Pablo Valler trouxe os detalhes do ABX25, evento que debate inovação na mobilidade e agricultura. Flávio Rielli, diretor de produto da CNH Industrial, explicou como máquinas agrícolas automatizadas e conectadas aumentam produtividade, reduzem custos e fornecem dados estratégicos aos produtores.
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00:00E o setor de mobilidade vive uma nova era impulsionada pelas transações tecnológicas, energéticas e digitais.
00:08O ABX25 se torna um espaço estratégico para discutir os impactos dessas mudanças
00:14e os caminhos para um futuro mais sustentável e inovador na indústria automotiva.
00:19E quem está acompanhando o evento e traz todos os detalhes é o repórter Pablo Waller,
00:24que já está chegando novamente conosco aqui.
00:26Oi Pablo, nos traga aí mais informações deste evento, as informações atualizadas.
00:32Seja bem-vindo novamente.
00:36Obrigado Eric.
00:37E agora vamos falar um pouquinho sobre o agronegócio.
00:40Por quê?
00:41No agronegócio, no campo, também existem muitas máquinas ali, né?
00:46Não só um trator, um caminhão, mas também uma colheitadeira, uma plantadeira.
00:52E aí muita gente pode pensar que, ah, então você vai falar da automação também dessas máquinas
00:57que quase que não precisam de um piloto para hoje estar ali indo de talhão a talhão colhendo soja, por exemplo.
01:04Não é só isso, vai muito além disso com a inteligência artificial.
01:08Quem vai contar para a gente agora é o Flávio Mazetto, que é o diretor de produto e portfólio da CNH Industrial.
01:15Flávio, boa tarde para você, bem-vindo.
01:17Obrigado pelo seu tempo aqui com a gente.
01:19Olha, Flávio, eu que já acompanhei bastante agronegócio, já andei muito em máquina que opera praticamente sozinha.
01:26A gente fica ali na cabine como se fosse um escritório, né?
01:28Batendo papo com música, ar-condicionado.
01:31Mas agora tem algo a mais aí, né?
01:34A máquina faz mais ainda?
01:36Além do conforto, né?
01:38A questão do piloto automático.
01:39Hoje as tecnologias incorporadas às máquinas agrícolas são sistemas de automação.
01:44Ou seja, a máquina consegue fazer boa parte das regulagens de forma automática, sem depender do operador.
01:52O operador realmente tem a cabine com apenas um gerenciamento, um escritório.
01:57Então é extremamente importante você ter a conectividade no campo, ter a telemetria para ter acesso, por exemplo.
02:04Nós temos control rooms na fábrica, na rede de concessionários ou alguns clientes, que ele consegue fazer a gestão de toda a frota no escritório da fazenda.
02:13Ou a gente lá na fábrica consegue verificar se a máquina está trabalhando, se a máquina está em perfeito estado de funcionamento,
02:20que isso vai refletir em redução de custo e menor consumo de combustível.
02:24Uma sala de controle, então.
02:26Então se o meu operador de máquina está lá no meio de um talhão a dois hectares daqui, que é longe, né?
02:35Eu já consigo perceber que aquela máquina deu um problema, já mando um trator para lá com uma peça de reposição para ele.
02:40Eu não perco tempo no campo.
02:42Exatamente.
02:42Na verdade, a gente consegue saber de forma prematura se agora um item está desconforme, né?
02:48E consegue avisar de forma antecipada para o operador que em determinadas horas ele vai ter que parar a máquina para fazer o processo de manutenção.
02:56Então ele consegue se planejar.
02:58Ou se tem que fazer alguma ação corretiva, por exemplo, com atualizações de software,
03:02automaticamente da fábrica a gente consegue acessar a máquina e fazer esses ajustes, essas atualizações, sem que a máquina precise parar.
03:10Ou seja, a gente tem uma elevação de uptime da máquina no campo.
03:14A gente acaba tendo mais precisão ainda no campo que o produtor rural procura muito, né?
03:19Até você estava falando aí do detalhe, do quanto que ela está colhendo e eu estou recebendo de informação sobre isso.
03:25Então eu também consigo já ter uma métrica muito melhor do que rendeu, do que eu tive de produtividade.
03:32E isso vai, inclusive, agilizar até a contagem, por exemplo, de um IBGE, que mede Brasil, colheita?
03:41A função das máquinas hoje é passar o maior nível de informação, quantidade de dados para o dono da propriedade, né?
03:48Com essas informações a gente consegue fazer mapas de produtividade e depois saber quais áreas foram mais produtivas,
03:54quais áreas foram menos produtivas para a gente promover algumas ações.
03:58Algumas delas, por exemplo, praticamente você não precisa pulverizar a área como um todo, defensivo ou insumo.
04:06Você consegue personalizar a quantidade de insumos ou a quantidade de defensivo conforme a área de atuação.
04:13Então você tem uma economia absurda na questão do custo de produção.
04:17A inteligência também artificial, no caso, ajudou também o engenheiro agrônomo.
04:23Ele não precisa mais só daquela análise ali em terra, né?
04:26Para ver, olha, está faltando aqui um pouquinho de calcário nesse solo.
04:29A própria máquina já vai dizer para ele também e vai adiantar para ele a próxima plantação.
04:34Exato. Tudo no passado era baseado em médias, né?
04:37Hoje você consegue saber pontualmente em um hectare aonde você tem que colocar mais insumos ou menos insumos,
04:45onde é colocar mais o calcário ou adubo que outra área, né?
04:49Ou o potencial produtivo de uma determinada área maior, a gente exerce essa capacidade colocando realmente mais adubo.
04:56Então o mapa de prescrição a máquina consegue fornecer e auxiliar os agrônomos de hoje,
05:01realmente o dono da propriedade, para conseguir produzir mais, aumentar a produtividade com menor custo.
05:08É certo. Máquina, então, que não faz só colheita, não faz só plantação,
05:12traz relatório para engenheiro agrônomo trabalhar com mais precisão.
05:16Demais, Flávio. Obrigado pelas informações. Um bom evento para você.
05:19A gente volta e estou com vocês no estúdio. Daqui a pouco eu tenho mais informação por aqui.
05:22Eric.
05:23Obrigado, viu? Pablo, agradeço também ao Flávio.
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