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O Presidente da Câmara, Hugo Motta, está enfraquecido e sendo tratado como "pato manco" ou "figura decorativa". A crise começou com a dura crítica de Arthur Lira, que reclamou em grupo de WhatsApp da "esculhambação" na gestão da Casa. Motta, por sua vez, tentou se defender de ser usado como ferramenta de revanchismo.

O corte, com análise de bastidor de Wilson Lima, aponta que a pressão aumentou após a PF realizar uma operação contra Mariângela Fialek, ex-braço direito de Lira. Ricardo Kertzman e Rodolfo Borges debatem se Motta conseguirá resistir ao desgaste com Lira, que controla o Centrão, e se sua permanência no cargo está mais ligada às conveniências do STF do que aos interesses do ex-presidente da Câmara.

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Transcrição
00:00O ex-presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, reclamou da gestão do atual presidente, Hugo Mota.
00:07Em mensagens enviadas a um grupo de WhatsApp, ele teria dito que a casa está desorganizada.
00:14Tem que reorganizar a casa, está tudo uma esculhambação, disse o alagoano.
00:20Mota reclamou do colega e rebateu.
00:23Ele disse que a presidência da Câmara não se move por conveniências individuais, nem deve servir como ferramenta de revanchismo.
00:31E, para piorar a situação, a Polícia Federal bateu a porta de uma ex-assessora de Arthur Lira, Mariângela Fialek.
00:40Agora, o que se fala na Câmara é que Mota nem termina o mandato.
00:46Pois é, e quem explica isso é o Wilson Lima no quadro Bastidor do Meio Dia.
00:53Sabe aquele ditado que quando as coisas pioram, quando você imagina que chegou ao fundo do poço, tem um alvo sapão?
01:10Então, é mais ou menos essa situação do Hugo Mota.
01:13Vamos por partes e vou começar do final.
01:15Hoje, a Polícia Federal bateu a porta da ex-assessora do Arthur Lira, também conhecida como Tuca.
01:24E, na Câmara, o que se falava é o seguinte, que a Tuca seria um dia alvo da PF.
01:30A questão, a dúvida era quando.
01:32Porque ela era o braço direito do Lira quando ele estava no exercício da presidência da Câmara.
01:38Então, a leitura que se faz no Congresso hoje é que, apesar do Lira não ter sido alvo direto,
01:46não há mandado de prisão, de apreensão contra o ex-presidente da Câmara,
01:51o que se fala lá no Congresso é que, indiretamente, ele o foi.
01:55Você quer...
01:56Sabe aquele método da Polícia Federal de comer pelas beiradas?
02:00Então, é exatamente isso que acontece.
02:02Então, meus caros, com isso, aumentou a pressão
02:06para que o Hugo Mota dê uma resposta ao Supremo Tribunal Federal
02:10para ele tentar frear o ímpeto do ministro Flávio Dino.
02:16Outra coisa que ficou muito estranha nessa operação de hoje,
02:20e, de novo, não dá para fazer uma ligação, não é o Wilson que está fazendo a ligação,
02:24mas são os deputados que fazem essa ligação,
02:26é que ela foi desencadeada exatamente alguns dias após o Arthur Lira
02:34atuar de forma incisiva para caçar o mandato do Glauber Braga.
02:40O Glauber Braga, esse personagem, esse deputado que foi,
02:43que escapou da caçação, mas levou seis meses de puxão de orelha,
02:48ele é um dos personagens centrais dessa operação de hoje.
02:52Por quê?
02:53Porque foi com base em depoimentos do Glauber Braga
02:55que o ministro Flávio Dino determinou a realização dessa operação de hoje
03:00e a busca de documentos junto à Tuca,
03:03junto a essa ex-assessora do Arthur Lira.
03:07E aí, fala-se já na Câmara que a gente pode ver no início do ano que vem
03:13um movimento improvável de união de PT com PL
03:17para destituir Hugo Mota.
