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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reuniu nesta quinta-feira (23) com o presidente da Indonésia, Prabowo Subianto, em Jacarta, durante a primeira visita de um chefe do Executivo brasileiro ao país desde 2008. Após a assinatura de atos e memorandos de cooperação bilateral, Lula afirmou que Brasil e Indonésia pretendem realizar comércio utilizando suas próprias moedas, o real e a rúpia indonésia. Cristiano Beraldo e Thulio Nassa comentaram.
Reportagem: Igor Damasceno
Comentaristas: Cristiano Beraldo e Thulio Nassa
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NotíciasTranscrição
00:00Nós iniciamos aqui a nossa terceira hora do Jornal da Manhã, falando mais uma vez a respeito do discurso que o presidente Lula deu hoje pela manhã, lá na Indonésia, com o Igor Damasceno, que está de volta ao Jornal da Manhã.
00:14Na ocasião, Lula defendeu usar moedas próprias no comércio entre os dois países, isso nas vésperas do encontro com o presidente americano Donald Trump.
00:24Igor, como isso acaba se relacionando? O que você destaca para a gente desse discurso do presidente Lula, às vésperas desse possível encontro com o Trump?
00:39Donato, mais uma vez, ótimo dia a você e a Soraya, também a todos que nos acompanham.
00:44Olha, isso pode colocar tudo a perder. O Brasil tem avançado nessa questão de negociações com as tarifas,
00:50mas provocar uma indignação a Donald Trump nesse momento pode ser ali um tiro no pé para o presidente Lula.
00:57Vou contextualizar melhor essa história para vocês. A gente até abriu a segunda hora daqui do JM falando a respeito dessa situação,
01:06mas agora a gente vai aprofundar.
01:08É que durante o pronunciamento do presidente Lula em Jakarta, na Indonésia, ele fechou novos acordos bilaterais com o país do Sudeste Asiático.
01:17Mas Lula, durante esse pronunciamento, disse que defende o livre comércio e que não quer uma guerra fria comercial.
01:25Ele disse que Indonésia e Brasil têm o direito de fechar acordos e fazer ali a sua relação comercial com base nas moedas locais,
01:34no nosso caso real, no caso da Indonésia, a rúpia, desprezando o dólar, que é hoje a moeda em comum em parcerias comerciais.
01:43E por que isso pode provocar a ira de Donald Trump?
01:46Porque há algumas semanas o próprio Trump atacou o BRICS, o Bloco dos Países Emergentes.
01:53Esse negócio, essa situação de utilizar moedas regionais, locais, para fechar acordos,
02:00é um dos pontos de defesa de Lula no BRICS, o Bloco dos Países Emergentes.
02:05E Trump disse que aqueles países que brincarem com o dólar vão ser punidos.
02:11Trump, na época, ele não citou nomes, mas foi no mesmo dia em que Lula discursou,
02:17defendendo mais uma vez que as transações, os acordos comerciais, não sejam feitos mais com a moeda norte-americana.
02:25Isso despertou ali o auge da crise entre Brasil e Estados Unidos e acabou então respingando no BRICS.
02:33Agora, Lula volta com esse discurso, faltando apenas três dias para ele se encontrar, possivelmente, com Donald Trump na Malásia.
02:42Então, isso pode azedar esse relacionamento que hoje, segundo os dois chefes de Estado, está muito bom.
02:50Nós temos um trecho falando a respeito desse discurso polêmico do presidente,
02:55dessa defesa de acordos comerciais livres. Vamos ouvir.
02:59Queremos comércio livre. E mais ainda, tanto a Indonésia quanto o Brasil têm interesse em discutir
03:07a possibilidade de comercialização entre nós dois, sem com as nossas moedas.
03:14Essa é uma coisa que nós precisamos mudar.
03:18O século XXI exige que tenhamos coragem que não estivéssemos no século XX.
03:24Evite que a gente mude alguma forma de agirmos comercialmente para não ficarmos dependentes de ninguém.
03:33Nós queremos multilateralismo e não unilateralismo.
03:39Nós queremos democracia comercial e não protecionismo.
03:44Nós queremos crescer, gerar empregos.
03:46E aí é emprego de qualidade.
03:49Porque é para isso que nós fomos eleitos para representar o nosso povo.
03:56Discurso de mais cedo, lá na Indonésia, é claro, do presidente Lula, que segue nesse giro pela Ásia.
