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Os preços do petróleo subiram mais de 5% após sanções dos EUA às maiores petrolíferas russas. Karine Fragoso, gerente-geral de petróleo, gás, energias e naval da Firjan, explicou os efeitos para o Brasil e para o mercado global.

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Transcrição
00:00Os preços do petróleo subiram mais de 5% nessa quinta-feira, após os Estados Unidos anunciarem sanções contra as duas maiores petrolíferas da Rússia.
00:09Essa é a primeira medida de Trump contra Moscou.
00:12Pegando a onda do aumento dos preços, a Petrobras fechou o dia com as ações em alta.
00:17E a gente vai saber mais sobre os impactos dessas sanções aqui para o Brasil e também para outros países,
00:22conversando ao vivo com a Karine Fragoso, que é gerente-geral de petróleo, gás, energias e naval da Firjan.
00:30Tudo bem, Karine? Boa tarde. Seja bem-vinda ao Fast Money.
00:33Boa tarde, Natália. Tudo bem?
00:35Tudo certo também. Obrigada a você pela disponibilidade.
00:39E, Karine, então o mercado reagiu rápido a essas sanções americanas.
00:44Falamos aqui de uma alta de mais de 5% no petróleo.
00:47Essa sensibilidade tão imediata, na sua opinião, ela é um movimento de reação política
00:54ou tem puramente a ver com aqueles fundamentos de oferta e demanda?
00:59Não, é uma reação de mercado, obviamente, pelo que foi anunciado,
01:06com uma expectativa de retração de oferta no mercado.
01:11Então, é resposta na lei básica da economia de oferta e demanda.
01:16Então, se há uma expectativa de redução de oferta, essa demanda que poderia ficar descoberta,
01:22paga e é um preço maior.
01:25Então, é isso que a gente está vendo como reflexo.
01:28E, Karine, essa decisão, ela marca essa primeira sanção do governo Trump
01:32nessa nova gestão contra Moscou, num contexto que já anda tenso entre o Ocidente e a Rússia.
01:38Que tipo de mensagem geopolítica o mercado lê com um gesto como esse?
01:44A gente já tem um tempo que a gente vem acompanhando essas movimentações geopolíticas
01:50e os conflitos que vêm acontecendo no mundo em torno de outras economias também.
01:55E como isso vem afetando os preços relativos nas economias.
01:59O petróleo é base de desenvolvimento de qualquer nação.
02:03A energia é a base desse desenvolvimento fundamental
02:06para as atividades econômicas de qualquer país, de qualquer território.
02:11Portanto, esse impacto é natural que haja imediatamente
02:16e principalmente por ele ser um produto tão importante na pauta da Rússia,
02:22nesse caso em específico.
02:25É importante também dizer que nós iniciamos o ano de 2024,
02:30então há cerca de dois anos atrás,
02:32num patamar de 80 dólares mais ou menos o valor do Brent.
02:37Então nós já vínhamos num valor ascendente,
02:43na verdade decrescente, desculpa, recentemente.
02:47E com uma expectativa colocada por algumas agências internacionais
02:52da gente seguir nessa rota podendo chegar até um patamar de 50 dólares
02:57o valor de referência do Brent.
03:00Então nós ainda estamos,
03:03ainda que com esse aumento recente de antes de ontem para hoje,
03:10ainda numa situação que faz parte da oscilação do mercado de curto prazo,
03:16ainda sem descontrole, digamos assim, da economia.
03:21E obviamente que em paralelo a isso a gente estima e espera,
03:26com esperança, que de fato o conflito caminhe para a sua finalização,
03:33porque a gente também, por outro lado, tem que entender qual é o fôlego da Rússia,
03:37e qual é o fôlego das outras nações,
03:39de ou se manterem sem esse óleo da Rússia,
03:42ou a Rússia se manter sem vender este óleo.
03:45Então a gente observa, monitora,
03:49mas sempre com a expectativa de que de fato um conflito chegue ao final,
03:55e aí a gente possa ter algum conforto de planejamento
03:58a partir dessa energia que é tão fundamental para o mundo.
04:01E Karine, daí olhando para o Brasil,
04:04a gente viu que a Petrobras acompanhou esse movimento,
04:06fechou o dia de ontem, em alta.
04:09O que a gente pode esperar?
04:11O que o consumidor, em geral,
04:13pode esperar desse mercado e dos preços por aqui,
04:17no contexto atual?
04:20Nós fazemos parte de um mercado global.
