O chanceler Mauro Vieira respondeu a questionamentos na Câmara sobre o tarifaço e explicou que o encontro entre Lula e Donald Trump ainda depende de alinhamentos diplomáticos. Ele destacou que informações sensíveis devem ser mantidas em sigilo e reafirmou interesse do Brasil no diálogo bilateral.
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00:00Vamos agora com imagens ao vivo da Câmara dos Deputados, onde o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, está sendo questionado neste momento sobre a reunião de Lula com Donald Trump,
00:11nesse encontro breve que eles tiveram e agora essa expectativa para uma reunião maior para tratar do tarifácio.
00:17Vamos conferir então, a gente está vendo que um deputado agora, que é o Marcelo Van Ratter, do Rio Grande do Sul, do Partido Novo, está fazendo uma pergunta.
00:24...de várias partes do mundo e fontes também diretas do próprio governo americano, demonstrando a interferência daquele país sob o governo de Biden na política interna brasileira.
00:38Uma agressão à nossa soberania. Então o senhor aqui disse que foram acusações vagas de Mike Pence e que não se baseavam em evidências confiáveis.
00:49Na minha réplica vou mostrar as evidências absolutamente não apenas confiáveis, como claras de que sim, houve intervenção do governo americano sob Biden no processo eleitoral brasileiro,
01:01desequilibrando, desequilibrando aquele período em favor do descondenado Luiz Inácio Lula da Silva,
01:10que, aliás, também teve ajuda de todos os lados, inclusive do Supremo Tribunal Federal, para que pudesse sair da cadeia e ter suas condenações anuladas,
01:22apesar de que as provas do roubo estivessem sempre muito claras para que pudesse agora voltar ao poder.
01:28Então, senhor presidente, seriam essas minhas manifestações iniciais. Aguardo depois o momento para fazer a réplica. Obrigado, senhor presidente.
01:34Passo a palavra ao ministro para as considerações e resposta ao questionamento com os autores de requerimentos pelo prazo de 10 minutos.
01:49Muito obrigado, senhor presidente.
01:57Eu começarei, então, respondendo ao deputado Evair, sobre a questão feita, sobre as preocupações expressas sobre a questão do resbolar.
02:11É muito antiga essa questão, são levantadas alegações, isso há mais de 20 anos, quando eu mesmo era embaixador em Buenos Aires, ouvi várias vezes,
02:24mas nunca, absolutamente nunca, o governo americano e os organismos de investigação, policiais, jamais entregaram provas concretas ao governo brasileiro.
02:37Lamentavelmente, nada se pode fazer caso esses, não se tenha recebido do próprio governo informações.
02:48Vossa Excelência perguntou também sobre a questão de considerar o resbolar como uma entidade terrorista.
02:55Vossa Excelência bem sabe que o governo brasileiro, pela nossa legislação, só considera terrorista as entidades ou organizações
03:03que sejam classificadas como tal pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas.
03:09Só aí, então, seguimos, e isso é um dispositivo legal, inclusive.
03:13E não houve o Conselho de Segurança das Nações Unidas, jamais considerou o resbolar como uma organização terrorista.
03:24Portanto, a nossa posição vai continuar esta de seguir no momento em que houver uma manifestação do Conselho de Segurança.
03:32Com relação, Vossa Excelência falou também com relação à Ucrânia, o desprestígio do Brasil não ter embaixador da Ucrânia
03:44e o que é que nós vamos fazer, que a Ucrânia retirou seu embaixador sem cumprir os protocolos.
03:53Queria dizer, Vossa Excelência, que não é esta a realidade dos fatos.
03:58Todo país tem o direito de retirar, quando quiser, os seus representantes diplomáticos.
04:05Todos os países têm os seus padrões de permanência de seus chefes de missão diplomática,
04:11de seus embaixadores, na titularidade das embaixadas.
04:16E foi uma decisão soberana do governo ucraniano de retirar o embaixador do Brasil
04:23e nomeá-lo imediatamente para ser embaixador na ONU, coisa que eu mencionei na minha apresentação.
