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Durante a Cúpula do G7 no Canadá, o chanceler Mauro Vieira teve reuniões bilaterais, mas o aguardado encontro com o secretário americano Marco Rubio foi adiado. Mariana Almeida analisou os impactos diplomáticos e econômicos dessa aproximação.

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Transcrição
00:00E o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, participou ontem de diversas reuniões bilaterais
00:06durante a cúpula do G7 no Canadá.
00:09Mas o encontro esperado com o secretário de Estado americano, Marco Rubio,
00:14não aconteceu devido a conflitos nas agências dos chanceleres.
00:19Há expectativa de que esse encontro ocorra hoje, mas ainda sem confirmação oficial.
00:24Enquanto isso, Vieira se reuniu com os ministros da França, Índia, Reino Unido e Canadá
00:30discutindo acordos comerciais do Mercosul, cooperação entre fronteiras e planos para a presidência do G7 em 2026.
00:39A cúpula do G7 sob presidência do Canadá reúne os chanceleres dos países-membros
00:46e representantes de nações convidadas como Arábia Saudita, Brasil, Coreia do Sul,
00:51Índia, México, África do Sul e Ucrânia.
00:54A abertura do encontro foi marcada por um jantar de trabalho dedicado à paz e à segurança globais
01:01com discussões sobre conflitos internacionais, incluindo Oriente Médio, Sudão e Ucrânia.
01:09Mari, em relação a essa notícia, a gente viu aí que esse encontro não é importante só por esse quórum
01:15todo que a gente falou de todos os presentes,
01:17mas claro, Mauro Vieira ainda na expectativa de se encontrar com o secretário de Estado americano, Marco Rubio,
01:23que está no evento, a gente viu na notícia também que ele não conseguiu se encontrar ainda,
01:28mas existe essa possibilidade, acho que esse também é um dos grandes enfoques,
01:34um dos grandes focos dessa reunião para a gente poder discutir novamente as questões com os Estados Unidos.
01:41Para o Brasil isso é fundamental, né, Paula?
01:43Interessante a gente observar que todo esse processo de negociação com relação aos trâmites tarifários,
01:50ele parece que nunca é o centro do evento, né?
01:52Ele é paralelo.
01:53A gente vai tentando encaixar aí nas agendas em outros encontros que vão acontecendo.
01:58O próprio encontro de Lula com Donald Trump aconteceu num encontro lá na Ásia,
02:04que tinha outra finalidade, mas ambos estariam presentes e aí se organizou essa agenda.
02:08Isso é comum acontecer para aproveitar, mas conforme a gente vai indo para outros escalões
02:14e ainda assim você não tem um encontro único, chama atenção essa, digamos, não centralidade da pauta.
02:20E talvez isso seja uma estratégia também por parte dos Estados Unidos de demonstrar,
02:25de jogar difícil, se fazer um pouco difícil para sentar na mesa e resolver um embrólio
02:30que na prática já está dado e que precisa ser resolvido.
02:33Porque os fatos geradores, o momento em que tudo começou e a justificativa,
02:39que seria uma questão política aqui no Brasil, foram se tornando cada vez mais pesadas de ser sustentadas lá nos Estados Unidos.
02:46Lembrando que o efeito sobre preço é um efeito importante e que foi mencionado também por Donald Trump.
02:51A gente vai falar mais disso depois.
02:52Mas ele foi...
02:53Donald Trump ontem abriu, inclusive, o tema sobre o café.
02:57De novo, não com foco no Brasil, com foco no consumidor americano,
03:00dizendo que os custos agora de outros aspectos estão menores
03:03e que ele vai também trabalhar a redução das tarifas para alguns produtos, por exemplo, o café.
03:08Que, como a gente já falou várias vezes aqui,
03:10não tem nenhuma racionalidade econômica para o produtor americano,
03:13essa taxação no caso brasileiro,
03:15porque não estimula mais produção interna, estimula, na verdade, só aumento de preço.
03:19Então, o tema vai dando umas voltas, vai circundando ali a temática mais geral e a narrativa de Donald Trump.
03:26Agora, nos encontros de outros eventos, vão tentando encaixar essas agendas para avançar na negociação.
03:33A grande questão aqui é isso.
03:35Quem vai puxar mais essa centralidade?
03:37Quem vai demonstrar mais urgência?
03:39Nessa demonstração de urgência, em tese, se perde um pouquinho de margem de negociação.
03:44E com isso, talvez perca um pouco.
03:45Quem está mais desesperado é quem talvez tenha que abrir mais mão na hora de sentar na mesa e fechar um acordo.
03:51O Brasil não está desesperado também,
03:52porque parece que já foi observando que os Estados Unidos também precisam disso.
03:57Vamos ver como vão seguir os desdobramentos dessa negociação.
04:01É claro, esperamos que a racionalidade volte a imperar
04:04e que tenha essa reabertura nesses setores aí
04:06para facilitar para as empresas nacionais,
04:08que essas sim sofreram já com o BAC.
04:10Tem as suas alternativas aqui inteiras,
04:12mas é um BAC importante e que, portanto, tem que avançar.
04:16Agora vamos ver, Paula, quem é que pisca primeiro,
04:18quem é que vai fazer o esforço adicional para encontrar e fazer,
04:21finalmente tentar dar um desenlace um pouquinho mais forte para essa negociação.
04:26Então, vamos ver, Paula.
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