceu absolutamente nada.
10:38E isso traz problemas para o Brasil,
10:42que evidentemente tem tarifas de 50%,
10:44e para os Estados Unidos,
10:46que passa a não ter produtos,
10:48alguns produtos brasileiros que são extremamente importantes
10:51na parte minério, na parte aço, carne, café.
10:55Então, essas coisas são importantes
10:57para o comércio dos dois países.
10:58Então, como a estratégia deu errado,
11:00e nisso nós temos de reconhecer
11:02que a atitude do governo Trump é assim,
11:05deu errado, vamos descobrir um outro jeito
11:06para fazer esse negócio.
11:07Aí vem a história da química
11:08e volta a focar nas questões comerciais.
11:11Então, eu acredito, se o Brasil tiver juízo
11:15e focar nas questões comerciais,
11:17que há uma grande chance
11:18de chegar a um acordo dos Estados Unidos e do Brasil.
11:22A questão política vai ficar na manga,
11:26porque se a questão comercial começar a enrolar
11:29por falta ou incapacidade
11:31ou incompetência de negociação do Brasil,
11:34aí ela vai ser usada
11:36para dizer ou justificar
11:38porque a conversa econômica ou tarifária melou.
11:44Este é o ponto.
11:45Mas que agora a discussão política
11:48passou para o banco do passageiro
11:51e quem está na direção
11:52é a questão comercial,
11:54esta é a mudança de tom que aconteceu.
11:57Agora, isso não significa
11:59que a questão política será ignorada.
12:01Ela será acionada
12:03se o Brasil não negociar
12:06de maneira objetiva e pragmática.
12:08Aí ela vai ser utilizada
12:11para justificar o fracasso das negociações.
12:14Mas nós temos de entender
12:15que mudou o papel.
12:17O papel protagonista
12:18da política externa
12:20dos Estados Unidos
12:21em relação ao Brasil nos últimos meses
12:23foi a política prevalecendo sobre a economia.
12:26Porque não fazia nem sentido, Caniato,
12:29ter tarifa contra um país
12:31que é deficitário comercialmente
12:33com os Estados Unidos.
12:34Então não fazia nem sentido isso.
12:36Como nós falamos aqui,
12:37eu critiquei muito isso
12:39porque não faz sentido
12:40tarifa para uma questão política.
12:42Mas Donald Trump
12:43usou a tarifa
12:44para explorar politicamente.
12:47Não deu o resultado esperado.
12:48Agora precisa resolver
12:49a questão comercial.
12:50Então, a política vai
12:52para o banco do passageiro
12:53e a política do condutor
12:55é a política econômica e comercial.
12:57Como foi o tom
12:58de Donald Trump?
12:59Essa não foi uma atitude
13:00do governo brasileiro.
13:01Foi uma atitude
13:02do governo americano.
13:03Agora, lá no banco do passageiro
13:05continua a política.
13:06E vai ser justificada
13:08se as negociações
13:10não progredirem.
13:11Pois é,
13:12só uma informação
13:12que chega à redação
13:13da Jovem Pan News.
13:15Donald Trump
13:15acaba de anunciar
13:16a tarifa de 100%
13:18sobre os produtos chineses
13:20já a partir do mês de novembro.
13:22Daqui a pouco
13:23a gente traz os detalhes.
13:24Ele fez uma postagem,
13:25inclusive,
13:26na rede social dele,
13:27a Truth Social.
13:28Deixa eu passar
13:29para o Mota
13:30rapidamente,
13:30em cima do que o Davila
13:32trouxe há pouco.
13:33Mota,
13:34você faz essa leitura.
13:35A estratégia norte-americana
13:36acabou dando errado
13:37quando ele colocou
13:38elementos que não
13:40tratavam somente
13:41das questões
13:42econômicas e comerciais.
13:44Porque você sempre
13:45relembra aqui
13:46a nossa audiência
13:47as menções
13:48feitas por Donald Trump
13:49em seus comunicados.
13:51Há Jair Bolsonaro,
13:53as decisões da justiça,
13:55há exemplos
13:56de decisões
13:57de medidas
13:58tomadas
13:58por instituições
14:00brasileiras
14:00que acabaram
14:01impactando
14:01cidadãos
14:02e empresas
14:03norte-americanas.
14:04A estratégia
14:05deu errado?
14:06Por isso,
14:06somente focar
14:07em questões comerciais
14:09a partir de agora?
14:10Você faz essa leitura,
14:11Mota?
14:13Eu não sei
14:14aonde a estratégia
14:15de Donald Trump
14:16em relação ao Brasil
14:17deu errado.
14:19Eu não vejo
14:19o que que deu errado.
14:20pelo contrário,
14:22eu vi
14:23um grande impacto
14:24sentido
14:25em várias áreas
14:26do governo
14:27e do Estado brasileiro
14:28devido
14:29às sanções.
