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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta terça-feira, 7, que a taxa básica de juros está “excessivamente restritiva”.

A Selic foi mantida em 15% ao ano na reunião de setembro do Copom, comitê chefiado pelo presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, indicado para o cargo por Lula.

Haddad também disse que esses comentários sobre a Selic têm o objetivo de “ajudar” o BC. O petista deu declaração em participação no programa “Bom Dia, Ministro”, da EBC.

Quem também falou sobre a taxa de juros foi Gleisi Hoffmann, ministra das Relações Institucionais. Após Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central, afirmar que a política fiscal do governo Lula é “suicida”, a petista reclamou do que chamou de “juros estratosféricos”, sem citar Gabriel Galípolo.

Felipe Moura Brasil, Aod Cunha, Duda Teixeira e Ricardo Kertzman comentam:

Papo Antagonista é o programa que explica e debate os principais acontecimentos do dia com análises críticas e aprofundadas sobre a política brasileira e seus bastidores.

Apresentado por Felipe Moura Brasil, o programa traz contexto e opinião sobre os temas mais quentes da atualidade. Com foco em jornalismo, eleições e debate, é um espaço essencial para quem busca informação de qualidade.

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00:00O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta terça-feira 7 que a taxa básica de juros está excessivamente restritiva.
00:07A Selic foi mantida em 15% ao ano na reunião de setembro do Copom, comitê chefiado pelo presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, indicado para o cargo por Lula.
00:18Haddad também disse que esses comentários sobre a Selic têm o objetivo de ajudar o BC.
00:21Vamos acompanhar a declaração dada em participação no programa Bom Dia, Ministro, daquela apelidada TV Lula.
00:30Que faz parte do Conglomerado de Mídia Estatal, EBC. Pode soltar.
00:33O Banco Central tem o que a gente chama de autonomia.
00:38O presidente e oito diretores definem a taxa de juros.
00:43O Banco Central ouve muita gente.
00:45Ouve o mercado, ouve banco, ouve empresário, faz pesquisa com o setor produtivo, com o setor financeiro.
00:53Ouve o governo, porque a gente emite opiniões.
00:56Eu tenho dito, e isso não é absolutamente normal numa democracia, que a autoridade econômica manifeste sua opinião.
01:07Eu tenho dito que, na minha opinião, a taxa de juros está excessivamente restritiva.
01:14Isso é um desrespeito ao Banco Central?
01:15Não. O Banco Central tem o trabalho dele.
01:20Eu tenho respeito institucional, independentemente de quem seja o presidente.
01:25Fui respeitoso com o presidente anterior.
01:27Sou respeitoso com o atual, que foi meu secretário executivo.
01:30Exatamente. Acho que por isso tem essa expectativa.
01:32Que eu encaminhei para ser diretor do Banco Central, foi indicação minha ele ser diretor do Banco Central, e também o meu aval para ele ser presidente do Banco Central.
01:42Então, não tem problema duas pessoas civilizadas conversarem e, inclusive, convergirem ou não sobre determinados temas.
01:53Quando eu emite essa opinião, é nesse sentido de querer ajudar.
01:55Eu penso que a taxa de juros está excessivamente restritiva.
02:00Tem gente no mercado financeiro que também acha isso, tem gente que discorda.
02:04Tem gente do setor produtivo que acha isso, tem gente que discorda.
02:07Tem gente no governo que acha isso, tem gente que discorda.
02:10Normal.
02:11Quanto mais informações nós fizermos chegar ao Banco Central, melhor vai ser a decisão que ele vai tomar.
02:18Então, o papel da fazenda é fazer chegar as informações da economia que nós estamos enxergando.
02:25Olha, nós estamos vendo isso, nós estamos vendo aquilo.
02:28É nossa obrigação, inclusive.
02:31Quer dizer, se o presidente do Banco Central foi indicado pelo governo anterior, então ele é atacado.
02:36Agora, se ele faz, eventualmente, a mesma coisa ou muito parecido e foi indicado pelo atual governo, então é só uma divergência.
