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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ignorou a orientação de aliados e pediu que Mauro Vieira (sem partido) e sua comitiva também peçam o fim das sanções contra autoridades brasileiras no primeiro encontro com os Estados Unidos. A reunião entre o chanceler e o secretário de Estado americano, Marco Rubio (Republicanos), deve ocorrer nos próximos dias em Washington. Dependendo do andamento da reunião, Lula e Donald Trump podem ter um encontro ainda no final deste mês na Ásia. O chefe do Executivo foi orientado por aliados a focar a negociação apenas no "tarifaço", para evitar que Trump faça algumas exigências políticas para retirar as taxas. Lula, porém, já disse que quer tanto o tema econômico quanto o político sobre a mesa desde este primeiro encontro.
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NotíciasTranscrição
00:00Inclusive, o presidente Lula ignorou a orientação de aliados e pediu que Mauro Vieira e sua comitiva
00:06também peçam o fim das sanções contra autoridades brasileiras no primeiro encontro com os Estados Unidos.
00:13A reunião entre o chanceler e o secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio,
00:18deve acontecer nos próximos dias em Washington.
00:20E dependendo do andamento dessa reunião, Lula e Donald Trump podem ter um encontro ainda no final deste mês na Ásia.
00:28Essas são as projeções.
00:30O chefe do executivo foi orientado por aliados a focar a negociação apenas no tarifácio,
00:36nas questões comerciais, para evitar que Donald Trump faça algumas exigências políticas para retirar as taxas.
00:45Lula, porém, já disse que quer tanto o tema econômico quanto o político sobre a mesa neste primeiro encontro.
00:53Chamar os nossos comentaristas para analisar essa informação, esse novo posicionamento.
01:01Chamar o Roberto Mota, está ao vivo no Rio de Janeiro.
01:03Mota, seja bem-vindo, uma ótima noite a você.
01:05Sinalizações que indicam que o presidente brasileiro teria dado aval para a diplomacia brasileira,
01:13para os representantes do governo brasileiro, tratarem, além das questões comerciais, aspectos políticos.
01:19O objetivo, todos entendem, seria reverter sanções.
01:22Sanções, o que esperado desse encontro?
01:26Bom, eu acho que eles estão esperando resultados maravilhosos.
01:31Afinal, eles só vão negociar com Donald Trump.
01:35Boa noite, Caniato.
01:37Boa noite, meus colegas de bancada.
01:39Boa noite à nossa audiência.
01:41Dizem que o governo não produz nada.
01:45No caso do governo brasileiro, isso não é verdade.
01:48O governo é um grande produtor de narrativas.
01:54Agora, o governo tem essa autoconfiança de que vai conseguir convencer Donald Trump a retirar as sanções.
02:03Ele pode até conseguir, mas isso, inevitavelmente, me lembra aquele verso de Fernando Pessoa.
02:15O poeta é um fingidor, finge tão completamente que chega a fingir que é dor, a dor que devera e sente.
02:25Luiz Felipe Dávila também ao vivo com a gente.
02:28Dávila, seja bem-vindo, ótima noite a você.
02:31Você tratamos disso na semana passada e você, de forma reiterada, dizia que a melhor estratégia seria focar nas questões comerciais, nas questões econômicas.
02:41Agora surge essa informação que há, inclusive, a orientação de que a diplomacia brasileira possa tratar também das questões políticas.
02:51Seria um novo posicionamento?
02:53Qual é a aposta do governo?
02:55O que estaria no radar da diplomacia brasileira?
02:58Dávila, bem-vindo.
02:59Boa noite, Caniato, Mota, Beralda e a nossa querida audiência.
03:04Caniato, eu sinceramente espero que isso seja boato.
03:09Porque se o elemento político for introduzido na primeira negociação com o secretário do Estado norte-americano, Marco Rubio,
03:20é o começo do fim de uma enorme oportunidade que Donald Trump abriu ao Brasil após o discurso na ONU da tal da química com Lula.
03:32Ali abriu-se o diálogo, mas o diálogo em torno de coisas objetivas que interessam ao Brasil e aos Estados Unidos.
03:44Essas coisas são reduzir tarifas, fazer com que os Estados Unidos possam explorar os minerais raros no Brasil e fazer com que nós possamos recuperar quase 40 bilhões de reais que deixamos de exportar para os Estados Unidos por causa das tarifas.
