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O advogado Martin Luca, ligado ao presidente Donald Trump, alerta o governo Lula sobre as negociações do tarifaço e reitera que os EUA exigem mudanças no Brasil.

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Transcrição
00:00Tem um outro destaque, o advogado de Donald Trump, Martin DeLuca, ele analisou a conversa entre o presidente dos Estados Unidos e do Brasil.
00:09Fez uma alerta a Lula, dizendo ser preciso distinguir o que são palavras agradáveis, amáveis e o que são ações.
00:18Segundo o defensor da Trump Media, apesar da euforia de alguns setores do governo federal, é certo que a América vai tomar medidas para corrigir os abusos.
00:29DeLuca também declarou que é preciso aguardar o desenrolar das negociações antes de ter uma imagem clara dos resultados.
00:37Já que, apesar dessas sinalizações, até o momento nada mudou em relação ao tarifácio e as sanções também impostas a autoridades brasileiras.
00:47Começar essa com o Dávila, o quase diagnóstico feito pelo advogado da Trump Media, dizendo uma coisa são palavras bonitas, outra coisa são as ações.
00:57É preciso separar as coisas porque há uma certa empolgação demasiada na avaliação dele, Dávila?
01:06Cariato, não é possível ter nem empolgação e também não ter desânimo.
01:14O importante é ter objetividade e pragmatismo.
01:18É claro que o governo dos Estados Unidos tem enorme interesse em algumas áreas, principalmente as terras raras, os minerais raros.
01:28Isso é algo que estará na mesa.
01:31Se isso não estiver na mesa, não tem como reduzir as tarifas em relação ao Brasil.
01:36Então, algumas questões importantes estarão à mesa.
01:40E se o Brasil reagir positivamente a isso, Lula poderá sim colher os louros de derrubar as tarifas de 50% para 10% ou 15%.
01:52E Trump poderá também colher os louros e dizer, olha, apesar de um governo de esquerda, os Estados Unidos vão explorar os minerais raros,
02:00que é fundamental para a nossa soberania nacional, para o progresso tecnológico dos Estados Unidos.
02:06E os dois vão cantar vitória e está tudo certo.
02:08Ou seja, se a negociação se atrelar às questões comerciais, econômicas, e tiver um esforço genuíno para um escutar o outro e poder acomodar o interesse do outro
02:26e pensar qual é o discurso de vitória de cada um, se a gente fizer um acordo, Donald Trump puder fazer esse discurso de vitória,
02:34que agora ele tem acesso aos minerais raros e a soberania americana está assegurada,
02:40e Lula poderá fazer o discurso que negociou com os Estados Unidos, jogou duro e as tarifas vão cair de 50% para 10%,
02:48os dois declararão vitória em cima de uma negociação de interesse de ambos os países.
02:54Por isso, não é hora para tocar bumbo nem para ser pessimista, é hora de pragmatismo e objetividade.
03:04Se essas duas palavras se sobrepuserem na negociação, será bom para os dois países.
03:11Mesmo porque os dois tiveram o primeiro contato e cada presidente acabou designando outras figuras para tocarem essas negociações.
03:19Vamos aguardar quais serão os próximos passos.
03:21Você, Mota, como interpretou, qual a leitura que a gente pode fazer a partir da declaração do Martin de Luca,
03:28que já atendeu a gente outras vezes, acho que concedeu duas vezes entrevistas para a gente aqui no Pingos.
03:34Vai lá, Mota.
03:36A minha leitura é muito menos otimista que a do Dávila, mas isso não superende ninguém.
03:42O Dávila é o nosso otimista aqui de plantão.
03:44Eu acho que é evidente que é preciso esperar o resultado das negociações para saber se houve algum avanço real.
03:55Agora, o avanço que pode acontecer é a retirada de sanções que foram colocadas por Donald Trump,
04:04segundo ele próprio, por razões bastante específicas que têm a ver com a situação atual do Brasil.
04:11A situação atual do Brasil não vai se resolver nessa negociação.
04:15Então, eu acho que a chance da negociação ser realmente boa para o país é pequena, ou quase zero.
04:24Agora, para quem só está preocupado com a narrativa, para quem só está de olho na eleição do ano que vem,
04:33o resultado já veio.
04:35Porque imagine você, imagine que você está desesperado,
04:39porque você não tem nada de positivo para mostrar e ano que vem tem eleição.
04:45Olha a preocupação.
04:47Aí o homem mais poderoso do mundo chega e diz, para todo mundo ouvir,
04:52que você é um sujeito agradável, um cara legal.
04:56O homem mais poderoso do mundo diz que conversou com você e a química foi boa.
05:02É evidente que isso será usado eleitoralmente.
05:09independente do resultado de futuras conversas ou de futuras negociações.
05:17A narrativa já está criada.
05:20Pois é, os nossos comentaristas repercutindo e analisando a manifestação de Martim de Luca,
05:26ele advogado de uma das empresas de Donald Trump,
05:29dizendo que os Estados Unidos não abririam mão de corrigir abusos na relação com o Brasil, possivelmente.
05:36E ele acaba jogando um balde de água fria naqueles que acabaram estourando rojões,
05:42achando que Lula teria resolvido todos os problemas naquela conversa com Donald Trump.