02:43E quem também falou sobre a taxa de juros foi Glaze Hoffman, ministra das Relações Institucionais.
02:47Após Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central, afirmar que a política fiscal do governo Lula é suicida,
02:53a petista reclamou do que chamou de juros estratosféricos sem citar o Gabriel Galípolo.
02:58Repito, indicado pelo próprio Lula para a presidência do Banco Central.
03:02Abro aspas.
03:03O economista Armínio Fraga, que já defendeu até o congelamento do salário mínimo para cortar gastos do governo,
03:09agora quer um cavalo de pau na política fiscal que ele chama de suicida.
03:13E ainda diz que a Selic, a 15%, é apenas um sintoma da questão fiscal,
03:17quando, na verdade, é a causa principal do aumento da dívida pública.
03:21É bem diferente do que pensa a economia Tereza Terminazian, do FMI,
03:27a quem Armínio tinha de prestar contas quando foi presidente do BC.
03:31Não acho que o Brasil tenha risco de crise fiscal nos próximos tempos.
03:34O que me preocupa é o fato de os juros continuarem ocupando uma parcela muito grande do espaço fiscal,
03:38disse ela ao jornal O Público de Lisboa.
03:41Olha onde a Glaze foi buscar uma declaração que a favoreça.
03:44Nada justifica os juros estratosféricos, muito menos o terrorismo fiscal.
03:49Quem hoje fala em crise fiscal e cobra corte de gastos deve ser lembrado do que aconteceu no governo
03:54em que Armínio Fraga presidiu o BC.
03:56A carga tributária subiu de 26% do PIB para 32%,
04:00a dívida pública passou de 35% do PIB para 60% e o país sofreu com recorde de juros reais.
04:07Fecho aspas.
04:09Muito bem, teria muitos comentários a fazer aqui da parte política,
04:12mas eu passo a palavra para o nosso querido Aude Cunha,
04:15colaborador em matéria de economia, fazendo participações semanais aqui no Papo Antagonista.
04:20Ele é doutor em economia, conselheiro de administração de empresas
04:23e ex-secretário da Fazenda do Rio Grande do Sul.
04:25Aude, o que você acha desse embate que já dura bastante tempo e agora vai tendo um tom diferente?
04:34Se diz que a causa do problema são os juros estratosféricos,
04:41mas qual é a causa dos juros estratosféricos?
04:43Ela não está na política fiscal do governo? O que você avalia?
04:47Bom, Felipe, mais uma vez, assim, é repetido no mundo, no Brasil,
04:56muitas vezes o executivo, o presidente, não gostarem de ver uma taxa de juros mais alta.
05:01Ninguém gosta, né?
05:02Agora a gente precisa entender as razões de por que a taxa de juros está onde está.
05:07A inflação saiu de controle no Brasil, lá atrás, há bastante tempo, mesmo agora ela tendo cedido.
05:14Ela está longe da meta de inflação, que é de 3%, que foi votada, inclusive com o voto do ministro Haddad,
05:23no Conselho Monetário Nacional, lá atrás.
05:26E, portanto, o Banco Central, que tem o mandato de procurar a meta de inflação,
05:30está procurando atingir essa meta, não chegou nessa meta.
05:32Por que a inflação está mais alta?
05:36Por uma série de componentes, entre eles uma expansão maior de consumo, de gastos do governo,
05:42e, portanto, o Banco Central faz esse seu papel.
05:47A política fiscal, ela tem um papel relevante, porque à medida que o governo gasta, consome,
05:53injeta mais recursos na economia, ele aquece a demanda.
05:57Se o Banco Central, com taxa de juros, está tentando desacelerar esse crescimento da demanda
06:02para controlar a inflação, não tem mágica.
06:05Se a política fiscal não ajudar, se ela continuar expansionista, ingestando mais gasto, mais consumo,
06:12nesta economia que já está bastante aquecida, o Banco Central vai demorar mais para reduzir a taxa de juros.
06:18É uma matemática de política monetária, baseada em dados, estatísticas,
06:23e não tem muito o que fazer se o Banco Central quiser cumprir o seu papel.
