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As negociações comerciais entre Brasil e EUA esfriaram, frustrando a expectativa do Governo Luiz Inácio Lula da Silva de ter o "tarifaço" de 50% suspenso após o encontro com Donald Trump. O Itamaraty confirmou um novo encontro de Mauro Vieira com Marco Rubio para tentar destravar o impasse.

Assista na íntegra: https://youtube.com/live/7IXp5ry2E88

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Transcrição
00:00Hoje, integrantes do governo se contradizem e passaram a afirmar que uma nova reunião com os Estados Unidos
00:06para discutir o tarifaço está marcada para a próxima semana no Canadá.
00:11Após uma ala do Itamaraty revelar que as conversas esfriaram, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira,
00:18disse ter um suposto encontro bilateral com o Marco Rubio na terça-feira.
00:23Parece que esse encontro estaria agendado.
00:25Segundo Vieira, apesar da percepção de demora nas tratativas, o Planalto realiza reuniões virtuais com os americanos
00:33e o contato é feito de forma regular.
00:36Questionado sobre os temas debatidos com o Rubio, o ministro não citou as sanções
00:41e afirmou que as tratativas se resumem, sobretudo, às questões comerciais e tarifárias.
00:47José Mota, por favor, trouxemos ontem a informação de que alguns diplomatas estavam preocupados,
00:57falaram que as negociações tinham esfriado.
01:00Curiosamente, no dia seguinte surge essa informação, uma reunião já agendada entre Marco Rubio e o Mauro Vieira,
01:08que é o representante da diplomacia brasileira.
01:10Vamos aguardar se, de fato, essa reunião acontece.
01:13É, essa evolução ou não evolução dessa negociação é como fazer sopa com uma pedra, né?
01:24É muito difícil tirar alguma coisa de substância daí.
01:28O que a gente sabe é que o governo brasileiro, pelas suas atitudes, pelas suas declarações,
01:36pelas suas posturas que incluem, entre outras cocitas, o apoio à Venezuela, declarações,
01:42e acho que a gente vai até falar sobre isso, né?
01:44O governo brasileiro continua 100% em rota de colisão com o governo americano.
01:49O que acontece é que o governo americano, neste momento,
01:53depois das eleições que acabaram de acontecer nos Estados Unidos,
01:57está com outras coisas para se preocupar, né?
01:59O tabuleiro político nos Estados Unidos ficou muito complicado agora.
02:04Então, eu acho, desconfio que o foco não vai estar aqui no Brasil.
02:09Mas a gente sempre tem a possibilidade de acontecer uma surpresa na Venezuela.
02:17E aí, a gente daria tudo para ser uma mosquinha e participar dessa reunião
02:23entre os representantes brasileiros e Marco Roux.
02:27Pois é, naturalmente, as questões comerciais devem ditar o tema da reunião, né, Dávila?
02:36Mas há um receio também, pelo menos alguns especialistas apontam que
02:40as declarações do presidente da República em relação à atuação do combate ao crime organizado,
02:46ou mesmo o apoio à Venezuela, né?
02:48A possibilidade, inclusive, dessa reunião que vai acontecer no Caribe,
02:53algum tipo de manifestação de apoio.
02:56Você acha que isso pode prejudicar o avanço das tratativas,
03:00ou são coisas que não se misturam nesse momento, Dávila?
03:06Criato, não deveria misturar questões comerciais com as questões políticas.
03:11Mas as questões políticas estão sempre na cartola da negociação diplomática.
03:18Por quê?
03:19Porque quando as questões comerciais não avançam no ritmo,
03:24no qual um dos lados acha que é importante,
03:27nesse caso os Estados Unidos,
03:29podem sacar a questão política justamente para dizer que
03:33não querem mais conversar durante um tempo.
03:35Então, a questão da Venezuela pode, sim, sair do colete lá do Marco Rubio
03:43quando ele entender que o Brasil não está preparado para uma negociação séria
03:47sobre determinadas questões comerciais.
03:51E, da mesma forma, o Brasil pode melar o negócio
03:55se ficar insistindo nessa história da suspensão da Lei Magnits
03:59para autoridades brasileiras.
04:01Que isso não tem nada a ver com redução de tarifa.
04:04O fato, Criato, é que o Brasil é o país que hoje tem a mais alta tarifa junto com a Índia
04:14e nós não conseguimos reduzir em nada as nossas tarifas
04:18por total incapacidade e incompetência da diplomacia brasileira
04:24de negociar seriamente com o presidente dos Estados Unidos.
04:29Isto vem custando mais de 14 mil empregos que foram perdidos,
04:34vem causando perdas de bilhões de dólares de exportação para os Estados Unidos
04:40e hoje não há nenhum sinal que este cenário vai mudar no curto prazo.
04:47Quando o governo começa a usar a mídia para dizer,
04:51para anunciar que talvez terá uma reunião,
04:53significa que ele está perdido.
04:57Porque, na verdade, essas tratativas não deveriam ser notícia.
05:01Notícia deveria ser a redução das tarifas.
05:05Algo que continua muito distante da realidade.
05:09Vamos só retomar aquela discussão sobre a reunião
05:13entre os representantes dos Estados Unidos e do Brasil,
05:17o encontro, inclusive, que acontecerá no Canadá
05:20e há uma expectativa para que o governo brasileiro consiga avançar nessa negociação
05:28com o objetivo de, se não reverter a zero,
05:31pelo menos reduzir aquela alíquota imposta pelos Estados Unidos aos produtos brasileiros.
05:37Estávamos para passar para o Cristiano Beraldo fazer a análise dele,
05:41as projeções sobre esse encontro,
05:44mas também um espectador enviou, o W.M. Framera,
05:49enviou a seguinte pergunta, Beraldo,
05:51por que essas reuniões são feitas fora da Casa Branca?
