- há 2 dias
- #meiodiaembrasilia
O programa Meio-Dia em Brasília desta terça-feira, 11, fala sobre a disputa política relacionada à paternidade do PL antifacção, que pretende endurecer o enfrentamento às organizações criminosas em todo o país.
Além disso, o jornal também vai abordar o novo depoimento da CPMI do INSS, o início do julgamento dos kids pretos na chamada ação penal do golpe e vai falar sobre o novo mico da primeira-dama, Janja, agora na COP30.
Assista:
Meio-Dia em Brasília traz as principais notícias e análises da política nacional direto de Brasília.
Com apresentação de José Inácio Pilar e Wilson Lima, o programa aborda os temas mais quentes do cenário político e econômico do Brasil.
Com um olhar atento sobre política, notícias e economia, mantém o público bem informado.
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00:06:56O Antagonista
00:07:25Olá, boa tarde. Sejam todos muito bem-vindos ao Meio Dia em Brasília, um programa do portal O Antagonista exibido também na TV BMC.
00:07:35Hoje é terça-feira, 11 de novembro de 2025. Eu sou Guilherme Resc e esses são os nossos destaques.
00:07:41Disputa por protagonismo pode travar PL antifacção.
00:07:47Relator da CPMI do INSS acusa a dirigente da Associação de Amparo Social ao Aposentado e Pensionista de ter montado organização criminosa.
00:07:56STF inicia julgamento de mais 10 réus na ação penal do golpe.
00:08:00Dias Toffoli anula provas contra a ex-primeira-dama do Peru, Nadine Herédia.
00:08:07Esse é o Meio Dia em Brasília, ao vivo.
00:08:10O resumo do meio do dia para você ficar por dentro de tudo o que acontece no país.
00:08:15Vamos começar o programa falando sobre segurança pública.
00:08:20Após uma ofensiva do governo federal ao longo desta segunda-feira, o relator do projeto Antifacção, deputado Guilherme Derriti,
00:08:27apresentou uma nova versão de seu parecer na noite de ontem para tentar atenuar resistências.
00:08:32Após conversa do diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, com o presidente da Câmara, Hugo Mota,
00:08:37a corporação divulgou uma nota demonstrando preocupação com os rumos da legislação
00:08:42e o possível esvaziamento de seu papel no combate ao crime organizado.
00:08:46O primeiro relatório de Derriti, apresentado na sexta-feira,
00:08:49afirmava que a investigação de crimes ligados à organização criminosa, paramilitar ou milícia privada
00:08:54caberiam às polícias civis e que a PF atuaria só mediante provocação do governador do Estado.
00:09:01No novo texto, Derriti estabelece que a atuação da PF ocorrerá mediante pedidos de autoridades estaduais
00:09:06ou por iniciativa própria, através de comunicação às autoridades estaduais competentes.
00:09:11A base governista, no entanto, não ficou nada satisfeita com a nova proposta.
00:09:16O líder do PT na Câmara, Lidenberg Farias, afirmou que a nova versão do texto, apesar das mudanças,
00:09:21visa domesticar a PF. Vamos ver.
00:09:25Acaba de sair o novo parecer do relator Derriti sobre o PL antifacção.
00:09:29As alterações não mudam coisa alguma.
00:09:31Ele continua atacando a Polícia Federal, tentando transformar um instrumento de Estado
00:09:35em refém de interesses políticos.
00:09:37É um texto feito para domesticar a PF e isso é inegociável.
00:09:41Algo deve mudar para que tudo continue como está.
00:09:44A frase de Lampedusa descreve o truque.
00:09:46A PF só pode agir se houver solicitação estadual ou, pasmem, se agir por iniciativa própria.
00:09:51Precisa avisar antes, como se pedisse autorização.
00:09:54Estão com medo de uma operação surpresa?
00:09:57Então essa foi a fala do Lidenberg Farias.
00:09:59Já o senador Sérgio Moro disse que o novo relatório é melhor que o anterior
00:10:03e não há motivo para a gritaria.
00:10:05Vamos ver.
00:10:05O Moro escreveu.
00:10:08O novo relatório do secretário Derriti para o PL antifacção aprimora o anterior
00:10:12e resolve algumas objeções apontadas pela Comunidade da Segurança Pública.
00:10:17Não é necessário gritaria.
00:10:18O relator está ouvindo a todos.
00:10:20Respeitada a autonomia da Câmara, apresentei sugestões.
00:10:23As competências e atribuições atuais de todos os órgãos federativos
00:10:26contra o crime organizado devem ser resguardadas, favorecendo a ação conjunta.
00:10:31Mas para falar sobre a expectativa em relação ao projeto,
00:10:36estamos ao vivo com o deputado delegado Paulo Bilinski,
00:10:38presidente da Comissão de Segurança Pública.
00:10:41Deputado, boa tarde.
00:10:43O esperneio do governo Lula em relação ao projeto do Derriti se justifica?
00:10:48É óbvio que não.
00:10:49O que o governo Lula está fazendo?
00:10:51Ele está querendo chamar para ele o protagonismo do PL
00:10:56que ele ofereceu para o Congresso, o PL, antifacção.
00:11:02O que tinha nesse texto originalmente quando ele veio do governo?
00:11:06Ele tinha garantia de visita íntima, pasmem.
00:11:11Tornava visita íntima direito do preso.
00:11:14E ele tinha uma causa de diminuição de pena
00:11:18para o criminoso condenado por prática, por associação,
00:11:24por fazer parte de organização criminosa.
00:11:27Então ele estava criando uma nova lei contra a facção criminosa,
00:11:31diminuindo a pena do condenado.
00:11:35Ladrão ia ser colocado fora da cadeia graças ao PL do governo.
00:11:41O que o Derriti está fazendo é tentando consertar esse texto horrível
00:11:46para não falar um palavrão aqui e chocar os nossos ouvintes.
00:11:52O texto do governo era horrível, uma porcaria.
00:11:56O que o Derriti está fazendo é o papel do parlamento.
00:11:59O Lula acha que ele é o ditador do Brasil,
00:12:03que ele vai colocar uma norma que é ruim,
00:12:06que é ruim para a segurança pública
00:12:07e que a gente vai simplesmente aprovar porque veio do governo?
00:12:11Isso é um absurdo.
00:12:13Wilson Lima, boa tarde. Qual a sua pergunta?
00:12:17Boa tarde, Guilherme. Boa tarde, deputado.
00:12:19Boa tarde, Ricardo.
00:12:20Mas principalmente boa tarde para você, meu amigo e minha amiga
00:12:23de um antagonista e também do canal BMC News
00:12:25que nos acompanha aqui diariamente.
00:12:27Deputado, eu queria pegar um pouco,
00:12:30eu queria aproveitar a sua experiência na área policial
00:12:34para a gente debater justamente essa questão da Polícia Federal.
00:12:37Eu queria pegar nesse ponto.
00:12:39Porque ontem a PF divulgou uma nota
00:12:42criticando o primeiro substitutivo do deputado Guilherme Derriti
00:12:47e aí houve essa mudança pontual no projeto
00:12:51falando sobre essa questão da autorização da Polícia Federal.
00:12:55Primeiro, eu queria lhe perguntar como é que funciona hoje.
00:12:59Eu queria que você compartilhasse isso com a gente.
00:13:00E segundo, essa modificação, ela resolve essa alegação da Polícia Federal?
00:13:08Ou seja, ela tem condição de pacificar a história?
00:13:12Vamos lá, pessoal.
00:13:14Quantos policiais federais existem no Brasil inteiro?
00:13:20Vamos fazer um bingo aqui?
00:13:22Vamos ver quem que chuta o valor mais próximo?
00:13:24Chuta aí, meu irmão.
00:13:26Quantos policiais federais você acha que existe no Brasil inteirinho?
00:13:30Brasil de dimensões continentais.
00:13:33200 milhões de habitantes.
00:13:34Tem quantos policiais federais?
00:13:37Ah, Deputado, acho que 15 mil, se não me engano.
00:13:3915, 20 mil.
00:13:40Acho que não sei se passar disso.
00:13:42Quem mais?
00:13:42Quem mais quer chutar?
00:13:44Colocaria uns 20 mil.
00:13:45Certo.
00:13:48Nosso amigo, quer chutar também o valor?
00:13:50Quanto que você acha?
00:13:51Eu deixo para o senhor informar para a gente qual que é o número correto.
00:13:5510 mil!
00:13:5710 mil policiais federais para o Brasil inteiro.
00:14:01Só para comparação, tá?
00:14:03O estado de São Paulo tem 50 milhões de habitantes.
00:14:07Tem 30 mil policiais civis.
00:14:09100 mil policiais militares.
00:14:1240 mil policiais penais.
00:14:13E aí, cadê a sua polícia federal agora?