04:04Quando se insere a pauta política, esta não é do interesse nacional, esta é do interesse partidário, militante, que vem ditando a diplomacia.
04:26O presidente Lula pode estragar completamente o bom clima criado após a conferência da ONU.
04:36Por isso, depende muito da pauta, da atitude e do comportamento do chanceler Mauro Vieira com Marco Rubio no encontro em Washington.
04:49Pode ser abrir novas portas ou fechar para sempre a única oportunidade que o Brasil teve de sentar-se à mesa e renegociar essas tarifas que tão mal fazem as nossas exportações e a nossa relação comercial com o segundo parceiro mais importante do Brasil.
05:10Pois é, seria melhor tentar negociar somente as questões comerciais nesse momento ou apostar em um pacote, tratar de vários assuntos, vários temas.
05:21O Cristiano Beraldo está ao vivo com a gente, daqui a pouco então o Beraldo vai trazer suas análises sobre essa possibilidade, uma negociação que trataria de alguns assuntos diferentes,
05:31não somente aquelas pautas comerciais, como inclusive muitos jornais, portais e especialistas indicavam.
05:40Agora sim, o Cristiano Beraldo ao vivo com a gente.
05:43Beraldo, seja bem-vindo, ótima noite a você.
05:45Até ontem nós tratávamos de uma negociação que aconteceria, um encontro entre diplomacia brasileira e norte-americana,
05:53para falar exclusivamente de questões comerciais.
05:55Hoje, uma informação adicional, o presidente teria dado o aval ou sugerido a diplomacia brasileira que tente também incluir outras pautas, outros assuntos,
06:05inclusive as questões políticas, objetivando reversão de sanções.
06:10Isso ajuda ou atrapalha na sua avaliação?
06:13Bem-vindo.
06:15Boa noite, Caniato.
06:16Boa noite, Mota.
06:17Dávila.
06:18Boa noite, audiência que prestigia diariamente os pingos nos is.
06:21Beneto, veja, o presidente brasileiro, ele é conhecido pela sua forma de fazer diplomacia,
06:30que vai conduzindo o Brasil por águas extremamente perigosas.
06:35E essas águas são tão perigosas, e o Brasil vem sofrendo tanto as consequências desse comportamento do presidente brasileiro,
06:43que a gente foi perdendo a importância ao longo do tempo nessa dinâmica mundial que está muito intensa do ponto de vista geopolítico.
06:52Não apenas em razão dos conflitos que existem, sobretudo dos conflitos entre Hamas e Israel,
06:58e também entre Rússia e Ucrânia, com todas as consequências que esses conflitos geram,
07:04mas sobretudo porque existe uma disputa muito forte, muito séria entre Estados Unidos e China,
07:11quando os Estados Unidos tentam garantir a manutenção do seu lugar na liderança econômica mundial,
07:17entendendo que a China só cresceu, se desenvolveu, se tornou uma força do capitalismo, digamos assim,
07:26ou pelo menos parte da China, graças às benesses oferecidas pelos Estados Unidos,
07:32que abriram por muitos anos as suas portas para todos os produtos chineses.
07:36Pois bem, agora o jogo mudou, cada um está tentando se salvar, buscar aquilo que é mais interessante para si,
07:43porque o mundo está diante de imensos e seríssimos desafios, Caniato.
07:48Quando a gente olha para um país como Estados Unidos, um país tão próspero por tanto tempo,
07:53a democracia mais consolidada da história,
07:57a gente vê que os Estados Unidos precisam enfrentar problemas que são muito evidentes.
08:01A população extremamente grande, são mais de 300 milhões de norte-americanos,
08:07muito ativa, a economia sempre muito forte,
08:09e os Estados Unidos se tornou um país em que você não precisa de muito para viver bem,
08:14e aí temos um problema.
08:16As pessoas se habituaram a viver bem sem precisar se esforçar tanto.
08:21Mas no mundo que vem sendo desafiado, sobretudo pela inteligência artificial,
08:25o que essas pessoas medianas vão fazer?
08:30Qual é o valor que elas agregam na cadeia econômica?
08:34Isso tudo vai fazendo parte de perguntas que precisam ser respondidas
08:39por administrações modernas, dinâmicas, olhando para o futuro.
08:43Os Estados Unidos têm isso na sua pauta,
08:45está tomando decisões de governo com vistas aos Estados Unidos fortes no futuro.
08:51E a gente tem que se perguntar qual é a estratégia do Brasil para esses desafios.
