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- #meiodiaembrasilia
Cientista político Leonardo Barreto explica como decisão do ministro Gilmar Mendes interfere de forma decisiva no próximo pleito.
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NotíciasTranscrição
00:00Ao limitar as hipóteses de impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal,
00:05Gilmar Mendes interferiu diretamente na estratégia da oposição ao governo Lula para as eleições de 2026.
00:13A tática da chamada ala bolsonarista no Congresso e do próprio ex-presidente Jair Bolsonaro
00:18era tentar tomar o controle do Senado para poder abrir impeachment de ministros do STF.
00:25Agora, essa estratégia cai por terra.
00:28Mas, para nos detalhar isso, estamos com o analista político e colunista da revista Cruzoé, Leonardo Barreto.
00:36Leonardo, muito boa tarde.
00:38Com essa decisão do Gilmar, de fato, muda-se completamente o cenário político para o ano que vem?
00:46Oi, Pilar. É um prazer estar aqui com vocês.
00:50Olha, eu acho que ele antecipa um debate que iria naturalmente acontecer no ano que vem,
00:56que é exatamente o STF.
01:00Vamos lá. O STF já estaria na pauta da eleição para o Senado.
01:04Vai ter muito candidato, tanto à direita, no centro, que vai prometer para os eleitores
01:10votar de uma maneira A ou B, muito provavelmente a favor de um processo de impeachment.
01:16O que o ministro Gilmar Mendes tentou criar foi uma vacina para essa maioria que a direita
01:25provavelmente pode vir a fazer no Senado Federal.
01:29Só que, ao fazer isso, eu acho que ele desperta uma resistência institucional dentro do Senado.
01:39Ele traz essa agenda e aí a gente precisa saber se ela vai colaborar com a eleição de mais senadores da direita
01:50ou se vai prejudicar.
01:51Eu tenho a sensação que ele aumenta o potencial de voto da direita para o Senado.
01:58Eu acho que ele traz isso de uma questão muito complicada, inclusive despertando uma unanimidade do Senado contra esse ponto.
02:04Por quê?
02:06Porque não é contra a bolsonarista, não é contra o Senado.
02:08Então, na verdade, a decisão do Gilmar Mendes, ela usurpa o direito do cidadão pedir a abertura de um processo de impeachment.
02:20Então, o Gilmar Mendes, ele não está se protegendo do Senado.
02:24Ele está se protegendo da sociedade.
02:26E acho que isso vai ficar claro e, de certa maneira, vai até ajudar um pouco o debate da direita
02:32quando ela trouxer o STF para a eleição do ano que vem.
02:36Eu também já dou boa tarde ao Ricardo Kertzmann e ao Rodolfo Borges, que vão participar dessa entrevista.
02:43Rodolfo.
02:44Boa tarde a todos. Obrigado, Leonardo, por estar aqui com a gente.
02:46Leonardo, inclusive, está com análise sobre o assunto publicado lá no site da Cruzoé, no portal do Antagonista.
02:52E eu vou começar concordando com o Leonardo, dizendo que eu acho que sim, que vai dar um gás, inclusive,
02:56para a campanha dos direitistas.
02:59Mas, o que o Gilmar Mendes fez agora, deixa também uma perspectiva de que, ainda que a direita consiga o Senado inteiro no próximo ano,
03:10os ministros do STF podem vir a fazer outra coisa, pode vir uma nova decisão que diga que é impossível que seja feito um impeachment de um ministro do STF.
03:20Porque é essa janela que se abriu agora.
03:22E aí, a pergunta que eu queria fazer para o Leonardo é, existe alguma possibilidade de solução dessas questões,
03:28desses problemas que se instalaram no Brasil, se os ministros do STF não admitirem que eles têm parte na culpa da crise?
03:37Porque é o que, inclusive, agora está falando o ministro Flávio Dino, num seminário em Brasília.
03:43Ele está dizendo que o problema são os 81 pedidos de impeachment de ministro do STF.
03:48E aí, eu destaco aqui que nenhum desses, são 81 que eles contaram lá, inclusive ele disse que metade é para o Alexandre de Moraes,
03:55mas nenhum desses nunca foi aceito.
03:57Então, essa urgência que justificou a medida do ministro Gilmar Mendes, a decisão dele,
04:03de quem está do lado de fora, não parece tão urgente assim essa questão,
04:06para que ele decida de forma eliminar e espere que na próxima semana seja acompanhado pelos seus pares.