04:28Portanto, foi uma decisão do governo ucraniano e que só compete a ele.
04:34Eles comunicaram a saída do governo, do embaixador ucraniano junto ao governo brasileiro
04:42e, evidentemente, o Brasil anuiu e foram cumpridos todos os protocolos de partida e tudo mais.
04:52O governo ucraniano, até este momento, não solicitou o Agremã.
04:56O Agremã é o pedido de aprovação do nome, como Vossa Excelência sabe,
05:00em que todo o país, o Brasil costuma, com certa celeridade, aprovar,
05:05e tudo a países que demoram dois, três meses para aprovar, nunca submeteram um novo nome.
05:11Portanto, depende deles, no momento que quiserem apresentar um nome,
05:17nós examinaremos e daremos o Agremã e o embaixador chegará e cumprirá suas funções.
05:23Isso eu quero deixar claro porque é muito simples e muito direto.
05:30E o Vossa Excelência também perguntou sobre gestos formais para a volta do embaixador da Ucrânia.
05:36Não há gestos formais a serem feitos.
05:38O embaixador da Ucrânia será sempre muito bem recebido quando o governo ucraniano designar um.
05:44Será recebido e desempenhará de suas funções.
05:48Não há mais o que fazer nesse caso específico.
05:50Com relação...
05:52Vossa Excelência falou na questão da ira.
05:57Então, eu queria dar conhecimento de informações que eu tenho aqui também
06:02para dizer que essa Aliança para a Memória do Holocausto
06:06constitui um foro intergovernamental criado em 1998
06:11por iniciativa de um ex-primeiro-ministro sueco,
06:15originalmente com o propósito de reunir governos e especialistas
06:20para fortalecer e promover a educação, a pesquisa e a memória do Holocausto.
06:26O IRA, na sigla em inglês,
06:30conta hoje com 35 países-membros.
06:33Propôs, em 2016, uma nova definição tão genérica e ampla sobre antissemitismo,
06:42cuja consequência prática foi embasar uma metodologia de aferição
06:48que multiplica o número de incidentes antissemitas no mundo.
06:52Existem organizações judaicas que são francamente contrárias ao IRA.
06:58A diáspora, como eu mencionei, a diáspora Alliance, a aliança da diáspora,
07:03por exemplo, uma incidade judaica,
07:06entende que a definição do IRA se presta a ambiguidades, confusões, generalizações
07:11e, portanto, prejudica a memória da luta contra o antissemitismo.
07:17Como reação à IRA, um grupo de 210 especialistas e estudiosos
07:23no campo da história do Holocausto, propuseram em 2021 um conjunto alternativo
07:28de definições muito precisas sobre o que deve e o que não deve ser considerado antissemitismo.
07:35Essas definições encontram-se compiladas na Declaração de Jerusalém,
07:40que se torna uma referência muito utilizada por membros de dentro e de fora
07:45da comunidade judaica ao redor do mundo.
07:48Atualmente, são 370 o número de especialistas signatários da Declaração de Jerusalém.
07:55A Declaração de Jerusalém considera inapropriada a total falta de clareza
08:01da definição do IRA quanto aos limites do discurso e da ação política legítima
08:09em relação ao sionismo, a Israel e a Palestina.
08:11Os proponentes da Declaração e todos os seus signatários e simpatizantes
08:17assumem a importância de se preservar a pertinência e a legitimidade do debate
08:24aberto sobre questões israelo-palestinas.
08:26A definição adotada pelo IRA está muito longe de ser consensual.
08:33Pelo contrário, é uma definição polêmica e controversa,
08:36sobretudo nos próprios círculos judaicos.
08:39Dos 11 exemplos contemplados na definição do IRA,
08:437 dizem respeito ao Estado de Israel e poderiam, portanto,
08:47se prestar à manipulação de opinião ou serem instrumentalizados
08:51para classificar dissensões e desacordos políticos
08:55como expressões de ódio anti-judaico.