08:57A estratégia do Brasil, na verdade não é do Brasil,
09:00a estratégia deste governo é auxílio para as pessoas,
09:07o cheque do Bolsa Família para mais de 50 milhões de brasileiros todos os meses,
09:15fazer um pacto de não agressão com o crime organizado,
09:21fortalecer o centrão para que ele continue operando as emendas
09:27e operando aquela política nojenta que destruiu o Brasil
09:31e vem destruindo o Brasil cada vez mais,
09:35e fazer cara de paisagem,
09:37como se o mundo não estivesse diante desses desafios tão evidentes.
09:41Então, Caniato, quando a gente olha um pedido desse do presidente da República,
09:46a gente verifica que está em linha com essa falta de dimensão,
09:53de conhecimento da dimensão do que é o Brasil
09:57e do papel que o Brasil deveria exercer nesse jogo mundial.
10:01E aí caberá ao chanceler Mauro Vieira,
10:04que é um chanceler experiente de carreira do Itamaraty,
10:08poder fazer os filtros necessários para que ele não imponha ao Brasil
10:14uma nova vergonha internacional.
10:16Pois é, e muitos apontam para um cálculo do governo brasileiro.
10:22Deixa eu passar mais uma vez para o Mota,
10:24porque quando vários especialistas, Mota,
10:27dizem que os Estados Unidos estariam dispostos a negociar com o Brasil,
10:32porque o tarifácio acabou impactando também hábitos,
10:36o consumo do norte-americano,
10:39o consumo do norte-americano médio em relação a produtos
10:43que se utilizam de insumos oriundos do Brasil,
10:47ou mesmo produtos brasileiros, como, por exemplo,
10:50a proteína animal, principalmente.
10:53Somado a isso, as falas de Donald Trump.
10:56Ah, a história da química,
10:58quando faz a menção que o presidente brasileiro foi um cara legal,
11:01enfim, talvez o cálculo do governo não seja justamente esse.
11:06Ah, os Estados Unidos precisam do Brasil.
11:08Então, nessa negociação, vamos tentar avançar uma casa,
11:12vamos pedir algo a mais.
11:13Talvez esse seja o cálculo, Mota.
11:17Caniato, o passado não demonstra
11:21que o governo brasileiro atual é muito bom de cálculos, né?
11:26Na verdade, a gente tem evidências do contrário.
11:29Pelas informações que estão disponíveis,
11:34as importações dos Estados Unidos,
11:37que são feitas do Brasil,
11:39correspondem mais ou menos a 1%
11:42do total de importações feitas pelos Estados Unidos.
11:46Eu não tenho conhecimento de nenhum produto feito aqui no Brasil
11:51que seja absolutamente essencial para os Estados Unidos,
11:55ou que os Estados Unidos não possam obter de outro lugar.
12:00Então, eu, mais uma vez, faço essa pergunta.
12:03Qual é a grande carta que o governo brasileiro
12:07leva para essa negociação?
12:11Muita gente pergunta também,
12:12olha, o que que passa na cabeça de Donald Trump?
12:16Ninguém sabe.
12:17Qual é a tática que o time de Donald Trump vai usar nessa negociação?
12:24É muito difícil dizer.
12:26Agora, a estratégia que Trump usa nas suas negociações é muito conhecida.
12:32É a estratégia clássica de negociação.
12:36Trump até já contou isso no seu livro.
12:39Ele disse, olha,
12:41o segredo de uma negociação vitoriosa
12:44é você fazer o seu adversário acreditar
12:49que ele está levando uma enorme vantagem.
12:54E o que não falta a Trump
12:55são instrumentos para isso.
12:58Pois é, e alguns exemplos, né,
13:00com outros países que, ora, eram criticados,
13:03mas acabaram conseguindo um acordo,
13:06ora, elogiados,
13:07e dias depois receberam uma notícia, né,
13:10uma super taxação, 80%, 100%.
13:13Você, Dávila,
13:14o que é preciso considerar em relação ao papel da diplomacia?
13:19A figura que está na mesa
13:21com o representante do governo norte-americano.
13:24Seguir à risca a orientação do líder de um país,
13:28ainda que, no fundo, ele saiba que não é a melhor estratégia
13:32ou segue a sua convicção
13:35e depois relata o que aconteceu na reunião e paciência?
13:40A melhor estratégia é negociar a parte econômica e comercial
13:45e deixar a fala política
13:47para a conversa entre os dois presidentes.