03:20Por quê?
03:20Porque em um ano já ficou muito claro que essa opção do Lira
03:25de entregar o cedro para Hugo Mota foi uma decisão equivocadíssima,
03:31foi uma decisão ruim, foi uma decisão que hoje deixa marcas profundas.
03:36Hugo Mota não tem mais controle nenhum sobre a Câmara dos Deputados
03:40e hoje nenhum deputado acredita em qualquer acordo que ele vai fazer com o Mota.
03:44Ele perdeu a palavra, ele perdeu a condição de descobrir qualquer tipo de palavra.
03:48E o que aconteceu nessa semana da Zambelli ter escapado
03:51e do Glauber ter pego apenas seis meses de suspensão,
03:55mostra muito isso.
03:56Por quê?
03:56Porque o Hugo Mota prometeu para as duas partes, para as duas alas do Congresso,
04:03tanto para o PT quanto para o PL.
04:05O Glauber Braga prometeu para o PT, vamos entregar a cabeça da Cala Zambelli.
04:10Ele também prometeu para o PL, vamos livrar a Cala Zambelli.
04:14Ao mesmo tempo que ele fez uma promessa parecida para o PT.
04:19Não, a gente vai conseguir, vamos dar um jeito de livrar o Braga,
04:21mas ao mesmo tempo criou-se essa situação.
04:25Então, ele promete tudo para todo mundo e não entrega nada para ninguém.
04:30Então, por conta disso, é que de fato no ano que vem já tem deputado do PL,
04:35já tem deputado do PT, que podem ter aí uma aliança improvável
04:39para pedir a destituição do Hugo Mota.
04:41O fato é que ele não tenha agradado a absolutamente ninguém.
04:44E essa operação de hoje, para entregar para São Paulo,
04:47para entregar para você, Rodolfo,
04:49ela é outro ponto que criou um incômodo ainda maior em relação ao Mota.
04:53Por quê?
04:53Porque o que se fala é que, em virtude do seu pouco pulso
04:59em dar resposta ao Supremo Tribunal Federal,
05:02hoje, quem pode ser afetado é o seu principal padrinho político
05:05na época da sua eleição à presidência da Câmara, que é o Artuleira.
05:09Ou seja, está tudo confluindo, as marés,
05:12assim, você tem ali um princípio de turbilhão,
05:16um princípio de tempestade perfeita que pode culminar aí
05:19até numa deposição do presidente da Câmara.
05:24Rodolfo Borges, temos aí, portanto, o Hugo Mota com a possibilidade,
05:27quem diria, de unir a Câmara.
05:30Pena que é contra ele.
05:31É, pois é.
05:33Olha, eu acho assim, eu gosto de reconhecer sempre que a gente faz aqui as análises,
05:39a dificuldade da posição em que os atores políticos estão.
05:43O Hugo Mota, ele chegou nessa posição aí numa situação muito difícil,
05:47porque ele foi aquele candidato de consenso.
05:50E como é que você vai ser consenso e servir a dois reis
05:53tão opostos aí quanto o governo Lula e o Bolsonaro?
05:56É muito complicado.
05:58O que os bolsonaristas cobraram do Mota,
06:01desde que ele chegou e estava lá no acordo,
06:03eles jogam na cara do Mota toda vez que podem,
06:06é de que eles queriam aprovar a anistia.
06:08Depois virou, pelo menos, votar a anistia.
06:11Mas como aconteceu nessa semana,
06:13e ficou claro nessa semana,
06:14que a oposição ao governo Lula não tinha força para aprovar a anistia,
06:18eles aceitaram o PL da dosimetria,
06:21eles aceitaram a redução da pena.
06:23E eles resistiram durante muito tempo a aceitar isso aí,
06:29porque achavam que tinham essa força e eles não tinham essa força.