04:01E, nesse momento, o presidente tem mais um pronunciamento, tem mais uma fala.
04:05A gente vai conferir o que diz o presidente Lula lá na Indonésia.
04:08Mas eu penso que se não houver, da parte dos empresários, tanto da Indonésia quanto do Brasil,
04:18o esforço necessário para poder ganhar o dinheiro que acham que seja possível ganhar,
04:27o comércio dos países não será um comércio forte.
04:33Eu queria lembrar vocês que eu uso seis palavras para tentar despertar em cada empresário.
04:45E eu também quero agradecer aos empresários da Indonésia, às empresárias que estão presentes.
04:51Eu digo que há seis palavras que não são mágicas, mas que são necessárias
04:57para convencer algumas pessoas a fazer investimento em outros países, construir parcerias com outros empresários.
05:07E são palavras simples.
05:09Uma delas é estabilidade fiscal, estabilidade jurídica, estabilidade política, estabilidade econômica,
05:21estabilidade social e a previsibilidade que os investidores precisam para saber se vale ou não a pena investir,
05:32se serão pegos ou não de surpresas.
05:35E isso o Brasil faz questão de oferecer a todo e qualquer investidor que queira procurar o Brasil
05:44como um país onde ele possa estabelecer seus investimentos e ter como retorno aquilo que é o resultado do investimento.
05:56Eu queria dizer que é uma grande honra participar desse Fórum Econômico,
06:02acompanhado de ministros e de mais de 100 empresários brasileiros.
06:06Quando visitei a Indonédia pela primeira vez há 17 anos, o mundo atravessava o colapso financeiro de 2008
06:16causado pela crise do subprime americano.
06:20O receituário neoliberal mostrou-se incapaz de conter a turbulência gerada no mundo desenvolvido.
06:29O Brasil provou que era possível...
06:31Oito horas, nove minutos.
06:33Repita.
06:33Oito e nove.
06:34Da inclusão e do bem-estar social.
06:40Apostamos no mercado interno e na diversificação de nossas parcerias comerciais
06:46e saímos fortalecidos da crise.
06:50Naquele ano, realizei um périplo pelo Sudeste Asiático
06:54e vinha já carta em 2008
06:57acompanhado de representantes do setor empresarial brasileiro.
07:07Firmamos com a Indonésia a primeira parceria estratégica do Brasil no âmbito da ZEA,
07:14que na época já era um dos polos dinâmicos do crescimento mundial.
07:18Desde então, nosso intercâmbio bilateral passou de 2,2 bilhões para 6,3 bilhões em 2024.
07:29Eu queria só dizer para os empresários aquilo que já foi dito aqui pelo Georgiana,
07:35que é muito pouco, um país de 280 milhões de habitantes e um outro país de 215 milhões de habitantes,
07:45com tanta similaridade entre si e com tanta necessidade entre si,
07:52não ter trabalhado o suficiente para que hoje nós pudéssemos ter um comércio acima de 15 ou 20 bilhões de dólares.
08:01Eu acho que sempre é tempo de recuperar e essa minha vinda nessa visita de Estado,
08:08retribuindo a visita de Estado do Presidente Pabou ao Brasil,
08:13é a demonstração de que o Brasil quer levar muito a sério essa parceria estratégica que nós queremos construir com a Indonésia.
08:23Avançamos muito, mas essas cifras certamente são incompatíveis com o grau de ambição da nossa parceria estratégica
08:32e nossa colaboração no âmbito dos BRICS.
08:37O intercâmbio bilateral permanece aquém do potencial dos nossos países,
08:44que já somam meio bilhão de habitantes.
08:47A Indonésia é o quinto maior parceiro do nosso agronegócio
08:52e destino importante das exportações de soja, açúcar, trigo, milho e café.
09:00Podemos contribuir para a segurança alimentar do povo da Indonésia,
09:04o que inclui o programa de alimentação escolar do Presidente Pabou,
09:09refeição nutritiva gratuita.
09:13Trabalhar para facilitar o comércio e baixar o custo dos consumidores finais
09:18é um compromisso que firmei com o Presidente Subianto.
09:22A indústria brasileira também é competitiva em vários setores de elevado conteúdo tecnológico
09:29e valor agregado como o aeronáutico e o espacial.
09:33O acordo de cooperação em defesa que colocamos em vigor em março deste ano...
09:40Oito e doze.
09:40Repita.
09:41Oito e doze.
09:42Seguimos aqui no Jornal da Manhã.
