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Brasil, EUA, Canadá e Argentina ganham espaço no mercado global de petróleo, enquanto a Opep perde força. Alberto Ajzental explicou os impactos da decisão do cartel de manter cortes e como o excesso de oferta de 1 milhão de barris por dia pode manter os preços entre US$ 60 e US$ 70.

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Transcrição
00:00E o Brasil segue ganhando destaque na oferta de petróleo mundial junto com os Estados Unidos, Canadá e Argentina.
00:06Em compensação, a organização dos países exportadores de petróleo continua perdendo força no mercado global.
00:13E olha, a demanda pela commodity só aumenta.
00:17A Alberta Zental já está por aqui para ajudar a gente a entender o que está acontecendo no mercado mundial.
00:22Tudo bem, Azental? Boa tarde para você.
00:24Parece que está rolando um rearranjo. E qual foi a decisão da OPEP que mexeu com os ânimos hoje?
00:34Boa tarde, Nath. Boa tarde a todos.
00:37Acabou de encerrar a reunião da OPEP e eles vão manter a restrição de aumento de produção,
00:46exceto oito países. Hoje são 22 que compõem o cartel.
00:50Mas tem oito países que vão aumentar em 411 mil barris-dia de produção, isso agora em julho.
01:01Então, o que está acontecendo, a gente pode já chamar a primeira arte.
01:06O que acontece é que, enquanto a economia mundial deve crescer esse ano 2,9% e no ano que vem 3,1%,
01:16a produção, a demanda de petróleo vai crescer apenas 1,3%.
01:23Então, a gente percebe que você vai ter um crescimento maior da economia mundial
01:30em detrimento da necessidade de petróleo no mundo.
01:34Então, a gente está vivenciando preços mais baixos.
01:38Você tem hoje o cartel formado por 22 países na OPEP e tem aqueles que não fazem parte do cartel.
01:49A gente está vendo a linha verde, que é a produção mundial de petróleo.
01:54Essa é a participação da OPEP na produção total.
01:59Lá atrás, ela chegou a quase 38%.
02:05Lá em 2022, hoje está perto de 35%.
02:09Então, o crescimento...
02:10A gente pode voltar a uma arte, Nath?
02:13Claro que pode.
02:14Já vamos pedir aqui para a equipe do Money Times voltar a arte anterior que a Azental está pedindo.
02:21Qual é o título da que você quer, Azental?
02:23Ela relaciona a produção dos países da OPEP e a produção dos países não OPEP.
02:32São duas curvas e a gente consegue enxergar como os países da OPEP
02:39veio descendo a sua produção, enquanto os não OPEP, a gente mostra um crescimento dessa produção.
02:50E aí que entra essa arte que a gente está mostrando agora, que mostra como a participação veio caindo.
02:57Essa linha vermelha é a produção dos países da OPEP.
03:04Então, você percebe que lá em setembro de 22 teve um pico e ele veio caindo.
03:11E a linha verde são os países não OPEP e você percebe que lá em maio de 22, para cá, só cresceu.
03:19Então, o cartel diminuiu, tentou segurar a produção, quando os países que não fazem parte do cartel
03:28soltaram, subiram a sua produção.
03:32Por isso que tem o título que você falou.
03:34Estados Unidos, Brasil, Canadá e Argentina que não participam da OPEP, não participam do cartel,
03:42eles vinham aumentando a sua produção.
03:46Então, essa arte é importante por conta disso.
03:48A segunda arte mostra a perda de participação do OPEP na oferta total.
03:57E o que a gente percebe?
03:58Hoje o consumo de petróleo é da ordem de 104 a 105 milhões de barris dia.
04:09E a produção acompanha isso.
04:12Mas a gente deve ter um excesso de produção nos próximos meses.
04:17Vou dar uma parada caso você queira fazer alguma pergunta, Nath.
04:21Ah, eu quero perguntar, claro.
04:22Porque enquanto você fala, eu fico tentando imaginar o impacto disso, né?
04:26No mercado, na produção, nas indústrias que dependem disso.
04:31E o que deve acontecer com os preços?
04:33Já emendei aqui dois pontos.
04:34Tá bom.
04:36Então, o que acontece é, hoje eles decidiram por manter os cortes que eles já tinham decidido
04:42anteriormente, exceto esse excesso de produção de 411 mil barris dia, 0,4 milhão de barris dia.
04:53Se você somar os independentes, que não fazem parte do cartel, que devem aumentar 0,6 ou 600 mil barris dia,
05:04você vai ter, a partir de junho, julho, 1 milhão de barris a mais por dia.
05:101 milhão em 105 é 1%.
05:12Então, se você vai ter um aumento, um excesso de oferta de 1 milhão, que eles vão produzir a mais,
05:19a tendência dos preços é se manter baixo.
05:23Se a gente volta lá para trás, quando um barril chegou a custar, a gente pode chamar a arte do preço.
05:30Quando você volta lá atrás, quando um barril chegou a custar 109 dólares um barril Brent,
05:37e mês passado chegou a bater em 60, a gente vê que houve uma queda brutal.
05:44Então, mesmo que a economia cresça acima da necessidade de petróleo,
05:54essa menor demanda por petróleo faz com que os preços do barril vão se situar entre 60 e 70 dólares
06:03por vários meses para frente, desde que não tenha nenhuma novidade, nenhum novo choque.
06:10Hoje teve aumento de 1%, chegou em 65 dólares, porque reiteraram que eles vão cortar esse excesso,
06:17exceto esse 0,4.
06:19Mas a tendência dos preços é manter essa faixa mais baixa, 60 a 70 dólares o barril.
06:27Pode ser muito bom para a gente, que é consumidor final,
06:31pode não ser tão bom para quem trabalha com petróleo, determinadas empresas trabalham com petróleo,
06:38e isso pode refletir nas ações, etc.
06:41Tá certo, Alberto Azental, então, com essa análise super importante e com informações mais do que atuais
06:47sobre reunião da OPEP, que terminou agora há pouquinho.
06:49Muito obrigada, viu, Azental?
06:51Boa tarde para você.
06:52Até a próxima.
06:53Boa tarde para você.
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