08:59São inaceitáveis a politização e a manipulação que advém de uma definição
09:05que erroneamente equipara a manifestações de antissemitismo
09:10toda e qualquer crítica justa e legítima
09:13dirigida aos eventuais abusos cometidos atualmente pelo Estado de Israel.
09:19Tampouco é razoável que ambiguidades conceituais sejam instrumentalizadas
09:24pelo atual governo israelense para cercear a liberdade de expressão
09:28de vozes críticas ou opositoras dentro e fora de Israel,
09:33silenciar o discurso a favor da Palestina
09:35e atingir indivíduos e organizações que apoiem sua luta,
09:39assim como deslegitimar o repúdio às ações militares israelenses na faixa de Gaza.
09:46Todas essas questões podem ocorrer pela definição da ira.
09:53A título de cooperação, eis alguns exemplos que seriam considerados casos de antissemitismo
09:59pela definição da ira.
10:01Utilizar expressões de solidariedade com a luta palestina
10:04e defender o reconhecimento do Estado palestino.
10:08Segundo a declaração de Jerusalém, não é antissemitismo.
10:12Segundo a declaração da ira, sim, é.
10:15Fazer comparações de Israel com outros casos históricos como o colonialismo e o apartheid.
10:22Segundo a declaração de Jerusalém, é antissemitismo.
10:25Apoiar boicote, desinvestimentos e sanções contra o Estado de Israel.
10:32É antissemitismo, de acordo com a declaração de Jerusalém.
10:36Criticar ou pôr o sionismo como forma de nacionalismo
10:40por entender que o sionismo é uma corrente política e de pensamento
10:44e não se confunde com Israel ou com o povo judaico.
10:47Segundo a declaração de Jerusalém, não é antissemitismo.
10:52Dirigir críticas à discriminação racial sistemática em Israel,
10:59que é uma realidade que muitos da comunidade judaica criticam
11:04e buscam, democraticamente, modificá-la.
11:09Não é antissemitismo pela declaração de Jerusalém que nós preferimos.
11:15Eu poderia seguir aqui dando ainda muitos outros exemplos,
11:18mas convido, V. Exª, se tiverem ser esse,
11:22de ler diretamente a declaração de Jerusalém
11:24para ter uma percepção mais aguçada da riqueza e da complexidade desse debate,
11:30que o presidente Lula e o governo brasileiro levam muito a sério.
11:35É importante reter dessa discussão que, se tomássemos ao pé da letra
11:40a definição da ira, todos os exemplos agora citados
11:44passariam a ser tomados com prova cabal de antissemitismo,
11:47o que seria um contrassenso e um retrato distorcido do antissemitismo
11:52como importante causa que é.
11:54Em agosto de 2024, a relatora, e isso é importante registrar,
11:59a Relatora Especial da ONU para a Promoção e Proteção do Direito à Liberdade de Expressão
12:04e de Opinião, Sra. Irene Kahn,
12:07apresentou à Assembleia Geral o relatório
12:10em que expressa preocupação com essa tendência
12:13de se confundirem críticas políticas legítimas
12:17ao Estado e ao governo de Israel com o antissemitismo.
12:20Segundo ela, a definição de antissemitismo da Aliança para a memória do Holocausto
12:26peca por ser excessivamente ampla, vaga e ambígua.
12:30Por todas essas razões, em 18 de julho último,
12:34o Brasil formalizou à Secretaria-Geral da Aliança
12:37sua decisão de retirar-se da iniciativa
12:39a qual haveria aderido como Estado observador
12:45mediante uma carta quase que privada de 18 de outubro de 2020.
12:52Saímos da ira porque não queremos que a discussão de um conceito tão importante
12:58corra o risco de ser deturpada ou sirva de blindagem a um Estado
13:03que tem cometido graves violações de direitos humanos
13:06na faixa de Gaza e na Cisjordânia
13:08que muitos países já classificam como genocídio
13:12conforme a acusação sul-africana
13:15acatada pelo próprio Tribunal Penal Internacional.