06:31Depois agora que o Bolsonaro foi preso, regime fechado,
06:34eles reconheceram que, de fato, a situação é muito complicada.
06:37Mas a gente já vinha dizendo aqui que essa situação era muito complicada há muito tempo,
06:41não só por conta da falta de votos na Câmara,
06:44mas principalmente por conta do que o STF já tinha dito.
06:47Se aprovar a anistia, não ia passar no STF.
06:51A dosimetria, alguém ouviu aí algum ministro do STF reclamando da dosimetria?
06:55Ninguém reclamou. Por quê?
06:56Porque ele já tinha indicado que esse era o caminho.
06:59Então, o Mota, eu acho até um pouco injusto,
07:03vou aqui, não estou defendendo,
07:05mas a posição é complicada,
07:07ele estava certo, por assim dizer,
07:09e não pautar a anistia,
07:11porque isso aí ia dar mais problema ainda com o STF.
07:14Se já está com problema agora,
07:15e com o Arthur Lira aí na mira,
07:17imagina se o Mota tivesse desafiado o Supremo Tribunal Federal
07:20e colocado a anistia para votar.
07:23Então, assim, é uma posição muito complicada.
07:27Realmente, essa coisa de não terminar o mandato,
07:28isso aí seria gravíssimo, né?
07:30Isso aí seria a morte política para o Mota.
07:34Agora, ele se apresentou para o jogo,
07:36chamou a bola,
07:38só que é isso,
07:38o jogo estava muito difícil de ser jogado,
07:40eu não sei nem até se o Arthur Lira,
07:42se estivesse hoje aí na presidência da Câmara,
07:44como é que ele ia estar conseguindo
07:45manobrar esse jogo aí?
07:47Porque é muito fácil também,
07:48e aí, voltando para o futebol,
07:51dizer que quem está na reserva
07:53é melhor do que quem está jogando.
07:55É claro que tem um histórico do Arthur Lira
07:56que referenda aí,
07:59e que dá alguma relevância para ele,
08:01e dá uma, digamos assim,
08:03uma perspectiva de que ele poderia estar
08:04tratando melhor dessas questões.
08:06Mas a situação na qual o Hugo Mota
08:08se colocou sendo eleito desse jeito,
08:11como o nome de consenso,
08:13e tendo que agradar todo mundo ao mesmo tempo,
08:15obviamente se mostrou
08:16muito difícil de manobrar,
08:18e o caminho realmente,
08:20principalmente depois que sentaram lá na cadeira dele,
08:22não quiseram mais sair,
08:23e depois um outro deputado
08:24voltou a fazer a mesma coisa,
08:26realmente é um processo
08:28de desmoralização pública
08:30muito grande,
08:31e realmente essa perspectiva
08:34de não terminar o mandato,
08:34apesar de ser muito grave,
08:35faz sentido no contexto
08:37que as coisas tomaram.
08:40Wilson,
08:41aproveitando aí
08:42que você está em Brasília,
08:44você se lembra que da última vez
08:45que nós conversamos
08:47sobre o Hugo Mota,
08:49uma das soluções
08:49que ele tinha pensado
08:50era justamente
08:52trazer mais
08:53fatos bombásticos,
08:56coisas que gerassem mídia
08:57para conseguir com isso
08:59a atenção
09:00e se descolar
09:01desse momento de impopularidade,
09:03sobretudo por conta
09:04daquela blindagem mal fadada
09:05que não deu certo.
09:07O que que teria
09:08nas cartas,
09:09quais seriam as cartas
09:10que o Hugo Mota teria
09:11daqui para frente
09:12para salvar
09:13a sua imagem,
09:14salvar o seu mandato,
09:15em último caso,
09:16se estiver realmente
09:17balançando aí
09:17num complô
09:19de gregos e troianos
09:20contra ele,
09:21o que que ele pode fazer
09:22em matéria de ferramentas
09:24que ele já não tenha
09:25tentado fazer?
