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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ignorou o Brasil e deixou a conversa com Lula fora de sua agenda oficial divulgada para a próxima semana. A ausência de Lula na agenda de Trump é um balde de água fria nas negociações sobre o tarifaço e sanções, apesar do otimismo do Planalto.
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NotíciasTranscrição
00:00E a porta-voz da Casa Branca, Caroline Levitt, jogou um balde de água fria na expectativa do governo brasileiro de uma reunião entre Donald Trump e Lula no domingo.
00:10Em coletiva de imprensa, a representante da gestão americana detalhou a agenda oficial do presidente Donald Trump, que não consta nenhum encontro com o presidente brasileiro, mas confirma sua ida à cúpula na Ásia.
00:22A ausência de Lula na lista reforça o clima de tensão diplomática entre Brasília e Washington, em meio a divergências sobre política, comércio, economia e drogas.
00:33Segundo informações do nosso correspondente internacional, Eliseu Caetano, falas recentes do governo brasileiro causaram irritação na Casa Branca, como a de hoje, onde o chefe do executivo voltou a criticar o dólar como moeda comercial global.
00:48Deixa eu já chamar o Cristiano Beraldo, chegando aqui em Os Pingos nos Is. Quero já a sua análise, Beraldo, sobre essa frustração. Por enquanto, nada de oficial previsto para um encontro entre Lula e Trump.
01:04Pois é, Nelson Kobayashi, realmente o presidente brasileiro não perde a oportunidade de falar coisa errada na hora errada, numa circunstância em que o Brasil encontra-se completamente fragilizado diante do mundo.
01:18Foram impostos ao Brasil tarifas extremamente excessivas, onde o presidente norte-americano Donald Trump escreveu uma carta ao presidente brasileiro, uma carta aberta, que foi publicada, alegando motivos não econômicos, mas motivos políticos, fazendo reclamações objetivas sobre a condução do poder judiciário brasileiro e a forma como que empresas norte-americanas e cidadãos norte-americanos
01:46estão sendo alvo de decisões arbitrárias e cerceamento da liberdade de expressão.
01:53Depois disso, muita coisa aconteceu. E nas últimas semanas, depois de uma manifestação espontânea do presidente norte-americano em seu discurso na ONU, dizendo que encontrou rapidamente com o presidente brasileiro e que entre eles surgiu uma química muito boa
02:11e que ele estava muito otimista com o diálogo entre ele e o presidente brasileiro, criou-se uma expectativa de que seria possível reverter essa situação a partir do diálogo.
02:22E começou-se a construir uma agenda de um encontro para tratar de forma objetiva, entre dois chefes de Estado, dos assuntos que interessam em relação ao Brasil, interessa aos Estados Unidos e em relação aos Estados Unidos que interessa ao Brasil.
02:36Na semana passada, tivemos aquele encontro entre o chanceler brasileiro e o secretário de Estado norte-americano.
02:42As notícias depois daquele encontro não foram muito claras, não houve muita transparência no que foi tratado, na forma como os assuntos foram tratados, criou-se esse suspense.
02:53E agora tivemos hoje o presidente brasileiro voltando a atacar o dólar, que é uma loucura, é uma absoluta insanidade.
03:01Não apenas porque o Brasil não tem nenhuma condição de ficar sem o dólar como a sua moeda de referência para o comércio internacional,
03:09mas porque dos BRICS, China e Rússia não estão tratando desse assunto.
03:14Aliás, eles negaram interesse em tratar desse assunto nesse momento e que isso era uma iniciativa exclusivamente brasileira.
03:21Sendo uma iniciativa brasileira, exclusivamente brasileira, neste ambiente comercial geopolítico que vivemos,
03:28a desimportância do Brasil coloca o presidente brasileiro simplesmente na posição de falastrão,
03:35quiçá de bobo da corte.
03:37Mas aí, Coba, eu tenho que lembrar que o nosso presidente de bobo, ele não tem absolutamente nada.
