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Em meio às tratativas da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias), o Governo Federal tem duas principais opções para recompor o orçamento: líderes avaliam o corte de incentivos e a retomada de trecho da MP do IOF. A repórter Victoria Abel detalha o assunto.

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Transcrição
00:00Em meio às tratativas da LDO, o governo federal tem duas principais opções para recompor o orçamento.
00:08Quem está por dentro desse detalhe aí, quem está acompanhando tudo, é a Vitória Bel,
00:13que vai contar agora para a gente quais são essas opções, né Vitória?
00:17Porque parece que o prazo está acabando e será que eles vão fazer igual o ano passado?
00:21Pois é, tudo que o governo não quer é deixar mais uma vez o orçamento para 2026.
00:31Quer aprovar o orçamento até o final do ano, mas para isso, como você disse, é necessário aprovar a lei de diretrizes orçamentárias
00:39com um orçamento que seja factível e também com uma meta fiscal factível.
00:44Pois bem, entre as duas opções que o governo vem trabalhando,
00:48são dois caminhos que o governo vem trabalhando para recompor o orçamento.
00:52O primeiro deles, já foi citado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad,
00:56é o projeto, seria um projeto de lei que resgataria partes daquela medida provisória
01:03que taxava aplicações financeiras e trazia ali também cortes de despesas da União.
01:10Essa medida provisória, a gente lembra que ela poderia levar, além de uma arrecadação de 20 bilhões de reais para o governo em 2026,
01:20levaria também a uma economia de cerca de 10 bilhões de reais.
01:25Então, essa medida provisória que acabou sendo rejeitada pela Câmara dos Deputados na semana passada
01:31é que abriu um rombo no orçamento e agora o governo corre para tentar tampar esse buraco.
01:37Esse primeiro caminho, então, do projeto de lei que recuperaria trechos dessa medida provisória
01:42é um dos principais cogitados pelo governo e foi cogitado pelo ministro Fernando Haddad.
01:47Eles devem reaproveitar, muito provavelmente, algum projeto do mesmo tema que esteja já tramitando na Câmara dos Deputados
01:55para ter uma aprovação mais rápida.
01:57E quais são esses trechos que eles querem reaproveitar e colocar dentro de um projeto de lei?
02:02Por exemplo, um trecho que coloca o pagamento do pé de meia, aquele benefício para os estudantes de ensino médio,
02:10dentro do piso constitucional de educação.
02:13Piso constitucional de educação é aquela margem que o governo precisa gastar obrigatoriamente com a educação dentro do orçamento.
02:21O pé de meia, estando dentro desse piso, portanto, vira uma despesa obrigatória.
02:26Então, não vira uma despesa discricionária que o governo pode aumentar sem estar dentro do arcabouço fiscal.
02:37Outro ponto também que deve ser resgatado dessa medida provisória e que prevê um corte de despesas
02:44é a redução no prazo que é concedido o auxílio-doença do INSS para aqueles que conseguem esse benefício
02:53apenas com a apresentação de documentos.
02:56Hoje, eles chamam isso de ateste médio.
02:58Então, alguns auxílios são concedidos sem precisar passar por perícia médica,
03:03apenas com a apresentação de documentos.
03:06Só que esse prazo era muito grande, de acordo com o governo.
03:09Estava em um prazo de 180 dias.
03:11A medida provisória diminuía esse prazo de pagamento para 60 dias.
03:16Portanto, a pessoa receberia um valor menor de auxílio-doença.
03:20Esses dois pontos aí, portanto, devem estar nesse projeto que recupera trechos da medida provisória.
03:26O outro caminho que o governo considera, o segundo caminho,
03:29é o projeto de lei que corta incentivos tributários de empresas.
03:34Vamos lembrar que diversas empresas em todo o país recebem reduções de impostos do governo
03:40como forma de incentivo, tanto para as suas próprias atividades,
03:44como incentivos para políticas públicas.
03:46O governo, nesse projeto, que já está apresentado, foi apresentado pelo relator,
03:53pelo líder do governo na Câmara, perdão, José Guimarães, do PT,
03:56ele prevê um corte linear nesses incentivos tributários.
04:00Portanto, um corte de 10% para todas as empresas em incentivos de impostos como PIS, COFINS, CSLL.
04:11Então, esses incentivos todos seriam cortados e as empresas voltariam a pagar um valor maior.
04:16Qual é a questão?
04:17Esse projeto é muito parecido com o outro que já está avançado aqui na Câmara dos Deputados,
04:23que é um projeto que prevê a mesma coisa.
04:25Corte e regramento para incentivos tributários.
04:28Esse projeto era de autoria do senador Esperidião Amin,
04:32já foi aprovado no Senado Federal, está aqui na Câmara dos Deputados e está em regime de urgência.
04:39Então, ele está super avançado.
04:40O governo quer, então, a pensar, juntar esse projeto do José Guimarães
04:45com esse projeto do Esperidião Amin para ter uma tramitação mais acelerada.
04:50Esse projeto está sob relatoria do Agnaldo Ribeiro, do PP.
04:54Vamos lembrar que o Agnaldo Ribeiro foi o relator da reforma tributária, da PEC,
04:59que criou a reforma tributária.
05:00Então, muito conhecido o Agnaldo Ribeiro por trabalhar com temas econômicos e tributários
05:05aqui na Câmara dos Deputados.
05:07A questão é que o Agnaldo Ribeiro defende, diferentemente do governo,
05:11que esse corte não seja linear,
05:13que esse corte aconteça por setores diferentes da economia.
05:17Então, analisar setor por setor, o que poderia, claro, abrir brecha
05:21para que diversos lobbies acontecessem aqui na Câmara dos Deputados
05:25e o debate fosse maior.
05:27Márcia e Bruno.
05:28O cobertor muito curto, estica de um lado, falta do outro.
05:32Vitória Bel nos ajudando a entender essa ginástica do governo
05:35dentro do Congresso para recompor esse orçamento.
05:38Vitória, até já.
05:39A gente volta a conversar.
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