00:14:17Você realmente acha que a polícia federal vai investigar, vai controlar a fronteira,
00:14:22vai emitir passaporte, controlar a documentação de armas?
00:14:27Não dá para fazer tudo isso.
00:14:29A polícia federal simplesmente não tem efetivo para trabalhar.
00:14:33O Lula aumentou o efetivo da polícia federal?
00:14:37Fez isso?
00:14:39Não.
00:14:39Não.
00:14:39O que ele quer concentrar poder nas mãos da polícia federal?
00:14:44Porque a polícia federal já está politizada.
00:14:48Já é politizada.
00:14:50A polícia federal trabalha para o governo.
00:14:52Ela não é mais uma polícia de estado.
00:14:55Ela é uma polícia de governo.
00:14:57Ela não trabalha mais para o bem do povo brasileiro.
00:15:00Ela trabalha para o governo Lula.
00:15:03Não estou querendo dizer toda a polícia federal.
00:15:04É óbvio.
00:15:05Existem excelentes policiais federais no Brasil.
00:15:09Milhares de policiais federais excelentes.
00:15:13Mas existe hoje uma parte da polícia federal que trabalha para o governo Lula.
00:15:17Para perseguir os inimigos do governo Lula.
00:15:19Está lá investigando coisas que, obviamente, não são de atribuição da polícia federal.
00:15:24Então, a gente tem que entender o seguinte.
00:15:26O que é de atribuição da polícia federal hoje?
00:15:29Os crimes praticados contra a União.
00:15:31O que o The Heat está fazendo é simplesmente colocando os pingos nos is.
00:15:37Olha, quem faz segurança pública hoje no Brasil são os estados.
00:15:42Quem combate o crime organizado hoje no Brasil são os estados.
00:15:47Por quê?
00:15:48Porque a polícia federal não tem capacidade.
00:15:50Não tem homem suficiente.
00:15:53Maior escândalo de corrupção da história do Brasil.
00:15:57A fraude do INSS.
00:15:59As múltiplas fraudes do INSS.
00:16:02Quantos policiais federais têm trabalhando na fraude do INSS hoje?
00:16:07Chuta aí, meu irmão.
00:16:09Quantos?
00:16:10Ah, ali eu acho que tem um delegado específico.
00:16:13Deve ser o quê? 30 policiais?
00:16:14Acho que não chega nem isso.
00:16:17Menos de 50.
00:16:18Menos de 50 para apurar a maior fraude da história do Brasil.
00:16:25Você acha realmente que a polícia federal tem condições de apitar no que o secretário de segurança pública do estado de São Paulo está dizendo que é o melhor para a segurança pública?
00:16:34É difícil, é difícil.
00:16:37Agora, deputado, assim, mas para em termos de legislação, não seria mais claro, mais prático, por exemplo, você deixar no substitutivo algo claro do tipo, olha, investigações iniciadas pela polícia federal precisam ser comunicadas às polícias instituaduais para haver alguma troca de inteligência ou de relação.
00:16:58Talvez não fosse esse o meu termo para deixar tudo resolvido, deputado?
00:17:05Cara, eu acho que a atribuição hoje, a gente tem que deixar claro que quem tem estrutura para combater o crime organizado são as polícias estaduais.
00:17:17A polícia federal tem que escolher de que lado que ela está.
00:17:20Se ela quer fazer controle de fronteira, então ela tem que fazer controle de fronteira.
00:17:23Olha, todos os 93 fuzis que foram apreendidos no Rio de Janeiro vieram de fora do país, vieram da Venezuela, vieram dos Estados Unidos.
00:17:40Por que a polícia federal não controlou a fronteira? É atribuição dela?
00:17:43Por que a polícia federal está deixando entrar toneladas de droga no Brasil todos os dias?
00:17:47Por que a polícia federal está deixando entrar centenas de milhares de armas no Brasil?
00:17:52Eles têm que resolver, têm que fazer o trabalho deles antes de ficar brigando por ter mais atribuição.
00:17:58Ricardo Kertzmann, boa tarde. Qual a sua pergunta?
00:18:02Boa tarde, Guilherme. Boa tarde, Wilson. Boa tarde, deputado. Boa tarde também, queridos amigos antagonistas.
00:18:07Deputado, eu gostaria de saber do senhor o seguinte.
00:18:10Todos os... boa parte de especialistas, pessoas que entendem bastante de segurança pública, inclusive parlamentares.
00:18:17A gente tem visto declarações muito sensatas do senador Alessandro Vieira nesse sentido.
00:18:24Boa parte dessas pessoas diz que o necessário é a integração entre polícia federal e as polícias estaduais.
00:18:32Sejam as polícias militares, as polícias civis.
00:18:34O ideal é que o país todo fique integrado no combate ao crime.
00:18:38A gente, pelas declarações do senhor e declarações de políticos da oposição e também políticos de governo,
00:18:44a gente percebe claramente que há um choque de visões, há um confronto entre o que a oposição pensa e o que o governo pensa.
00:18:53Nessa briga político, ideológico, partidária, quem perde com isso tudo é a população,
00:18:59que a gente continua sem uma resposta efetiva do poder público.
00:19:02E quem ganha, obviamente, é a criminalidade, porque o crime continua tomando conta do Brasil.
00:19:08É possível que oposição e governo consigam se entender, consigam deixar de lado essas questões político-partidárias
00:19:15e pensem de forma global, em conjunta, na população e no país?
00:19:20Então vamos lá. Vamos começar falando sobre os especialistas em segurança pública.
00:19:25Eu acho que as últimas semanas comprovaram que os especialistas em segurança pública
00:19:32utilizados pelo governo para defender a pauta deles não são especialistas de verdade.
00:19:37Aquela moça ficou famosa como especialista de segurança pública e a gente foi descobrir
00:19:42que o projeto de especialização dela era sobre homossexualidade feminina.
00:19:49Então não vamos aí perder tempo falando de especialista que não sabe nada sobre segurança pública.
00:19:56Ele está ali só porque ele é pago pelo governo para repetir uma tese do governo.
00:20:01Então primeiro vamos descartar esses especialistas de mentira.
00:20:05Vamos falar com os especialistas de verdade.
00:20:07Eu posso dizer que eu sou especialista em segurança pública.
00:20:10Eu tenho inclusive o título de especialista em segurança pública.
00:20:13Além de ser delegado de polícia por 10 anos, além de ser presidente da Comissão de Segurança Pública,
00:20:17além de despachar pessoalmente todos os projetos que versam sobre segurança pública,
00:20:22eu posso dizer que eu tenho um pouquinho de experiência na área que eu posso contribuir para esse debate.
00:20:27Vamos falar sobre o que o governo chama de integração entre as polícias.
00:20:34O que o governo chama de integração não é integração.
00:20:37O que o governo chama de integração é controle.
00:20:40É isso que está na PEC 18.
00:20:42O governo traz uma PEC que ele chama de segurança pública,
00:20:46mas que o objetivo dele é controlar a forma como os estados,
00:20:51que são os verdadeiros responsáveis pelo combate ao crime organizado no Brasil,
00:20:55podem ou não podem atuar.
00:20:57E, só com forma de exemplificação,
00:21:01a operação no Rio de Janeiro, se a PEC da segurança pública já estivesse vigente,
00:21:06não poderia ter sido realizada.
00:21:08O que é um absurdo.
00:21:09Porque quem vai coordenar a segurança pública do Brasil é o governo federal.
00:21:14Sabe o que os verdadeiros especialistas falam sobre gestão de segurança pública?
00:21:18O que realmente traz resultado, na realidade, é a descentralização.
00:21:24Quanto mais descentralizado o trabalho de segurança pública, mais eficiente.
00:21:29E o que significa descentralização?
00:21:32É dar mais poder para quem está da ponta, para quem está operando.
00:21:36É dar mais poder para a Guarda Civil Metropolitana e, finalmente, reconhecer como polícia penal.
00:21:41É dar mais poder para os estados legislarem sobre direito penal.
00:21:45Por que Brasília tem que ditar o direito penal às leis que vão ser aplicadas no Brasil inteiro,
00:21:51sendo que cada estado tem uma realidade?
00:21:53Se o governador da Bahia, do Ceará, quer ficar do lado do crime organizado,
00:21:57deixa o governador de São Paulo, que é contra o crime organizado,
00:22:01fazer uma lei penal que é mais grave, que vai desestimular o crime em São Paulo.
00:22:07O que a gente tem não é um governo que está com uma estratégia e nós, oposição, temos outra.
00:22:13O que nós temos é um governo que não tem vocação para a segurança pública, em primeiro lugar,
00:22:19e um governo que tem uma obstrução ideológica a prender bandido.
