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Roberto Rodrigues, ex-ministro da Agricultura e a analista Julia Lindner, detalharam o novo Plano Safra. Apesar de um aumento nominal de 1,5%, o valor real é menor. O corte no seguro rural preocupa, e a taxa de juros elevada pode comprometer a produtividade no campo.

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Transcrição
00:00A gente tem agora para analisar o que esse Plano Safra oferece e as necessidades do agro brasileiro
00:05a participação do Roberto Rodrigues, professor emérito da Fundação Getúlio Vargas e ex-ministro da Agricultura.
00:14Professor, muito boa tarde, muito obrigado pela gentileza da sua participação aqui com a gente.
00:18Estamos de um lado acompanhando aqui a frente parlamentar da agropecuária, falando sobre esse Plano Safra
00:24e ao mesmo tempo queremos ouvir aqui a sua opinião, professor.
00:29Professor, tivemos então por conta do anúncio desse Plano Safra a informação de que o montante total disponibilizado
00:37dentro desse Plano Safra é 1,5% maior do que o montante do Plano Safra passado.
00:44Isso para um cenário de inflação de mais de 5% no acumulado em 12 meses.
00:50Ou seja, temos aí um aumento de recursos que não repõe sequer a inflação.
00:54Qual a leitura do senhor sobre o impacto que isso pode ter para o financiamento do agro brasileiro?
01:01Bom, Turcio, boa tarde. Obrigado pela oportunidade aqui.
01:05Eu estava ouvindo seus comentários também aqui e parece que o tema principal não é nenhum volume de recursos.
01:13O volume de recursos, nós sabemos que há uma certa dificuldade do governo para olhar essa questão de maneira mais abrangente.
01:19e é óbvio que o volume oferecido é menor em termos reais do que o ano passado.
01:26É uma pena. É uma pena porque o Brasil está colhendo mais uma safra gigantesca
01:31porque o ano passado foi um ano de recorde de recursos oferecidos ao campo e deu certo.
01:35A relação entre crédito e produção é direta, é direta, é na veia mesmo.
01:41Então, vai faltar recurso em relação àquelas expectativas.
01:45Mas não é grave, não é tão grave.
01:48Eu acho que o grave mesmo é a taxa de juros,
01:52que, de novo, não é uma excepcionalidade, até o contrário.
01:57A taxa de juros está menor do que a Selic.
01:59Mas a agricultura não comporta uma taxa de juros desse tamanho, sabe?
02:04Isso é um negócio muito relevante e todo mundo sabe disso, qualquer economista sabe disso.
02:09Mas, para mim, o ponto principal e pior mesmo, você acabou de comentar aí, é o seguro rural.
02:17O seguro rural é um instrumento de política pública, mas é um instrumento de estabilidade para o governo.
02:22Isso é uma coisa que me surpreende, a falta de percepção desse processo.
02:28Vou tentar explicar para você de uma forma objetiva.
02:32Uma crise climática muito grande, uma seca gigantesca,
02:35como a inundação, o ano passado, no Rio Grande do Sul,
02:38um desastre brutal, como no Rio Grande do Sul,
02:40o que acontece? O produtor não paga as contas.
02:44Ele não pode pagar as contas, não tem recurso para pagar as contas.
02:47Mas que contas ele não paga? Não paga o banco.
02:50Portanto, não paga a cadeia produtiva para tratar da produção.
02:53Defensivos, fertilizantes, sementes, máquinas agrícolas, não paga dentro da cadeia.
03:01Mas é pior do que isso.
03:03Quando a crise financeira é muito grande na agricultura,
03:06tem também um efeito dominó urbano.
03:08O produtor acaba não conseguindo pagar o posto de gasolina,
03:11não consegue pagar o supermercado, escola dos filhos, farmácia.
03:14Então, tem um efeito dominó que se reflete na área urbana.
03:20Eu vivi isso como ministro e conheço perfeitamente esse tema.
03:23Então, é importante que a estabilidade da atividade produtiva
03:29seja garantida com o seguro rural.
03:32Se não tem o seguro rural,
03:34se tem o seguro rural,
03:35o produtor tem uma frustração de safra,
03:37por circunstância de clima, de qualquer natureza,
03:39ele recebe o seguro e paga todo mundo na cadeia produtiva
03:43e as coisas vão para frente,
03:44recebe o novo crédito e vai para frente.