09:44Estamos acompanhando aqui o Presidente Lula num discurso no Fórum de Empresários lá em Jakarta, na Indonésia.
09:50O presidente falou que o comércio entre os dois países precisa ser forte.
09:54Agradeceu os empresários indonésios, conclamando por mais parcerias.
09:58Destacou que o Brasil tem estabilidade fiscal, jurídica, política, econômica e também previsibilidade para os investidores.
10:06E ressaltou ainda que o comércio entre os dois países melhorou.
10:10Mas ainda pode ser melhor, ainda pode avançar ainda mais.
10:13Eu lembro também que anteriormente o Presidente Lula defendeu o uso de moedas próprias no comércio entre os países.
10:20E nós estamos às vésperas de um possível encontro entre Lula e Donald Trump, que ocorreria na Malásia, a próxima etapa dessa viagem.
10:28Vamos convidar aqui os nossos analistas, o Cristiano Beraldo e o Túlio Nassa estão com a gente nesta manhã.
10:33Ô Túlio, a insistência nesse assunto de moedas próprias é fora de hora, à medida que nós estamos aí há cerca de três dias, de um possível encontro com o Donald Trump ou não?
10:45Pois é, Nonato. É totalmente fora de hora.
10:48Eu fico pensando aqui no seguinte, dá-me os indícios que eu lhe dou os fatos.
10:53Parece muito que essa guinada do Presidente, nesse momento, nessa briga contra o dólar, revela uma coisa.
11:01Que a reunião entre Marco Rubio e Celso Vieira não foi uma reunião boa.
11:06Porque não faz sentido nenhum, dias antes, o Presidente Lula se encontrar com o Presidente Trump,
11:11ele ir cutucar a ferida mais doída de Donald Trump, que é exatamente o dólar como transação internacional, como moeda de referência.
11:20Os Estados Unidos, nos últimos 20 anos, se desindustrializou.
11:24Se aproveitou da mão de obra barata, da pouca regulação ambiental que esses países asiáticos têm
11:30e produz os seus produtos de forma mais barata.
11:33E os Estados Unidos compram já o produto industrializado.
11:36Então, Donald Trump vive hoje muito a base do dólar, sustenta a economia norte-americana.
11:41Então, esse discurso do Lula pega no ponto fraco de Donald Trump.
11:45Então, me parece que Lula já está antevendo que a conversa com Donald Trump não vai ser uma conversa boa.
11:50Como diz Churchill, não adianta negociar com o tigre se você está com a cabeça dentro da boca dele.
11:57Então, me parece que Lula já está antevendo que essa conversa com Donald Trump não vai ser a melhor conversa.
12:03E, por isso, sim, ele joga forte. Ele joga a sua carta mais forte nesse contexto.
12:08Agora, vamos ver as cenas do próximo capítulo.
12:10Está muito esquisita essa postura do Lula, Donato.
12:13Ele repete exatamente a fala que provocou essa ira de Donald Trump na época na cúpula do BRICS,
12:20em relação a essa moeda própria.
12:23Beraldo, o presidente erra no tom?
12:26Não, ele erra em absolutamente tudo, Soraya.
12:29Não faz nenhum sentido, nem ideológico, nem prático, esse tipo de conversa.
12:35O Brasil não é ninguém na fila do pão do comércio internacional.
12:38Nós somos absolutamente insignificantes, apesar de todo o nosso potencial e toda a nossa riqueza.
12:44Mas o trabalho feito por figuras políticas, como o próprio presidente Lula,
12:50mantém o Brasil no atraso e a gente não consegue ser um player relevante.
12:54Esse discurso de sair do padrão dólar não faz nenhum sentido para a própria Indonésia.
13:01A Indonésia que, só por exemplo, no turismo.
13:03A Indonésia recebe duas vezes mais turistas internacionais do que o Brasil.
13:08Aliás, mais de duas vezes.
13:10A Indonésia só consegue isso porque existe o dólar ali,
13:13porque as pessoas conseguem planejar suas viagens, fazer despesas e tal,
13:17numa moeda de referência internacional.
13:20Imagina se o presidente estivesse fazendo esse discurso usando referências em reais.
13:25Os empresários da Indonésia não entendem absolutamente nada.
13:27Iam pegar a calculadora para poder...
13:29Não vale nenhum sentido isso.
13:31A China e a Rússia, que são os dois principais players dos BRICS,
13:35não estão falando isso, mas aí fica o presidente brasileiro falando essas coisas
13:41e sendo visto na comunidade internacional como alguém completamente desconectado da realidade do mundo.
