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Aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ) afirmam que a reunião entre o ministro Mauro Vieira e o Secretário de Estado Marco Rubio “não foi tão boa assim”, apesar do otimismo do Planalto.
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NotíciasTranscrição
00:00Dávila, quando o chanceler diz que essa reunião foi importante porque as duas nações conseguiram abrir um canal de comunicação para trocar informações, sinalizações, enfim, deixa antes disso, rápida parada para você que nos acompanha pela rede.
00:17A gente segue aqui discutindo com os nossos comentaristas, inclusive, viu Dávila, quando o chanceler menciona que foi muito importante porque os países criaram um canal de comunicação para trocar informações e sinalizações para as próximas reuniões que devem acontecer, você não acha que tem, acaba sendo um contraponto aquilo que dizia Eduardo Bolsonaro,
00:40ou pelo menos a impressão que muitos tinham que Eduardo Bolsonaro tinha quase o monopólio da comunicação, da interlocução com o governo norte-americano e agora o governo brasileiro consegue acessar o governo de Donald Trump?
00:55Porque a gente se lembra, né, na época do tarifácio, da divulgação do tarifácio, nós estamos tentando contato, eles não nos atendem, disse inclusive o vice-presidente Geraldo Alckmin.
01:05É um passo, um avanço na relação entre os dois países?
01:08Certamente é um avanço, os canais estão abertos, as negociações vão continuar ocorrendo pelos canais oficiais, ou seja, o Ministério das Relações Exteriores e Presidência da República,
01:22e a meu ver, a declaração protocolar de Mauro Vieira é apenas para dizer que os canais estão abertos, mas o que foi realmente importante nessa conversa de 15 minutos,
01:33nós não sabemos e não vamos saber, porque isso é justamente um elemento fundamental para aplanar o caminho para esse entendimento.
01:43Agora, eu não acredito que a negociação está em torno de questões políticas, por uma razão muito simples,
01:51não é preciso saber que o governo tem pouca influência sobre determinadas decisões.
01:57Como é que o governo vai se meter em decisões do judiciário brasileiro?
02:02Tem como, assim como ele deve responder aos Estados Unidos,
02:06bom, o que você faz se a Suprema Corte decide alguma coisa contrário ao interesse do governo norte-americano?
02:11O que você vai fazer?
02:13Você vai...
02:14Não dá para demitir o juiz, não dá para mexer na Suprema Corte.
02:17Então, você tem que saber respeitar as decisões e o equilíbrio entre os poderes.
02:21Então, não adianta forçar a barra nessa parte política e eu tenho um pressentimento que esse assunto não foi tocado de forma alguma.
02:32Por isso as questões comerciais.
02:34E é óbvio, se o governo esticar a corda para o lado político, ele vai dar um tiro no pé e vai poder melar este canal que foi aberto.
02:43Agora, me parece que o mais relevante discutido nos 15 minutos não será revelado a ninguém.
02:51Isto é uma informação importante para aplanar o caminho para a discussão entre Donald Trump e o presidente Lula no futuro próximo.
03:01E eu entendo que nós vamos ter sucesso porque o presidente norte-americano quer.
03:08Não é porque o governo brasileiro tomou uma atitude.
03:11É porque Trump quer resolver esse problema.
03:14Agora, se ele mudar de ideia, nem que nós tenhamos o maior esforço diplomático para chegar a um acordo, vai chegar.
03:21Como bem disse o Beraldo.
03:23Ali depende da lua do dia.
03:25Hoje a lua é a favor.
03:26Amanhã pode ser que a gente esteja com lua nova e aí acabou.
03:29Aí não tem mais conversa.
03:30Então, eu entendo que hoje existe um caminho aberto e nós precisamos saber aproveitar essa oportunidade.
03:38Agora, Beraldo, eu me lembro que não faz tanto tempo, em um dos discursos do presidente brasileiro, ele disse alguma coisa mais ou menos como
03:46As coisas que estão falando para o Donald Trump não são verdadeiras.
03:51Estariam distorcendo o que acontece no Brasil.
03:55Ou seja, querendo imputar a Eduardo Bolsonaro a criação de uma narrativa sobre algo que acontece aqui no Brasil.
04:02E aí, a partir dessa informação trazida por Mauro Vieira, nessa conversa rápida com os jornalistas,
04:08criamos um canal de comunicação para tratar das questões importantes, alguma coisa do tipo.