03:46Se não tem o seguro rural, o que acontece, Turc?
03:49O governo, ao perceber que há um desastre econômico e financeiro
03:54muito mais amplo do que no porto rural,
03:57afeta a cidade urbana,
03:58afeta a prefeitura municipal,
04:01que não recolhe impostos,
04:02que não pode fazer suas obrigações mais comezinhas,
04:05o governo normalmente chama essa dívida para o tesouro nacional,
04:09prorroga as dívidas e o tesouro assume esse processo.
04:12Isso não é correto,
04:14porque fica muito mais caro para o governo fazer isso
04:18do que fazer o seguro rural.
04:20Então, eu acho que a falta do seguro rural
04:21não é uma coisa inteligente.
04:24O seguro no mundo inteiro acontece exatamente
04:27para estabilizar a renda do setor produtivo
04:30para que não haja um efeito do menor negativo
04:32no caráter urbano também.
04:34Então, não é inteligente não ter seguro rural.
04:37Por essa razão, é que a CNA, por exemplo,
04:40pregrediu R$ 4 bilhões para o seguro rural esse ano.
04:43A FPA foi um pouco mais ambiciosa.
04:46A FPA sugeriu, e eu participei dessa discussão
04:48longamente com a frente,
04:50era que o seguro tivesse o valor, no mínimo,
04:53de 1% do volume do crédito.
04:56Agora, o crédito aqui é R$ 16 bilhões,
04:59fosse R$ 5 bilhões.
05:01Mas, como foi dito por vocês aí,
05:03há duas semanas atrás,
05:04já houve uma expectativa de corte do seguro,
05:07que era de R$ 1 bilhão para quase metade.
05:10Então, nós estamos tendo um possível seguro rural
05:13no nível de 10% da demanda mínima necessária.
05:17Se é possível colocar recursos à disposição do produto rural
05:21em empréstimo de R$ 516,
05:24por que não o 5% do seguro rural
05:25para garantir o próprio empréstimo?
05:29Então, não é inteligente, no próprio governo,
05:32cortar o seguro rural.
05:32É uma condição central para o uso da atividade IP4
05:38ficar equilibrada.
05:39E, portanto, equilibrar também a cadeia produtiva
05:42que está por trás e na frente do produto rural.
05:45A gente vê que o montante é relativamente pequeno,
05:48perto do valor total do plano, não é, professor?
05:52Não, não é, você é muito generoso, não é?
05:55É absolutamente pequeno, absurdamente pequeno.
05:57Professor, a Júlia Lindner,
06:01nossa analista de política e economia,
06:02também participa dessa entrevista.
06:04Júlia, por favor.
06:05Professor, eu queria saber ainda,
06:06nesse assunto do seguro rural,
06:08por que que, na visão do senhor,
06:09o governo optou por nem mencionar
06:12uma previsão para o seguro rural do ano que vem?
06:15Qual pode ser a estratégia por trás disso?
06:17E o que acontece sem essa previsão?
06:19Bom, Júlia, por que que o governo ignorou?
06:24Eu não sei, precisaria perguntar para eles.
06:25Eu não sei por que ignorou,
06:27mas imagino que haja uma dificuldade qualquer
06:29de entendimento e compreensão
06:31por parte do governo do que ser o seguro rural.
06:33E eu devo aqui até fazer uma clara ressalva
06:38com o ministro Fábio.
06:39O ministro Fábio, eu tenho conversado com ele bastante,
06:41e ele é plenamente favorável a mais seguro rural.
06:44Ele tem pleiteado mais recursos.
06:45Então, a gente quando fala do governo fez,
06:48parece que o governo é uma coisa monolítica.
06:50Não é.
06:51Tem gente que é a favor, tem gente que não é a favor.
06:53Então, dessa vez, acho que o ministro Fábio
06:54perdeu dentro do governo a sua expectativa
06:58quanto ao volume do seguro rural.
07:00Agora, por que que não faz isso?
07:02De novo, eu acho que é uma falta de inteligência.