03:45Luiz Felipe Dávila chegando conosco também aqui em Os Pingos nos Is.
03:48Dávila, o Beraldo trouxe aqui um tema que você sempre enfatiza, que é a questão de Rússia e China,
03:56eles não se aventuram e ficam o tempo todo criticando a hegemonia do dólar,
04:00mas o Brasil fez lá atrás e voltou a fazer hoje novamente com o discurso do presidente.
04:05Dávila, será que faltou o timing, percepção aqui das oportunidades que estavam adiante,
04:11a possibilidade do acordo se estreitar?
04:14Como é que você vê esse momento de crítica do presidente da República, hein?
04:18Luiz Felipe Dávila.
04:19Boa noite, Coba, boa noite, Beraldo, Mota e a nossa querida audiência.
04:26Essa é mais uma das alucinações diplomáticas do presidente brasileiro,
04:31por uma razão muito simples.
04:34O pigmeu do comércio internacional, que é o Brasil,
04:37esse nanico, que representa 1,3% do comércio internacional,
04:43é o que gosta de falar duro na mesa,
04:47dizendo que nós precisamos substituir o dólar como a moeda internacional do comércio.
04:53E sabe quem que dá bola pra isso?
04:55Ninguém, nenhum país.
04:57Aliás, Coba, como você bem lembrou,
05:00no momento em que foi pressionada essa ideia e viu que ia causar ainda mais estresse entre os países,
05:05Rússia foi o primeiro a lavar as mãos e falou,
05:08isso aí é a ideia do Brasil,
05:09nós não temos nada que ver com essa maluquice aí.
05:11E muito menos a China.
05:13Ninguém se manifestou.
05:15O Brasil ficou sozinho no meio do baile,
05:19falando essa besteira que ninguém endossou.
05:22E Lula continua a repetir.
05:24Esse pigmeu do comércio internacional, que é o Brasil,
05:281,3%, é ele que quer mudar a moeda.
05:31É óbvio que isso é totalmente irrelevante.
05:33Só pra dar um número, pra grandeza de número,
05:37o Brasil tem um comércio de 80 bilhões de dólares por ano de exportação com os Estados Unidos,
05:45que é o segundo maior parceiro comercial.
05:48A parceria do comercial com a China é de 2 bilhões de dólares por dia.
05:55Essa é a diferença, a magnitude de um país relevante
06:00pra um país absolutamente insignificante.
06:04E Lula, ao utilizar esse argumento horas antes de encontrar Donald Trump,
06:10acabou de dar um tiro no pé.
06:12O tal do encontro, a tal da química,
06:15acabou por justamente esta postura militante,
06:20ideológica do presidente da república,
06:22que ignora os interesses brasileiros.
06:25Porque veja só o que aconteceu, Coba.
06:28Neste meio tempo, o Brasil já perdeu 20% das exportações nos últimos dois meses.
06:34Isso equivale a 10 bilhões de reais.
06:37E agora o BNDES vai ter que socorrer essas empresas
06:40que não conseguimos exportar para os Estados Unidos
06:43e vai gastar mais 5,3 bilhões.
06:47Ou seja, a verborragia diplomática, ideológica, militante,
06:54já custou ao país 15 bilhões de reais.
06:57E vai custar muito mais.
06:59Porque a chance de sentar-se com Donald Trump
07:02e reduzir as tarifas agora é quase nula.
07:06E Donald Trump deixou claro que as tarifas impostas ao Brasil,
07:10quase todo o percentual imposto foi por razões políticas.
07:15E não é que o presidente da república brasileiro
07:18vai justamente bater na questão política?
07:22Parece que ele quer melar mesmo o diálogo e a tal da química.
07:26Falando nessa química, deixa eu chamar o Roberto Mota,
07:29chegando ao vivo diretamente do Rio de Janeiro,
07:31onde foi parar o clima, a química,
07:34a indústria pré-petroquímica, que disse o presidente brasileiro,
07:38que havia se formado ali entre Lula e Trump.