09:28Então, meu caro,
09:30é difícil,
09:31é uma situação muito difícil,
09:32porque, no caso específico
09:34do Hugo Mota,
09:36ele de fato não tem
09:36muito instrumento.
09:37Vamos lá,
09:37a gente precisa colocar
09:39as coisas do jeito
09:40que elas são.
09:42Aqui.
09:44O grande ponto,
09:45eu só vou discordar
09:46um pouquinho da análise
09:46do Rodolfo
09:47em uma questão
09:48muito específica.
09:50Eu, nesse momento,
09:51você precisa de um
09:52presidente da Câmara Forte,
09:53eu acho que o Artulira
09:54conseguiria,
09:55olha só que bizarro,
09:56eu defendo o Artulira,
09:58mas eu acho que ele
09:58conseguiria colocar
09:59ordem na casa.
10:00o que que o grande ponto
10:01aqui é o seguinte,
10:02primeiro,
10:03para você controlar
10:04essa turma de deputados,
10:07você precisa ter pulso,
10:08primeiro,
10:09e o Mota não tem.
10:11Você precisa cumprir
10:11acordo,
10:12o Mota não cumpre.
10:15Você precisa de uma
10:16interlocução muito boa
10:17com o Palácio do Panalto,
10:19para ter liberação
10:20de emenda.
10:21O Mota não tem
10:23essa interlocução,
10:23ele rompeu com o Liedberg,
10:25ele rompeu com a Gleisi Hoffman.
10:27Você precisa ter uma
10:28interlocução boa com o Senado,
10:29ele não tem.
10:31Então,
10:32o que se percebe
10:33é que ele, de fato,
10:34ele não tem a menor noção
10:36da dificuldade
10:39e do peso
10:40do cargo
10:40que ele ocupa atualmente.
10:43Inácio,
10:44quando você está
10:44em posto de comando,
10:47isso aqui é
10:48lição básica
10:50de qualquer curso
10:51de administração.
10:52Se você está em posto
10:53de comando,
10:55quer seja
10:55em uma função pública
10:56ou em uma função privada,
10:57você vai ter que tomar
10:58decisões difíceis.
11:00Ponto.
11:02O problema é que o Mota,
11:03ele não quer tomar
11:04nenhuma decisão difícil.
11:07Ele quer tentar agradar
11:07todo mundo.
11:09Ele atua como aquele
11:10adolescente inseguro
11:11que quer ser
11:12o super
11:14bam, bam, bam,
11:14legal da turma
11:15para ter uma relação
11:17boa com todo mundo.
11:18E não é assim
11:19que funciona.
11:20Ele vai desagradar
11:21a uma ala do Congresso
11:23e vai ter que lidar com isso.
11:24Só que ele conseguiu
11:25o contrário,
11:26ele conseguiu desagradar
11:26duas alas do Congresso.
11:28Então,
11:29tem muito de erro
11:30do cálculo político
11:31do Hugo Mota
11:33nesse tempo todo.
11:37aí,
11:38nessa coisa
11:39das pautas positivas,
11:41foi uma coisa
11:41que ele tentou jogar
11:41para a plateia.
11:43só que,
11:45dependendo da pauta,
11:46a plateia,
11:47aí no jogo político,
11:48em várias situações,
11:49a plateia,
11:49ela ajuda a derrubar
11:50pautas,
11:52mas ela dificilmente
11:53ajuda a levantar
11:53a popularidade
11:54de presidente de Câmara,
11:56ou presidente de Senado,
11:58ou integrante de poder.
11:59É muito difícil você ter,
12:01só em casos muito raros,
12:02como, por exemplo,
12:03foi o caso do juiz
12:04Sérgio Moro,
12:06sabe,
12:06que ele teve,
12:07até hoje,
12:07tem uma alta popularidade.
12:09Então,
12:09o Mota,
12:12ele tentou criar
12:13uma onda favorável
12:14que não deu certo.