00:22:25Se ele propõe um projeto de lei, um projeto de lei para garantir visita íntima
00:22:32e para colocar bandido já condenado por participação em organização criminosa na rua,
00:22:38esse governo não quer combater o crime organizado.
00:22:41Me desculpe, ele não sabe o que é isso e ele tem que passar menos tempo
00:22:45ouvindo especialista do cabelo laranja e mais tempo ouvindo quem opera a segurança pública
00:22:50e quem se manja dessa história.
00:22:54Deputado, só uma dúvida, perdão, Guilherme, só uma dúvida.
00:22:56Pelo que o senhor falou agora, então o que o senhor defende é que não exista uma lei federal
00:23:01sobre direito penal, que cada estado cria sua própria legislação penal, é isso mesmo?
00:23:06Isso não é genial?
00:23:09Não.
00:23:10Não é genial você descentralizar?
00:23:13Sabe qual país que é assim?
00:23:15É os Estados Unidos, em que os estados produzem a própria legislação penal
00:23:20e se você, vagabundo, ladrão, quiser mudar de estado porque no seu estado está ruim de praticar o crime,
00:23:27você pode ir lá, por exemplo, para a Califórnia,
00:23:29onde você pode furtar e roubar até 900 dólares e não vai ser preso.
00:23:35Bom, então só para ficar bem claro, perdão, na opinião do senhor a gente precisa mudar a constituição
00:23:40e as leis não vão mais ser feitas, as leis penais não terão a partir de um código penal
00:23:44feito no Congresso Nacional, passará a ser prerrogativa de cada estado a sua lei, é isso?
00:23:49O que eu estou explicando para vocês é que a tendência de descentralização é aquela que contribui para a segurança pública.
00:24:01A concentração de poder na União, que é o que o governo federal quer fazer, é o caminho contrário, é o retrocesso.
00:24:11Se você quer avançar na segurança pública no Brasil, você tem que descentralizar.
00:24:15Polícia Municipal, essa é a frase, esse é o mote.
00:24:21Quanto mais descentralizado, mais voltado à execução daquilo que a população precisa, você vai alcançar.
00:24:29Quanto mais consciente da União, mais distante da população você vai estar, mais próximo de um governo
00:24:38que vai querer mandar na Polícia Federal, mandar nas formas como a investigação vai ser conduzida
00:24:44e utilizar uma polícia de governo e não uma polícia de Estado.
00:24:51Conversamos com o deputado delegado Paulo Bilinski, presidente da Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados.
00:24:57Deputado, muito obrigado e até a próxima.
00:25:00Eu que agradeço, estou sempre às ordens. Um grande abraço.
00:25:03A atuação do presidente da Câmara, Hugo Mota, na condução do PL Antifacção tem incomodado o presidente Lula e o Palácio do Planalto.
00:25:12Mas quem conta em detalhes é o Wilson Lima no quadro Bastidor do Meio Dia.
00:25:15É, meu caro Guilherme, virou briga de cachorro grande essa história do PL Antifacção,
00:25:33que agora é o novo marco da segurança pública, se quiser, acho que amanhã ou depois vai ter um outro nome.
00:25:38A questão é a seguinte, eu já falei ontem aqui no meio-dia que o presidente Lula ficou incomodado,
00:25:43ele ligou para o Hugo Mota dizendo, ó, Hugo Mota, entregar esse projeto na mão do Derriti foi uma provocação.
00:25:52E as mudanças que o Derriti tem feito na proposta e o próprio substitutivo dele, depois,
00:25:59esse segundo substitutivo também irritaram profundamente o Palácio do Planalto,
00:26:04porque deram uma munição para os aliados do presidente Lula, dizendo o seguinte,
00:26:08olha, viu, viu, Hugo Mota, olha o que é que deu.
00:26:13Tudo por trás dessa história, e aí a entrevista que nós tivemos agora há pouco,
00:26:17ela é muito ilustrativa porque ela mostra exatamente do que se trata.
00:26:22A gente não está falando aqui de uma disputa entre dois polos
00:26:24para definir qual é a melhor visão sobre segurança pública.
00:26:28Temos uma visão entre dois polos para saber quem vai ditar as regras sobre segurança pública.
00:26:34E isso, gente, isso é fundamental para a campanha eleitoral do ano que vem.
00:26:39Por quê? Porque está muito claro que a bancada bolsonarista na Câmara quer tirar do governo
00:26:46todo o poder que ele vem a ter em uma mudança nesse PL anti-facção.
00:26:51E o governo também está de olho nisso porque o PT e o Palácio do Planalto
00:26:56querem usar esse PL anti-facção como um trunfo eleitoral para o presidente Lula no ano que vem.
00:27:02O grande gargalo e as pesquisas internas do Palácio do Planalto apontam
00:27:06que um dos maiores gargalos do Lula é o enfrentamento à violência.
00:27:11Essa questão é a pauta da segurança pública.
00:27:14Então, a esperança do Planalto era que com esse projeto anti-facção
00:27:18o governo federal pudesse, opa, temos uma bandeira,
00:27:22eu posso fazer a propaganda no ano que vem,
00:27:24assim como o governo vai fazer a propaganda do PL que adequou o imposto de renda,
00:27:29que aumentou a faixa de isenção.
00:27:31Então, essa era a ideia.
00:27:32Só que o seguinte, entre a teoria e a prática, há um abismo.
00:27:36E essa pedra, como diria o poeta,
00:27:39há uma pedra no meio do caminho, há uma pedra.
00:27:42E essa pedra se chama Guilherme de Ritchie,
00:27:44que tem levado esse projeto justamente para uma direção
00:27:48totalmente contrária à que o governo determina.
00:27:51E a própria nota da Polícia Federal sobre essa tese,
00:27:57sobre esse projeto, também é algo pouco usual.
00:27:59Eu vou levantar a bola, porque eu sei que o Rodolfo está louco para falar sobre isso.
00:28:03Porque é muito pouco usual.
00:28:05A Polícia Federal normalmente não se manifesta nem sobre investigação em curso,
00:28:10que dirá em relação a projetos de leis em curso.
00:28:14Eu converso com integrantes da PF,
00:28:16e até as próprias entidades sindicais da PF,
00:28:18elas têm muita resistência para falar sobre isso.
00:28:20A atuação dos caras é uma atuação muito aqui,
00:28:23no Congresso, no Salão Verde, conversando de deputado com deputado.
00:28:25Agora, pela primeira vez a PF se manifestou contra um projeto de lei da área de segurança pública.
00:28:31E isso é inédito, e isso, pelo que eu porei, tem um dedinho ali do Palácio do Planalto
00:28:36e do delegado-geral, o André Rodrigues,
00:28:38que é, hoje, considerado um dos principais aliados do Lula na área policial.
00:28:43Rodolfo Borges, boa tarde. O que você destaca?
00:28:47Boa tarde a todos. O Wilson não tem um dedinho, não.
00:28:49Tem pelo menos nove dedos, se a gente vai falar assim.
00:28:54Porque, olha, é o seguinte...
00:28:55Eu estou sendo bondoso, né?
00:28:58Aquela história.
00:28:59Eu sempre parto da premissa, vamos aqui, vamos ser bonzinhos.
00:29:03Eu deixo a maldade para você, para o Ketman, e por aí vai.
00:29:05Olha só, o Wilson Lima, o Dutra Teixeira publicou no portal da Cruzoé,
00:29:14há pouco tempo, uma análise.
00:29:16Só para destacar uma informação que a gente não falou aqui no meio-dia ainda,
00:29:19mas o Guilherme Derrite, ele está licenciado da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo.
00:29:25O Estado é governado por Tarcísio de Freitas, que é aí um dos cotados,
00:29:32dos maiores cotados para enfrentar o Lula ou quem quer que seja da esquerda na próxima eleição presidencial.
00:29:38Então, esse é o cenário, essa é a disputa eleitoral que está posta.
00:29:44E aí eu vou fazer propaganda de um texto que eu não escrevi ainda,
00:29:46estou produzindo uma análise aqui, que se chama, é intitulada Operação Contenção de Risco.
00:29:51Aliás, Contenção de Danos. Operação Contenção de Danos.
00:29:54O que a Operação Contenção, no Rio de Janeiro, foi que começou essa história toda,
00:29:59que já vinha rolando desde que o governo Lula apresentou a PEC da Segurança Pública,
00:30:04que não contentou os governadores, no Congresso não andou até agora,
00:30:11por conta disso, exatamente pela questão que está sendo agora discutida no plano do PL antifacção,
00:30:18que é quem cuida do país na área de segurança pública.
00:30:22Então, a PEC da Segurança Pública foi interpretada pelos governadores como uma tentativa
00:30:27de retirar a autonomia que eles têm hoje para combater o crime.
00:30:33Não andou.
