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O ex-ministro Aldo Rebelo faz uma revelação impactante a Marco Antonio Villa no Só Vale a Verdade, relembrando a crise do impeachment de Dilma Rousseff. Rebelo afirma que, como Ministro da Defesa, ele teria redigido o decreto de Estado de Sítio, caso a presidente tivesse solicitado.

O ex-ministro traça um paralelo com a tese de golpe contra Bolsonaro e o 8 de Janeiro, argumentando que a narrativa de "tentativa de golpe não se sustenta".

Assista à íntegra: https://youtube.com/live/pBeLKDqpW0s

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Transcrição
00:00A sua opinião pelo contato que...
00:03Eu vou chamar de você, vou chamar de senhor,
00:05com o ex-presidente Bolsonaro, considera um democrata?
00:11Considera a sua opinião sobre o presidente Bolsonaro, ele é um democrata?
00:15Vamos observar a partir da prática, usando a leitura dos anos, dos 20 anos, professor,
00:23a prática como critério da verdade, não é isso?
00:26Exatamente.
00:26A prática como critério da verdade.
00:28O Bolsonaro sempre foi um deputado que respeitou todas as regras do parlamento.
00:34Eu convivi com ele mais de 24 anos e convivemos muito próximos porque integramos a mesma comissão.
00:43O Bolsonaro tinha o seu estilo, principalmente o estilo verbal,
00:48que era, muitas vezes, de afronta, principalmente a hierarquia militar.
00:53Eu conversava com ele, eu digo, são seus chefes, os generais, os comandantes, o ministro da defesa,
01:01que muitas vezes ele tratava com adjetivos muito pouco civilizados.
01:07Mas respeitava todas as regras.
01:09Foi deputado dentro dessas regras.
01:11Foi eleito presidente dentro dessas regras.
01:14E, na minha opinião, respeitou até o fim.
01:17Eu acho que essa ideia de que ele liderou uma tentativa de golpe, eu acho que não se sustenta,
01:23a não ser como pretexto para retirá-lo da eleição.
01:27Ah, mas ele pensou em dar um golpe.
01:29Se você for aqui atrás de todo mundo que pensou em dar um golpe, de um lado ou do outro,
01:34o professor vai ficar muito pouco inocente para contar a história.
01:37Voltando, nesse sentido, a sua interpretação do processo que está ainda em tramitação,
01:45porque são vários núcleos, de acordo com a tese da acusação do Ministério Público Federal
01:50em relação aos acontecimentos de 8 de janeiro de 2003,
01:53é um equívoco porque ele parte de um princípio equivocado basilar.
01:58Na sua leitura, que não houve uma tentativa de golpe e nem um ataque,
02:03uma abolição violenta da sociedade democrática e da direita.
02:05As teses principais do Código Penal, lá do 359-LM,
02:09abolição violenta do Estado Democrático e Direito, golpe de Estado,
02:12formação de organização criminosa armada, etc.
02:16O senhor descreve isso.
02:17Aqueles turbulentos do 8 de janeiro, você qualificar como golpistas,
02:21isso não é uma coisa séria, professor.
02:23Sinceramente, não é.
02:24É muito pior do que um equívoco.
02:26Eu fui presidente da Câmara, a Câmara foi alvo de uma invasão,
02:30de 650, 680, sem terra.
02:33Quebraram tudo, depredaram.
02:36Eu estava almoçando com o presidente da Câmara do Paraguai,
02:39tratando dos brasiguaios, de Itaipu,
02:42tratando de um monte de coisa da relação entre os dois países.
02:45Quando recebo o aviso, olha, tem aqui o vice-presidente,
02:49o deputado Inocêncio Oliveira, ligou dizendo,
02:52olha, tem algo muito grave, muito grave,
02:54e não me disse o que era.
02:56Só quando o senhor chegar aqui.
02:58Aí eu chamei a segurança e disse, o que é que está havendo?
03:00Ele disse, não, presidente, invadiram a Câmara.
03:02Eu digo, já prenderam quantos?
03:05Um olhou para o outro, prendemos um.
03:07Eu digo, vocês não prenderam ninguém.
03:08Vamos para lá.
03:09Ah, mas não tem segurança para o senhor entrar na Câmara.
03:11Eu digo, eu não vou precisar de segurança para entrar na Câmara.
03:14Eu vou entrar na Câmara agora.
03:15E fui.
03:16Cheguei lá, tem uma entrada tradicional pela chapelaria.
03:19O senhor não pode entrar por aqui,
03:20porque os manifestantes já ocuparam o Salão Verde.
03:22Eu digo, é por aqui que eu vou entrar.
03:24Ah, mas eles estão dentro do Salão Verde.
03:26Eu digo, eu sou o presidente da Câmara,
03:27eu vou entrar pelo Salão Verde.
03:28Estavam todos lá acampados.
03:30Quebraram tudo.
03:31Quebraram o busto do Mário Covas.
