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Felipe Araújo, sócio da Outfield e responsável pelas estratégias de crédito, detalhou o FiDC Futebol: um fundo de R$ 100 milhões que antecipa recebíveis de clubes. Metade já foi alocada com investidores como Itaú Asset, Strata e Portofino. O modelo oferece até 24 meses de prazo e acelera o caixa dos clubes.

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Transcrição
00:00A Outfield Ventures, primeira gestora 100% dedicada a investimentos no esporte e entretenimento na América Latina,
00:07acaba de lançar o FDC Futebol, um fundo com patrimônio inicial de 100 milhões de reais
00:13voltado à antecipação de recebíveis de clubes.
00:16Metade já está alocada em um warehouse para cotistas como Itaú Asset, Strata e Portofino.
00:23Sobre esse assunto, eu recebo aqui no estúdio agora o Felipe Araújo,
00:27sócio da Outfield e responsável pelas estratégias de crédito.
00:31Tudo bom, Felipe? Boa tarde.
00:32Tudo bom, prazer, Fabio.
00:33Prazer, obrigado por nos visitar aqui, comparecer aqui ao nosso estúdio.
00:37Obrigado pelo convite.
00:38Valeu. Antes de mais nada, Felipe, como é que funciona então esse fundo?
00:42Perfeito. Como você mencionou, é um fundo, é um FIDIC, é um fundo de investimento em direitos creditórios.
00:48A gente faz antecipação de recebíveis, dos principais recebíveis da indústria do futebol.
00:53Então, venda de jogadores, bilheteria ou barra o programa do sócio-torcedor,
00:59contratos de patrocínio ou até mesmo os contratos de transmissão dos direitos de televisão.
01:04E aí a gente faz uma antecipação disso, dá o dinheiro, o recurso para o clube
01:09e os recebíveis, o fundo recebe ao longo dos próximos meses ou anos.
01:14Esses são os requisitos aí para a operação em termos de prazo, valor, até assim,
01:19algum requisito em termos de porte do clube? Existe alguma coisa nessa linha?
01:22Não. A gente até, no ano passado, fez o lançamento de um outro FIDIC,
01:27que foi um veículo exclusivo para o São Paulo, com um volume próximo de 400 milhões de reais.
01:32E a gente faz operações menores de 3, 4 milhões de reais.
01:36Então, a gente tem essa olha para todas as necessidades dos diferentes clubes que tem hoje no Brasil.
01:42E esses prazos de operações como você citou aqui como exemplo,
01:46normalmente são prazos mais alongados?
01:48Ou seja, o clube fica esperando aquele dinheiro entrar e isso faz falta para ele?
01:53Ou seja, essa antecipação ajuda na movimentação financeira?
01:57Total. Os clubes operam no limite de caixa ali,
02:00então a gente consegue dar prazo de 12, 24 meses,
02:04e isso auxilia muito para a melhoria e gestão dos clubes.
02:08Qual o tempo, normalmente, de análise?
02:10O clube falou, opa, estou precisando, ele vai lá, aplica.
02:13Quanto tempo para liberar o dinheiro?
02:14Eu acho que esse é um dos nossos grandes diferenciais.
02:17Como a gente conhece muito bem a indústria,
02:19e a gente tem uma análise de crédito dos clubes hoje,
02:22a gente consegue entregar uma resposta,
02:25mesmo que seja o que a gente chama de gol ou não gol, muito rápido.
02:28Então, a gente consegue, em menos de uma semana,
02:31posicionar o clube e depois fazer a parte mais operacional para alocar o recurso.
02:37Gol ou não gol, interessante, gostei da nomenclatura.
02:40Agora, a saúde financeira do clube.
02:42A gente sabe que muitos clubes esportivos no Brasil estão bem mal das pernas.
02:46Como é que entra a saúde financeira na hora da avaliação?
02:49E se é gol ou não gol?
02:50Perfeito.
02:51Essa é uma parte muito importante.
02:53Eu acho que aqui, de novo, o conhecimento da indústria não é...
02:57A análise de um balanço de um clube é muito diferente de uma análise de uma construtora
03:01ou de uma empresa de um outro, do agronegócio.