04:14Então, a pergunta direta só para o Leonardo é, tem alguma solução para essa questão,
04:20se os ministros do STF não perceberem que eles têm parte na culpa da crise?
04:25É curioso, porque o ministro Fachin, Edson Fachin, quando assumiu a presidência do STF,
04:32nos bastidores, os assessores dele diziam que a prioridade seria evitar um impeachment de ministro do STF.
04:38Era prioridade absoluta.
04:41E a gente achava, naquele momento, que aquilo significava que o STF faria um esforço de contenção,
04:49de autocontenção, para sair dos holofotes.
04:53Mas foi o contrário.
04:55O STF avançou e ele riscou da Constituição uma prerrogativa de controle popular
05:05do poder, que é a possibilidade que eu, você, qualquer um tem,
05:11de entrar com um pedido de impeachment.
05:13Então, ele tira, talvez, a única possibilidade de controle popular
05:18que as pessoas podem ter sobre o judiciário.
05:22E isso ocorre dentro de um contexto de politização cada vez maior do STF,
05:28assumido, inclusive, pela própria corte.
05:30O Jorge Messias, na sua tese de doutorado, diz que acha que sim,
05:35que o STF tem que participar de políticas públicas.
05:39Só que o STF quer entrar no jogo político completamente blindado.
05:43Ele quer apenas o ônus, perdão, o bônus desse processo.
05:47Poder definir tranquilamente qual é a direção para as políticas públicas,
05:52sem passar pelo ônus, que é um controle político.
05:55E esse controle político, ele se daria de forma indireta,
06:00por meio da eleição de políticos que não concordam com a direção que o Supremo está tomando,
06:07e que votariam em senadores que vão ajudar a redimensionar o papel do Supremo.
06:13E aí, o que o Gilmar faz?
06:14Ele blinda, não apenas a questão do impeachment,
06:18mas ele antecipadamente diz ao Senado, e diz ao Congresso o seguinte,
06:22qualquer reforma que você fizer que diminua o meu papel,
06:27eu vou decretar inconstitucional,
06:29porque eu vou considerar que isso é um ataque aos três poderes,
06:33à divisão de poderes.
06:35Então, na verdade, ele cria uma autossuficiência,
06:39que na minha opinião, para chegar na resposta,
06:43vai chegar no momento em que vai se criar um impasse
06:46onde não há mediador possível.
06:47O Senado vai, o Congresso vai aprovar uma readequação do Supremo,
06:55o Supremo vai dizer que não obedece, que é inconstitucional,
06:58e aí você vai criar um impasse para o qual não há um mediador previsto.
07:03E aí a gente vai experimentar o que de fato é uma crise institucional.
07:09Ricardo?
07:09Boa tarde, Inácio, boa tarde, Léo, Rodolfo,
07:13boa tarde também, amigos antagonistas.
07:16Pegando o gancho nessa sua última observação, Leonardo,
07:19a gente tem aquele velho ditado popular que diz que
07:21em casa onde falta o pão, todo mundo grita e ninguém tem razão.
07:26Porque a partir do momento em que você tem lideranças políticas
07:31atacando frontalmente o Supremo Tribunal Federal e alguns ministros,
07:36você causa, aquela história também da terceira lei de Newton,
07:39você tem uma ação e aí você causa uma reação de mesma força
07:44em sentido contrário.
07:45Só que isso tudo, como você mesmo acabou de dizer,
07:49isso tudo pode acabar desbancando numa crise institucional
07:53de proporções que ninguém consegue prever,
07:56antever o que pode vir daí.
07:57Nesse cenário, vamos supor que a gente continue nesse grau de escalada.
08:02A gente tem já há algum tempo um Supremo Tribunal Federal,
08:05principalmente alguns ministros e que são majoritários
08:09dentro da Suprema Corte,
08:11que verdadeiramente não se preocupam com seus atos,
08:14não se preocupam com a repercussão na opinião pública.
08:18Eles blindam o que eles querem,
08:19eles trazem para si, decretam sigilos em ações
08:23que deveriam ser cada vez mais públicas,
08:26eles tomam atitudes como essa do ministro Gilmar Mendes
08:29e não se preocupam com a repercussão política ou na opinião pública.
08:33Isso é um fato dado.
08:34Se ano que vem a oposição consegue eleger uma maioria
08:39de bolsonaristas ou não, mas não importa,
08:42de senadores que são contrários a esse tipo de atuação.