06:26E, Duda Teixeira, tem uma pergunta aí para a Ode?
06:30Tenho. A Ode, esse juros, ele acaba balizando os juros da economia como um todo.
06:36Isso faz com que o brasileiro hoje esteja mais endividado? É um problema?
06:42Claro que é um problema.
06:43A taxa de juros alta, ela tem uma consequência não só de diminuição do investimento privado,
06:49da decisão das empresas em fazerem mais investimentos,
06:52como ela limita também a capacidade de consumo das famílias,
06:56que muitas vezes, não tendo recursos suficientes, tomam crédito, empréstimo em banco,
07:01usam o cartão de crédito.
07:03Então, ela tem essa consequência ruim do ponto de vista da atividade econômica,
07:09mas em momentos onde a inflação está ainda fora de controle,
07:13é o recurso e é o papel dos bancos centrais em qualquer parte do mundo.
07:18A pergunta que tem que ser feita é, o que permite o Banco Central baixar mais rapidamente taxa de juros?
07:24E aí, neste caso, tem um papel importante, sim, do governo, do executivo,
07:29de controle de contas, para ajudar e não deixar esse papel de controle da demanda da economia
07:35só com o Banco Central.
07:37Ricardo Kertzmann.
07:39Ode, boa noite.
07:40A despeito desses juros tão elevados, o déficit fiscal continua,
07:45e justamente por causa dos juros elevados, o déficit fiscal continua crescente.
07:49O próprio governo já afirma que em 2027 pode faltar dinheiro até para o próprio custeio.
07:56Muitos economistas, aonde, falam em dominância fiscal,
07:58que é aquele cenário em que não adianta você levar os juros,
08:01porque o endividamento público continua subindo e a inflação cede.
08:04Você avalia que esse cenário é real, que há realmente esse risco?
08:08Boa pergunta, Ricardo.
08:10Primeiro, vamos separar o que a gente chama de déficit primário,
08:15que é a receita corrente de impostos do governo dos seus gastos correntes.
08:20Aquilo que ele gasta com folha de pagamento, previdência, investimentos,
08:24aonde não entra a conta juros.
08:26Isso é o déficit primário.
08:27Quando a gente coloca a conta de juros, o quanto que o governo paga,
08:30aí nós vamos ter um déficit nominal.
08:32Esse déficit nominal está crescendo, está grande e crescente por conta desses juros altos.
08:37Mas a verdade é que mesmo quando a gente não olha a conta de juros,
08:41quando a gente olha só o resultado primário,
08:44o governo, mesmo arrecadando mais,
08:47mesmo com crescimento significativo da arrecadação nos últimos anos,
08:50ele continua com um déficit primário,
08:53porque ele aumentou muito os gastos.
08:55Então tem um papel dos juros,
08:57mas tem um papel também dos gastos correntes do governo que aumentaram.
09:02Então nós vamos precisar, para ter um resultado melhor,
09:05que tanto o governo controle gastos,
09:07e à medida que ele controle gastos,
09:09o Banco Central pode também reduzir mais a taxa de juros
09:12e o resultado como um todo daí melhora.
09:16Oadir, por que o Gabriel Galípolo
09:20não faz aquilo que o governo quer,
09:23se foi o presidente que o colocou lá?
09:25É claro que eu estou fazendo uma pergunta não de acordo com aquilo que eu acredito que deve ser feito.
09:32Mas quando a gente vê integrantes de um governo
09:35reclamando do presidente do Banco Central,
09:38que foi indicado pelo próprio presidente da República,
09:41a gente se pergunta,
09:42ué, mas era possível que o presidente do Banco Central
09:47fizesse exatamente aquilo que o governo quer?
09:50Quer dizer, quais são as travas que impedem um presidente do BC
09:54de fazer a vontade política?
09:57Existe uma pressão interna,
09:59ele vai ter que arcar com consequências negativas.
10:03Eu sei que é um terreno complicado de se avaliar,
10:07porque a gente não está na cabeça daquelas pessoas.
