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Direto da Global AgriBusiness Festival, o repórter Luciano Teixeira conversou com Wolney Netto, CFO da Baldan, sobre o avanço do setor de máquinas agrícolas no Brasil. O mercado, que já movimenta R$ 60 bilhões, deve crescer 8% em 2025, impulsionado pela exportação de grãos e pela alta tecnologia no campo.

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Transcrição
00:00Música
00:00Voltamos a falar da Global Agribusiness Festival, um encontro, um ponto de encontro melhor,
00:11entre autoridades e empresários do mundo agro e agora a gente conta com a participação
00:16do nosso repórter Luciano Teixeira para falar sobre um mercado importante desse setor, né Luciano?
00:22Vamos falar então sobre máquinas agrícolas, é isso? Boa tarde.
00:24Ei Nath, boa tarde para você e para quem assiste o Money Times, pois é, o mercado de máquinas agrícolas no Brasil
00:33cresceu muito nos últimos anos, isso porque nos últimos 25, 30 anos, né, o mercado de grãos,
00:39de exportação de grãos triplicou no Brasil, principalmente para a China, né?
00:43Eu estou aqui no Allianz Parque, onde estão passando aqui 30 mil pessoas por dia, hoje é o último dia da feira
00:49e aqui bem atrás de mim, ó, tem essa pulverizadora enorme, né?
00:54Não se faz mais máquinas como antigamente, né?
00:57Todas são gigantes e todas são tecnológicas, modernas, mas para falar sobre isso,
01:03eu vou convidar aqui o Volney Neto, que é CFO da Baldam, que é essa máquina que está aqui atrás.
01:10Obrigado aqui pela presença.
01:11Vamos falar desse mercado, tem crescido muito nos últimos anos?
01:14Tem crescido bastante, o ano passado o mercado de máquinas e implementos registrou aí algo como 60 bilhões de reais,
01:21esse é o tamanho do mercado total e para esse ano é estimado aí um crescimento em torno de 8%.
01:27Quais são os principais focos, por exemplo, de uma empresa de máquinas agrícolas como vocês?
01:33A Baldam, ela é diversificada, são quatro verticais de negócio, preparo de solo,
01:37que basicamente é tudo que o trator puxa ou empurra, pulverizadoras como essa,
01:42para aplicação de defensivos, plantadeiras e peças de reposição.
01:46Então, para a nossa empresa, por exemplo, é importante ter essa diversificação de portfólio.
01:51Em momentos de vacas magras, digamos assim, o que acontece?
01:55O produtor rural, ele compra implementos mais simples.
01:59E em momentos melhores, ele compra máquinas com alta tecnologia embarcada, como é o caso do Ávola.
02:05Pois é, alta tecnologia é uma coisa que chama muita atenção.
02:08Então, a pessoa que opera uma máquina dessa, daqui a pouco já não vai ter nem mais gente para operar,
02:12já vai ser tudo computadorizado e tal.
02:14Que tipos de tecnologias estão embarcadas em uma máquina desse tamanho?
02:20O Ávola, por exemplo, é praticamente um computador que aplica defensivos.
02:25Tem uma tecnologia embarcada muito alta, ele consegue fazer o mapeamento do terreno,
02:30tem ligação com satélite e o produtor consegue controlar a quantidade de defensivo que está sendo aplicado na lavoura.
02:36Pois é, vamos falar um pouco da internet das coisas, do 5G, né?
02:41Quer dizer, as máquinas agrícolas, daqui a pouco, vão operar sem ninguém, né?
02:46Como é que está esse processo, assim?
02:48Já existem máquinas que operam remotamente, ainda é preciso a presença humana.
02:53Como é que está essa questão no campo?
02:54O fator humano, ele é fundamental, né?
02:56A gente não faz nada sem o ser humano, né?
02:58Na maioria das coisas.
03:00Mas hoje a gente tem, por exemplo, aplicação com drones, né?