08:46E cria-se esse conflito na sua análise,
08:51como cientista político,
08:52o esgarçamento não só do tecido social,
08:55porque esse já está completamente em frangalhos,
08:57mas o esgarçamento da democracia
08:59que a gente experimentou recentemente.
09:03O 8 de janeiro é algo que não é passageiro.
09:06Esse esgarçamento não tende a aumentar.
09:09E aí, Léo, que vem a grande pergunta.
09:11É possível a gente ter outros movimentos
09:14antidemocráticos, talvez ainda maiores?
09:17Olha, Ricardo, sim.
09:22É importante observar que hoje, ou melhor, ontem, no Senado,
09:28parlamentares de esquerda criticavam a decisão do ministro Gilmar.
09:34E, no final das contas, acho que você nomeou
09:38o próprio líder do governo, Randolfo Rodrigues,
09:41disse assim, olha, você usurpou um direito do cidadão.
09:47Então, está se criando uma blindagem
09:50que não é apenas uma autoproteção
09:55contra pressões políticas.
09:59Você criou uma blindagem dos poucos recursos
10:03de controle popular que existe
10:05sobre o poder judiciário
10:08e se anunciou previamente
10:10que não importa o que o legislativo
10:14venha a aprovar sobre o judiciário,
10:17ele não vai reconhecer.
10:18Então, é uma percepção
10:21que isola o poder judiciário,
10:25não apenas dos outros poderes,
10:28mas isola o poder judiciário da sociedade.
10:33E aí, a questão que a gente tem que colocar
10:37mais de fundo,
10:38que eu acho que é para onde você trouxe essa conversa,
10:42quando a sociedade não acredita mais na justiça,
10:47o que tem depois?
10:51Eu acho que o Supremo Tribunal Federal,
10:55especialmente os ministros,
10:57eles tinham que olhar o seguinte,
10:58olha, dentro de um processo de pacificação
11:04e solução de conflitos,
11:06que é o meu papel fundamental,
11:08como é que eu estou me saindo?
11:11Como é que eu entro nesse processo?
11:14Eles deveriam olhar para essas críticas
11:16que a sociedade faz
11:17e entender o que elas estão dizendo
11:21a respeito de como eles são vistos
11:23do processo de atuação.
11:25Mas existe autocrítica zero no judiciário,
11:27zero, é assustador,
11:29como eles não são capazes
11:32de olhar para nada disso.
11:34Porque falam da pressão política,
11:36mas, por exemplo,
11:37uma boa parte dessa pressão
11:38é crítica de super salários,
11:41crítica de atrasos,
11:42falta de prazos,
11:43falta de eficiência,
11:45corrupção,
11:46não apurada.
11:47Então, acho que o judiciário,
11:50ao perder essa oportunidade
11:52de fazer uma autocrítica,
11:55ele se coloca numa condição
11:57de vulnerabilidade
11:58que joga a sociedade
12:00numa situação muito difícil
12:03de prever,
12:03que é o que acontece
12:05quando uma sociedade
12:06não tem um órgão legítimo
12:09e reconhecido
12:11para arbitrar os seus conflitos?
12:13O resultado é violência.
12:14O resultado é populismo,
12:16o resultado são propostas autoritárias.
12:19Então, eu acho que a gente
12:20não pode encarar essa decisão
12:22como o próprio Gilmar Mendes encarou,
12:23como se ele estivesse despachando
12:25um e-mail numa quarta-feira de manhã
12:27uma questão ordinária e trivial,
12:30sendo que ela não é trivial.
12:33Rodolfo?
12:34Para completar a pergunta que eu fiz antes
12:38e também o comentário
12:39que o Leonardo acabou de fazer,
12:41de fato, a gente constata,
12:43já faz muito tempo isso,
12:44mas agora ficou muito mais claro
12:46que, de fato, o Brasil está
12:47nas mãos,
12:49eu não diria nem de 11 ministros,
12:51porque você não precisa de 11 ministros,
12:53você precisa de um ministro.
12:55E o ministro Flávio Dino,
12:57daqui a pouco a gente vai publicar
12:59no portal do Antagonista
13:00um resumo aí do que o Dino disse
13:02nesse seminário que está acontecendo agora,
13:05ele trata, por exemplo,
13:06as críticas às decisões monocráticas
13:08como se fossem injustas.
13:09O Supremo Tribunal Federal,
13:13ele é passível de críticas, sim.