07:41Hein? Roberto Mota, bem-vindo, boa noite.
07:44O melhor exemplo da indústria petroquímica brasileira
07:48é a refinaria Abreu e Lima,
07:50que já consumiu 100 bilhões de reais
07:54e ainda não ficou pronta.
07:56Boa noite, Coba.
07:57Boa noite aos meus colegas de bancada.
07:59Boa noite à nossa audiência.
08:01Eu não sei até que ponto a agenda oficial do presidente Donald Trump
08:07faz muita diferença.
08:09Com certeza, se ele quiser inserir um evento
08:13na agenda de última hora,
08:16eu não tenho dúvida que ele consegue.
08:18A pergunta de um milhão de dólares é
08:21será que ele quer?
08:23Bom, ele fez aquele elogio no discurso da ONU.
08:27Então, tudo indica que ele quer.
08:31A outra pergunta, essa de um milhão de reais, é
08:34será que o governo brasileiro quer?
08:39Imaginem o seguinte.
08:41Você tem um adversário.
08:43Você acha que esse adversário
08:46ajuda a aumentar a sua popularidade.
08:49porque quanto mais você briga com ele,
08:53mais as pessoas admiram você
08:55como defensor da soberania.
08:58Qual é a última coisa que você vai querer?
09:02Fazer um acordo com esse adversário.
09:06Deixa eu chamar novamente o Cristiano Beraldo aqui.
09:08Beraldo, sobre isso que falo, Mota,
09:10qual é o cálculo político que se faz
09:12em relação a se aproximar ou não
09:14dos Estados Unidos nesse momento?
09:15Não, veja, eu acredito que o governo brasileiro
09:20tinha interesse, sim, era mais interesse
09:22do ponto de vista político, interesse brasileiro
09:24em resolver a questão da tarifa
09:26e sair como um grande solucionador
09:30dessa questão, porque com isso
09:32poderia roubar o discurso
09:34até do próprio Eduardo Bolsonaro,
09:37mas alguma coisa deu errado.
09:39Claramente, alguma coisa deu errado.
09:41O governo brasileiro não está conseguindo avançar
09:44com as pautas principais desse problema
09:48com os Estados Unidos e, a partir
09:50de um horizonte difícil, de difícil resolução,
09:54ao que parece, o presidente brasileiro
09:56resolveu dobrar a aposta no seu discurso vazio
09:59contra os Estados Unidos, contra o dólar,
10:02daqui a pouco possivelmente falará até
10:03contra o presidente norte-americano,
10:05Donald Trump.
10:07O problema é que o Brasil está tão à margem
10:09de tudo que acontece e o mundo inteiro enxerga
10:13o que o presidente brasileiro está fazendo
10:15nessas suas viagens internacionais.
10:17Quer dizer, todas as viagens internacionais do Brasil
10:20são movidas por interesse do presidente da República
10:23em ajudar os seus amigos.
10:25Então, os amigos vão com ele,
10:27ele vai ali, testemunha a assinatura
10:29de acordos comerciais entre os seus amigos
10:32e o país onde ele está visitando
10:34e volta para casa contente.
10:36O problema é que quem está pagando a conta
10:37dessas viagens e a conta é muito alta
10:39somos nós.
10:39E para o brasileiro, de verdade,
10:42não vem absolutamente nada de bom que não
10:44essa má impressão, essa imagem queimada
10:47que vai se consolidando de um presidente brasileiro
10:50que não pensa no seu país,
10:52que não está olhando de forma estratégica
10:54para o futuro do seu país
10:55e que simplesmente quer fazer discurso,
10:58tirar foto e criar conteúdo para a rede social
11:02visando as eleições do ano que vem.
11:05Como dissemos ontem aqui, Coba,
11:07para o Brasil é 100% política,
11:10para os Estados Unidos é uma questão estratégica
11:14para o futuro.
