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Apesar da pressão da oposição para que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tratasse das sanções políticas, o Planalto definiu uma estratégia de "descontaminação" com Donald Trump: focar exclusivamente no "tarifaço" imposto pelos Estados Unidos. A decisão visa evitar que o presidente americano paute a política brasileira em 2026 e busca reconstruir a confiança, deixando de lado temas sensíveis como sanções e a Lei Magnitsky. O Luiz Felipe d’Avila comentarista analisa o assunto.

Assista na íntegra: https://youtube.com/live/DkcKOUKtXSg

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Transcrição
00:00Pois é, acho que o Beral toca em aspectos importantes para a gente repercutir também com o Dávila.
00:06Dávila, você pinta um cenário, digamos, em condições normais, né?
00:12De temperatura, pressão e por aí vai.
00:14Eu fico imaginando se a diplomacia brasileira chega nessa negociação com um roteiro, um script,
00:21desenhado, por exemplo, pelo presidente.
00:23Ó, vamos focar só nisso.
00:24Mas e se a outra parte decide tocar em questões que envolvam política, justiça,
00:30maneira como as decisões impactaram cidadãos e empresas norte-americanas?
00:35Porque também pode acontecer, né?
00:37Uma surpresa, um posicionamento diferente.
00:40E aí, como é que faz nessa negociação?
00:44Bom, primeiramente, a atitude do Brasil não vai mudar, como bem disse o Beraldo,
00:49a pequenez da nossa diplomacia que foi capturada pela ideologia partidária, pela militância política.
00:56Isso não vai desfazer toda a pequenez da atuação do Brasil.
01:02Não é porque nós estamos atuando de maneira totalmente desastrosa na política externa
01:08que uma conversa sobre questão tarifária com os Estados Unidos vai mudar a postura diplomática do Brasil no mundo.
01:15Isso não vai acontecer.
01:16O Brasil vai continuar sendo pequeno porque a diplomacia vai continuar sendo tocada pela ideologia.
01:21Apenas quando tivermos um governo que resgate a velha tradição do Tamaraty
01:26de lutar pelos interesses nacionais e despolitizar, desideologizar a discussão da política internacional.
01:35Então, isso não vai acontecer.
01:36Agora, mesmo neste mar de insensatez, pode ter um parente de sensatez.
01:43E por que eu acredito que possa haver esse parente de sensatez nessa questão comercial?
01:50Porque a estratégia política de usar tarifa para tentar pressionar, reverter o julgamento de Bolsonaro
01:57ou fazer o Supremo se culvar, deu errado.
02:01Não aconteceu absolutamente nada.
02:04E isso traz problemas para o Brasil, que evidentemente tem tarifas de 50%,
02:09e para os Estados Unidos, que passa a não ter produtos, alguns produtos brasileiros que são extremamente importantes
02:16na parte minério, na parte aço, carne, café.
02:20Então, essas coisas são importantes para o comércio de dois países.
02:23Então, como a estratégia deu errado, e nisso nós temos de reconhecer que a atitude do governo Trump é assim,
02:30deu errado, vamos descobrir um outro jeito para fazer esse negócio.
02:32Aí vem a história da química e volta a focar nas questões comerciais.
02:36Então, eu acredito, se o Brasil tiver juízo, focar nas questões comerciais,
02:42que há uma grande chance de chegar a um acordo dos Estados Unidos e do Brasil.
02:47A questão política vai ficar na manga.
02:50Porque se a questão comercial começar a enrolar por falta ou incapacidade ou incompetência de negociação do Brasil,
02:59aí ela vai ser usada para dizer ou justificar porque a conversa econômica ou tarifária melou.
03:09Este é o ponto.
03:10Mas que agora a discussão política passou para o banco do passageiro
03:16e quem está na direção é a questão comercial, esta é a mudança de tom que aconteceu.
03:22Agora, isso não significa que a questão política será ignorada.
03:26Ela será acionada se o Brasil não negociar de maneira objetiva e pragmática.
03:34Aí ela vai ser utilizada para justificar o fracasso das negociações.
03:39Mas nós temos de entender que mudou o papel, o papel protagonista da política externa dos Estados Unidos
03:46em relação ao Brasil nos últimos meses foi a política prevalecendo sobre a economia.
03:52Porque não fazia nem sentido, Caniato, ter tarifa contra um país que é deficitário comercialmente com os Estados Unidos.
03:59Então, não fazia nem sentido isso.
04:01Como nós falamos aqui, eu critiquei muito isso porque não faz sentido tarifa para uma questão política.
04:07Mas Donald Trump usou a tarifa para explorar politicamente.
04:12Não deu o resultado esperado.
04:13Agora precisa resolver a questão comercial.
04:15Então, a política vai para o banco do passageiro e a política do condutor é a política econômica e comercial
04:21como foi o tom de Donald Trump.
04:24Essa não foi uma atitude do governo brasileiro.
04:27Foi uma atitude do governo americano.
04:29Agora, lá no banco do passageiro, continua a política.
04:32E vai ser justificada se as negociações não progredirem.
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