13:49Porque este é o campo onde se decide a política.
13:52Quando se trata de Ministério das Relações Exteriores,
13:56quando se trata de Ministério Comercial,
13:58enfim, o que eu chamo do primeiro escalão do governo,
14:02as questões têm de ser técnicas.
14:05Questões políticas são tratadas entre presidentes.
14:09Então, o que o Itabaraty deve fazer
14:11é focar nas questões comerciais.
14:13E apesar do Brasil representar
14:16apenas a ínfima percentual de 1%,
14:20os produtos são extremamente importantes.
14:23O suco de laranja representa mais de 60%
14:27do suco de laranja consumido.
14:29Então, o café representa mais de 40%.
14:32Então, apesar de ser poucos itens,
14:34são itens de grande peso.
14:35A própria questão que nós temos do aço
14:38são importantíssimos, inclusive para o agronegócio.
14:42John Deere, tantas empresas dependem
14:44desse aço para poder fazer equipamentos competitivos.
14:47Senão, daqui a pouco, vai vender mais trator chinês no Brasil
14:49do que trator norte-americano.
14:51E, principalmente, a questão dos minerais raros.
14:56Isto é fundamental.
14:57O Brasil tem a segunda maior reserva do mundo.
15:00A primeira é da China.
15:02E isso é algo essencial para os Estados Unidos.
15:05Então, eu acho um erro ver
15:08do percentual geral da exportação.
15:11Tem que ver os produtos específicos,
15:14porque esses, nas suas categorias,
15:16têm uma enorme diferença para o comércio americano.
15:20E aí, isso é importante para o Brasil
15:21e para os Estados Unidos.
15:23É por isso que Donald Trump
15:25teve a tal da química,
15:26porque ele sabe que esses produtos
15:28são muito importantes para os Estados Unidos.
15:31Então, o Itamaraty tem de focar
15:33exclusivamente na questão comercial e econômica.
15:39Porque, se esta negociação
15:41obtiver êxito, Caniato,
15:43as tarifas vão ser reduzidas.
15:46E isto é uma boa notícia para o Brasil.
15:49Pois é, inclusive, no dia de hoje,
15:51vários jornais, principalmente os veículos
15:54que cobrem assuntos ligados ao agronegócio,
15:57indicam que muitos produtores,
15:59a indústria exportadora do Brasil
16:01para os Estados Unidos,
16:02estaria animada com a possibilidade
16:04de diminuição da tarifa
16:06ou até reversão.
16:08Todos atentos ao que vai acontecer
16:09nessa reunião entre os representantes
16:12dos dois países.
16:13Agora, deixa eu passar para o Beraldo,
16:14porque tem um aspecto que o Mota traz,
16:16que é importante a gente lembrar
16:18das manifestações feitas por Donald Trump
16:20em relação ao Brasil,
16:22mas principalmente ao presidente brasileiro.
16:25Isso pode causar, de alguma maneira,
16:28maior ou menor grau,
16:30uma confusão.
16:31Muitos acharam que as coisas
16:33estão muito bem encaminhadas,
16:36que a vitória está praticamente assegurada,
16:38e aí os representantes chegam na reunião
16:41com um outro,
16:44um posicionamento diferente
16:46daquele que deveria.
16:48Você não acha que o governo
16:49pode ser induzido ao erro, inclusive,
16:51a partir daquelas manifestações
16:53feitas por Donald Trump?
16:56Não, Crenato, já há ali um alinhamento, claro.
16:59Se a gente observar as declarações
17:01do presidente Lula
17:02sobre a paz que foi costurada
17:07por Donald Trump em Israel,
17:08veja que o Lula já mudou o tom.
17:11Ele, nas declarações que deu ontem,
17:12disse que o Brasil não tem nada
17:16contra Israel.
17:18E aí ele ainda coloca
17:20que o Brasil tem contra
17:22Benjamin Netanyahu.
17:23Agora, eu não sei que Brasil é esse
17:25que o presidente está falando.
17:26A gente tem aquela expressão
17:28que é muito apropriada nesse caso,
17:30que cada um fala por si,
17:32porque o presidente do Brasil
17:33não está falando por mim, não.
17:34O governo dele pode ter coisas
17:37contra Benjamin Netanyahu,
17:39mas não quer dizer que o Brasil
17:40tenha alguma coisa
17:41contra Benjamin Netanyahu.