14:31Sanções
14:31que ainda
14:31podem ser
14:32ampliadas
14:33ou aumentadas.
14:35Eu não sei
14:35onde é que a estratégia
14:36deu errado,
14:36porque o cafezinho
14:37ficou mais caro
14:39pro americano.
14:40Não acho
14:40que isso,
14:41no contexto
14:42do que a gente
14:43está falando,
14:44tenha grande relevância.
14:46É importante
14:46lembrar,
14:47esse governo
14:48brasileiro
14:48do qual nós
14:49estamos falando aqui,
14:50é o mesmo
14:51que está agora
14:52tentando aumentar
14:53mais uma vez
14:54o outro imposto.
14:56É o mesmo
14:56que está propondo
14:57a tributação
14:57de dividendos,
14:59a criação
14:59do imposto
15:00de renda mínimo,
15:01é o mesmo
15:02governo
15:02que insiste
15:03em um projeto
15:04de censura
15:05de redes.
15:06Não sossega
15:07enquanto o projeto
15:08não for aprovado.
15:09Meus amigos,
15:10esse governo
15:11que está aqui
15:11é do mesmo
15:12partido que criou
15:13a estratégia
15:14do nós
15:15contra eles.
15:16Qualquer um
15:17que estiver
15:17do outro lado
15:19tem que ser
15:20classificado
15:21como inimigo,
15:23antidemocrata.
15:24Esse governo,
15:25só para lembrar,
15:26não custa nada,
15:27é aliado
15:28do MST.
15:29A gente fala
15:30sobre isso
15:30toda semana aqui.
15:32É o mesmo
15:32governo
15:33que anda
15:34de braços dados
15:35com Irã,
15:35Venezuela,
15:36Cuba,
15:36Nicarágua,
15:37como é que se pode
15:39esperar sensatez
15:41nessa negociação.
15:42esse é o governo
15:45cujos parlamentares
15:47todo dia
15:48surge um parlamentar
15:49ligado a esse governo
15:50pedindo cassação
15:51ou prisão
15:52de um deputado
15:53da oposição.
15:55Como é que vai
15:56haver sensatez
15:57nessa negociação?
15:59Essa sensatez
15:59vai sair
16:00exatamente
16:01de onde?
16:02Eu queria
16:03a resposta
16:04para uma pergunta.
16:05Qual é a carta
16:06na manga
16:07que o governo
16:09do PT tem
16:10que vai fazer
16:11com que o Trump
16:12mude de ideia?
16:13Hoje de manhã
16:14me perguntaram
16:14mas bota
16:15e as terras raras?
16:17Eu não tenho
16:17a mínima ideia
16:18do que se trata
16:20essa questão
16:21das terras raras.
16:23Mas eu não vi
16:24menção a nenhuma
16:25terra rara
16:25em tudo,
16:27todos os comunicados
16:28do governo americano
16:29do Trump,
16:29do Marco Rubio
16:30ou do Departamento
16:31de Estado.
16:32Então a pergunta
16:33são duas perguntas
16:35que eu tenho
16:35na verdade.
16:36Primeiro,
16:37de onde vai sair
16:38essa sensatez
16:39que não foi revelada
16:41até agora
16:41em nenhuma
16:43política do atual governo.
16:44Vai ver,
16:44ela está escondidinha,
16:46guardada
16:47numa gaveta.
16:48Olha,
16:48essa sensatez aqui
16:49a gente só vai usar
16:51se um dia tiver
16:52uma negociação
16:52com o Donald Trump.
16:53E a segunda pergunta
16:54que eu tenho é
16:55qual é a carta
16:57na manga?
16:58Qual é o grande
16:58argumento
17:00que o governo
17:00brasileiro tem
17:01para conversar
17:02com o Donald Trump?
17:03O preço
17:04do cafezinho?
17:06Pois é,
17:06está um debate
17:07muito interessante,
17:09inclusive.
17:09Vamos subir um pouco
17:10mais a temperatura,
17:11né, Beraldo?
17:11Vai lá, Beraldo.
17:14Não, mas...
17:14Eu fico aqui
17:17assistindo argumentos
17:19do Mota e do Dávila
17:21em relação
17:22a essa situação
17:23em que o Brasil
17:24se meteu,
17:25porque a situação
17:27brasileira realmente
17:28é muito mais grave
17:29do que qualquer outro país.
17:30Mesmo a China,
17:31quando a gente olha
17:32diante desse anúncio
17:33de 100% de tarifa,
17:35agora a China
17:36é a China.
17:37A China
17:37é uma locomotiva,
17:38é um monstro
17:40do ponto de vista
17:41econômico e comercial.