04:12É possível que a gente entenda que, em algum momento, talvez, os representantes do governo norte-americano mencionem as questões políticas.
04:22E aí é preciso analisar.
04:25Há espaço para tratar das questões políticas?
04:28Fico pensando, e se o governo norte-americano colocar alguma coisa sobre a mesa em relação ao que acontece no Brasil?
04:34O governo brasileiro tem muito mais segurança para tratar disso?
04:37Vou pedir para você fazer só uma introdução por 35 segundos, depois eu passo mais uma vez.
04:42Preciso receber a rede antes. Vai lá.
04:45Claro, Caniato. A gente precisa lembrar o que Eduardo Bolsonaro adotou de estratégia nos Estados Unidos
04:51na sua comunicação com o governo norte-americano.
04:53E a estratégia foi totalmente centrada na imagem de que há uma ditadura do judiciário no Brasil.
05:01E quando você fala em ditadura do judiciário, significa que o presidente da República tem um poder limitado
05:09e que as medidas tomadas pelo Executivo precisam... Vai lá.
05:15É só receber as pessoas que nos acompanham pela rede.
05:18Cristiano Beraldo faz uma análise em relação à reunião que aconteceu entre Mauro Vieira e Marco Rubio
05:24e a possibilidade de, nas próximas reuniões, além das questões comerciais e econômicas,
05:31serem tratadas dos aspectos e das pautas políticas.
05:36Se o governo norte-americano expuser alguma dúvida e alguma insatisfação sobre o que acontece na política aqui do Brasil,
05:43qual seria o posicionamento do governo brasileiro?
05:45O Beraldo vai desenvolver essa reflexão. Vai lá, Beraldo.
05:48Então, o que eu dizia era que o Eduardo Bolsonaro adotou na sua estratégia de comunicação com o governo norte-americano
05:56a ideia de que há no Brasil uma ditadura do judiciário.
06:01E aí, o governo norte-americano, porque viu empresas norte-americanas e cidadãos norte-americanos
06:08sofrendo com decisões do judiciário, tende a acreditar que realmente há, no mínimo,
06:14um total desequilíbrio institucional no Brasil.
06:17Então, quando o governo americano senta para conversar com o representante do Poder Executivo brasileiro,
06:25o tratar sobre temas políticos é essencial,
06:28porque, senão, o governo americano correrá o risco de fazer acordos com o governo brasileiro
06:35através do representante do Executivo,
06:38e esses acordos serem contestados ou anulados pelo judiciário brasileiro.
06:43Então, a pergunta é natural.
06:44Olha, viemos aqui, nos entendemos, eu já entendi o que você precisa, estou disposto a te entregar até aqui,
06:52você já entendeu o que eu preciso, você está disposto a me entregar até aqui,
06:56só que, esse acordo, como é que a Suprema Corte Brasileira vai se comportar?
07:03Vai interferir?
07:05Nós vamos fazer acordo aqui de terras raras, por exemplo.
07:09A Suprema Corte vai dizer, não, não, as terras raras são dos índios,
07:13porque os indígenas brasileiros estavam aqui antes dos portugueses,
07:16antes de nós.
07:17Então, não pode fazer acordo nenhum com os Estados Unidos.
07:19Tudo no Brasil hoje é possível, Caniato, absolutamente tudo.
07:25Então, há naturalmente uma insegurança sobre essas questões que são tratadas,
07:31e é fundamental que aquilo que o Brasil assuma de compromisso seja honrado,
07:38porque se não for honrado, o Brasil será tratado como um par internacional.
07:43Nós estaremos ali colocados num patamar ainda mais baixo do que nós nos encontramos hoje.
07:52Pois é, trouxemos a manifestação de Mauro Vieira,
07:54pelo menos a nossa produção monitorou o que de mais importante ele falou com os jornalistas,
08:00mas também estamos atrás de informações de bastidores, viu, Mota,
08:05a respeito do que se sabe sobre essa reunião.
08:07E aí pessoas com trânsito na Casa Branca,
08:11figuras que têm acesso aos assessores e secretários do presidente norte-americano,
08:17revelaram para a imprensa norte-americana, para alguns blogs,
08:21e também publicaram nas redes sociais,
08:24que a reunião não teria sido tão boa assim para a diplomacia brasileira,
08:28que foi uma reunião dura, difícil,
08:31e não houve os avanços que a diplomacia brasileira esperava.