03:03É um segmento que tem crescido bastante no mercado.
03:05Mas existe uma convergência, né?
03:08A tecnologia, ela está evoluindo e as pessoas precisam evoluir junto com a tecnologia.
03:12Onde é que a gente vai chegar?
03:13Conta pra gente.
03:14Não sei, onde será?
03:16O que leva a gente a ter mais produtividade.
03:18O mundo vai crescer, né?
03:20Vai aumentar a população mundial.
03:22A gente não pode trabalhar aí desmatando áreas.
03:26A gente tem que trabalhar em áreas, recuperando áreas, pastagens, áreas degradadas.
03:31E o Brasil tem condições de suprir essa demanda aí por alimentos, sem desmatar um hectare sequer.
03:37Essa questão do meio ambiente está sendo muito discutida aqui, né?
03:39Durante todo o evento e tal.
03:41Conta pra gente qual o tamanho dessa máquina, qual que é a capacidade dela.
03:45Explica pra quem tem carro.
03:46É, essa máquina aqui, ela é a menor máquina do nosso portfólio de pulverização.
03:51Gente, ela é enorme.
03:52Está aqui no Alias, é enorme essa máquina.
03:54Ela é muito grande, é.
03:55Deu um trabalhão pra entrar aqui no estádio.
03:58Ela vai, essa daqui tem 2 mil litros de capacidade, mas hoje tem máquinas que chegam aí a 3,5, 4 mil litros.
04:06Consegue aplicar de uma só vez em quantos hectares?
04:08Ah, em muitos hectares, em muitos.
04:10Depende da configuração da máquina e do tipo de defensivo.
04:14A gente esteve agora há pouco tempo no Mato Grosso.
04:16Tem umas máquinas gigantes, realmente bem maiores do que essa.
04:19Qual o tamanho de uma máquina média hoje pra trabalhar numa escala comercial no campo, por exemplo?
04:27É, essa máquina tem um tamanho ideal.
04:28São 2 mil litros, tem uma barra aí que tem um tamanho que a gente considera adequado.
04:33A gente tem que entender que o Brasil, ele é muito diverso.
04:36Então, o que é considerado grande na região sul, é considerado médio ou pequeno na região centro-oeste.
04:42Então, a Baldam, por exemplo, tem que ter uma máquina específica pra cada região do país.
04:46Pois é, região centro-oeste, 10 mil hectares, é um produtor médio aqui no sudeste, é um grande produtor.
04:54Quais são as novidades desse mercado nos próximos anos?
04:57Dá pra adiantar tendências, novos lançamentos que vão ser mostrados nos próximos anos?
05:03A Baldam tem um fórum de produtos e todo ano a gente lança produtos.
05:07No ano passado, nós lançamos 10 produtos.
05:10Esse ano também a gente veio com lançamentos e no nosso portfólio tem quase aí de 80 a 90 produtos
05:15que vão ser lançados nos próximos 6 anos.
05:18Então, e os produtos são sempre nessas áreas de máquinas e equipamentos, máquinas e implementos,
05:24em preparo de solo, pulverização, plantio.
05:27Tá certo, muito obrigado, Valnei Neto, pela entrevista, pelas informações.
05:30Eu fico imaginando, como ele falou aqui, Nath, o trabalhão que deu pra colocar essa máquina aqui dentro do Allianz,
05:37porque não tem, não só a máquina que é um porte bem robusto, vamos dizer assim,
05:43mas também tem uma espécie de, eu tô chamando aqui, duas antenas e tal,
05:48isso deve ter dado muito trabalho pra entrar aqui no estádio.
05:51É, a montagem de um evento desse porte, por si só, já é um negócio muito complexo,
05:58uma super operação, ainda mais quando envolve essas super máquinas aí.
06:02também fiquei intrigada.
06:04Obrigada, viu, Luciano, pela participação aqui ao vivo e muito obrigado ao seu entrevistado também.
06:10Abraço, boa tarde, bom evento pra vocês.
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