13:15É possível que a gente reconheça
13:16que o ex-presidente Jair Bolsonaro
13:18cometeu crimes, inclusive,
13:21como o STF o condenou
13:22por ter cometido crimes,
13:24mas, e ao mesmo tempo,
13:26considerar que o STF
13:27merece boa parte das críticas
13:29de que está sendo alvo.
13:30Agora, os ministros
13:31não reconhecem isso publicamente,
13:33e tudo bem que não reconhecessem
13:37publicamente,
13:37mas, pelo menos,
13:38que reconhecessem internamente
13:39e tomassem atitudes
13:41para fazer frente a isso.
13:44A última pergunta
13:44que eu queria fazer para o Leonardo,
13:45e aí jogando para a eleição
13:46do próximo ano,
13:48é, para a gente finalizar,
13:50a gente está de olho muito no Senado.
13:53A gente já falou um pouco
13:54da repercussão possível,
13:55provável,
13:56para a eleição no Senado,
13:57no Congresso.
13:58E para a eleição presidencial, Leonardo?
13:59Como é que você vê
14:00esse movimento do STF
14:01no contexto presidencial?
14:03Acho que, em um primeiro momento,
14:06ele sustenta
14:07uma narrativa bolsonarista
14:09de perseguição
14:09por parte do STF.
14:12E aí, tem uma coisa interessante,
14:15Rodolfo,
14:16o judiciário,
14:17quando ele quer fazer política,
14:19ele se acidenta muito,
14:22porque,
14:24embora pareça,
14:25ele não é do ramo.
14:27E aí, vamos imaginar o seguinte,
14:28que agora,
14:30além de eleger
14:31senadores
14:34que queiram
14:36uma reforma
14:37do judiciário,
14:39não vou nem falar do impeachment,
14:41vou falar de uma coisa mais ampla,
14:42o próximo presidente
14:43pode ser pressionado
14:44num debate também,
14:46até que prometer
14:47que vai nomear um PGR
14:49que seja a favor
14:50de um impeachment.
14:52Porque o que
14:53que o Gilmar fez?
14:55Ele disse assim,
14:55olha,
14:55uma decisão que era
14:57de 41,
14:58agora é decisão de um,
15:00né,
15:01que é do PGR.
15:03E o presidente,
15:04num debate eleitoral,
15:05num debate lá na,
15:07na,
15:07perto de outubro de 2026,
15:09ele pode ser perguntado,
15:10vem cá,
15:11você vai nomear um PGR
15:12que seja favorável
15:15a um reequilíbrio,
15:17né,
15:17do judiciário
15:18a partir de processos de impeachment?
15:21E, eventualmente,
15:22você vai rachar
15:23o Ministério Público,
15:24vai politizar o Ministério Público,
15:26e vai forçar o Gilmar Mendes
15:27a revisar essa decisão,
15:29talvez dizendo assim,
15:30não,
15:30só Deus que pode pedir impeachment.
15:32Então, assim,
15:33é um arremedo,
15:35é um casuísmo,
15:37né,
15:37é,
15:38bobo,
15:40mal feito,
15:42remendado,
15:43é,
15:43que mostra,
15:45né,
15:45que,
15:45que longe do que,
15:46da autoimagem,
15:47né,
15:47que o judiciário faz dele mesmo,
15:50é,
15:50se quer competência,
15:51esse pessoal tem.
15:53Uma última pergunta
15:54para uma resposta
15:55bem rápida,
15:56Leonardo,
15:57existe espaço
15:57para um recuo
15:58do Gilmar Mendes?
16:01Eu espero que sim,
16:02né,
16:02espero que o próprio Supremo
16:04faça esse,
16:05esse processo,
16:06é,
16:07entendendo a,
16:08a,
16:08o que que vem por aí,
16:10né,
16:10acho que o Messias,
16:12Jorge Messias,
16:13vai sofrer um pouco,
16:14né,
16:14dentro dessa,
16:16dessa,
16:16dessa,
16:16dessa questão,
16:17e não apenas ele,
16:18todas as outras indicações
16:19do STF,
16:20vão sofrer,
16:21porque agora o pessoal percebeu
16:23que não pode carimbar,
16:24de forma a protocolar
16:25indicações para o STF,
16:26porque mandatos de ministro
16:28são muito,
16:29muito importantes,
16:31né,
16:31para serem definidos,
16:32da maneira como eles vêm sido
16:33ao longo da história da República.
16:35Obrigado,
16:36e aí
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