03:33A cabeça rolou para um lado, o tronco rolou para o outro.
03:36Quebraram o caixa eletrônico.
03:39Não recebi nenhum conselho que valesse a pena.
03:42O pessoal da esquerda queria que eu sentasse para negociar com os invasores.
03:46E o pessoal da direita queria que eu chamasse a polícia e o exército para entrar na Câmara e retirar.
03:52Eu digo, não vou fazer isso.
03:54Estava lá o chefe da invasão, um papel no bolso, a pauta de negociação.
03:59Chamei o segurança e digo, esse aqui está preso.
04:01Prenda logo esse aqui, que é o chefe.
04:04A pauta de negociação já passou.
04:05A hora de negociação você já deixou para trás.
04:08Diguinho, fui lá, assumi a presidência e dei voz de prisão a todos eles.
04:11Liguei para o secretário de segurança, o senhor encosta os ônibus, estão todos presos sob minha custódia aqui dentro da Câmara.
04:18O senhor arranja aí, levaram para o ginásio Nilson Nelson, porque não tinham onde colocar 680 pessoas.
04:24Eu digo, o senhor retire as mães, os idosos e os demais o senhor vai autuar de um por um.
04:29Porque eles queriam fazer um BO coletivo.
04:31Eu digo BO coletivo não, vai ter que autuar de um por um.
04:34Não chamei ninguém de golpista.
04:36Não chamei nenhum deles de terroristas.
04:38Chamei de arruaceiros e pedi para o Ministério Público entrar com a ação de indenização do patrimônio da Câmara.
04:47Quantos foram presos, professor?
04:49Nenhum.
04:50Todos foram liberados.
04:52Agora, pegaram ali aqueles do 8 de janeiro, desarvorados também, para dizer que são golpistas, terroristas, golpe de Estado com aquele tipo de gente.
05:02Golpe de Estado, nós conhecemos como é que é, precisa de apoio institucional, de governadores, de partidos, de imprensa, de embaixadas, da CNBB, a gloriosa CNBB, que pediu o golpe por manifesto.
05:16Eu acho que então não tem cabimento essa acusação de golpe, a não ser por um pretexto ou por um objetivo político.
05:25Como o senhor avaliou o governo Lula? O governo Lula 3. O senhor foi ministro do governo Lula 2 e do governo Dilma. Como é que o senhor avaliou o governo Lula 3?
05:36Mas só complementando o raciocínio anterior de acusar o Bolsonaro de propor um golpe por causa daquele documento que foi lido numa reunião ministerial.
05:46Está certo. Propondo, sei lá, o Estado de Sítio, Estado de Defesa, eu não sei o que era que tinha no documento.
05:52Eu era ministro da Defesa, a presidente Dilma nunca me pediu um documento daquele. Se tivesse me pedido, eu teria feito.
05:58Teria feito o documento e apresentado para ela. Ela era presidente da República, Estado de Defesa, Estado de Sítio, ou seja lá o que for, está dentro da Constituição.
06:07E se tivesse me pedido, eu teria feito e apresentado.
06:10Mas aí teria de ver, desculpe, alguma razão para tal, um fato que levasse a essa solicitação ao senhor como ministro da Defesa da imposição ou do Estado de Sítio ou do Estado de Defesa.
06:23Na minha opinião, na época havia turbulência, um processo de impeachment da presidente da República por uma acusação forjada, que pedalada não existiu.
06:34Aquilo ali era um processo de substituição do governo, que no parlamentarismo seria resolvido por um voto de desconfiança.
06:43No presidencialismo, professor, nós não temos o voto de desconfiança.
06:46Quando o governo chega a um grau de isolamento, como era o caso do governo dela, de dificuldades econômicas, o caminho do afastamento era um crime de responsabilidade, que é o que resta para impedir o presidente da República.
07:01Então, o crime de responsabilidade foi a pedalada.
07:04Mas aquele processo de afastamento da presidente Dilma não foi pela pedalada.
07:11Eu não estou chamando de golpe e nem acho que foi golpe contra a presidente Dilma.
07:15O PT acha que foi, tá certo?
07:17Eu não acho que foi.
07:18Eu acho que foi uma violência institucional por causa das dificuldades enfrentadas pelo governo.
07:25Não havia turbulência, manifestações.
07:28E se ela tivesse me impedido?
07:29Nunca me impediu.
07:30Nunca tocou nesse assunto.
07:33Enfrentou com dignidade, sem apelar a nada o processo de impeachment.
07:38Se tivesse me impedido, eu como ministro da Defesa teria feito e apresentado.
07:42Agora, seria crime?
07:43Eu seria golpista?
07:44Ah, que é isso.
07:45Por favor, né, professor?
07:47Interessante.
07:48E o Lula 3?
07:49É isso.
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