05:48Pode ser que sim, mas pode ser que não, né, Beraldo?
05:50Mas você achou que as palavras ditas pelo advogado de Trump acabam indicando alguma coisa?
05:57Ele deu alguma pista?
05:59Ou não?
05:59Não, é simplesmente um palpite.
06:03O mais importante das declarações do advogado é estabelecer algo fundamental.
06:08Uma coisa é a narrativa que se cria em torno do fato.
06:14Coisa muito diferente é o fato concreto,
06:16sobretudo nessa situação em que para se solucionar o problema grave,
06:21que está colocado aí, não foi resolvido ainda,
06:24que é uma tarifação num patamar mais alto para o Brasil,
06:31sob a alegação de que o governo norte-americano, o governo de Donald Trump,
06:35não compactua com as ações que estão sendo tomadas no Brasil
06:40contra a liberdade de expressão em relação a pessoas,
06:45indivíduos norte-americanos e também empresas norte-americanas,
06:48e também uma insatisfação com a forma que o judiciário brasileiro está tratando e julgou Jair Bolsonaro.
06:57Então, isso foi colocado pelo presidente norte-americano.
07:00Quando a gente vê o presidente norte-americano, por iniciativa própria,
07:04fazer manifestações, fez na ONU, depois fez uma, durante o seu discurso,
07:10dizendo que tinha tido um encontro de 30 segundos,
07:13mas que teve um sentimento muito positivo em relação ao presidente Lula,
07:17e depois fizeram aquela ligação de vídeo, e na sequência ele posta no Twitter,
07:23ele também dá declarações em entrevista no Salão Oval,
07:26passando uma mensagem positiva em relação ao contato dele com o presidente brasileiro.
07:32Isso gera um clima, no meu entendimento, favorável aos Estados Unidos,
07:38à medida que vai ficar muito mal para o governo brasileiro
07:42não chegar no entendimento com o governo americano.
07:44Passou a ser importante estratégico para o presidente Lula
07:48sair desse contato com o Donald Trump com algum tipo de vitória.
07:53Para os Estados Unidos isso vai ser maravilhoso,
07:55porque ele vai colocar na mesa tudo o que ele quer,
07:57e vai ter mais argumentos para convencer o governo brasileiro
08:02a aceitar as suas condições,
08:04e as condições serão, sobretudo, positivas para os Estados Unidos.
08:08Porque a gente precisa lembrar,
08:09a balança comercial entre Brasil e Estados Unidos
08:11é favorável aos Estados Unidos, é favorável ao Brasil,
08:14e ela vai se tornar ainda mais favorável aos Estados Unidos.
08:17Como a gente é muito, tem uma atuação internacional,
08:21uma atuação hoje diplomática na pessoa do presidente,
08:25não na representatividade da diplomacia brasileira,
08:30que sempre foi muito respeitada mundo afora,
08:33mas hoje a forma como há essa condução das relações internacionais,
08:38a gente é um cordeirinho, a gente é um cachorrinho,
08:41a gente é aquele que fica passando ali,
08:43vem um faz um carinho, vem outro dá um tapo,
08:45mas nada acontece, a gente não late para ninguém,
08:47a gente não morde a mão de ninguém,
08:48a gente apanha quietinho,
08:50se derem um pedacinho de carne para a gente,
08:52se derem um pedacinho de frango para a gente,
08:54que a gente fica assistindo ali,
08:55sentadinho na frente da padaria,
08:57a gente está feliz, a gente fica manso.
09:00É assim hoje a diplomacia desse governo.
09:03Agora, tem mais um minuto,
09:04eu vou até passar para o Beirado,
09:05só para a gente fechar esse módulo aqui,
09:08várias pessoas escrevendo,
09:10inclusive no nosso chat,
09:12pelas plataformas digitais,
09:13sobre a possibilidade,
09:16eu sei que é difícil classificar como governo,
09:19mas eu vou atribuir ao líder norte-americano.
09:21Existe alguma chance do presidente norte-americano
09:24estar blefando nessa relação com o presidente brasileiro,
09:28Beirado?
09:29Um minutinho para você.
09:31Não tem blefe, tem estratégia.
09:33O presidente Donald Trump entendeu
09:35que nesse momento,
09:37tendo em vista os interesses norte-americanos,
09:40não apenas na parte comercial,
09:41mas também as questões minerais e por aí vai,
09:43inclusive para frear essa entrada da China,
09:46que ficou com o conflito entre Brasil e Estados Unidos,
09:50a China ficou com portas abertas no Brasil,
09:53inclusive para controlar o escoamento de produção agrícola,
09:56o presidente norte-americano entendeu
09:58que ele precisa distensionar,
10:00ir para a mesa,
10:00vai colocar o presidente brasileiro
10:02numa posição de não poder recuar
10:04e de sair de lá com um acordo,
10:06e esse acordo vai ser favorável aos Estados Unidos.
10:07Então, é uma estratégia,
10:09uma jogada que hoje está a favor dos Estados Unidos.
10:16Rápida parada para você que nos acompanha
10:18pela Rede Jovem Pan.
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