13:19Portanto, eu não poderia deixar de fazer referência a esses aspectos
13:26da mesma forma que fazer menção
13:31ao número de personalidades da comunidade judaica brasileira
13:40que são críticas às ações do atual Estado, do atual governo do Estado de Israel
13:45e que se rebelaram contra a barbárie que nós estamos assistindo em Gaza, sobretudo.
13:54E aí a ocupação ilegal nos territórios da Cisjordânia.
14:00É uma longa lista, não os consultei anteriormente,
14:06mas tenho todos os nomes aqui à disposição.
14:10São historiadores, coordenadores de núcleos universitários no Rio e em São Paulo
14:16que criticam o que acusam de um lobby contra as definições de antissemitismo
14:25que visam criminalizar críticas a Israel e silenciar a mídia e intelectuais em todo o mundo.
14:32São muitos, eu tenho uma lista aqui de seis
14:35e não quero, estará evidentemente à disposição,
14:40mas não quero sobrecarregá-los agora neste momento.
14:45Seguindo ainda
14:47as perguntas de V. Exª, deputado Eva Ismelo,
14:53V. Exª se referiu
15:00à audiência por videoconferência, se não me engano,
15:03que ocorreu com um ex-funcionário do Departamento de Estado,
15:09aliás,
15:11admitido de suas funções pelo atual governo americano.
15:15Ele citou vários documentos,
15:18geralmente fontes públicas,
15:20como imprensa
15:21e bibliografia,
15:23para subsidiar suas acusações
15:26sobre o uso da USAID
15:27e outras agências americanas
15:29para influenciar as eleições do Brasil.
15:32O depoente não entregou neste momento
15:35provas,
15:37o deputado Van Hatten
15:39diz que as tem,
15:40mas eu creio que isto seja uma questão,
15:43a mim não me cabe
15:44discutir a questão eleitoral.
15:48Existe uma justiça eleitoral no Brasil
15:50e que todos nós temos que
15:52aceitar.
15:56Isso o quê?
15:58Ah, apresentação, muito obrigado.
16:00É a apresentação do Sr. Mike Bennett,
16:01depois eu vou acertar algumas.
16:02Obrigado, Sr. Mike.
16:03Depois examinarei com muita atenção.
16:06Mas as decisões e a atuação
16:09da justiça eleitoral,
16:12reconhecida tanto no Brasil como no exterior,
16:15pela lisura, pela transparência,
16:17pela celeridade da revelação dos dados eleitorais,
16:22todos nós reconhecemos e aceitamos
16:25e vemos que é um motivo de orgulho para o Brasil.
16:29Já ouvi inúmeras vezes em todos os meus postos no exterior,
16:33as referências a esse fato de que num país em que tem, não sei,
16:37150, 170 milhões de eleitores,
16:39em três horas terminados os escrutínios,
16:42já se tem o resultado quase que final,
16:45faltando uma parcela muito pequena
16:47de votos a serem computados
16:52e com total certeza, com total claridade.
16:57O Sr. Bentes utilizou sites de acesso público
17:01para apresentar dados
17:03sobre o volume de recursos destinados ao Brasil,
17:06alegando ter havido aumento significativo
17:09entre 2019 e início de 2023,
17:13aliás, portanto, cobrindo o governo anterior
17:15e não o governo do presidente Lula.
17:19Faz também referência a uma declaração conjunta
17:22do presidente Biden e do presidente Lula
17:25em que ele usa essa declaração
17:28para mostrar que os líderes
17:31reafirmaram a intenção de reforçar
17:34a resiliência social
17:36contra a desinformação,
17:39o que ele interpretou
17:40como o presidente americano
17:43pretendendo ajudar um governo estrangeiro
17:46a controlar suas fontes de informação.
17:49Isso realmente é um exercício
17:51de grande criatividade
17:52usar essa declaração
17:54para extrair essas conclusões.
17:59Também se referiu
18:01a estratégia integrada
18:02do Departamento de Estado para o Brasil,
18:04publicado cinco meses
18:06antes da última eleição brasileira.