17:43O que está
17:43por trás
17:44dessa relação
17:45entre Estados Unidos
17:46e China
17:46é muitas vezes
17:48maior
17:48do que existe
17:49em relação
17:50ao Brasil.
17:51Então,
17:51as armas
17:52que a China
17:53tem
17:53para lutar
17:54com os Estados Unidos
17:57são completamente
17:59diferentes das nossas.
18:00Nós estamos aqui
18:01nos,
18:02como país,
18:03nessa discussão.
18:04quando a gente
18:05entra nessa sala.
18:06E aí,
18:06o Dávila
18:07traz os argumentos
18:09que são argumentos
18:11bastante práticos
18:12do ponto de vista
18:13do interesse
18:13dos Estados Unidos
18:15e o Mota
18:16faz essa observação
18:17que esse entreveiro
18:20começa a partir
18:21de uma manifestação
18:25política,
18:26de fato,
18:26de Donald Trump,
18:27aquela carta
18:28que ele escreve.
18:29Na verdade,
18:29ele escreve e publica,
18:30não é nem que ele escreveu
18:32e mandou sigilosamente
18:34ou reservadamente
18:35para o presidente brasileiro.
18:36Ele fez uma carta aberta
18:38ao presidente brasileiro
18:39apontando aquilo
18:41que ele enxerga
18:41de absurdo
18:43dentro do Brasil
18:44e que,
18:46não apenas
18:46em relação
18:47a Jair Bolsonaro,
18:49mas,
18:49sobretudo,
18:50naquilo que diz respeito
18:51às sanções impostas
18:53pelo Poder Judiciário
18:54em cima
18:55de pessoas físicas
18:57e jurídicas
18:58norte-americanas.
18:58mas qual é o ponto?
19:00E aí é onde
19:02o argumento
19:03do Dávila
19:04pesa.
19:05Não há o que
19:06dois representantes
19:07do Poder Executivo
19:09fazerem
19:10em relação
19:10ao Poder Judiciário.
19:12É claro que,
19:13no Brasil,
19:14nós vivemos
19:15esse ambiente
19:18de confusão
19:19entre poderes,
19:21em total desequilíbrio
19:22de poderes,
19:23uma associação
19:24completamente indesejada
19:26entre poderes
19:27quando há interesse comum,
19:29então há influência.
19:30Tanto é que,
19:31agora,
19:31nós estamos aí
19:32diante da indicação
19:33de um novo ministro
19:34para o Supremo Tribunal Federal
19:36e eu tenho certeza
19:37que o que será
19:38levado em consideração
19:39não será
19:40o notável
19:42saber jurídico
19:43e a reputação ilibada.
19:45O que será
19:45levado em consideração
19:47é o interesse
19:48do Poder Executivo
19:50se combinando
19:52com o interesse
19:53do Poder Judiciário
19:56e ainda de quebra
19:58tentando,
19:58de alguma forma,
19:59atender interesses
20:01de, pelo menos,
20:02algumas lideranças
20:03do Poder Legislativo.
20:05É uma combinação
20:06de interesses.
20:07Então,
20:08fica muito limitado
20:10o que se pode fazer
20:11em relação
20:12à atuação
20:14do Poder Judiciário
20:15em condições normais
20:17de temperatura
20:17e pressão.
20:18Agora,
20:19para ir à mesa
20:20de negociação,
20:21eu não tenho dúvida
20:22de que vão se tratar
20:24de assuntos
20:25comerciais.
20:27Os Estados Unidos
20:28vão defender
20:29totalmente
20:30os seus interesses
20:31e se você perguntar
20:32agora para qualquer
20:33alto funcionário
20:35do governo
20:36de Donald Trump
20:37quais são os interesses
20:38dos Estados Unidos
20:38no Brasil,
20:39terá uma lista pronta.
20:40Todo mundo sabe de corde,
20:41traz para frente.
20:42Agora,
20:42faça a mesma coisa
20:43aqui no Brasil.
20:44Vai perguntar
20:45para alguma autoridade
20:46brasileira
20:47sobre os interesses
20:48do Brasil
20:48em relação aos Estados Unidos.
20:49um vai dizer
20:51que quer o visto
20:52de volta
20:52porque a filha
20:53está reclamando
20:54que quer ir para a Disney,
20:55o outro vai dizer
20:56que vai querer
20:57comprar iPhone
20:58mais barato
20:59e vai ser assim.
21:01Olhar técnico,
21:03institucional,
21:05pensando no que é melhor
21:06para o país,
21:07me desculpem,
21:08isso aí não tem
21:09hoje nenhuma relevância
21:11para o governo brasileiro.
21:12Então,
21:13esse embate
21:15de ideias
21:15aqui que a gente
21:16está vendo
21:17enriquece muito
21:18o debate
21:18porque a gente
21:19tem oportunidade
21:20de olhar
21:20todos os aspectos
21:21desse assunto.