07:06Há uma catástrofe natural,
07:09que infelizmente, lamentavelmente,
07:11tem acontecido com mais frequência
07:13no mundo todo, no Brasil também,
07:15leva a uma crise financeira
07:19que transcende o agro
07:21e passa o produtor urbano,
07:22afeta o produtor urbano diretamente.
07:24É o governo que tem que intervir.
07:25Custa muito mais caro para o governo,
07:28muito mais caro.
07:29Fazer uma prorrogação de dívidas
07:31ou assumir uma questão de inadimplência no campo
07:35do que subsidiar o seguro rural.
07:37Então, é inteligente ter o seguro rural.
07:40É por isso que o mundo inteiro tem.
07:42O que é que nós vamos ter também?
07:43Então, eu lamento profundamente isso, Júlio.
07:45Eu não consigo compreender por quê.
07:47Até porque sei que o Favro
07:51defendeu intensamente
07:52o maior volume de recursos para o seguro.
07:55Professor, nesse anúncio do Plano Safra também,
07:58ficou evidente ali que os recursos
08:01para custeio tiveram um aumento
08:03do ano passado para cá.
08:04E os recursos para investimento
08:06tiveram uma redução.
08:07Faz sentido esses dois,
08:10fazem sentido esses dois movimentos?
08:13Bom, o custeio faz todo sentido
08:16que aumente,
08:18porque, em geral,
08:20há um aumento de custo de produção,
08:22viu, Tuch?
08:22Se os insumos aumentados de preço,
08:24fertilizantes, defensivos,
08:26mesmo marcas da crise,
08:27há um aumento de custo de produção.
08:29Portanto,
08:30o custo de plantar um hectare
08:32de qualquer cultura
08:33aumentou em relação ao que era no passado.
08:35de modo que mais recursos para o custeio
08:38é natural e é, digamos,
08:41necessário que aconteça.
08:43Agora, a redução de volume para investimento
08:46não é bom,
08:48porque a modernização do campo
08:51passa por investimentos
08:53em equipamentos agrícolas modernos,
08:55máquinas mais eficientes.
08:57Uma máquina mais eficiente
08:58não é apenas mais moderna,
09:02ela usa menos combustível,
09:05portanto,
09:05rende mais na atividade dela,
09:07ela tem mais perfeição
09:08nos equipamentos
09:09de que é composta,
09:11portanto,
09:11desperdiça menos
09:13o produto colhido
09:14no final da cena
09:15e, portanto,
09:16é economicamente
09:17vantajoso o produtor
09:18modernizar o seu parque
09:19motomecanizado.
09:20Razão pela qual,
09:21em seguida de passagem,
09:24foi criado o Modern Frota
09:25lá no final dos anos 90,
09:26século passado.
09:27O Modern Frota,
09:28o Asabiturce,
09:31desculpa voltar tão atrás assim,
09:33mas a Agri Show,
09:35que nós fundamos em Ribeirão Preto
09:36em 1994,
09:38mostrou que o nosso parque
09:40motomecanizado
09:40era muito velho.
09:42As máquinas agrícolas
09:43importadas pelo Brasil
09:44já eram velhas
09:45em seus países de origem.
09:47E o Instituto Industrial
09:49Brasileiro de Marques Agrícolas
09:50percebeu
09:51que estava muito atrasado
09:52e investiu fortemente
09:54em equipamentos agrícolas
09:55modernos,
09:57com motor de bordo,
09:58um sistema muito mais importante
10:00de ligação com satélite
10:02para facilitar os controles.
10:04Isso aconteceu
10:05e foi um sucesso.
10:06As empresas que fizeram
10:07investimento em pesquisa
10:08em tecnologia
10:08progrediram.
10:10As que não fizeram
10:11morreram no meio do caminho.
10:12Então, a Agri Show
10:12teve essa característica,
10:14mostrou a importância
10:16de evoluir tecnicamente.
10:18Em compensação,
10:19ou em seguida,
10:20ou consequentemente,
10:21a esse fato,
10:21ficou claro que o nosso parque
10:23era velho.
10:24Então, surgiu o modelo de frota,
10:25um problema de investimento
10:26da agricultura
10:27para modernizar
10:28a agricultura brasileira.
10:30E aqui tem um ponto
10:31para você compreender
10:31o que eu estou te falando.