18:09Esse documento, que é público,
18:11destacou a desinformação
18:13em mídias sociais
18:14com uma área
18:14em que o Departamento de Estado americano
18:16proporcionariam recursos
18:19para capacitação
18:20que caem dentro dos programas
18:22de cooperação técnica bilateral.
18:25Depois, artigos de imprensa,
18:27como no Financial Times,
18:29publicação no jornal
18:33Washington Post,
18:36esta publicação
18:37para explicar
18:40o histórico
18:42do movimento
18:43do National Endowment for Democracy,
18:45NED,
18:47na sigla em inglês,
18:48descrevendo como uma solução
18:50encontrada pelo presidente Reagan
18:52para executar,
18:54o presidente Reagan
18:54foi presidente dos Estados Unidos
18:56há exatos 45 ou 46 anos,
18:59vale a pena lembrar,
19:01para executar ações
19:02de espionagem disfarçada
19:04de operações
19:04de promoção
19:06da democracia.
19:09E, enfim,
19:11há uma série de dados
19:13que eu também depois
19:14gostaria de compartilhar
19:16com a V. Exª.
19:17Eu já estou também
19:18um pouco respondendo
19:19a essa pergunta
19:21que a V. Exª.
19:22se referiu,
19:23Sr. Deputado Van Hatten.
19:25Gostaria de compartilhar
19:30depois esses dados
19:31porque são todos
19:32de documentos públicos,
19:35de fontes de imprensa,
19:36como eu disse antes,
19:38e que, sinceramente,
19:40com interpretações
19:41muito amplas
19:43e muito livres,
19:44que não podem,
19:45de forma alguma,
19:47levar à conclusão
19:48de que seus argumentos
19:50têm fundamento.
19:52bem,
19:55a questão do projeto,
19:57voltando ao deputado
19:58Evair Mello,
19:58projeto Brasil Soberano,
20:01eu queria dizer,
20:02V. Exª.
20:02sabem,
20:03hoje há a instalação
20:04de uma comissão
20:05mista da Câmara
20:07e do Senado
20:08sobre a questão,
20:09hoje à tarde,
20:11com grande participação
20:12de deputados e senadores
20:14e que há, inclusive,
20:17participação de funcionários,
20:20altos funcionários
20:21do Tamaraty
20:22para a discussão do tema.
20:24Eu, na minha apresentação,
20:26já me referi
20:27a todos os aspectos,
20:30todas as iniciativas
20:31que o governo tomou
20:32para mitigar o impacto
20:34das medidas americanas,
20:37das tarifas
20:38unilaterais americanas
20:39na economia nacional
20:41e nos setores produtivos,
20:42inclusive com grande
20:43preocupação,
20:44porque há setores
20:45que representam
20:46muito pouco
20:47em termos
20:48de valor
20:49de exportação,
20:50mas que são
20:51setores muito intensivos
20:54de ocupação
20:54de mão de obra.
20:56Há alguns,
20:56como mel,
20:57como pesca,
20:59que o resultado final
21:02é muito pequeno
21:02em termos de exportação
21:04insignificante
21:05diante do comércio
21:07exterior brasileiro,
21:08mas que, por outro lado,
21:09representam empregos
21:11para regiões
21:12mais carentes
21:13do território nacional
21:14e para pessoas também
21:16que têm
21:18nessas atividades
21:19o seu emprego.
21:23Mas,
21:23e V. Exª se referiu
21:25ao encontro
21:26dos presidentes
21:28na sala
21:29o encontro
21:34entre o presidente
21:35Lula
21:35e o presidente
21:36Trump
21:36nas Nações Unidas.