21:22D'Ávila parece
21:23que concordou
21:24com boa parte
21:24do comentário
21:25do Beraldo,
21:26mas só trazendo
21:27também um ponto de vista
21:28em cima do que disse o Beraldo.
21:30O poder executivo
21:30de fato
21:31não tem esse poder
21:32de usar a caneta
21:33e reverter decisão
21:34tomada para uma instituição
21:36de um outro poder,
21:37mas tem influência,
21:38poderia articular.
21:40Se quisesse,
21:40poderia dar val
21:41para um projeto
21:42que vai tramitar
21:43também no Congresso Nacional.
21:45Ó,
21:45tem a minha anuência,
21:47pode seguir,
21:47mas vai lá,
21:48D'Ávila,
21:48depois eu passo
21:49para o Mota.
21:51É isso mesmo.
21:52Quando chegar lá
21:53a delegação brasileira
21:55para negociar
21:55com o governo americano,
21:56ele vai estar
21:57com a lista pronta
21:58dos itens
21:59que ele quer
21:59que o Brasil aceite.
22:00É isso que vai acontecer.
22:02E o Brasil
22:02vai ter que julgar
22:03se quer aceitar
22:04ou não aquilo.
22:05Porque lá
22:05tem objetividade,
22:07lá tem foco
22:08no interesse
22:08nacional.
22:10nacional.
22:10Aqui
22:11é tentar
22:12livrar
22:12a barra
22:13de um
22:13ou de outro
22:14que foi punido
22:14pelos Estados Unidos.
22:15É um negócio
22:16inacreditável.
22:16O Bernal
22:16tem toda a razão.
22:18E essa é a estratégia
22:20que vai
22:21tomar conta
22:22dessa negociação.
22:23E se o Brasil
22:24começar,
22:25olha,
22:25se não tirar o visto
22:26aqui do ministro
22:27da saúde,
22:28não vai ter
22:28negociação comercial,
22:30aí,
22:31este argumento
22:32político
22:33vai sair
22:33para justificar
22:34justamente
22:35por que
22:37a negociação
22:38não deu certo.
22:39Mas,
22:39hoje,
22:40o foco é esse.
22:41E eu quero tocar
22:41em dois pontos
22:42que o Mota trouxe.
22:43Fracassou o Mota
22:44politicamente
22:45porque as duas coisas
22:46das duas cartas
22:47de Donald Trump
22:49para o governo brasileiro
22:51eram duas coisas.
22:52Era a injustiça
22:53com o julgamento
22:54de Bolsonaro
22:54e os abusos
22:55do judiciário.
22:57Nada disso recuou.
22:58O Bolsonaro
22:59foi condenado
23:00a 27 anos
23:01e o judiciário
23:02continua
23:03com o seu ativismo
23:04judicial
23:04à torto
23:05e à direita.
23:06O que aconteceu
23:07foi que a lei
23:08Magnits
23:09foi aplicada
23:10a determinadas
23:11pessoas públicas
23:13e essa questão
23:13dos vistos.
23:14Mas,
23:15não mudou
23:15a atitude,
23:16as duas principais
23:17atitudes
23:18que corretamente
23:20estavam sendo tratadas.
23:22Era a violação
23:23completa
23:23do que nós chamamos
23:25aqui do devido
23:26processo legal.
23:27Era isso que
23:27Donald Trump
23:28com o seu
23:29vocabulário
23:30estava refletindo
23:32nas cartas.
23:33Nenhuma dessas duas
23:34coisas
23:34foi revertida.
23:35Não mudou
23:36o ponteiro
23:37em nenhum sentido.
23:38Pelo contrário,
23:39continuamos a ter
23:41o ativismo
23:42do judicial
23:42sendo uma coisa
23:44altamente prejudicial
23:46à democracia brasileira
23:47e à liberdade
23:48do cidadão
23:49e nós tivemos
23:50a condenação
23:51confirmada
23:52de Jair Bolsonaro.
23:52Então,
23:53essa parte política
23:54fracassou.
23:55O que mudou
23:56de atitude
23:57foi que
23:58Donald Trump,
23:59ele,
24:00ele,
24:00resolveu usar
24:01esse termo
24:02da química
24:03para dizer assim,
24:04olha,
24:05vamos colocar
24:06on hold,
24:07como diz os americanos,
24:08a questão política
24:09e vamos tratar
24:10da questão comercial.
24:11Não é o Brasil
24:12que tomou essa atitude,
24:13foi o governo americano.