00:30:34Aí veio a Operação Contenção, o governo Lula ficou constrangido,
00:30:38porque até agora não apareceram indícios de irregularidades que o governo Lula disseminou,
00:30:47suspeita que o governo Lula disseminou quando essa operação ocorreu lá no Rio de Janeiro.
00:30:51Não apareceu nenhum civil inocente, por assim dizer, num enfrentamento com os policiais,
00:30:58no qual morreram mais de 100 pessoas ali que estavam enfrentando a polícia.
00:31:01E até agora não apareceu nenhuma informação que desminta isso.
00:31:05Nenhuma criança, nenhuma mulher, nenhum inocente, por assim dizer.
00:31:08E o governo Lula, a primeira reação foi, tem alguma coisa errada aí, vamos investigar.
00:31:13Até agora não apareceu.
00:31:13Então, desgaste.
00:31:15Reação.
00:31:17Vamos apressar aqui.
00:31:19Estava em elaboração o SPL antifacção.
00:31:22O governo apressou, estava na mão do Messias, lá na AGU.
00:31:26Assina logo.
00:31:27E apresentaram.
00:31:29Aí veio o Hugo Motta e entregou um opositor do governo Lula.
00:31:32E a reação do governo Lula desde então, inclusive essa nota da Polícia Federal publicada na noite de ontem,
00:31:38é um bando de recibo que eles estão passando.
00:31:41De que esse PL antifacção, ele não tem exatamente, como a gente já vem apontando aqui para várias políticas do governo Lula,
00:31:47a pretensão de resolver o problema do Brasil.
00:31:50Ele tem, mais uma vez, a pretensão de resolver o problema do governo Lula.
00:31:54Porque, se não fosse assim, o governo Lula estaria, no momento, conversando com os parlamentares,
00:32:00ainda que sejam de oposição, e no caso é o Derrit, o relator da questão,
00:32:05vamos conversar para que a gente se entenda, para resolver o problema de segurança pública do Brasil.
00:32:09É claro que tem esse problema de fundo aí, da perspectiva, e o Bilinski já deixou claro aí,
00:32:14ele é ainda mais radical em relação ao que está proposto.
00:32:19Ele quer a perspectiva americana, ele quer que os estados tenham autonomia para lidar com as questões.
00:32:24E aí, obviamente, que isso não vai ser feito, imagino, da perspectiva dele,
00:32:28sem a participação do governo federal.
00:32:31É claro que o governo federal, e os governadores já têm dito isso,
00:32:34eles esperam que o governo federal ajude no combate ao crime do ponto de vista estadual,
00:32:41mas com a prerrogativa de que os governadores e as suas forças de segurança
00:32:45possam escolher a forma como isso vai acontecer, porque cada estado tem a sua dinâmica.
00:32:51Então, no Rio de Janeiro, tem um monte de área ocupada e tem uma questão territorial.
00:32:56Aqui em São Paulo também existe isso, mas não na mesma intensidade do Rio de Janeiro.
00:32:59aconteceu em Santos, em Santos teve uma operação em que teve também muita gente morta,
00:33:05que é a Operação Escudo, em reação à morte de agentes públicos aqui de São Paulo,
00:33:10mas teve também a Operação Carbono Oculto, que o governo Lula usa aí hoje
00:33:17para confrontar a Operação do Rio de Janeiro, e não dá exatamente para comparar,
00:33:23a gente tem falado muito sobre isso aqui também, tem a forma de combater o crime do ponto de vista financeiro
00:33:28e tem a forma de combater o crime do ponto de vista territorial.
00:33:32Resumindo, está exposto que o governo está em uma operação para conter os danos
00:33:37daquilo que ocorreu desde que a Operação Contenção foi deflagrada no Rio de Janeiro
00:33:44e o governo Lula tenta até agora se agarrar em algum lugar
00:33:48para correr, para afastar a pecha de leniente com a criminalidade.
00:33:55É nesse ponto que nós estamos agora.
00:33:57Se eu acho que a coisa vai se desenrolar bem, provavelmente não,
00:34:01porque a oposição tem esse trunfo na mão e muito dificilmente eles vão largar
00:34:05e permitir que o Lula saia como herói de alguma forma dessa história.
00:34:11Antes de passarmos para o próximo assunto, queria pedir para você deixar o seu like
00:34:14no nosso vídeo no YouTube, se inscrever também no canal e participar da nossa enquete,
00:34:19que é de que lado você está na briga política contra as facções?
00:34:22Do governo Lula, da oposição ao governo ou da briga?
00:34:25São as três opções, deixe registrado seu voto que no final do programa nós anunciaremos o resultado.
00:34:30Agora vamos falar sobre a CPMI do INSS.
00:34:33O relator da CPMI, deputado Alfredo Gaspar, disse na segunda-feira que Igor Dias Delecrodi,
00:34:38que atuou como dirigente da Associação de Amparo Social ao Aposentado e Pensionista
00:34:42e de outras entidades investigadas por suspeita de descontos indevidos,
00:34:46montou uma organização criminosa.
00:34:48Delecrodi foi à CPMI amparado com habeas corpus e ficou em silêncio em vários momentos.
00:34:53Vamos acompanhar a manifestação do relator da CPMI, Alfredo Gaspar.
00:34:57Aqui está esse rapaz, 28 anos de idade.
00:35:03Olha, a diferença no Brasil é que esse rapaz chegasse sem paletó e gravata na delegacia,
00:35:12estaria lá com um delegado e iria ser preso em flagrante por organização criminosa.
00:35:19Bastava isso, já ia preso, como milhares são.
00:35:24Mas esse rapaz engravatado aqui, ele tem milhões de reais.
00:35:28Esse rapaz conseguiu uma justiça que o brasileiro comum não consegue.
00:35:34O STF está transformando a justiça brasileira em dois degraus.
00:35:40Degrau dos pobres e degrau dos enderados.
00:35:44Está aqui, esse rapaz montou uma organização criminosa.
00:35:50Volta uma.
00:35:52E a organização criminosa está aqui.
00:35:56O cérebro dela é a Power By.
00:36:00A Power By, da cabeça dele, que não tem formação em tecnologia de informação,
00:36:06mas é um interessado, como ele disse.
00:36:09Ela andou em três núcleos criminosos.
00:36:15Enquanto Américo Monte, Anderson Vasconcelos e Felipe Macedo
00:36:22trabalharam em quatro associações,
00:36:26roubando mais de 700 milhões de aposentados e pensionistas.
00:36:31E diga-se de passagem, todos estão soltos e blindados.
00:36:36Ele conseguiu uma mágica maior.
00:36:42Ele meteu...
00:36:43Ele é o coração tecnológico da safadeza.
00:36:48Ele conseguiu ir a esse grupo do Américo Monte, Felipe Macedo e Anderson Vasconcelos,
00:36:56colocar Power By para eles.
00:37:00E foi além.
00:37:01Ele foi num grupo da Cecília Mota, que tinha, eu vou já ler, três entidades.
00:37:09E ele foi num grupo também daquele que esteve aqui recentemente, do seu Abraão Lincoln,
00:37:17juntando tudo que ele participou, mais de 1 bilhão e 400 milhões de reais.
00:37:23Fala.
00:37:24Se esse Brasil fosse sério, esse elemento estaria preso.
00:37:28Olha, vem pra cá, pra debochar com habeas corpus,
00:37:34para não sofrer qualquer tipo de constrangimento.
00:37:41Olha como ele, através da Power By, fez um sistema sofisticado.
00:37:49De quê?
00:37:51De coleta de dados e verificação de autenticidade.
00:37:55Quem avaliou o depoimento foi o senador Sérgio Moro.
00:38:00Vamos ouvi-lo.
00:38:01Olha, tem alguns silêncios que falam muito.
00:38:04Então ele chegou e não respondeu nenhuma pergunta, parece que vai ser esse...
00:38:09Durante toda a inquirição hoje da comissão, eu aproveitei para fazer umas perguntas simples,
00:38:15que qualquer pessoa inocente teria condições de responder com muita facilidade.
00:38:19Então eu perguntei se ele, o Igor Delecrode, que era o presidente da ASAP,
00:38:27uma das associações que recebeu 63 milhões de reais em descontos associativos,
00:38:35isso num período de nove meses,
00:38:37todos eles, praticamente quase 100% dessas pessoas reclamaram que a autorização seria fraudulenta.
00:38:43E eu perguntei para ele, Igor e a ASAP, pagaram direto ou indiretamente valores de propina ou de suborno
00:38:52a funcionários públicos do INSS?
00:38:55Sim ou não?
00:38:56Qualquer pessoa inocente vai responder que não.
00:38:59Agora ele até isso resolveu se manter em silêncio.
00:39:03Veja que a gente entrou nos detalhes, nas minúcias.