17:44E aí, quando ele faz
17:46essas referências
17:47ao acordo de paz
17:49costurado por Donald Trump,
17:50ele fala de Donald Trump
17:52com certa intimidade, enfim.
17:55Ele já incorporou Donald Trump
17:57no hall de presidentes
18:00com quem ele se sente bem
18:02falando ou a respeito
18:04de quem ele fala
18:05sem reservas.
18:07Então, o clima
18:08para esta reunião
18:09é positivo,
18:11mas é positivo
18:11para os Estados Unidos.
18:13Eu reforço aqui.
18:14Os Estados Unidos
18:15que chegará com a sua lista
18:16de demandas
18:17e naquilo que o governo brasileiro
18:19puder atender,
18:20vai atender.
18:21Porque está claro
18:21que o Brasil não quer brigar
18:22com os Estados Unidos.
18:23O Brasil quer,
18:25me parece,
18:25o governo brasileiro
18:26quer resolver essa questão
18:28dos vistos,
18:29que causou muito constrangimento.
18:31Imagina você ter um ministro
18:32da saúde
18:33que não pode ir
18:34a uma conferência
18:35nos Estados Unidos
18:37que é o grande
18:38polo de medicina
18:39do mundo.
18:40Isso tudo vai gerando
18:41constrangimento
18:42que precisam ser resolvidos.
18:44Agora,
18:45colocar as coisas
18:46de uma maneira grosseira
18:48à lá
18:48Nicolás Maduro,
18:50Caniato,
18:51não me parece
18:52que será o caso, não.
18:53Eu acredito
18:55que o representante
18:57do governo brasileiro
18:58vai ali
18:59com o espírito
19:00de resolver
19:02aquilo que ele puder resolver.
19:05Mesmo que ele entregue
19:06muita coisa,
19:07mas ele vai ali,
19:08me parece,
19:09com essa cabeça.
19:12Quem dá as cartas
19:13numa reunião como essa
19:14são os americanos,
19:15então.
19:16Tira o rápido,
19:16Beraldo.
19:17Quem dá as cartas
19:20é o governo americano.
19:21Tenho a menor dúvida disso,
19:22porque eles são mais organizados,
19:24mais objetivos,
19:25sabem exatamente
19:26o que o governo precisa
19:28para fortalecer
19:29ainda mais
19:30a posição dos Estados Unidos
19:31na América do Sul,
19:32especialmente em relação
19:32à China.
19:34Então, me parece
19:35que essa tese
19:36de tentar reverter
19:37também as sanções,
19:39condicionar
19:40alguma coisa,
19:41ó, eu te entrego isso,
19:42mas
19:43precisaria reverter
19:45as sanções,
19:46tirar as sanções
19:47para os integrantes
19:48do governo,
19:48autoridades,
19:49enfim.
19:50Se o governo
19:51adota uma estratégia
19:52como essa,
19:53Mota,
19:53no sentido de condicionar
19:54uma coisa a outra,
19:55ó, tá bom,
19:56a gente tem os minerais raros,
19:58as terras raras,
19:59os produtores de laranja
20:00querem fazer
20:02um bom negócio,
20:03vamos pensar
20:04numa redução total,
20:05enfim.
20:06Atendemos as demandas,
20:08só que precisa
20:08retirar aquelas sanções.
20:11Chance zero
20:11disso dar certo,
20:12porque não é uma
20:14negociação
20:14para comprar um carro usado,
20:15né, Mota?
20:18Imagina,
20:18o governo brasileiro
20:19propondo isso,
20:20o Marco Rubio
20:20vai olhar e vai dizer
20:21não.
20:23Não, mas a gente
20:23gostaria que você
20:25retirasse a sanção,
20:26porque aí a gente
20:27vende aço,
20:28laranja,
20:29não.
20:30Não.
20:31Negociação
20:32acabou.
20:33É muito difícil,
20:35Caniato,
20:36a gente
20:36analisar
20:38essa situação,
20:39porque existe
20:39um grande
20:40descolamento,
20:42mais uma vez,
20:43entre a narrativa
20:45que o governo
20:45criou e a realidade
20:46que está diante
20:48da gente,
20:48o governo
20:50vai aos Estados
20:52Unidos
20:52tentar negociar
20:53a retirada
20:54de sanções
20:55econômicas
20:56que afetam
20:57a iniciativa
20:58privada do Brasil
20:59e também,
21:01parece,
21:01tudo indica,
21:02tentar a retirada
21:03de sanções
21:04políticas
21:05que foram
21:06impostas
21:07a algumas
21:08autoridades,
21:09figuras do
21:10Estado brasileiro.