24:16É a disposição
24:17do governo americano
24:18de resolver o problema
24:19que deu a oportunidade
24:21ao Brasil,
24:22se tiver inteligência
24:24e sensatez,
24:25de isolar
24:25as divergências políticas
24:27e focar
24:28na questão comercial
24:29que,
24:30como bem disse o Beraldo,
24:31no primeiro minuto
24:32da reunião
24:32vai aparecer a lista
24:33lá dos 20 itens
24:34que eles querem negociar.
24:36E aí,
24:36você vai poder negociar
24:37em cima dos itens.
24:37Ó,
24:38isso aqui dá pra aceitar,
24:39isso aqui não dá,
24:39tal.
24:40É isso que é
24:41a negociação
24:42de um país
24:43que sabe cuidar
24:44dos seus interesses
24:45nacionais
24:46e de um outro
24:47que transformou
24:48a sua diplomacia,
24:50na verdade,
24:50num trampolim
24:51ideológico
24:52e militante.
24:54Rápida parada
24:55pra você que nos acompanha
24:56pela rede.
24:57Seguimos aqui
24:58com as análises
24:59dos nossos comentaristas.
25:01Dávila disse
25:01que a estratégia
25:02dos Estados Unidos
25:03deu errado
25:04porque nada
25:04foi revertido.
25:06Bolsonaro foi condenado
25:07e o ativismo judicial
25:09continua a mil.
25:11Você, Mota?
25:13Eu acho que essa avaliação
25:15do Dávila
25:15é muito rigorosa
25:17e precipitada.
25:19Isso é a mesma coisa
25:20que assim que Donald Trump
25:24tomou posse
25:25nesse segundo mandato,
25:27um mês depois,
25:28ter dito,
25:28olha aí,
25:28a estratégia de Trump
25:29para o Oriente Médio
25:31deu errado.
25:32Não deu errado.
25:33A estratégia de Trump
25:34levou tempo
25:36para produzir
25:37os resultados.
25:38Eu acho que a estratégia
25:39de Trump
25:40pro Brasil
25:40não fracassou.
25:42Apenas ela ainda
25:43não deu
25:44o resultado
25:45que Trump quer.
25:47Mas Trump
25:47é estrategista.
25:49Ninguém esperava
25:50que a situação
25:51do ativismo judicial
25:52no Brasil
25:53ou a situação
25:54de Jair Bolsonaro
25:55fosse mudar
25:56de uma hora
25:57para outra
25:57porque algumas pessoas
25:59tiveram visto caçado
26:01e uma pessoa
26:02só sofreu
26:03ou duas
26:04sofreu
26:05sanções da lei
26:06magnética.
26:07Eu duvido
26:08que o Trump
26:08esperava isso.
26:10Eu duvido
26:10que ele esperasse isso.
26:11E muita gente
26:13ainda tem mais
26:14um outro detalhe.
26:15Há observadores
26:16da cena política
26:18que dizem
26:19olha já dá
26:19para ver
26:20algumas mudanças.
26:21Já dá para ver
26:22em determinadas situações
26:24coisas que
26:25provavelmente
26:26não teriam acontecido
26:27se não tivessem
26:29acontecido
26:30as sanções.
26:31Inclusive personagens
26:32optando por
26:33sair de cena
26:34por sair do foco
26:36dos acontecimentos.
26:38E outras
26:39sanções
26:40ainda poderão vir.
26:43Então eu acho
26:43que
26:44é
26:45prematuro
26:47dizer
26:48que a estratégia
26:49deu errado.
26:51E também
26:51essa outra questão
26:53é lógico
26:54e evidente
26:56que o governo
26:56brasileiro
26:57poder executivo
26:58tem grande
27:00poder
27:00para influenciar
27:02em tudo
27:03que acontece
27:03no Brasil
27:04de hoje.
27:05O mínimo
27:06que o governo
27:07pode fazer
27:08é dizer
27:08olha
27:09essa situação
27:10aqui
27:11eu não concordo
27:12com ela
27:13eu acho
27:13que ela
27:14deveria mudar
27:15eu acho
27:15que essa situação
27:16é injusta
27:17e eu vou fazer
27:18a minha parte
27:19para corrigir.