00:39:05Então me parece que aqui a gente respeita o direito ao silêncio, está previsto na Constituição,
00:39:12mas tem uma certa visão errada, porque essas pessoas também estão sendo julgadas
00:39:18perante a opinião pública.
00:39:21Isso está sendo televisionado, as pessoas estão ouvindo.
00:39:24E como é que alguém não consegue responder uma simples pergunta?
00:39:26Aí perguntei para ele se ele, o Igor ou a ASAP, tinham pago suborno ao Virgílio de Oliveira,
00:39:35procurador-geral do INSS, ao Stefanuto, presidente do INSS, ao André Fidelix,
00:39:42todos eles ali envolvidos, suspeitos de estar envolvidos em facilitar essas fraudes no desconto associativo.
00:39:49Sim ou não?
00:39:50Também não me respondeu, ficou em silêncio.
00:39:52E aí veio a cereja do bolo, perguntei a ele se ele fez pagamento de suborno ao Frei Chico,
00:40:00o irmão do Lula, que infelizmente não conseguimos trazer aqui,
00:40:05porque a base do governo vetou a convocação dele para prestar esclarecimentos.
00:40:10Perguntei a ele, Igor, a ASAP ou o senhor, direto ou indiretamente,
00:40:17pagaram suborno ao Frei Chico, sim ou não?
00:40:20Ficou em silêncio.
00:40:22Meu caro Ricardo Kertzmann, o que você destaca desse depoimento?
00:40:27Bom, duas coisas aqui, eu acho que chamam muito a minha atenção.
00:40:31E eu já me manifestei nesse sentido, analisando outros depoimentos.
00:40:36Eu fico impressionado com a estrutura organizacional, vamos chamar assim, estrutura corporativa,
00:40:42que essa turma monta para poder conseguir burlar fiscalização,
00:40:47conseguir promover alguns desses descontos indevidos, como que são, eles montam uma teia com diversas empresas,
00:40:55diversas pessoas físicas também, parentes, amigos.
00:40:59Quando a gente tem oportunidade de vislumbrar tudo isso nessas apresentações, nesses chamados powerpoints,
00:41:05a gente percebe como que isso demanda tempo e demanda know-how, demanda tecnologia.
00:41:11Essas pessoas, elas sabem montar toda essa estrutura para poder burlar a fiscalização.
00:41:17Uma coisa que fica muito patente aqui também, e é muito interessante o que o senador Sérgio Moro falou,
00:41:23e eu concordo inteiramente com ele, olha, se eu sou um investigado, se eu fui chamado a depor num caso em que eu sou inocente,
00:41:31em que eu não devo nada, o maior interessado em esclarecer tudo e me livrar logo dessa situação, serei eu mesmo.
00:41:38Você fez isso ou aquilo? Não, não fiz. Você conhece fulano de tal? Você circulou dinheiro na sua conta? Não, não fui eu.
00:41:45Pronto, você esclarece e sai fora disso.
00:41:47A partir do momento que você opta a ficar calado para não produzir provas contra si mesmo,
00:41:54é porque alguma coisa dentro de todo esse aparato que está sendo investigado, essa pessoa ela tem.
00:42:01É aquela história, quem não deve não teme.
00:42:04E quando você fica calado, a mim me parece claro que algum tipo de temor existe por parte desses investigados.
00:42:11A primeira turma do Supremo Tribunal Federal começou a julgar nesta terça-feira
00:42:15mais dez réus da chamada Ação Penal do Golpe.
00:42:18Eles integram o chamado Núcleo 3, formado por nove militares de alta patente,
00:42:21os Kits Pretos e um agente da Polícia Federal.
00:42:24A denúncia da Procuradoria-Geral da República aponta que eles formaram o núcleo de ações táticas
00:42:28e coercitivas da organização criminosa e seriam responsáveis pelas ações mais severas e violentas do grupo,
00:42:35incluindo um plano para assassinar autoridades.
00:42:37Vamos ver quem está nos bancos dos réus.
00:42:39Além desses, temos mais alguns nomes.
00:42:57Vamos ouvir o que disse o Procurador-Geral da República, Paulo Gonê, na manhã desta terça-feira.
00:43:18Todas as comunicações encontradas pelas investigações atestaram que o que se pretendia,
00:43:26o que seria, como eles dizem, positivo, era a ruptura institucional.
00:43:32Os participantes do encontro não se juntaram ali para celebrar vínculos de amizade.
00:43:37reuniram-se em função das posições estratégicas que detinham na qualidade de assistentes e comandantes
00:43:46a quem endereçariam os seus esforços de persuasão para integrarem o movimento golpista.
00:43:54A dinâmica da reunião demonstra a aplicação de métodos táticos,
00:43:58destampando o caráter estratégico da reunião.
00:44:02Os réus seguiram o roteiro parametrizado para atuação ilícita,
00:44:07identificaram o cenário que dificultava o êxito do golpe na falta de coesão dentro das forças
00:44:12e dispuseram sobre os tipos de diligências que se impunham.
00:44:17Os tópicos previstos nas mensagens que os réus procuraram contemporizar nos seus depoimentos judiciais
00:44:23são em si mesmos inaceitáveis por aberrantes da elevada vocação democrática
00:44:30que o Constituinte confiou ao Exército Brasileiro.
00:44:34Configurou-se nessa reunião etapa da ruptura do regime constitucional,
00:44:38inserida de modo saliente no processo da tentativa de golpe de Estado.
00:44:43Agora o assunto é COP30.
00:44:46A primeira-dama Janja decidiu provocar os jornalistas que fazem a cobertura da COP30.
00:44:50Ao passar por instantes que acomodam a imprensa, a primeira-dama perguntou,
00:44:53abre aspas, já compraram coxinha? Fecha aspas.
00:44:56As informações são do UOL.
00:44:57A provocação de Janja fez referência à reclamação dos jornalistas
00:45:00sobre o custo elevado da alimentação em Belém.
00:45:04Duda Teixeira, parece que os jornalistas não gostaram da atitude da Janja, certo?
00:45:08Boa tarde.
00:45:11Certeza que não gostaram.
00:45:14Já desde que começaram a chegar por lá os jornalistas,
00:45:17os jornalistas foram os que mais reclamaram desses preços,
00:45:22talvez porque têm ali contadinho o dinheiro para gastar,
00:45:25e aí estão gastando muito mais.
00:45:28E a Janja sabe disso.
00:45:30A Janja com certeza não está pagando pela alimentação dela,
00:45:35fez esse comentário e pegou muito mal, claro.
00:45:39E uma das explicações para esses valores altos,
00:45:46segundo a organização lá do evento,
00:45:48é que os valores foram determinados com base no dólar.
00:45:52Então, claro, tem muita gente do mundo inteiro para lá,
00:45:56essas pessoas recebem em dólar ou em euro,
00:46:00e aí, se pagarem coisas em real, vai sair uma pechincha.
00:46:07Então, sobe lá para cima o preço.
00:46:10Agora, é claro, se o custo é em real e estão vendendo a dólar,
00:46:14tem gente ganhando muito dinheiro, muito lucro fazendo essa operação.
00:46:19Agora, a história interessante que a gente tem para contar
00:46:23é que começaram a surgir alguns comerciantes em volta da região da COPE.
00:46:29A gente já tem até o vídeo que o Leandro Naloc gravou,
00:46:33vendendo marmita a R$10.
00:46:36Então, é a lei do mercado, o livre mercado,
00:46:40ajudando o pessoal que está indo trabalhar na COPE.
00:46:43Vamos rodar o vídeo?
00:46:45Na frente da parte interditada da COPE,
00:46:48o pessoal aqui fez um negócio, comida, já que estava caro lá na COPE,
00:46:52aqui, R$10,00, a refeição parece que está com uma cara boa, viu?
00:46:56Certinho.
00:46:57Isso é a beleza do livre mercado.
00:47:01É isso aí, bom.
00:47:02O Naloc é um entusiasta do livre mercado, né?
00:47:05A gente tem dado também, ele que colocou aqueles dois outdoors lá em Belém,
00:47:11falando que as mortes causadas pelo clima
00:47:13têm diminuído drasticamente no mundo inteiro.
00:47:17E a gente também tem um outro vídeo sobre a COPE,
00:47:20que é interessante mostrar,
00:47:22que também tem levantado críticas,
00:47:25mais críticas ainda, à organização do evento,
00:47:28que são as pessoas esperando o ônibus elétrico
00:47:31para sair lá do Pavilhão Brasil.
00:47:34Vamos rodar esse vídeo também?
00:47:35Tem alguém ali até se pendurando na cerca ali para não se molhar.
00:47:52E a situação, enfim, é claro que a natureza, ela é imprevisível, né?
00:47:59A gente pode, de repente, ter chuvas fortíssimas fora de hora,
00:48:03mas é óbvio também que tem uma falha aí na organização.