10:09Mas do ponto de vista técnico, burocrático, protocolar, das medidas,
10:14você enxerga uma possibilidade de que alguém use,
10:20instrumentalize politicamente o cargo
10:22para atender a uma demanda do governo?
10:26Ou realmente o Banco Central tem travas para essa possibilidade?
10:31Bom, Felipe, eu acho que para a sorte da sociedade brasileira,
10:36foi aprovada anteriormente a independência do Banco Central.
10:41Todos os países mais desenvolvidos têm regras legais
10:46que apontam para uma independência do Banco Central,
10:49o que significa que os dirigentes nomeados,
10:53escolhidos por executivo, pelo parlamento,
10:57eles têm a independência,
10:58essa independência de tomar decisões
11:01com base no mandato para o qual eles foram apontados,
11:04de acordo com a análise econômica, análise de fatos e dados.
11:07Então, todo bom dirigente não deveria tomar decisões
11:12baseado em quem eles indicou,
11:13o mandante principal, o presidente da República.
11:16E acho que o Banco Central está fazendo isso.
11:19Mais do que isso, é uma votação de colegiado.
11:21O cupom é um colegiado de diretores,
11:23não só do presidente do Banco Central.
11:25E mais do que isso, o próprio Galípolo,
11:27quando foi nomeado antes como diretor e não era presidente,
11:31ele votou várias vezes pelo aumento da taxa de juros
11:34enquanto o Banco Central assim avaliou.
11:37E acho que o Banco Central está num papel correto,
11:39num papel de Banco Central independente.
11:42Duda, quer falar?
11:43Eu tenho uma pergunta.
11:44Então, a gente pode concluir que não existe
11:47grande diferença entre a gestão do Gabriel Galípolo
11:51para a gestão do Roberto Campos Neto,
11:53uma vez que existem essas travas,
11:56as decisões são por colegiado
11:58e existe a autonomia do Banco Central?
12:00Até agora, eu acredito que sim.
12:03As decisões, quando você olha as atas do cupom,
12:06a justificativa, por que o juro aumentou
12:09ou foi mantido em determinado momento,
12:11elas continuam, na minha opinião,
12:13tendo a mesma leitura.
12:14Uma leitura em base de dados,
12:16de atividade econômica,
12:17de meta de inflação,
12:19que ainda está distante.
12:21E a independência do Banco Central,
12:22eu acho que ajudou bastante.
12:24Ela é controle absoluto?
12:25Não.
12:25Ao longo do tempo,
12:26se o governo faz indicações de pessoas
12:29que resolvem ter uma decisão mais política
12:32do que técnica,
12:34aí sim pode ser que mude.
12:35Até agora, eu não vejo sinais disso estar correndo.
12:39É, mas aqui, fazendo um comentário meu,
12:42também é possível que o governo Lula queira mais
12:44é que o Galípolo faça aquilo que tem de ser feito
12:48para conter uma eventual inflação,
12:51mas que, politicamente,
12:52de uma maneira até cínica,
12:54de uma maneira até hipócrita,
12:56critique o Banco Central
12:58por ficar com os juros altos.
13:00No fundo, o governo sabe
13:02que tem responsabilidade
13:04por causa do excesso de gastos,
13:07mas coloca lá o Gabriel Galípolo
13:09e continua criticando
13:10para ter algum espantalho,
13:12para ter alguma desculpa.
13:14Mas esse é o meu comentário político aqui
13:15para a gente finalizar a rodada.
13:17Ricardo, você quer mais alguma pergunta?
13:19Eu quero, Felipe.
13:20Felipe, vamos lá.
13:23Os juros altos aumentam o rombo fiscal,
13:26os juros altos aumentam o inadimplência
13:28e o endividamento das empresas,
13:29os juros altos aumentam a inadimplência
13:31e o endividamento da população,
13:33ou seja, não atende a ninguém,
13:35não agrada a ninguém.
13:37Não há outra forma?
13:38Não existe uma outra maneira técnica
13:40de se combater esse quadro
13:42se não com os juros altos?
13:45Para o Banco Central, não.