27:20E você
27:21tem um excelente
27:22exemplo
27:22por exemplo
27:23o líder do governo
27:25no congresso
27:26pode dizer
27:26agora nós
27:28achamos
27:29uma boa ideia
27:30um projeto
27:30de anistia
27:31nós mudamos
27:32de ideia
27:33a gente
27:34a gente
27:34agora
27:34voltou
27:35para aquele
27:35modo de pensar
27:36que a gente
27:37tinha em 1979
27:38nós nos demos
27:40conta que nós
27:41estamos cometendo
27:42um erro
27:42e nós somos
27:43a favor
27:44da superação
27:45desse período
27:46ruim
27:46que o país
27:47está passando
27:48eu aposto
27:49que se o governo
27:51assumisse
27:52essa posição
27:53várias das coisas
27:55que estão acontecendo
27:56no Brasil
27:57hoje
27:57mudaria
27:58eu aposto
27:59que vários
28:00problemas
28:00que hoje
28:01parecem
28:02insolúveis
28:03diante de uma
28:04manifestação
28:05como essa
28:05do governo
28:06se acharia
28:07uma solução
28:07para eles
28:08rapidamente
28:09então eu acho
28:10que
28:11se o governo
28:13levar isso
28:14para a mesa
28:15de negociações
28:16aí eu vou
28:18concordar
28:19com o Daga
28:19eu acho
28:20que essa
28:21talvez seja
28:22a carta
28:23que o governo
28:24poderia levar
28:25a nossa disposição
28:28de a partir
28:29de agora
28:30dar um outro rumo
28:31a essas questões
28:32políticas
28:33agora
28:34eu acho
28:35pouco provável
28:35que isso aconteça
28:36pois é
28:37análises importantes
28:39dos nossos
28:40comentaristas
28:41projetando a reunião
28:42entre Brasil
28:43e Estados Unidos
28:44recebendo as pessoas
28:46que nos acompanham
28:46pela rede
28:47Jovem Pan
28:48análise importante
28:49sobre as
28:51informações
28:52que nós temos
28:53a respeito
28:53da reunião
28:54que deve acontecer
28:55em breve
28:55entre representantes
28:57da diplomacia
28:57brasileira
28:58e norte-americana
28:59tratariam somente
29:01das questões
29:02econômicas
29:02comerciais
29:03o objetivo
29:05é reverter
29:05o tarifácio
29:06e se os Estados Unidos
29:07mencionarem também
29:08outros aspectos
29:09políticos
29:10judiciais
29:11a questão que envolve
29:12Jair Bolsonaro
29:13enfim
29:14pontos de vista
29:15muito
29:15importantes
29:18trazidos
29:18pelos nossos
29:19comentaristas
29:20passar para o
29:20Cristiano Beraldo
29:21que vai ter também
29:22uma reflexão
29:23um recorte
29:24a respeito
29:24dessa última análise
29:26do Mota
29:26que parece fazer
29:27todo sentido
29:28também
29:28falar que
29:30deu errado
29:31que não
29:31deu certo
29:32e por essa razão
29:33os Estados Unidos
29:33vão adotar
29:34somente
29:35a estratégia
29:35de tratar
29:36das questões
29:37comerciais
29:37eu acho
29:37também
29:38uma linha
29:39de raciocínio
29:40mas
29:40talvez
29:41haja uma
29:42condicionante
29:42quem foi
29:44que disse
29:44que eles
29:45não podem
29:45mencionar
29:45alguma coisa
29:46em relação
29:47a Jair Bolsonaro
29:48isso pode
29:49surgir também
29:49né
29:49Beraldo
29:50não se sabe
29:51como a
29:51diplomacia
29:51brasileira
29:52trataria
29:53disso
29:53vão preparados
29:54para essa
29:55situação
29:56entregariam
29:57o que
29:57caso
29:58as autoridades
29:59norte-americanas
30:00condicionassem
30:01uma reversão
30:02a sei lá
30:03alguma medida
30:04no sentido
30:04de pacificar
30:06o país
30:06é
30:08vamos lá
30:09não é um
30:10jogo fácil
30:11não
30:11primeiro
30:12sobre
30:12o que o Mota
30:13colocou
30:14eu acho que tem
30:15dois aspectos
30:15importantes
30:16para a gente
30:16considerar
30:17o primeiro
30:19é essa
30:20quando você
30:21fala
30:22da relação
30:23com o país
30:24com os
30:25Estados Unidos
30:26e
30:27ver um
30:29país tão
30:29poderoso
30:30em pôr
30:30sanções
30:31a figuras
30:33públicas
30:34importantes
30:34no Brasil
30:35inclusive
30:36pessoas
30:37que tem
30:38uma relação
30:38comercial
30:39familiar
30:40nos Estados Unidos
30:41é óbvio
30:42que isso tem
30:42impacto pessoal
30:43não houve
30:45uma reversão
30:46no julgamento
30:46mas tem
30:47dois elementos
30:48importantes
30:49que a gente
30:49tem que considerar
30:50sim
30:50ontem
30:51houve o anúncio
30:52da aposentadoria
30:54antecipada
30:54do ministro
30:55Barroso
30:55que por mais
30:56que já tivesse
30:57falado disso
30:58em outros momentos
30:59dessa possibilidade
31:01mas ele foi
31:02segundo consta
31:04o ministro
31:04mais atingido
31:05pelas sanções
31:06dos Estados Unidos
31:07no caso dele
31:08o cancelamento
31:10do seu visto
31:10e o visto
31:11dos seus filhos
31:12ao que parece
31:13porque ele
31:14tem lá
31:15apartamento
31:18escritório
31:20certamente
31:20deve ter
31:21seus investimentos
31:22o filho
31:23morava
31:23nos Estados Unidos
31:25trabalhava
31:25num banco
31:26nos Estados Unidos
31:26enfim