21:38É importante
21:39descrever
21:40para, eventualmente,
21:42quem não tenha
21:43tido essa experiência,
21:45que o Brasil
21:46é o primeiro
21:46a falar,
21:47sempre na abertura
21:49do debate geral
21:50das Nações Unidas,
21:53e, ao sair
21:54da tribuna,
21:55do pódio,
21:56o presidente cruzou
21:58com o presidente
21:59norte-americano
22:00que estava esperando
22:01para subir ao pódio
22:02e, numa sala
22:04posterior,
22:05isso não foi visto
22:06pelo público,
22:07não houve registro
22:08de imprensa
22:08ou de televisão
22:10e não havia
22:11mais do que
22:12os funcionários
22:13de segurança
22:14de ambos os chefes
22:15de Estado.
22:16O presidente
22:17Trump,
22:18no seu discurso,
22:20que demorou cerca
22:21de uma hora
22:22na tribuna
22:23da ONU,
22:24ele se referiu,
22:26não se referiu
22:27aos 15 segundos
22:28que a V. Exª
22:29mencionou.
22:30Ele disse
22:30que o encontro
22:32durou cerca
22:33de 39 segundos,
22:37em que trocaram
22:39cumprimentos,
22:40cortesas e gentis
22:41e que,
22:43depois,
22:43na sua intervenção
22:44no púlpito,
22:46do púlpito
22:49da Assembleia Geral,
22:50o presidente Trump
22:51disse que transcorreu
22:52muito bem,
22:54que foi amigável,
22:56que houve
22:56uma boa química
22:57e de que ele teria gostado
22:59do contato
23:00com o presidente Lula
23:02e disse
23:03que referiu-se
23:04especificamente
23:05a que
23:06tinha proposto
23:08um encontro
23:09entre os dois
23:11em algum momento.
23:13Bem,
23:13volto a dizer,
23:14não há
23:15registros
23:17de imprensa
23:18ou fotográficos
23:19desse encontro.
23:21Esse encontro,
23:22depois,
23:22obviamente,
23:23foi tratado
23:24por mim.
23:26Eu
23:27conversei
23:28com altos assessores
23:30do presidente
23:30Trump
23:31e ficamos
23:32de encontrar
23:33e de examinar
23:34um momento.
23:35Este momento
23:36tanto pode ser
23:37por um telefonema,
23:38uma videoconferência,
23:40como um encontro
23:40em algum momento
23:41específico
23:42em que
23:43ambos
23:44estejam presentes
23:45no mesmo evento
23:46internacional.
23:47Não foi combinado
23:48nenhum encontro
23:49específico,
23:50uma viagem,
23:50seja do presidente
23:51Trump ao Brasil,
23:53seja do presidente
23:54Lula aos Estados Unidos.
23:56Agora,
23:57a curto prazo,
23:58foi sim combinado
23:59um contato
24:00que julgamos
24:01no Itamaraty
24:02e creio que
24:03todos os cidadãos
24:05brasileiros
24:05julgam como muito
24:06positivo
24:07e muito favorável
24:09para as relações
24:10bilaterais.
24:11É muito importante
24:12que os chefes
24:13de Estado
24:13falem
24:14e se conversem.
24:15Isso
24:16não há porquê.
24:18O presidente Lula
24:19jamais se negou
24:20a qualquer tipo
24:22de interlocução.
24:23Ele já teve
24:23as melhores
24:24relações
24:26com vários
24:26chefes de Estado
24:27dos Estados Unidos
24:28e de outros países,
24:29inclusive da região,
24:31de pessoas
24:32com uma posição
24:34ideológica
24:34e com uma origem
24:35partidária
24:36totalmente oposta
24:37dele.
24:37Mas ele sempre
24:38deixou muito claro
24:39que a posição
24:41dele é de defesa
24:43do interesse nacional,
24:44que por isso
24:44estará sempre pronto
24:45a conversar
24:47com todos os chefes
24:48de Estado,
24:48como tem feito
24:49até agora.
24:50e estamos prontos,
24:54estamos trabalhando
24:55para saber
24:57quando será
24:58e para estabelecer
24:59esse encontro
24:59que será
25:00em algum momento
25:01no futuro
25:01a uma disposição
25:02dos dois lados
25:03e as questões
25:06diplomáticas
25:07têm que ser
25:08sempre cautelosas
25:09e mantidas
25:11um pouco em sigilo
25:12até o momento
25:13em que se confirma
25:14e se realiza.