00:48:07Essas obras todas foram feitas correndo, né?
00:48:11Com os custos que a gente não sabe os valores,
00:48:14sem licença ambiental,
00:48:16e aí dá nesse tipo de situação que a gente acabou de ver.
00:48:19Meu caro Wilson Lima, o que você destaca dessa história?
00:48:24Vamos lá, vamos começar pela história da Cuxa.
00:48:27É tanto absurdo na COPE que dá para fazer uma lista.
00:48:31Ô, Dudo, ó, sugestão de pauta ao vivo, tá?
00:48:34Os maiores absurdos da COPE 30.
00:48:36Pautinha para a gente fazer na sexta-feira, tá?
00:48:38Acho que a gente pode fazer uma boa lista.
00:48:42Seguinte, vou começar pela Janja.
00:48:44De novo, primeira dama.
00:48:50De novo.
00:48:52Não é possível.
00:48:54Alguém consegue segurar a primeira dama?
00:48:56Deixa eu parafrasear o senador Romário.
00:49:00A primeira dama calada é uma poetisa.
00:49:04Porque toda vez que ela abre a boca,
00:49:07pelo amor de Santo Cristo...
00:49:09Deixa eu mudar um pouquinho,
00:49:11entra no espírito de Belém.
00:49:12Pelo amor de Nossa Senhora!
00:49:17Porque não é possível, gente,
00:49:19ela passar perto dos coleguinhas.
00:49:20Já comeram suas coxinhas?
00:49:22Obviamente que ela fez uma referência
00:49:23à denúncia feita pelo colega Márcio Gomes
00:49:25da CNN Brasil, que criou toda essa polêmica.
00:49:28Então, assim, não precisa, né?
00:49:30Primeira dama não precisa entrar nesse tipo.
00:49:32Logo, ela.
00:49:34Porque está lá abrigada num iartzinho,
00:49:36bonitinho, com as despesas pagas.
00:49:37Ela não depende...
00:49:38Ela não depende de área da firma.
00:49:41Ela não depende daquela diarinha da firma,
00:49:43que todas as empresas concedem mais diário
00:49:45para o camarada passar um tempo trabalhando fora.
00:49:48Ela não precisa de diário da firma.
00:49:50Ela tem cartão corporativo!
00:49:51Olha que legal!
00:49:53Então, assim, não tem a menor preocupação
00:49:54se a coxinha vai ser 50, 60, 100, 200 reais.
00:49:57Para ela, se ela quiser pagar a coxinha em dólar
00:50:00ou em euro, tanto faz.
00:50:01Segundo, custos da COP.
00:50:06Nos últimos dias, vários colegas paraenses
00:50:09têm reclamado da cobertura da imprensa.
00:50:10Ah, vocês estão observando só a carestia, os problemas.
00:50:16Aí eu já até ouvi uma acusação.
00:50:17Não, porque isso é xenofobia.
00:50:19Gente, menos.
00:50:20Tá?
00:50:21Menos.
00:50:22E eu posso falar até com poder de fala, gente.
00:50:25Sou maranhense.
00:50:26São Luís é no quintal de Belém.
00:50:27Se eu pegar um ônibus de São Luís para Belém,
00:50:30são 12 horas.
00:50:31Então, conheço bem aquela região.
00:50:32Fui correspondente na região norte, com muito orgulho.
00:50:36Conheço toda a região norte.
00:50:37Cobri Belém, Manaus, até Rio Branco.
00:50:40Tá assim, tá um...
00:50:41Menos, tá caro mesmo.
00:50:45E aí, quando você vai estudando o caso,
00:50:47você percebe que a carestia tem um fator local, sim,
00:50:51mas também tem um fator da própria COP.
00:50:53Porque alguns comerciantes reclamam
00:50:55que os stands de venda,
00:50:58eles foram muito caros.
00:51:00Tem uma diária muito cara.
00:51:01E, obviamente, com um stand com uma diária cara,
00:51:04dizem até de 4 mil reais.
00:51:06Teve um...
00:51:06Eu vi até um vídeo de uma comerciante falando
00:51:08que vai pagar 25 mil reais
00:51:09para trabalhar durante os...
00:51:13essa semana na COP.
00:51:14Gente, para você absorver esse custo
00:51:18do stand de 25 mil reais em coxinha,
00:51:22é, obviamente, que você tem que
00:51:23botar o preço da coxinha lá em cima.
00:51:26Quer dizer, então, tem isso também.
00:51:28Tem a questão da organização,
00:51:29que pegou pesado na cobrança do stand.
00:51:32Já escutei uma explicação.
00:51:34Ah, porque aquele quiche tem queijo do Marajó,
00:51:38queijo de búfalo do Marajó.
00:51:40Né?
00:51:41Mas, gente, menos, né?
00:51:43Acho que se a gente for pegar pela parte principal da COP,
00:51:46e, de novo, a gente faz a crítica
00:51:48para que as coisas melhorem.
00:51:49Não é uma crítica pela crítica.
00:51:50Eu não faço a crítica porque eu sou mariense,
00:51:52ou o Duda faz a crítica porque é paulista,
00:51:54ou o meu caro Ricardo, pelo fato de ele ser mineiro.
00:51:57Se eu chegar...
00:51:58Olha, eu tenho certeza,
00:52:00se eu chegar em BH e pegar um pão de queijo
00:52:02a 50 reais, eu vou reclamar,
00:52:04eu vou ligar para o Ricardo.
00:52:04Ricardo, pô, esse pão de queijo está caro, meu amigo.
00:52:08Então, assim,
00:52:09então, coleguinhas, menos, tá?
00:52:10Então, menos...
00:52:12Menos teoria da conspiração e mais fatos.
00:52:15Agora,
00:52:17eu vou pegar esse último vídeo.
00:52:18E detalhe,
00:52:18ô, ô, ô, ô, Duda,
00:52:20eu não sei,
00:52:20eu tenho a impressão
00:52:21que aquela marmita,
00:52:23eu não sei se os parênses
00:52:24utilizam o mesmo termo que os maranhenses.
00:52:26Eu acho que lá no Maranhão
00:52:27a gente utiliza o termo bandeco.
00:52:29Eu não sei se os parênses
00:52:30utilizam o mesmo termo.
00:52:31Por que eu estou fazendo isso?
00:52:33Porque o maranhês
00:52:34é muito parecido com o paraês.
00:52:36Então, várias expressões
00:52:37que são utilizadas lá no Pará
00:52:38também utilizamos lá no Maranhão.
00:52:40E só para fechar,
00:52:43essa imagem
00:52:46da organização,
00:52:48de você ter uma infiltração,
00:52:51água empoçada,
00:52:52isso mostra muito
00:52:54o improviso que foi essa COP30,
00:52:56que está sendo essa COP30.
00:52:58Infelizmente,
00:52:58é um evento que não foi planejado,
00:53:00foi feito às pressas,
00:53:02não houve...
00:53:04Isso parece que o Brasil
00:53:07ainda não aprendeu
00:53:09com esses grandes eventos.
00:53:10o Brasil sediou
00:53:11uma Copa do Mundo
00:53:13e até hoje tem
00:53:15várias obras da Copa do Mundo
00:53:16que não saíram do papel.
00:53:18Parece que a gente
00:53:18não conseguiu aprender
00:53:19com esses grandes eventos
00:53:21e o Brasil
00:53:22teima em repetir
00:53:23os mesmos erros.
00:53:26E olha,
00:53:26já tem inclusive
00:53:27informação circulando
00:53:28de que parte
00:53:29desses contratos
00:53:30foram superfaturados.
00:53:31ou seja,
00:53:34a COP30 está se transformando
00:53:36em um museu
00:53:37de velhas novidades.
00:53:40Infelizmente.
00:53:42Ricardo,
00:53:43qual a sua análise?
00:53:44Bom,
00:53:45sobre a primeira dama,
00:53:46Guilherme,
00:53:47eu vou me permitir
00:53:48ficar calado,
00:53:48porque meus amigos
00:53:49já comentaram
00:53:50tudo o que precisava
00:53:51a respeito.
00:53:52E antes de eu
00:53:54fazer essa análise,
00:53:55eu não vou deixar
00:53:56de fazer uma provocação
00:53:57para o Wilson aqui.
00:53:59Wilson,
00:53:59você falou
00:54:00do queijo de búfalo
00:54:02lá de não sei
00:54:03de onde,
00:54:03é isso?
00:54:05Da Ilha do Marajó.
00:54:07Não tem jeito
00:54:08de fazer queijo
00:54:08de búfalo,
00:54:09Wilson?
00:54:11Ah,
00:54:11é verdade,
00:54:12é verdade.
00:54:13Tem que ser de búfala.
00:54:15Búfala,
00:54:16verdade,
00:54:17verdade.