08:35E a informação que chegou é que Mauro Vieira teria saído da reunião de mãos abanando.
08:42Tanto que, segundo essa pessoa, as manifestações foram meio genéricas, né?
08:48Ah, foi positiva, tem um canal de comunicação aberto,
08:51expectativa para a próxima reunião.
08:53Esperava-se que o chanceler trouxesse alguma informação concreta.
08:57Ah, já há um encaminhamento para redução, sei lá, de 50% das tarifas.
09:02Não há informação nesse sentido.
09:03Parece que a reunião foi dura, segundo essa pessoa que tem trânsito na Casa Branca, viu, Mota?
09:10É o que qualquer pessoa que acompanha o que acontece nos Estados Unidos com um pouco de atenção esperaria.
09:19Quem acompanha a trajetória de Donald Trump percebe que a mensagem dele é mais ou menos a mesma,
09:25desde o seu primeiro mandato.
09:27Donald Trump muda de táticas, ele tem gestos surpreendentes, mas o objetivo maior dele é sempre o mesmo.
09:38É trazer de volta para os Estados Unidos o protagonismo mundial.
09:44Como é que você diz que, poxa, vamos tirar o dólar do comércio internacional,
09:50substituir por outra moeda, e você acha que vai ficar por isso mesmo?
09:55Eu acho que basta um pouco de bom senso.
09:58Agora, quem está liderando essa negociação do ponto de vista do Brasil está no seu papel.
10:05Está lá para tirar o máximo possível do nada disso que aconteceu.
10:11Eu acho curioso também essa má interpretação sobre o que está acontecendo com o Eduardo Bolsonaro.
10:22É evidente que o Eduardo Bolsonaro tem um papel importante,
10:27porque ele fez denúncias sobre o que acontece no Brasil,
10:31ele é filho de Jair Bolsonaro,
10:34ele é um deputado federal eleito com um dilúvio de votos.
10:38Mas, meus amigos, é evidente que Eduardo Bolsonaro não é a única fonte de informação
10:46que o governo americano tem a respeito do Brasil.
10:50Nos Estados Unidos tem as melhores agências de informação do mundo.
10:56Eles têm a NSA, é uma agência que a maioria das pessoas não conhece,
11:00mas que faz interceptação de comunicações do mundo inteiro.
11:05Donald Trump, se ele quiser, ele pega o telefone e conversa com o Elon Musk.
11:12Vocês vão lembrar, o Elon Musk, aquele que teve a sua rede social X
11:16suspensa no Brasil por mais de um mês.
11:20Ele teve outra empresa, a Starlink,
11:23que recebeu uma multa milionária sem qualquer razão jurídica.
11:26O Elon Musk também teve o seu nome incluído no inquérito.
11:31Então, eu acho que a gente pode dizer com muita segurança
11:35que o governo americano sabe muito bem, em detalhes, o que acontece por aqui.
11:42E é um otimismo injustificado achar que essas informações todas que o governo americano tem
11:50vão ser deixadas todas de lado e que a conversa vai ser sobre terras raras,
11:57sobre comércio, vamos esquecer essas outras coisas, vamos focar no comércio internacional.
12:03Eu não encontro justificativa para esse otimismo.
12:07O Davi lá há pouco trouxe uma análise, uma reflexão sobre a dificuldade de tratar de questões políticas
12:13e a impossibilidade do executivo brasileiro fazer qualquer tipo de coisa.
12:19Não há ferramentas para alterar, por exemplo, uma decisão de um outro poder.
12:24Não há mecanismos para isso.
12:26Dávila, queria que você discorresse sobre isso,
12:29porque algumas pessoas acabaram lançando algumas ideias,
12:34como, por exemplo, o governo poderia orientar a sua bancada no Congresso Nacional
12:39a não atravancar a tramitação desses projetos, a anistia, dosimetria e por aí vai.
12:47Naturalmente, ninguém está falando que o executivo use a caneta
12:50para fazer algo que não está na legislação,
12:52mas se quisesse, poderia fazer um acordo, orientar a bancada.
12:59Haveria aí caminhos para construir, talvez, um caminho do meio,
13:04achar um caminho para pacificar.