10:33As colheideiras velhas,
10:34antes da Agri Show,
10:36desperdiçavam
10:363%, 4%,
10:39até 5% do grão
10:40na colheita.
10:41O grão não era incorporado
10:42à produção,
10:43era jogado no chão.
10:44Perdia 3%,
10:45quase 5% da produção.
10:46As novas,
10:47perdem no máximo 1%.
10:48Então, a produtividade
10:50aumentou 3%
10:51ou 4%,
10:52que às vezes,
10:54só para você entender,
10:55em agricultura,
10:56um lucro de 10%
10:56é um lucro bom.
10:57Então, se a porta-providade
10:594% ou mais,
11:00é 40% do lucro
11:01do produtor rural.
11:02Então, a modernização
11:04de máquinas
11:05é essencial
11:06e permanente.
11:07Está sempre renovando máquinas.
11:09A máquina é muito velha,
11:10fica custando
11:11oficina,
11:14peça,
11:14reposto.
11:15Então, fica muito caro.
11:16Então, renovar
11:17é importante.
11:17Por isso,
11:18o recurso de investimento
11:20é essencial.
11:21E essa redução
11:21não é positiva.
11:23Júlia?
11:24Professor,
11:25tem uma crítica,
11:26claro, constante,
11:27não só no setor
11:27do agronegócio,
11:28mas que hoje
11:29foi muito pontuada
11:30sobre a taxa básica
11:31de juros
11:31que está ali
11:32em 15%.
11:33Como é que o senhor
11:34vê o impacto
11:35disso para o setor
11:36e o quanto isso pode
11:37afetar, na visão do senhor,
11:39a safra
11:40e mesmo a perspectiva
11:41para o ano que vem também?
11:43Júlia,
11:45o efeito é direto
11:46no custo de produção.
11:48A taxa de juros
11:49é um elemento central
11:50para o custo de produção.
11:52Então, o que é?
11:53Uma taxa mais alta
11:54em 2% ou 3%
11:56da zona do passado
11:56aumenta o custo
11:58no mínimo
11:59em mais 2% ou 3%.
12:00No mínimo.
12:01Eu digo de novo,
12:03a agricultura é uma atividade
12:04cuja rentabilidade
12:05é muito precária,
12:08tem que correr tudo bem
12:09para dar 10%, 12%
12:10de lucro.
12:11Se aumenta a taxa de juros
12:12em 2%,
12:13cai 20%
12:15de rentabilidade
12:16do produtor rural.
12:16se ele tiver qualquer problema
12:18de clima
12:19ou a tecnologia
12:20que ele não pôde comprar,
12:22todo o padrão de tecnologia
12:23que ele comprar
12:24porque o custo de juros,
12:26porque o custo do crédito
12:27é muito alto,
12:28ele reduz o investimento
12:29em tecnologia,
12:30ele pede produtividade.
12:31Então, tem um efeito
12:32também sequencial,
12:34mais juros,
12:36menos recurso,
12:37menos tecnologia,
12:39menos produtividade
12:39e, portanto,
12:40menos resultado.
12:41Então, tem um efeito
12:42residual
12:43no juros mais alto
12:44que tem a ver
12:45com o custo de produção,
12:46Júlia.
12:48Professor,
12:49o governo também
12:50ampliou o renovar
12:52agroambiental
12:53e aí com recursos
12:54que contemplam
12:55investimento,
12:55por exemplo,
12:56em prevenção
12:57e combate a incêndios,
12:58recuperação de áreas
12:59protegidas,
13:01tem até recurso
13:02para aquisição
13:03de caminhão-pipa,
13:04de mudas nativas
13:05para reposição
13:06de áreas degradadas.
13:09Como é que o senhor
13:10vê a ampliação
13:10desse programa,
13:11o papel que ele tem
13:12e o impacto
13:12que os recursos
13:13oferecidos podem ter?
13:15Isso é bom,
13:16isso é bom
13:17até porque
13:19nós temos a COP30
13:20esse ano aqui
13:21em Belém do Pará
13:23em novembro
13:23e um programa
13:25dessa natureza
13:25vem de encontro
13:27ao anseio global
13:28de produzir o meio ambiente,
13:30de ter ações
13:32mais renováveis
13:34e mais sustentáveis
13:36de áreas produtivas.