04:23Então o comportamento desse mercado global,
04:25onde nós estamos inseridos,
04:27hoje é a nossa principal pauta exportadora,
04:30aqui no Rio de Janeiro e no Brasil ainda muito fundamental,
04:33a nossa principal pauta exportadora é o óleo, o óleo cru.
04:36Então qualquer movimento no mundo,
04:39portanto, dessa economia e desse mercado que é globalizado,
04:42vai impactar a nossa economia aqui.
04:45Quando a gente olha para o Rio de Janeiro,
04:47a nossa economia no Rio de Janeiro,
04:48ela está muito ainda dependente nessa produção de óleo
04:52e de toda a cadeia de valor e cadeia produtiva
04:55que está atrelada a esse mercado,
04:57portanto, qualquer impacto nesses valores de referência
05:00vão impactar também a nossa economia,
05:04seja direta, indireta ou por efeito multiplicador.
05:07E aí volto a dizer,
05:11primeiro que o petróleo é um produto cíclico
05:14e ele tem um tempo do início de uma exploração,
05:20do início dos estudos cismos,
05:21até você produzir o primeiro óleo
05:23e até você chegar no topo de produção daquele campo
05:26e começar a decrescer,
05:27então isso tem um tempo de vida
05:29e tem um tempo para você chegar até o primeiro óleo.
05:32Então não é uma produção imediata,
05:35então não decido hoje e vou produzir amanhã.
05:37Isso é uma indústria,
05:39ela é uma indústria de longo prazo,
05:42portanto, respostas a movimentos de redução de oferta
05:45demandam mais tempo
05:47do que em outros mercados que seriam menores,
05:53então essas respostas.
05:54Então assim, o nosso mercado,
05:56se de fato essa alta perpetuar ou se permanecer,
06:00vai ser impactado potencialmente negativamente
06:03e a gente vai poder,
06:05ou o que a gente não quer na verdade,
06:08é ter impacto na bomba,
06:12ou seja, no preço direto ao consumidor.
06:15Então por isso, e não só por isso,
06:17obviamente a gente deseja que o conflito se encerre
06:19até por uma questão humanitária das pessoas
06:23que estão envolvidas e que estão sofrendo com esse conflito,
06:26mas qualquer conflito e qualquer redução de demanda
06:30de um bem tão essencial à economia
06:32vai trazer impacto para todos
06:34e principalmente para aqueles que têm mais necessidades,
06:37que têm mais carências a serem atendidas.
06:41Então, Karine, uma coisa é o tempo de reação do mercado
06:45e de reações nas bolsas e etc.
06:49Outra coisa é o impacto no preço da commodity,
06:53são tempos diferentes.
06:56O impacto na commodity, se ela persiste,
06:59ela vai trazer impacto imediato também para o consumidor.
07:03O que eu estou colocando é que tem um outro tempo
07:05que a gente precisa observar,
07:06que é o tempo de permanência dessa sanção
07:11e de ausência desse produto no mercado.
07:14Quando você está retirando esse produto do mercado
07:16no volume que se colocou,
07:19porque é um fornecedor muito importante,
07:22é um fornecedor de grandes volumes, a Rússia,
07:25quando você retira esse volume do mercado,
07:27você tensiona todo o mercado,
07:28você tem uma resposta econômica imediata
07:31e uma resposta de oferta
07:33que vem com um pouco mais de tempo.
07:35Você pode substituir parte dessa oferta
07:38por a colocação de oferta de outros produtores?
07:41Pode, mas isso também tem um tempo de resposta.
07:44Nem sempre você tem tanto volume de produção
07:48que consiga atender a essa demanda
07:53que já está posta hoje.
07:54Então, essa oferta demora um pouco mais
07:56a ser produzida para ser colocada em mercado.
07:59O que a gente tem que olhar
08:00é o que a gente tem de estoque hoje
08:02que pode compensar essa retirada
08:04desse produto do mercado neste momento.
08:08Karine Fragoso, gerente-geral de petróleo,
08:11gás, energias e naval da Firjan.
08:13Muitíssimo obrigada pela participação ao vivo
08:15com a gente aqui no Fast Money.
08:16Boa tarde para você.
08:18Boa tarde, muito obrigada.
08:19Boa tarde, muito obrigada.
08:20Boa tarde, muito obrigada.
08:20Boa tarde, muito obrigada.
08:21Boa tarde, muito obrigada.
08:22Boa tarde, muito obrigada.
08:23Boa tarde, muito obrigada.
08:24Boa tarde, muito obrigada.
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