05:54Um questionamento dele.
05:56Só por conta de agenda, aproveitar que o Marco Rubio estará lá,
06:00possivelmente o nosso chanceler vai participar de algum evento,
06:02então eles aproveitam e fazem a reunião ali,
06:05ou tem um outro aspecto que a gente precisa considerar
06:09em relação a esse encontro, hein, Cristiano Beraldo.
06:13Só vão me confirmar que a rede vai chegar aqui com a gente.
06:17Um minutinho, então, Beraldo, faz uma prévia,
06:20uma introdução em 45 segundos, depois eu devolvo para você fechar.
06:25É muito boa a pergunta do nosso telespectador, Caniato,
06:28porque chama atenção isso, né?
06:30A gente vê diversas reuniões acontecendo na Casa Branca,
06:34líderes de vários países indo até a Casa Branca,
06:38alguns mais de uma vez, e o presidente Donald Trump
06:41sempre ali empenhado em dar visibilidade, faz entrevista coletiva,
06:45chama os repórteres e demonstra o tipo de avanço que acontecem
06:50naquelas conversas que acontecem ali no Salão Oval,
06:53dentro da Casa Branca.
06:54Mas isso não é uma realidade para o Brasil.
06:58E aí, a gente observando a diferença da dinâmica do tratamento
07:03do Brasil com os demais países, tem um aspecto muito interessante
07:08da gente observar, Caniato.
07:10Sem dúvida alguma, né?
07:11É importante essa análise do Cristiano Beraldo em relação a esse encontro
07:15que vai acontecer no Canadá e não nos Estados Unidos,
07:19na Casa Branca, como muitos esperavam.
07:21Recebendo as pessoas que nos acompanham pela rede Jovem Pan,
07:26o governo brasileiro, dizendo que acontecerá, fará uma reunião,
07:32pelo menos estaria agendada uma reunião com o representante norte-americano.
07:36Esse encontro acontecerá, segundo a diplomacia, no Canadá.
07:41E a temática, naturalmente, o tarifácio imposto pelos Estados Unidos
07:45aos produtos brasileiros.
07:47Análise completa do Cristiano Beraldo, inclusive, tratando dessa questão, né?
07:52Por que o encontro vai acontecer no Canadá e não nos Estados Unidos?
07:56E a projeção do Beraldo sobre o que é possível acontecer nesse encontro.
07:59Vai lá, Beraldo.
08:01Então, a gente tem essa dinâmica em relação ao Brasil
08:05que se difere um pouco do que a gente vê com outros países
08:08que são recebidos na Casa Branca.
08:10Mas o que acontece?
08:12Os outros países que levam o tema a sério,
08:15que vão para Washington, atrás das lideranças norte-americanas,
08:19para buscar uma solução para a situação tarifária imposta
08:23pelo governo de Donald Trump,
08:25existe o trabalho de bastidor.
08:28Esse é um trabalho silencioso.
08:30Eles vão construindo ali o caminho.
08:33E quando esse caminho está estabelecido,
08:35quando há uma sinalização positiva de entendimento,
08:40aí é marcado o encontro na Casa Branca, Caniato,
08:43porque é justamente o momento em que os dois presidentes,
08:47o Donald Trump e o presidente do outro país,
08:49se encontram, eles vão ali, enfim,
08:52explicam para a imprensa o que foi possível se acordar e tal,
08:57e há uma sinalização de respeito, de cortesia,
09:01que um presidente de outro país faz a Donald Trump, enfim,
09:04faz parte da dinâmica de quem quer ver o problema resolvido.
09:09Agora, o que acontece com o Brasil?
09:11O Brasil, desde o primeiro momento,
09:13reagiu da pior forma possível.
09:16A gente lembra o quanto demorou para que o governo brasileiro
09:20tomasse a iniciativa de fazer essa ponte direta
09:24com o governo de Donald Trump e tratar do assunto
09:26e buscar um caminho para resolver.
09:28Foi graças a Donald Trump ter esbarrado no presidente brasileiro,
09:33ali enquanto um saía do púlpito das Nações Unidas,
09:38da Assembleia Geral da ONU,
09:39e o outro entrava,
09:41que eles conversaram ali por 30 segundos,
09:43Donald Trump vai até o púlpito para ler ali o seu discurso,
09:49tem um problema no teleprompter,
09:51que o discurso dele não aparece,
09:52ele fica ali ganhando tempo,
09:54aí comenta que encontrou com o presidente brasileiro,
09:57que tiveram uma conversa de 30 segundos,
10:00e que sentiu ali que pode existir uma química.
10:03Então, isso é assim que começou o assunto Brasil com os Estados Unidos.
10:07Então, como o Brasil não tem nada para entregar de concreto o caneato,
10:11o Brasil faz o oposto.
10:13Ele dá visibilidade,
10:14ele enaltece o trabalho de bastidor dos assessores,
10:19porque ele não vai entregar uma reunião
10:21no Salão Oval da Casa Branca
10:23para entregar uma solução para o governo tarifário,
10:26porque o interesse do governo brasileiro
10:28é o interesse político eleitoral.
10:31Ele não coloca acima dos seus próprios interesses
10:35o interesse dos setores econômicos brasileiros,
10:38o fortalecimento da economia brasileira a longo prazo,
10:41o fortalecimento de uma parceria com os Estados Unidos
10:44que podia abranger várias coisas,
10:46mas nada disso é importante para o governo brasileiro.
10:49Portanto, o que nós temos para mostrar para a imprensa local
10:52e a vergonha que passamos na imprensa internacional
10:55é justamente esse destaque para a conversa de bastidor,
11:01porque a conversa principal não acontece.
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