11:15Há uma diferença muito grande
11:18no propósito dos dois lados
11:20quando sentam à mesa.
11:21Luiz Felipe Dávila,
11:23esse movimento todo de distanciamento
11:25que a gente tem visto
11:26pode ter a ver com a reunião que aconteceu
11:29entre o chanceler brasileiro,
11:31o ministro das Relações Exteriores,
11:33Mauro Vieira e o secretário de Estado americano,
11:35Marco Rubio,
11:36os dois que foram designados
11:38para iniciar ali as tratativas?
11:42Não me parece, Coba.
11:44Parece que ali foi uma tentativa
11:46de normalizar as relações internacionais.
11:49Pode ter até ocorrido uma conversa
11:50um pouco mais dura ou não,
11:52mas o fato é que deram consequência à conversa
11:56e inclusive chegaram a aventar
11:58uma possível conversa entre os dois presidentes
12:01na Malásia.
12:03O problema é que a língua,
12:06a verborragia presidencial brasileira
12:08não se conteve.
12:10E na primeira parada do tour pela Ásia,
12:14o presidente Lula acaba tocando
12:17num dos pontos mais delicados
12:19para o presidente Trump,
12:21a questão da substituição do dólar
12:24como moeda internacional.
12:26Aliás, o presidente Trump
12:27já havia ameaçado os países
12:30tal dos BRICS e do Sul Global
12:33com tarifa de 100%
12:35se levasse adiante
12:37essa conversa de substituição do dólar
12:39como a moeda do comércio internacional.
12:42Aquilo foi o suficiente
12:44para todo mundo recuar,
12:46inclusive a Rússia,
12:48que era uma das que
12:49supostamente estava de acordo com isso,
12:53recuou imediatamente
12:53e disse que essa era uma ideia
12:55estapafúrdia do Brasil.
12:57E não é que esta ideia estapafúrdia
12:59volta na primeira parada
13:02da viagem do presidente Lula
13:04na Indonésia?
13:06Aliás, você viu que o presidente
13:07da Indonésia ficou quieto,
13:08não falou absolutamente nada,
13:10não reagiu a mais essa ideia
13:13estapafúrdia do Lula.
13:14Então, veja só
13:16como nós desperdiçamos oportunidades
13:19de estabelecer boas relações comerciais
13:22com o nosso segundo maior parceiro comercial.
13:25Ou seja, mostra o presidente Lula
13:28rifando os interesses nacionais
13:31para arrancar alguns aplausos
13:33da sua claque de esquerda.
13:37Roberto Mota, e você?
13:38Como você vê a influência ou não
13:40do encontro que aconteceu
13:42entre Marco Rubio
13:43e o chanceler brasileiro?
13:45Porque aqueles mais ligados
13:47ao ex-presidente Jair Bolsonaro,
13:49principalmente o Eduardo,
13:50lá nos Estados Unidos,
13:51apostavam na ideologia,
13:53no histórico, inclusive de vida,
13:55do Marco Rubio,
13:56que pudesse ali frustrar também
13:58a vontade brasileira
14:00de uma aproximação
14:02num possível acordo.
14:05Sua avaliação, Roberto Mota.
14:07Eu acho que
14:09as dificuldades que existem
14:11para esse encontro e para essa negociação
14:13são as que sempre existiram.
14:16A abismal diferença
14:19entre a orientação
14:21da atual política norte-americana
14:25e a política de relações exteriores
14:28e, por que não dizer, interiores também
14:30adotadas pelo atual governo.
14:34Existe aí, na minha opinião,
14:36uma diferença irreconciliável.
14:39Eu não sou dos que acreditam
14:41que vai se sentar na mesa
14:44os personagens principais
14:46ou os representantes
14:48e aí vão falar sobre
14:49indústria moveleira
14:51ou terras raras
14:52ou tarifas
14:54e vão chegar a um acordo
14:56em nome do interesse nacional
14:58dos dois países.
14:59Eu acho isso um cenário
15:01completamente fora de questão.