13:06Enfim, eu sei que vocês não gostam dessa palavra,
13:08mas é, pelo menos, parte da nossa audiência
13:11defender um caminho mais ou menos nesse sentido.
13:14Bom, vamos ser objetivos.
13:16O governo não pode fazer absolutamente nada
13:19em dois pontos ressaltados nas cartas de Donald Trump.
13:22Primeiro, a condenação de Jair Bolsonaro.
13:25Foi julgado no Supremo.
13:26O que o governo pode fazer?
13:27Nada.
13:28Absolutamente nada.
13:30E o que o governo pode fazer
13:31contra decisões arbitrárias do judiciário?
13:34Nada.
13:35Agora, se tiver uma pressão política para falar assim,
13:40olha, o governo não deve empenhar a sua bancada,
13:43o seu esforço para aprovar uma medida no Congresso Nacional
13:47que vai aumentar a censura de rede social,
13:49aí sim, faz todo sentido.
13:51Mas você tem que saber exatamente,
13:54calibrar o que pedir.
13:56Não dá para chegar e falar assim,
13:57ah, tem um sistema judiciário que eu não gosto,
14:00eu não gostei do julgamento de Bolsonaro.
14:01Não dá para você fazer absolutamente nada sobre isso.
14:04Então, é preciso agir com objetividade
14:09naquilo que o governo pode usar o seu poder
14:11para ajudar a não acontecer.
14:15Por exemplo, o caso de censura das redes sociais.
14:19Esta é uma ideia do governo.
14:20É o governo que anda pressionando isso
14:22juntamente com o peso da bancada.
14:26Então, neste sentido, para deixar a liberdade acontecer no Brasil,
14:31tudo bem, mas o que o governo poderia fazer contra uma decisão
14:34sobre o marco civil da internet, o artigo 19?
14:38Entendeu?
14:38Então, a gente precisa saber do que a gente está falando.
14:41Não podemos ser genéricos nessa história.
14:45E o Mota sempre traz essa questão do Brasil e as malcriações.
14:49Agora, o Mota, os Estados Unidos é o dilema do próprio Donald Trump.
14:54É a América em primeiro lugar.
14:56Hoje, a única coisa que o Brasil tem que interessa aos Estados Unidos
15:02é justamente os minerais raros.
15:04Mais nada.
15:05Café, ele pode ficar sem tomar café.
15:08Agora, mineral raro, ele precisa mais do que nunca
15:13para a indústria de tecnologia e para a indústria de defesa.
15:17American first, não é?
15:18Não é a América em primeiro lugar?
15:19Pois, está aí.
15:20A América em primeiro lugar precisa deste ingrediente,
15:24desta commodity que o Brasil tem em abundância
15:28e não tem outro lugar para buscar.
15:30Esse é o ponto.
15:31Só tem a China.
15:32É mais complicado ainda negociar com a China em terras raras
15:35do que com o Brasil.
15:37Então, é neste sentido que a química aconteceu.
15:42Agora, quanto às malcriações do passado,
15:45é aquilo que eu disse, pode ser usadas, tiradas da gaveta,
15:49se o governo brasileiro não chegar a um acordo
15:52sobre as questões fundamentais.
15:55E não é nem as questões, é a questão fundamental
15:58para os Estados Unidos, que hoje o Brasil tem,
16:01são terras raras.
16:02O resto é tudo secundário.
16:04Então, este é o tema importante.
16:07E as malcriações do passado?
16:09Os Estados Unidos é esse gigante que não dá a mínima importância
16:14para que um país minúsculo no comércio internacional,
16:18fica dizendo se vai mudar moeda ou não,
16:21o Brasil representa 1,3% do comércio mundial.
16:26O que um país que representa 1,3% fala,
16:29quero mudar moeda, qual é o peso disso?
16:31Zero, absolutamente zero.
16:33Não tem peso nenhum.
16:35Entendeu?
16:35Então, a gente precisa entender a realidade das coisas.
16:38Essas malcriações é típico de um país insignificante
16:43no comércio internacional.
16:46Claro, esse foi o tema de abertura.
16:48Não temos acesso ao conjunto de informações
16:51para se aprofundar ainda mais.
16:53Quando nós soubermos sobre outros elementos
16:57que foram tratados nessa reunião,
16:58a gente volta, traz e debate ainda mais.
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