00:54:17Búfala não dá leite,
00:54:18Wilson.
00:54:20Olha só,
00:54:20a gente pode
00:54:21depois eu vou te contar
00:54:24uma piada a esse respeito,
00:54:25tá?
00:54:25Deixa acabar o programa.
00:54:27Olha,
00:54:27o programa hoje
00:54:29está ótimo,
00:54:29até porque no grupo
00:54:30de WhatsApp da firma
00:54:32tem coisas piores,
00:54:33então tudo bem,
00:54:34vamos embora,
00:54:34vamos que vamos.
00:54:36Agora,
00:54:36olha só,
00:54:37eu queria pegar o gancho
00:54:38do que o Duro
00:54:39estava falando
00:54:39a respeito dessa questão
00:54:40de preço dolarizado,
00:54:42né?
00:54:42Ah,
00:54:43é um evento internacional,
00:54:45então as coisas
00:54:45tendem a ser dolarizadas,
00:54:47né?
00:54:48Olha,
00:54:48não tem o menor cabimento isso,
00:54:50porque,
00:54:50esse tipo de alegação,
00:54:53ah,
00:54:53nos Estados Unidos
00:54:54um café custa 5 dólares,
00:54:57então aqui pode custar 25 reais também.
00:54:59Não,
00:55:00não é assim.
00:55:01Na entrevista que a gente fez
00:55:02com o deputado Bilins,
00:55:03que ele citou os Estados Unidos,
00:55:05a legislação americana,
00:55:06para poder justificar
00:55:07o que ele imagina
00:55:08que tem que ser feito no Brasil,
00:55:10ah,
00:55:10nos Estados Unidos é assim,
00:55:11bom,
00:55:11mas nos Estados Unidos
00:55:12tem um monte de outras coisas,
00:55:14né?
00:55:14De estrutura,
00:55:15de renda per capita,
00:55:17de leis e tudo mais
00:55:18que a gente não tem no Brasil.
00:55:20A gente não pode pegar
00:55:21esses exemplos isolados
00:55:22do exterior e querer
00:55:23aplicá-los,
00:55:24né?
00:55:24Compará-los aqui.
00:55:25Se o café nos Estados Unidos
00:55:26custa 5 dólares,
00:55:27é porque o poder
00:55:29aquisitivo americano
00:55:30é 5,
00:55:316,
00:55:317,
00:55:328,
00:55:32talvez 10 vezes maior
00:55:33do que o do brasileiro.
00:55:34E quando você vai
00:55:35para uma cidade como Belém,
00:55:36que é uma cidade
00:55:37que apesar de grande,
00:55:38uma grande capital
00:55:39do norte do país,
00:55:40é uma cidade de renda
00:55:41per capita baixa,
00:55:42você não pode
00:55:42simplesmente fazer
00:55:43essa comparação
00:55:44com euro
00:55:45ou com dólar,
00:55:46porque ela é totalmente
00:55:46injustificada.
00:55:48Então,
00:55:48esse argumento,
00:55:49além de tudo,
00:55:50além de emprestável,
00:55:51ele é patético.
00:55:53Dura Teixeira,
00:55:55já podemos dizer,
00:55:55analisar a partir
00:55:56de tudo que tem saído,
00:55:57que a COP está passando
00:55:58uma imagem negativa
00:55:59para o mundo
00:56:00em relação
00:56:00à organização
00:56:02desses grandes eventos.
00:56:03Vimos aí o problema
00:56:04de infraestrutura,
00:56:05também a questão dos preços.
00:56:06Como você avalia
00:56:07essa questão?
00:56:07Eu acho que essa ideia
00:56:09de projetar uma visão
00:56:11negativa para fora,
00:56:12a Resc,
00:56:13eu acho que ela não
00:56:13se sustenta muito,
00:56:15porque a gente já
00:56:16tem dados aí
00:56:18mostrando que há
00:56:18um desinteresse
00:56:19do mundo
00:56:20em relação
00:56:21a essa COP.
00:56:22O Lula achou,
00:56:24vou fazer a COP em Belém,
00:56:27as pessoas precisam
00:56:27conhecer a Amazônia.
00:56:29É claro que o Príncipe William,
00:56:31um ou outro,
00:56:32vem aqui fazer
00:56:33um showzinho de mídia,
00:56:35principalmente aqueles
00:56:36que estão com uma
00:56:37desaprovação grande
00:56:38dos seus países,
00:56:38vêm aqui
00:56:39tentar ganhar
00:56:40uma popularidade,
00:56:41mas as pessoas lá fora
00:56:42não estão muito
00:56:43prestando atenção
00:56:44para o que acontece aqui.
00:56:46Tá certo, Duda.
00:56:47Olha, nós vamos
00:56:48para um rápido intervalo,
00:56:49mas antes de ir para o intervalo
00:56:50é só reforçando
00:56:50para você deixar seu like,
00:56:52se inscrever também
00:56:53no canal,
00:56:54aproveitar o QR Code
00:56:55que está aí na sua tela
00:56:56para assinar
00:56:56tanto o Antagonista
00:56:57como a revista Cruzoé,
00:56:59também participar
00:57:00da nossa enquete,
00:57:01logo nós vamos
00:57:01trazer o resultado.
00:57:03Então é isso,
00:57:03vamos para um rápido intervalo,
00:57:05voltamos em
00:57:06três minutinhos,
00:57:07só um instante.
00:57:13Para você que está
00:57:14nos assistindo no YouTube,
00:57:15então não se esqueça
00:57:16de deixar o seu like
00:57:17se não fez isso ainda,
00:57:18também se inscreva no canal,
00:57:19isso ajuda o YouTube
00:57:20a distribuir o vídeo
00:57:21para mais pessoas,
00:57:23também aproveite o QR Code
00:57:25que está na sua tela
00:57:25para se inscrever
00:57:27tanto no Antagonista,
00:57:28para assinar na realidade
00:57:30tanto o Antagonista
00:57:31como a revista Cruzoé,
00:57:32deixe o seu comentário
00:57:33também sobre os temas
00:57:34que nós estamos trazendo
00:57:35aqui no programa,
00:57:36inclusive vamos para os comentários
00:57:37agora ver o que vocês
00:57:38estão falando aqui
00:57:39no YouTube.
00:57:41Olha aqui,
00:57:41o José Carlos Fagundes
00:57:42escreveu,
00:57:43com esse pequeno contingente
00:57:44policial,
00:57:45a PF vai selecionar
00:57:46onde atacar,
00:57:47e essa seleção
00:57:48sujeita-se a
00:57:50aos desejos
00:57:51do governo de plantão,
00:57:52usando inclusive
00:57:52uma mesóclise aqui,
00:57:54ao governo de plantão.
00:57:55Então ele está comentando
00:57:56sobre o primeiro tema
00:57:57que nós trouxemos,
00:57:57aquela questão
00:57:58da segurança pública,
00:57:59o Paulo Bilinski,
00:58:00o deputado federal
00:58:00Paulo Bilinski
00:58:01chegou a trazer esse dado
00:58:02de que tem apenas
00:58:0310 mil policiais federais
00:58:04em todo o país.
00:58:06Já o R. Barroso
00:58:08escreveu,
00:58:08a PF tem que ir
00:58:09para as fronteiras
00:58:10combater o narcotráfico
00:58:11e entrada de armamento
00:58:13das facções,
00:58:14mas preferem ficar
00:58:14atrapalhando o trabalho
00:58:15dos governadores do Estado.
00:58:17Uma crítica,
00:58:17dizendo que deveria ter
00:58:18mais autonomia
00:58:19para os governadores,
00:58:20a PF então cuide
00:58:21das fronteiras,
00:58:21não faça essa função
00:58:23dos governos estaduais.
00:58:25Já o Jorge Dotti
00:58:26escreveu,
00:58:27O Gustavo Lara
00:58:32colocou aqui,
00:58:33esse deputado
00:58:34não tem equilíbrio
00:58:34emocional nenhum.
00:58:35Uma crítica então
00:58:36ao Paulo Bilinski,
00:58:37o deputado federal
00:58:38presidente da Comissão
00:58:38de Segurança Pública,
00:58:40que nós entrevistamos
00:58:41no início do programa.
00:58:42Carlos Schubert
00:58:43escreveu,
00:58:44enquanto cada governo
00:58:45achar que as instituições
00:58:46federais no Brasil
00:58:47são deles,
00:58:48a coisa não funciona
00:58:49e não muda.
00:58:50Já a Agatha Rosetti,
00:58:52sim,
00:58:52tem que mudar
00:58:53a Constituição Federal
00:58:54por uma
00:58:54Constituição Estadual,
00:58:56imagino o que ela
00:58:57quer dizer aqui.