13:49Ô, Túlio, e ainda em cima desse assunto, o presidente chamou a atenção aqui para o que o Brasil pode oferecer,
13:55por exemplo, para a Indonésia ou para os empresários indonésios,
13:58para incrementar esse nosso comércio, essas nossas relações.
14:02É coerente essa fala do presidente quando ele fala das estabilidades fiscal, jurídica, política, econômica
14:08e também a previsibilidade para os investidores que o Brasil oferece, ô Túlio?
14:13Olha, Nonato, aí aquela história, a diferença do veneno e do remédio é a dose.
14:19Enquanto o Lula está pregando um maior acordo com a Indonésia,
14:23explicando que o Brasil tem uma grande produção agrícola,
14:26que a Indonésia pode aproveitar em relação à sua segurança alimentar,
14:30ampliar as relações comerciais do Brasil,
14:32tudo isso está na parte do remédio, está perfeito.
14:35Agora, quando ele vai para o campo da política, falando em relação ao dólar
14:40e falando o que você acabou de dizer de responsabilidade fiscal
14:44ou de questões aí ligadas a essa segurança jurídica,
14:49aí é um completo absurdo, porque tudo que o governo brasileiro não faz
14:52é responsabilidade fiscal e segurança jurídica.
14:55De outro lado, se ele manter o discurso aí no comércio,
14:59na ampliação das relações comerciais com a Indonésia,
15:01que é um país importante nesse sentido, está tudo certo, tudo bem.
15:06O problema é que ele não se aguenta, Nonato.
15:07Ele está indo para o campo político e eu acredito que ele está indo para o campo político
15:12porque ele sabe que ele está com a cabeça na boca do tigre.
15:15Ele sabe que os Estados Unidos não vão facilitar nessa negociação.
15:19Então, ele está trucando forte.
15:21É como eu penso, Nonato.
15:22Agora, Aberaldo, os Estados Unidos vêm demonstrando
15:25e, de alguma forma, pressionando pelo acesso às terras raras,
15:29que daí isso seria pela frente comercial nessa conversa.
15:33Isso vai ser suficiente para deixar de lado a frente também política?
15:40Não, porque a gente está vendo, Soraya, o governo ser liderado por um presidente
15:45que não consegue se fortalecer no ambiente internacional.
15:50E quanto mais fraco o Brasil tiver, mais ele vai precisar de um país como os Estados Unidos,
15:56mais fraco ele vai estar na mesa de negociação.
15:59Soraya, fechando os olhos aqui, ouvindo esse discurso do presidente Lula,
16:05eu fico me sentindo numa história do Pinóquio.
16:09Porque falar que o Brasil oferece estabilidade política, fiscal, econômica,
16:16não faz absolutamente o menor sentido.
16:19Os fatos contradizem essas informações de uma maneira muito evidente.
16:24E o presidente do Brasil não está falando isso num ambiente qualquer.
16:28Ele está falando isso na Indonésia, onde, por exemplo, existe pena de morte para traficante.
16:35Então, como é que um presidente de um país,
16:38que morrem assassinados mais de 40 mil pessoas todos os anos,
16:43dos quais mais de 90% desses homicídios sequer são esclarecidos,
16:47que temos um problema gravíssimo das facções criminosas que comandam boa parte do tráfico de drogas internacional,
16:55que hoje dominam mais de 1.500 territórios pelo Brasil,
16:59onde a polícia não entra, o poder público não entra,
17:02chega num país como a Indonésia para falar de estabilidade, previsibilidade.
17:08Olha o judiciário brasileiro.
17:09Como é que uma empresa que passa 20, 30 anos litigando para ter direito, por exemplo,
17:16de reaver valores que a Receita Federal lhe tomou na mão grande,
17:20porque isso acontece todos os dias com os empresários e os contribuintes brasileiros,
17:24e aí você tem que ficar gastando tempo, dinheiro, saúde,
17:28brigando no judiciário contra a Receita Federal,
17:30porque 70% do judiciário brasileiro é dominado por questões tributárias.
17:36E aí o presidente vai falar de estabilidade, previsibilidade?
17:40Ora, por favor, né?
17:41A gente não pode ser tão humilhado assim porque está todo mundo vendo
17:45que o Brasil está sendo liderado por alguém que não está falando a verdade sobre o seu próprio país.
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