31:27tinha uma vida
31:27nos Estados Unidos
31:28que agora
31:29ele foi tirada
31:29então
31:30é razoável
31:32a gente imaginar
31:33que esta situação
31:34provocou
31:36uma antecipação
31:37na sua aposentadoria
31:39mas tem um outro lado
31:41quem é que o
31:42presidente brasileiro
31:43vai indicar
31:44para o seu lugar
31:45nada garante
31:46que será
31:46alguém melhor
31:47do que ele
31:48ou mais alinhado
31:49com aquilo
31:51que a gente
31:51tenta chamar
31:53de carta magna
31:53que é a constituição
31:54brasileira
31:55que tem sido
31:56tão vilipendiada
31:57dos últimos tempos
31:58então esse é um aspecto
31:59importante
32:00e houve também
32:00no julgamento
32:01o voto
32:02muito contundente
32:03do ministro
32:04Luiz Fux
32:06para rechaçar
32:08uma série
32:08de acusações
32:10que foram feitas
32:11e que estavam ali
32:12indevidas
32:14naquele processo
32:15chamar atenção
32:16para uma série
32:17de coisas
32:17que aconteceram
32:18ao longo do processo
32:19que não são
32:20normais
32:21comuns
32:21a processos
32:23outros
32:23e que isso
32:25também
32:25coloca
32:27uma quebra
32:28naquela unanimidade
32:30que vinha sendo
32:31obtida
32:31inclusive nos julgamentos
32:33contra os presos
32:35do 8 de janeiro
32:36então houve ali
32:37dois
32:38dois sinais
32:39que eu
32:39acredito
32:41a essa
32:41investida
32:43que tem
32:44não vou nem
32:45acreditar totalmente
32:46mas que possam
32:46ter sido
32:47potencializados
32:48em razão
32:49dessa
32:50gravidade
32:52que o tema
32:52tomou no Brasil
32:53em razão da ação
32:54dos Estados Unidos
32:55agora
32:56acreditar
32:57por outro lado
32:59acreditar
33:00ou ter a esperança
33:01de que
33:03os nossos
33:04representantes
33:06no parlamento
33:07serão
33:09tomados
33:11de uma
33:12consciência
33:13para
33:15tomarem
33:16atitudes
33:17que
33:17contrariam os
33:18interesses do
33:19judiciário
33:19que contrariam os
33:20interesses do
33:21poder executivo
33:22me desculpe
33:23mas
33:23o pragmatismo
33:25da política
33:25brasileira
33:26é exercido
33:27em torno
33:27de poder
33:27e dinheiro
33:28hoje
33:30se nós
33:30observarmos
33:31a imprensa
33:32aquelas
33:33pessoas
33:34centenas de
33:35pessoas presas
33:36em razão
33:36do 8 de janeiro
33:37elas estão
33:38absolutamente
33:38esquecidas
33:39não há
33:40quem fale
33:41delas
33:41o nome
33:42delas
33:42todos os
33:43dias
33:43aí na
33:44imprensa
33:45na mídia
33:45nas redes
33:45sociais
33:46esse é um
33:46assunto
33:47que se tornou
33:47menor
33:48está menor
33:48hoje
33:49e é o
33:50assunto
33:50mais grave
33:51nós estamos
33:51falando de
33:51pessoas
33:52presas
33:52há mais
33:53de dois
33:54anos
33:54essas
33:55pessoas
33:56estão
33:56pagando
33:57de forma
33:57indevida
33:58em razão
34:00de uma
34:00acusação
34:01que não
34:02cabe
34:02naquilo
34:03que elas
34:04fizeram
34:05então
34:05essa
34:06situação
34:06não vai
34:07ser resolvida
34:08com a
34:08sensibilidade
34:09dos nossos
34:10parlamentares
34:11não será
34:12resolvida
34:13com a
34:13competência
34:14até da
34:14oposição
34:15porque já
34:16se mostrou
34:16incapaz
34:17de resolver
34:18isso dessa
34:18forma
34:19então eu
34:19não vejo
34:20caniato
34:21nenhuma chance
34:22neste
34:23Brasil de
34:24hoje
34:24dessa reversão
34:25através da
34:26política
34:26e para
34:26concluir
34:27destaco
34:27como você
34:28me perguntou
34:29se esse
34:29assunto
34:30for colocado
34:31à mesa
34:31pelos americanos
34:33o governo
34:34brasileiro
34:35vai buscar
34:36a narrativa
34:37que tem
34:39funcionado
34:40que os
34:40Estados Unidos
34:41é inimigo
34:41do Brasil
34:42que os
34:43Estados Unidos
34:43está querendo
34:44que o governo
34:45brasileiro
34:46o poder
34:46executivo
34:47interfira
34:47no poder
34:48judiciário
34:48algo que a
34:49constituição
34:50brasileira
34:50não permite
34:51isso é invasão
34:52de soberania
34:53Estados Unidos
34:54é o inimigo
34:54do Brasil
34:55então
34:56fica conveniente
34:57para o governo
34:58brasileiro
34:59fazer esse tipo
35:00de declaração
35:00mas no fundo
35:01no fundo
35:01não acredito
35:02que o governo
35:02americano
35:03irá por aí
35:03os últimos
35:05acontecimentos
35:06e os sinais
35:07que podem
35:07conectar
35:09esses eventos
35:10aos posicionamentos
35:12dos Estados Unidos
35:12acho que talvez
35:13o Davila queira
35:14também discorrer
35:15sobre isso
35:16a saída de cena
35:17desse personagem
35:17mencionado pelos nossos
35:19colegas
35:19e também teve
35:20advogado destituído
35:22e depois cancelada
35:24a destituição
35:24do advogado
35:25enfim
35:25sinais
35:26coisas que pipocam
35:27e as pessoas
35:28coçam a cabeça
35:29será que tem a ver
35:30com isso?