12:16E agora,
12:16ele se vê
12:17completamente perdido,
12:18porque,
12:19se ele faz um aceno
12:20para a ala bolsonarista,
12:23ele não consegue
12:24mais recuar
12:24em relação aos acentos
12:25que ele fez
12:25para os petistas,
12:27e vice-versa.
12:29Então,
12:29é um jogo muito complicado.
12:32Como é que ele poderia
12:32sair disso?
12:34Exatamente.
12:36Eu,
12:37o Wilson,
12:37eu acreditaria
12:39que ele poderia
12:40sair disso
12:40se ele fosse
12:40simplesmente
12:41presidente de Câmara.
12:43Ou seja,
12:44fez bobagem?
12:45Caça o mandato.
12:46Tem decisão do judicial?
12:47Cumpra-se.
12:48Ah,
12:49mas aí você está
12:50jogando contra a Câmara.
12:51Não,
12:51mas aí,
12:51lá na porta do Palácio
12:52do Planalto,
12:53falar assim,
12:53ô,
12:54Glaze,
12:55vocês vão liberar
12:55as emendas
12:56dos meus deputados?
12:57Ah,
12:58não vou liberar a emenda.
12:59Ok,
12:59então,
13:00meu amigo,
13:00também não voto mais
13:01nada do governo.
13:03Só que ele não quer
13:04exercer a política
13:06do jeito que ela é.
13:06ele quer tentar
13:08criar um modo político
13:10diferente daquilo
13:11do trivial.
13:14E aí ele tem,
13:16assim,
13:16você vê que o resultado dele
13:17hoje é horrível,
13:19porque ele conseguiu
13:20algo inédito,
13:22que foi trazer
13:22tanto petistas,
13:24foi conseguir
13:24atrair
13:25a resignação
13:28de petistas
13:29e de bolsonaristas.
13:30Só para fechar,
13:31eu acho que teve um episódio
13:32essa semana
13:32que ele é muito sintomático,
13:35apesar de parecer
13:36corporativista,
13:37isso que eu vou falar aqui,
13:39mas,
13:40nessa semana,
13:41os seguranças da Câmara
13:43agrediram jornalistas
13:44durante a cobertura
13:45do processo de cassação
13:47do Glober Braga.
13:49Eu estou pegando
13:50esse episódio
13:51como muito sintomático,
13:52porque desde que
13:53Hugo Mota
13:53assumiu a sua cadeira,
13:56ele tenta se blindar
13:57da imprensa.
13:59Ele só fala
13:59para a imprensa amiga,
14:01com roteiro determinado,
14:02e perguntas
14:03mais ou menos
14:03delineadas.
14:06Ele não joga
14:06em bola dividida.
14:08Então,
14:08isso é muito difícil.
14:10Isso mostra
14:11a pequenez
14:12desse presidente
14:14de Câmara.
14:16Ele não fala
14:17em coletivo de preços,
14:18tem que estar amarrado,
14:19ele não fala
14:19no que a gente chama
14:20de quebra-queixo,
14:21que é quando você tem
14:22ali uma união
14:25de jornalistas
14:25perguntando
14:26para o camarada,
14:27perguntas aleatórias,
14:29que ele vai ter
14:29o menor controle.
14:30Ele só fala
14:31no púlpito.
14:31Então,
14:32é esse que é
14:33esse personagem,
14:34sabe?
14:35É esse que é
14:35Hugo Mota,
14:37um personagem
14:38que aos poucos
14:39ele vai se apequenando.
14:40E como eu escrevi,
14:41acho que foi na terça,
14:42na quarta-feira,
14:43hoje,
14:44ele está mais
14:44para Severino Cavalcante
14:46do que para Artulira.
14:47E aí
14:48E aí
14:50E aí
14:51E aí
15:01E aí
15:11E aí
15:12E aí
15:14E aí
15:15E aí
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