25:15Não adianta
25:16ficar especulando
25:17acerca
25:17de um encontro,
25:19de um telefonema
25:20ou de uma
25:21videoconferência
25:22sem que se tenha
25:23explorado
25:24todos os trabalhos
25:25necessários
25:26entre os dois lados.
25:27Por isso
25:28eu queria tranquilizar
25:29a todos
25:29e a Vossa Excelência
25:30em particular
25:31para dizer
25:32que estamos todos
25:32muito interessados
25:34em que
25:35esse encontro
25:36aconteça.
25:37O encontro
25:38da parte
25:39do próprio
25:40presidente
25:41dos Estados Unidos
25:42creio que seria
25:42muito difícil
25:43que fosse essa semana.
25:44Não adiantaria
25:45o presidente Lula
25:46ter ficado lá
25:47por mais oito
25:48ou dez dias
25:49e ele também
25:51tem compromissos
25:52importantes aqui
25:53no Brasil
25:53que não pode
25:54deixar de atender
25:54mas está sempre pronto
25:55como nunca deixou
25:57de estar
25:57para defender
26:00o interesse
26:00nacional
26:01em todas as arenas
26:02e em todos
26:03os fóruns
26:03internacionais.
26:07Finalmente
26:08Vossa Excelência
26:09se referiu
26:09às movimentações
26:11militares
26:11no Caribe
26:12acreditamos
26:14que sim
26:15são graves
26:16são sérias
26:17são movimentações
26:20militares
26:22próximas
26:23de águas
26:23territoriais
26:24de outros
26:24estados
26:25do Caribe
26:26o Caribe
26:27conta com
26:2814 estados
26:29mais os estados
26:30ao norte
26:31da América do Sul
26:32e não houve
26:34ainda
26:34e espero
26:35que não haja
26:36invasão
26:37de mar territorial
26:38de nenhum país
26:39ou qualquer
26:40atividade
26:41hostil
26:43os Estados Unidos
26:46justificam
26:47pelo combate
26:48ao
26:49narcotráfico
26:51e ao terrorismo
26:52eu na minha
26:53apresentação
26:54disse que para o Brasil
26:55são dois aspectos
26:56separados
26:57ambos
26:58criticados
26:59pelo governo
27:00brasileiro
27:01o narcotráfico
27:03é objeto
27:04inclusive
27:05de inúmeros
27:06acordos internacionais
27:07alguns multilaterais
27:09outros bilaterais
27:10com muitos países
27:11da região
27:12e com os Estados Unidos
27:13inclusive
27:13países da União Europeia
27:15em que
27:17a Polícia Federal
27:19brasileira
27:19ativamente
27:21exerce
27:22a representação
27:23do Brasil
27:24e a cooperação
27:25é um canal
27:25específico
27:26e agora
27:27mais ainda
27:28pela primeira vez
27:29temos um delegado
27:30da Polícia Federal
27:31foi eleito
27:33como secretário
27:34geral
27:35da Interpol
27:35que é uma posição
27:36muito importante
27:37que só faz
27:38contribuir
27:39a esse papel
27:39do Brasil
27:40na luta
27:41contra o narcotráfico
27:42que é um mal
27:43tremendo
27:44e que tem que ser
27:44combatido
27:45pelos dois ângulos
27:47pela produção
27:48e pelo consumo
27:49é uma coisa
27:49que também sempre
27:50deixamos muito claro
27:51o terrorismo
27:53é outra questão
27:53que também sempre
27:54somos contrários
27:56e combatemos
27:57agora não pode
27:58haver
27:59é uma mistura
28:00dos dois
28:02aspectos
28:03como temos visto
28:06ultimamente
28:07e usando
28:07um pretexto
28:09para o outro
28:09quanto a questão
28:10de presença
28:11da marinha
28:13norte-americana
28:14na região
28:14gostaria
28:16de dizer
28:17que
28:18há uma série
28:20de
28:21especulações
28:22sobre o uso
28:23de armas nucleares