13:37Então,
13:37esses programas
13:38não são mal-vindos.
13:40mas não sei
13:42para falar a verdade
13:43qual é o alcance
13:45que eles terão
13:45devido ao volume
13:47do recurso.
13:47Não é muito alto,
13:49o volume do recurso
13:49é realmente baixo
13:51para esse projeto.
13:52Então,
13:52eu acho que
13:53a ideia é boa,
13:55o resultado
13:55Biremos.
13:57Júlia?
13:58Professor,
13:59tem um debate
13:59que não tem diretamente
14:00a ver com o anúncio
14:02de hoje,
14:02mas que também
14:03foi citado
14:04nessa coletiva
14:04da bancada ruralista
14:05e tem sido muito debatido
14:07que é essa iniciativa
14:08do governo
14:08de tributar
14:09as letras de crédito
14:11do agronegócio.
14:12Como é que o senhor
14:13vê essa tributação
14:14e o impacto disso
14:15para o plano safra
14:17também
14:17e para outros aspectos?
14:19Júlia,
14:21nesse aspecto
14:21eu sou suspeito.
14:22Esses títulos
14:23foi o que criei
14:24em 2004 para 2005
14:26quando era
14:26ministro da agricultura.
14:28Criei duas coisas
14:28fundamentais,
14:29criei os títulos
14:30do negócio
14:30e criei o seguro rural.
14:32Com que visão,
14:35Júlia?
14:36A visão
14:36é de que a agricultura
14:38brasileira ia crescer
14:39como de fato cresceu
14:40e que seguramente
14:42com o tempo
14:42os recursos disponíveis
14:43do Banco Brasil
14:44ou os bancos públicos
14:44ou até os bancos privados
14:46no recurso obrigatório
14:48seriam insuficientes
14:50para financiar
14:51a agricultura brasileira.
14:52Então eu queria criar
14:53título do negócio
14:54que o mercado
14:55financiasse a agricultura brasileira
14:57e por outro lado
14:58um seguro rural
14:59que garantisse
14:59a estabilidade
15:00de acordo com o tivo.
15:01Eram dois pontos
15:01que tinham por objetivo
15:02reduzir a demanda
15:04por crédito do governo
15:05e portanto
15:06melhorar o acesso
15:08a recursos financeiros.
15:09Tanto é verdade
15:10que eu ouvi agora
15:11o discurso
15:12do deputado
15:13Lupion
15:14dizendo que a LCA
15:16já representava
15:1643%
15:18do volume
15:19de financiamento
15:20que foi lá no Brasil
15:20quase metade
15:21um título
15:22que foi criado lá atrás
15:23e eu criei esse título aí
15:24principalmente
15:24com o clá
15:24cdc.a.c.a.c.a.c.a.c.a.c.a.c.a.c.a.c.a.c.a.c.a.c.a.
15:26Ora, se esse título
15:28foi criado
15:29e teve um resultado
15:31tão espetacular
15:32como nós estamos vendo
15:33agora aqui
15:33com base
15:35na não importação
15:38de tributos
15:39do imposto de rando
15:40sobretudo
15:41é porque
15:42é um sucesso
15:43esse processo.
15:44Agora se tributar
15:45esse negócio
15:45você reduz
15:47evidentemente
15:47o investidor
15:48na LCA
15:49e portanto
15:50está dinheiro
15:50na agricultura.
15:51Então é
15:52como a gente fala
15:53na roça
15:54exceção na veia
15:55tributa
15:57a LCA
15:58tributa o crá
15:59tributa a LCA
15:59vai ter menos investidor
16:01menos recursos
16:01da agricultura.
16:03Professor Roberto Rodrigues
16:05professor emérito
16:06da FGV
16:07ex-ministro
16:08da agricultura
16:09muito obrigado
16:10professor
16:11pela sua participação
16:12aqui
16:12pela análise
16:13aquente aí
16:14do plano safra
16:16e da repercussão
16:17desse plano
16:17junto à
16:18frente parlamentar
16:19da agropecuária
16:20e um bom resto
16:21de semana
16:21para o senhor
16:22obrigado.
16:23Obrigado igualmente
16:24sempre à disposição
16:25viu Tucci.
16:25Obrigado
16:26obrigado Júlia
16:27também pela participação.
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