00:58:58Pois é competência
00:58:58privativa da União
00:58:59legislar sobre o direito
00:59:01penal,
00:59:01não dos estados.
00:59:03Uma crítica então
00:59:03à ideia do deputado
00:59:04federal Paulo Bilinski,
00:59:05que defendeu aí
00:59:06que os estados
00:59:07tenham mais autonomia
00:59:09na área da Segurança Pública,
00:59:10que criassem
00:59:11suas próprias leis
00:59:11no direito penal.
00:59:14Lúcio Franze
00:59:15escreveu,
00:59:16Lá nos Estados Unidos
00:59:17cada estado
00:59:18é como se fosse um país,
00:59:19tinha que ser
00:59:19a mesma coisa aqui.
00:59:21Já o Jorge Alves,
00:59:22são nove dedos
00:59:23nessa nota da PF.
00:59:24fazendo provavelmente
00:59:27uma referência
00:59:27ao presidente Lula,
00:59:28em relação ao posicionamento
00:59:30da PF
00:59:30sobre o projeto
00:59:31de lei
00:59:31antifacção.
00:59:33Já a Márcia Brunetti,
00:59:34Lula escapou da COP,
00:59:35foi para a CELAC,
00:59:36mas não deu uma palavra
00:59:37sobre o estado
00:59:37de calamidade pública
00:59:38no Paraná.
00:59:40Já o Jorge Dotti,
00:59:41governantes querem
00:59:42resolver os seus problemas
00:59:43e se beneficiar.
00:59:45O Nelson Lemos,
00:59:46por sua vez,
00:59:47escreveu,
00:59:47pelo fim da reeleição,
00:59:48políticos só pensam
00:59:49em se reeleger.
00:59:50A Rafa Gonçalves
00:59:53comentou,
00:59:54coração tecnológico
00:59:55da safadeza,
00:59:56rindo então
00:59:57dessa fala
00:59:58do relator
01:00:00da CPMI
01:00:00do INSS
01:00:01que chamou,
01:00:02classificou
01:00:03o depoente
01:00:04de ontem
01:00:05como coração
01:00:06tecnológico
01:00:06da safadeza,
01:00:07envolvendo aí
01:00:08os descontos indevidos
01:00:09em aposentadorias
01:00:10e pensões.
01:00:12A Márcia Brunetti
01:00:12escreveu,
01:00:13a Alemanha já falou,
01:00:14bom,
01:00:14eu ia ler o comentário
01:00:15da Márcia Brunetti,
01:00:16mas nós vamos voltar agora
01:00:17para o último bloco,
01:00:19então só um instante.
01:00:20Voltamos com o meio-dia
01:00:24em Brasília
01:00:24num programa do portal
01:00:25O Antagonista
01:00:26exibido também
01:00:27na TV BMC.
01:00:28O ministro Dias Toffoli
01:00:29do Supremo Tribunal Federal
01:00:30estendeu a ex-primeira-dama
01:00:32do Peru
01:00:32na Dinerédia,
01:00:33condenada em seu país
01:00:34por corrupção
01:00:35e asilada pelo governo Lula
01:00:36no Brasil,
01:00:37a decisão que anulou
01:00:38provas do acordo
01:00:39de leniência
01:00:40da Odebrecht
01:00:41na Operação Lava Jato.
01:00:43A decisão declara
01:00:44a imprestabilidade
01:00:45de provas extraídas
01:00:46dos sistemas
01:00:46DROZIS
01:00:47e MyWebDB,
01:00:48usados pelo
01:00:49Departamento de Propinas
01:00:50da Odebrecht.
01:00:52Dura Teixeira,
01:00:52o que você destaca?
01:00:53Parece que a intenção
01:00:55do Toffoli
01:00:56é clara,
01:00:58é blindar
01:00:59Nadine Heredia.
01:01:01Ele já
01:01:01tirou,
01:01:03invalidou
01:01:04várias provas
01:01:05contra pessoas
01:01:06condenadas
01:01:07e aí
01:01:08essa ideia
01:01:10de
01:01:10enfim,
01:01:12isso de
01:01:13distribuir
01:01:14impunidade
01:01:16na Lava Jato,
01:01:18o Toffoli
01:01:18é especialista
01:01:20nisso
01:01:21e a Nadine
01:01:22pediu isso.
01:01:23Então,
01:01:24agora,
01:01:24eu acho que ele
01:01:25não vai conseguir
01:01:26blindar a Nadine Heredia.
01:01:29Te explico o porquê.
01:01:30A intenção dela
01:01:31fazendo esse recurso,
01:01:32esse pedido
01:01:32ao STF
01:01:33era impedir
01:01:36uma colaboração
01:01:37entre a Justiça
01:01:38brasileira
01:01:39e a Justiça
01:01:39peruana
01:01:40que pudesse
01:01:42levar a Justiça
01:01:42peruana
01:01:43a pedir
01:01:43a extradição
01:01:44da Nadine Heredia.
01:01:46e ela
01:01:48tem o asilo
01:01:49que o Lula
01:01:49concedeu
01:01:50que protege
01:01:51ela da extradição.
01:01:52Mas qual
01:01:52é o medo dela?
01:01:53Se tiver
01:01:54uma alternância
01:01:55de poder
01:01:55no Brasil
01:01:57e o Lula
01:01:57não conseguia
01:01:58a reeleição
01:01:59um outro
01:02:00presidente
01:02:00pode tirar
01:02:02esse asilo
01:02:02mudar as regras
01:02:03e aí
01:02:04ela estaria
01:02:04sujeita
01:02:05a ser extraditada.
01:02:07Foi o que
01:02:07aconteceu
01:02:07no Brasil
01:02:08com o
01:02:09Cesare Batiste
01:02:10no passado.
01:02:11E aí
01:02:12o que o Toffoli
01:02:13fez foi
01:02:13invalidar
01:02:14as provas
01:02:15da condenação
01:02:17dela
01:02:17e do marido
01:02:18dela
01:02:18que estavam
01:02:19ligadas
01:02:19então
01:02:20com a Lava Jato.
01:02:23Contudo
01:02:23a condenação
01:02:25da Nadine Heredia
01:02:26não é só
01:02:27de ter recebido
01:02:28propina
01:02:29da Odebrecht
01:02:30mas
01:02:30ela e o marido
01:02:32também foram acusados
01:02:33de receber
01:02:34dinheiro
01:02:35da ditadura
01:02:37de Hugo Chaves
01:02:38em 2006.
01:02:40Ela
01:02:41familiares
01:02:42eles iam
01:02:43para a Embaixada
01:02:44da Venezuela
01:02:45para pegar
01:02:46dinheiro vivo
01:02:47recebiam também
01:02:48por uma empresa
01:02:49venezuelana
01:02:50então o que
01:02:51pode acontecer
01:02:52a justiça
01:02:53do Peru
01:02:54pode vir
01:02:55eles estão
01:02:55só esperando
01:02:56na verdade
01:02:57mudar
01:02:57sair o Lula
01:02:59para fazer
01:02:59esse pedido
01:02:59de extradição
01:03:00muito provavelmente
01:03:01o Lula saindo
01:03:02eles podem fazer
01:03:03um pedido
01:03:04de extradição
01:03:04e aí
01:03:06basta não
01:03:08citar
01:03:08essas provas
01:03:10da Lava Jato
01:03:11para conseguir
01:03:12de fato
01:03:12a extradição
01:03:13ou seja
01:03:13eles podem
01:03:14pedir uma extradição
01:03:15da Nadine Heredia
01:03:16no futuro
01:03:17falando só
01:03:18dela ter recebido
01:03:20dinheiro
01:03:21do Hugo Chaves
01:03:22e aí
01:03:23essa decisão
01:03:24do Toffoli
01:03:25ficaria
01:03:25sem valor
01:03:27não conseguiria mais
01:03:29impedir
01:03:30não conseguiria mais
01:03:31blindar
01:03:32na Dinered
01:03:33então é uma tentativa
01:03:34de blindar
01:03:35a peruana
01:03:36mas
01:03:37talvez não consiga
01:03:39tá certo
01:03:40antes de encerrarmos
01:03:41vamos para o resultado
01:03:42da nossa enquete
01:03:43de hoje
01:03:43olha lá
01:03:45de que lado você está
01:03:46na briga política
01:03:46contra as facções
01:03:47para 4%
01:03:48do governo Lula
01:03:4960%
01:03:50a resposta vencedora
01:03:51da oposição ao governo
01:03:52e 30%
01:03:54então colocou
01:03:54a opção
01:03:55da briga
01:03:56ficamos por aqui
01:03:59então
01:03:59siga acompanhando
01:04:00as notícias ao longo do dia
01:04:01no portal
01:04:02Antagonista
01:04:02acompanhe o Papo Antagonista
01:04:04mais tarde
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