15:03Basta olhar
15:04o que tem acontecido no Brasil
15:06nos últimos anos,
15:07desde que esse governo chegou ao poder.
15:09Então, as dificuldades estão aí
15:11e sempre estiveram.
15:13Para mim, o fator
15:13difícil de explicar
15:15foi a menção elogiosa
15:18que Donald Trump fez
15:19no discurso da ONU.
15:21Quando eu falo isso,
15:22muita gente diz,
15:23olha, Mota,
15:24mas lembre
15:25de outras situações
15:27anteriores
15:28em que Donald Trump
15:30fez também
15:31menções elogiosas
15:32a adversários
15:34que depois ele triturou
15:36nas negociações.
15:37é verdade.
15:39Agora,
15:40nós vamos saber
15:41o resultado disso,
15:43eu acredito,
15:44muito em breve.
15:45Ô, Cristiano Beraldo,
15:46e se essa relação
15:47azedar de vez,
15:48se o clima sumir
15:50de fato
15:50entre Lula e Trump,
15:52tem algum risco
15:52dos Estados Unidos
15:54retomarem
15:55as taxações,
15:56retirarem aquelas exceções
15:58que foram anunciadas
15:59há meses atrás?
16:01Como é que você vê o futuro
16:02diante desse cenário
16:03que se apresenta?
16:04Eu não acredito
16:06que haverá
16:07imposição
16:08de tarifas
16:09para aqueles setores
16:10que foram,
16:11saíram,
16:13foram retirados
16:14do rol
16:15de setores
16:16que são taxados.
16:18Por quê?
16:19Aqueles setores,
16:20eles foram excluídos
16:21por o interesse
16:22dos Estados Unidos.
16:24A gente precisa lembrar
16:25que toda empresa
16:25que vende,
16:26a empresa brasileira
16:27que vende
16:28para o mercado norte-americano,
16:30tem nos Estados Unidos
16:31um cliente.
16:32esse cliente,
16:33ele, em geral,
16:35ele tem muita força,
16:36tem uma associação forte
16:37que defende o setor,
16:39ele tem ali
16:40uma estrutura
16:40de lobby
16:41junto ao governo
16:43norte-americano,
16:43lembrando que nos Estados Unidos
16:45o lobby é
16:45uma atividade
16:46regulamentada,
16:48totalmente legal.
16:49Então,
16:50há uma força
16:51importante
16:53para preservar
16:54os interesses econômicos
16:55dentro dos Estados Unidos.
16:56O que muda,
16:57é que o Brasil
16:58se consolida
16:59nessa posição
16:59subalterna,
17:01nessa dinâmica
17:03em que os interesses
17:05brasileiros,
17:05eles simplesmente
17:06são irrelevantes.
17:08E como
17:09os Estados Unidos
17:10é muito mais forte,
17:11o Dávila
17:12sempre nos traz aqui
17:13os números
17:14que demonstram
17:16a insignificância
17:17do Brasil
17:18no comércio mundial
17:19e a força
17:20dos Estados Unidos,
17:21o Brasil sempre
17:22quiser alguma coisa
17:23pontual,
17:24porque aí passará
17:25a negociar
17:25de forma pontual,
17:26ele vai ter que dar
17:27muito mais
17:28do que vai receber.
17:29Essa é a dinâmica
17:30que se crie,
17:31sobretudo porque
17:32Donald Trump
17:33está vendo
17:33um horizonte
17:34de um governo
17:36que dura
17:36mais um ano.
17:37Então,
17:38se não houver
17:40uma reeleição,
17:41esse governo
17:42já está com
17:43o prazo aí
17:44para terminar
17:45e não vale a pena
17:46o esforço
17:47e o desgaste
17:49político
17:50para tratar
17:50com alguém
17:51tão despreparado
17:53para essas negociações
17:54internacionais
17:55como a gente
17:55está vendo
17:56na postura
17:57do presidente brasileiro.
17:58E aí
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