03:04Então, a gente analisa muito bem esse balanço,
03:07entende o nível de alavancagem,
03:09que é o que a gente chama de uma análise mais quantitativa.
03:12E a gente também tem uma análise qualitativa de entender se o clube já é um clube-empresa
03:17ou se o clube ainda está no modelo associativo.
03:20E aí, a gente faz uma ponderação dessas duas análises.
03:23E aí, sim, chega numa nota de...
03:24A gente até fez uma avaliação de rating,
03:26como as grandes empresas,
03:28moods rating, uma análise de rating,
03:30para chegar no rating das operações que a gente faz.
03:33O clube-empresa, ele sai na frente para essa aprovação?
03:36Sim, sim. Os clubes-empresas, eles têm...
03:39As SAFs, hoje em dia, elas têm uma governança muito maior
03:43e eles, então, a gente vê com muito bons olhos os clubes-empresa.
03:47E do outro lado, ainda do modelo associativo,
03:50vocês encontram, vamos dizer assim,
03:52alguns modelos de gestão ainda mais ultrapassados?
03:56Sim.
03:56Acho que o futebol, ele está, desde como você mencionou,
03:59da lei da SAF, que foi em agosto de 2021,
04:02ele está passando por uma transformação,
04:04um profissionalismo, mas o nosso papel é esse,
04:07de dar recurso, de ajudar na governança dos clubes
04:10e acho que isso tem já feito uma evolução
04:13e a gente já consegue ver ainda,
04:14já começa a ver a diferença dos clubes que estão no caminho certo
04:18e os clubes que ainda estão no modelo associativo antigo,
04:22altamente endividados.
04:24E essa ferramenta aí para antecipação desses recebíveis dos clubes,
04:30em última instância, também é uma forma de incentivar o esporte,
04:34quer dizer, na medida em que esses clubes passam a ter acesso ao recurso também,
04:38isso pode ser revertido para a própria atividade esportiva.
04:40Sim, a gente olha muito como um fomentador da indústria, né?
04:44Então, a gente compara outras indústrias que tiveram esse marco regulatório,
04:49que é a lei da SAF,
04:50e isso traz a segurança jurídica para você trazer o investidor institucional,
04:54que é o nosso papel, montando a gestora,
04:56conseguindo trazer bancos, gestoras,
04:59para alocar nessa indústria que tem um potencial enorme de crescimento.
05:03A gente estudou muito essa mesma indústria do esporte lá fora,
05:07em mercados mais desenvolvidos, como os Estados Unidos e Europa,
05:11e a gente entende que a gente está caminhando,
05:13mas ainda tem um longo trajeto pela frente.
05:16E as condições para o pagamento dos recebíveis, quais são?
05:19Normalmente as operações são de 12 a 24 meses,
05:22a gente opera com esse prazo médio de operação.
05:24O juro aí?
05:27Aí vai depender muito do rating do clube,
05:29mas o que eu posso te falar é que a gente entende muito da indústria,
05:33a gente consegue ser muito mais competitivo do que o modelo como eles se financiavam no passado.
05:39E você já tem, dá para dizer quantos clientes assim?
05:42Você tem algum grande, dá para...
05:43A gente tem, acho que a gente tem uma grande instituição financeira
05:49e algumas gestoras estratégicas que não só o capital,
05:52mas elas trazem a placa, a credibilidade de estarem alocando com a gente
05:57e também o que a gente chama do smart money,
05:59um alocador inteligente que acompanha as nossas posições
06:04e está confortável com a nossa análise de crédito.
06:07Entendi.
06:07Felipe Araújo, sócio da Outfield, responsável pelas estratégias de crédito.
06:13Obrigado, Felipe, pela sua participação aqui.
06:15Estão te tratando bem aí, te serviram um cafezinho?
06:17Está ótimo, muito obrigado.
06:18Está tudo certo?
06:19Então está bom, obrigado por comparecer aqui pelas suas informações.
06:22Muito obrigado.
06:23Valeu, obrigado.
06:23Obrigado.
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