28:24eu queria dizer
28:25que a América Latina
28:27é uma região
28:27livre de armas nucleares
28:29ao tratado
28:30de Tlatelou
28:31que estabelece
28:32isso
28:32ao TNP
28:33ao tratado
28:34de não proliferação
28:35de que o Brasil
28:35é membro
28:36como também
28:36todos os outros países
28:38envolvidos na questão
28:39há também
28:41a Opanau
28:42que é a organização
28:43latino-americana
28:45para evitar
28:47o uso
28:47de armas nucleares
28:48e é muito importante
28:50ter muito claro
28:52de que
28:53em nenhum momento
28:55o Brasil
28:55deixou de defender
28:57também há um outro tratado
28:58ao TEPAM
28:59tratado
29:00de proibição
29:00de armas nucleares
29:01que o Brasil
29:02assinou
29:03não está vigente
29:04ainda
29:04porque está em exame
29:05no Congresso
29:06é muito importante
29:08ter em mente
29:09que o Brasil
29:10jamais
29:10foi
29:11contra
29:13a questão
29:14nuclear
29:15da proliferação
29:16nós somos
29:17membros do TNP
29:18e defendemos
29:19que haja
29:20o desarmamento
29:22sim
29:22mas também
29:23a não proliferação
29:25ambos tem que ser
29:26promovidos
29:27conjuntamente
29:28como estabelece
29:28o tratado
29:30do TNP
29:31e não
29:31de uma forma
29:32como às vezes
29:34é feita
29:34pensando só
29:35em não proliferação
29:36não pode haver
29:37proliferação
29:38mas também
29:39deve haver
29:39o desarmamento
29:40como estabelece
29:41o tratado
29:43acho que
29:47cobri
29:47as principais
29:48observações
29:49vossa excelência
29:50senhor deputado
29:51Ivair
29:52e passaria
29:53então
29:54a
29:55responder
29:57ao deputado
29:58Marcel
29:58Van Raten
29:59a gente
30:01a gente
30:01viu então
30:02o chanceler
30:03brasileiro
30:03Mauro Vieira
30:04respondendo
30:05a perguntas
30:06no Congresso
30:07Nacional
30:07falou sobre
30:08vários assuntos
30:09entre eles
30:10o tarifácio
30:11disse que é
30:12de interesse
30:12do Brasil
30:12que haja
30:13um encontro
30:14com o presidente
30:15dos Estados Unidos
30:15Donald Trump
30:17ele também
30:18respondeu
30:18uma pergunta
30:19se não valeria
30:19a pena
30:20o presidente
30:20Lula
30:20ter ficado
30:21mais uns dias
30:22em Nova York
30:23depois da
30:23Assembleia Geral
30:24da ONU
30:25o Mauro Vieira
30:25disse que não
30:26que não havia
30:27nenhuma sinalização
30:28de que
30:29o presidente
30:29Trump teria
30:30espaço na agenda
30:31para receber
30:32o presidente
30:32Lula
30:33e que antes
30:34do encontro
30:34entre os dois
30:35tem uma série
30:35de questões
30:36que precisam
30:37ser alinhavadas
30:38para que esse
30:39encontro
30:39seja mais produtivo
30:40e reafirmou
30:42que há interesse
30:43então que esse
30:43encontro entre Lula
30:44e Trump
30:45de fato aconteça
30:46disse também
30:47que por questão
30:48de sigilo
30:49diplomático
30:50muitas questões
30:51que estão sendo
30:52tratadas nesse
30:52momento
30:53não podem ser
30:54imediatamente
30:55reveladas
30:55para o público
30:56a gente vai
30:57continuar acompanhando
30:58então essa
30:59audiência
31:01que o Mauro Vieira
31:02está tendo
31:03no Congresso
31:03e se tiver
31:04qualquer outra
31:05notícia
31:05mais interessante
31:06a gente passa
31:07para vocês
31:08também aqui
31:08ao longo
31:09da nossa
31:09programação
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