35:31Enfim
35:31vai lá Davila
35:32a gente tem a ver
35:34com uma questão
35:35pessoal
35:36não tem nada a ver
35:37em mudar
35:37a política
35:39esse é o ponto
35:40e o Beraldo
35:41trouxe aqui
35:41uma questão
35:42muito importante
35:43essa pessoa
35:44saiu de cena
35:45mas a próxima
35:46que vai entrar
35:47pelas especulações
35:49as primeiras especulações
35:51sobre nomes
35:51vai de um
35:52desastre total
35:54que é aquele
35:55que vai botar
35:55fogo no parque
35:57no sentido de
35:57acelerar o ativismo
35:59judicial
36:00ao esquerdismo
36:02light
36:02mas é esse
36:03é isso que a gente
36:04tá falando
36:05ninguém tá falando
36:06que vai trazer
36:06um grande jurista
36:08pacificar o país
36:10que não tenha
36:10que não esteja
36:11atrelado
36:12aos gostos
36:14do PT
36:15isso não vai acontecer
36:16até menor chance
36:17aliás
36:18essa é zero
36:19a chance
36:20então
36:21entre
36:21o esquerdismo
36:23light
36:23e o maluco
36:24que vai botar fogo
36:25no parque
36:25qualquer um
36:26não é a melhor coisa
36:27que o Brasil
36:28precisa nesse momento
36:29no Supremo
36:29então assim
36:30eu não vejo
36:32como vai mudar
36:33o teor
36:34no Supremo
36:35com a composição
36:37atual
36:37e com a possibilidade
36:40da escolha
36:40de uma outra pessoa
36:41o que a gente precisa fazer
36:42é que o Senado
36:42cumpra o seu papel
36:44e não deixe
36:45pelo menos
36:46pra esse maluco
36:47que é botar fogo
36:48no parque
36:49ser aceito
36:49pelo Senado
36:50é isso que a gente
36:51precisa fazer
36:51mas é
36:52é conter danos
36:53não é
36:54melhorar a qualidade
36:55não tem a menor chance
36:57viu
36:57Oberaldo
36:58do Oscar Dias Corrêa
37:00ser indicado
37:01pelo PT
37:02pro Supremo
37:02zero de chance
37:04não tem a menor chance
37:05então
37:06nós vamos continuar
37:08com esse
37:08com esse ativismo
37:09do judiciário
37:10nós vamos continuar
37:12com as crises
37:12políticas domésticas
37:14nós já vimos
37:15que o tom
37:16do presidente da república
37:17e do PT
37:18agora é acirrar
37:19o nós e eles
37:20mencionado pelo Mota
37:22e nós vamos
37:23entrar num ciclo
37:24de enorme polarização
37:26como estratégia eleitoral
37:27do governo
37:28então assim
37:28essa história
37:29que vai baixar
37:30a poeira
37:31assentar
37:31ter espaço
37:33pra moderado
37:34esquece
37:34isso não vai acontecer
37:36então
37:36os problemas brasileiros
37:38vão continuar
37:39no Brasil
37:40e só poderão
37:41ser resolvidos
37:42pelos brasileiros
37:43e principalmente
37:44pelos eleitores
37:45em dois mil e vinte e seis
37:47não tem
37:48outra forma
37:49de sair da sinuca
37:50de bico
37:50que nos encontramos
37:51e aí
37:53e aí
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