21:11mas o governo
21:13vai tentar
21:13retirar
21:14as sanções
21:14econômicas
21:15com base
21:16em que?
21:18Quais são
21:18os argumentos?
21:20O que o governo
21:20brasileiro tem
21:21para dar em troca?
21:23Quando se trata
21:23das sanções
21:24políticas,
21:25a situação
21:25é pior ainda.
21:27Essas sanções
21:28foram impostas
21:29por razões
21:30bastante específicas.
21:32Desde que as sanções
21:34foram impostas,
21:35o Estado brasileiro
21:36não deu nenhum
21:37sinal
21:38de que estaria
21:39disposto
21:40a mudar
21:40o rumo
21:41dos acontecimentos.
21:42Pelo contrário,
21:44as apostas
21:45foram dobradas.
21:47Então,
21:47sinceramente,
21:49eu não tenho
21:49a mínima
21:50ideia
21:51de quais
21:52são
21:53esses
21:54argumentos
21:54mágicos
21:55que o governo
21:56brasileiro
21:57planeja levar
21:58para essa
21:59negociação.
22:00Deixa eu só
22:00passar para o
22:01Dávila,
22:02acho que tem
22:02só um fechamento
22:03dessa história.
22:04Dávila,
22:04rapidamente,
22:06você consegue
22:06apontar
22:07consequências
22:08de uma
22:09reversão
22:09do tarifácio
22:10na parte
22:12da economia?
22:14Os produtores,
22:14alguns setores
22:15brasileiros
22:15seriam
22:16muito beneficiados,
22:17consegue apontar
22:18quais são eles
22:19e politicamente
22:20isso tem
22:21um peso grande
22:22para o governo
22:23ou você entende
22:24que não?
22:24Isso não seria
22:25determinante
22:26em um processo
22:27eleitoral,
22:27em uma campanha
22:28eleitoral?
22:31E vejo
22:32um ínfimo
22:34efeito eleitoral.
22:36Por que?
22:36Caniato,
22:37estamos há um ano
22:37antes da eleição,
22:38as coisas voltam
22:39à normalidade
22:40e o fato
22:41é que
22:42o povo brasileiro,
22:44o setor privado
22:45brasileiro
22:46estão preocupados
22:47com essa
22:48gastança
22:49irresponsável
22:50do governo,
22:51esse aumento
22:52da dívida
22:52pública
22:53que impacta
22:54em aumento
22:55da taxa
22:55de juros
22:56e que cai
22:57o crédito,
22:58porque ninguém
22:58vai tomar dinheiro
22:59emprestado
23:00com juros
23:01que é o segundo
23:02maior do mundo.
23:03Isso aumenta
23:04o endividamento
23:04das pessoas
23:05como nós
23:06já elencamos
23:07aqui,
23:0780 milhões
23:08de brasileiros
23:09estão endividados
23:11e não conseguem
23:12saudar as suas
23:13dívidas
23:14por causa
23:14desse juro
23:15estratosférico,
23:17mais de 8 milhões
23:18de empresas
23:19brasileiras
23:19recorde
23:20desde a série
23:21histórica
23:21estão em dificuldades
23:23e recorrendo
23:24ou a fechamento
23:25ou a recuperação
23:26judicial,
23:27tudo isso
23:27é um desastre
23:28para o Brasil.
23:29Então não é
23:30um alívio
23:31momentâneo
23:32de tarifas
23:32e exportação
23:33dos Estados Unidos
23:34que vai reverter
23:36esta péssima
23:37imagem
23:38que o setor
23:39privado
23:40tem hoje
23:40do governo.
23:41Um governo
23:42que encareceu
23:43crédito
23:43porque gasta
23:44demais,
23:45não consegue
23:46cortar gasto
23:47público
23:47e só pensa
23:49em tirar dinheiro
23:50do bolso
23:50do brasileiro
23:51aumentando a
23:52carga tributária.
23:53Esta não é
23:54uma fórmula
23:55para ganhar votos,
23:56é uma fórmula
23:57para afastar
23:58o eleitor
23:59de uma escolha
24:01trágica
24:02para o seu negócio
24:03e para a sua vida.
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