Intercâmbio de engenheiros: entenda por que o Brasil precisa investir na modalidade

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Acesso a tecnologias, métodos de gestão, vivência multicultural... Uma temporada no exterior pode abrir muitas portas para o mercado de trabalho.

No caso da engenharia, não é diferente. Só que apenas 14% dos engenheiros já atuaram em outros países. A reportagem mostra o que o Brasil tem a ganhar ao investir em intercâmbios para os profissionais.

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00:00Trabalhar e buscar especialização fora do Brasil pode ser uma grande conquista pessoal

00:05e é também um investimento para o futuro do país.

00:09Profissionais que atuam no exterior têm acesso a novas tecnologias,

00:14entram em contato com métodos de gestão inovadores,

00:17ampliam seus horizontes com uma vivência multicultural e muito mais.

00:22No caso da engenharia, não é diferente.

00:25E as empresas estrangeiras procuram engenheiros brasileiros.

00:29Eles viajam principalmente para os Estados Unidos.

00:32A lista ainda inclui Alemanha, Argentina e França.

00:37É o que mostra uma pesquisa divulgada pelo Conselho Federal de Engenharia e Agronomia, o CONFEA.

00:43O presidente da entidade, Vinícius Marquesi, destaca o nosso potencial no cenário internacional.

00:50A engenharia brasileira é muito reconhecida e muito valorizada.

00:53A gente tem diversas empresas, diversos países que promovem o intercâmbio profissional

00:59de olho nessa capacidade técnica, esse material humano que o Brasil tem.

01:04Depois de uma experiência no exterior,

01:06os engenheiros brasileiros trazem de volta uma bagagem repleta de conhecimento.

01:11Com isso, é possível revolucionar processos,

01:14melhorar a eficiência e impulsionar o desenvolvimento por aqui.

01:18Só que apenas 14% dos profissionais registrados no CONFEA já trabalharam em outros países.

01:26O percentual é considerado baixo.

01:29Mas poucos profissionais brasileiros tiveram a oportunidade de viver alguma experiência profissional fora do Brasil.

01:36Então o CONFEA precisa enxergar isso como um dos pontos a serem observados e tentar de alguma forma construir caminhos.

01:42Há alguns desafios neste processo, que passa por certificações e programas bilaterais de reconhecimento profissional.

01:50Além disso, é essencial dominar outros idiomas.

01:54É por isso que hoje entidades como o CONFEA investem em iniciativas para ampliar a presença de engenheiros brasileiros em mais países.

02:02Nós temos um termo de reciprocidade com Portugal, que traz essa mobilidade profissional.

02:08Profissionais registrados aqui podem trabalhar em Portugal por meio desse termo, junto à Ordem dos Engenheiros de Portugal e vice-versa.

02:14Só nessa mobilidade, nós temos 8 mil engenheiros brasileiros que utilizam desse caminho, dessa ferramenta,

02:22para trabalharem lá e estão trabalhando lá.

02:24A ideia é construir pontes sólidas para conectar o mercado de engenharia do Brasil com o mundo.

02:31Por isso, a valorização destes profissionais é relevante para o avanço do setor.

02:36O país só tem a ganhar quando seus engenheiros acumulam experiência global e aplicam este conhecimento por aqui.

02:44Iniciativas como essa têm esse objetivo dessa inserção, mas tem diversas tratativas hoje com outros países,

02:51principalmente na área de capacitação, na área de treinamento profissional,

02:55que com certeza vão dar oportunidade e vai dar oportunidade para mais profissionais viverem essa experiência profissional no futuro.

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