13:47O Banco Central, a taxa de juros
13:49é uma representação do grau de restrição
13:52na expansão do crédito
13:54que o Banco Central quer dar.
13:56Claro, se a gente for comparar o Brasil
13:58com outros lugares do mundo,
13:59uma parte da explicação
14:00de por que os juros sistematicamente
14:01são mais altos no Brasil
14:03não tem a ver só com essas decisões
14:05do Banco Central,
14:05tem a ver com uma série de regras
14:07que no Brasil fazem com que
14:09grande parte do crédito na economia,
14:11o crédito direcionado,
14:13ele não seja afetado pela Selic.
14:15É o crédito direcionado para o setor habitacional,
14:17para a agricultura,
14:18que é subsidiado.
14:19Então é uma parte menor do crédito
14:21que faz com que o Banco Central
14:23tenha que muitas vezes exagerar
14:24na taxa de juros
14:25para controlar esta outra parte do crédito.
14:28Agora, o governo querendo ajudar,
14:31o que ele pode fazer
14:32é ter uma política fiscal
14:34um pouco mais austera nesse momento,
14:36mais controle de gastos.
14:37Isso sim ajudaria
14:39que o Banco Central não precisasse
14:40manter uma taxa de juros
14:42tão alta por mais tempo.
14:43E aí, só para encerrar,
14:45como é que você está vendo
14:46a situação nos Estados Unidos
14:47nesse momento?
14:48As notícias hoje
14:49são de crescimento de dívida,
14:51empregos caindo,
14:52risco de recessão aumentando,
14:54o país em alerta.
14:56A gente viu nos últimos meses
14:57os embates também
14:58do presidente Donald Trump
14:59com o comando do Fed,
15:02o Banco Central americano.
15:05Tem algo que está para acontecer lá
15:07que pode influir aqui no Brasil?
15:09Acho que tem uma combinação
15:12de eventos.
15:13A economia americana
15:14é uma economia que teve
15:16um desempenho muito robusto
15:17nas últimas décadas,
15:18cresceu muito,
15:19cresceu mais que outros países ricos
15:21como o da Europa,
15:22com muita produtividade,
15:24com muito crescimento
15:25e inflação baixa
15:25durante muito tempo.
15:27O fato é que,
15:27principalmente desde a pandemia,
15:28os governos do mundo todo
15:30gastaram muito,
15:30cresceram suas dívidas,
15:31isso aconteceu também
15:32nos Estados Unidos.
15:33E agora,
15:35com taxas de juros mais altas,
15:37junto com o tarifácio de Trump,
15:39uma dúvida de que o aumento
15:40de impostos de importação
15:42talvez vão gerar pressão
15:43sobre a inflação,
15:44você tem uma combinação
15:45mais preocupante
15:46nos Estados Unidos,
15:47que é dívida alta,
15:49inflação ainda não baixa
15:50e tarifas mais altas.
15:52Isso tudo está gerando
15:53um certo temor no mercado,
15:54nós vamos ter que aguardar
15:55os próximos meses,
15:56mas é um cenário
15:57de maior preocupação
15:58na economia americana
15:59e, claro,
15:59com a maior economia do mundo,
16:00o maior mercado financeiro,
16:02acaba contagiando
16:03da economia global.
16:04Muito obrigado,
16:05Aude Cunha,
16:06nosso colaborador
16:07em matéria de economia,
16:08doutor em economia,
16:09conselheiro de administração
16:09de empresas
16:10e ex-secretário da Fazenda.
16:12Boa noite,
16:12bom trabalho, Aude.
16:14Aude?
16:14Boa noite.
16:15Obrigado.
16:15É que eu sou carioca,
16:17a gente fala sempre
16:18o O aberto, né?
16:20E aí eu tenho que me esforçar
16:21sempre para falar o O fechado,
16:24o Aude Cunha.
16:25Muito obrigado.
16:26Obrigado.
16:27E você sabe, Aude,
16:27que eu, aliás,
16:28perdão,
16:29eu não vou fazer piada
16:30de futebol
16:31porque o Flamengo
16:31perdeu nessa rodada.
16:33E o Inter ganhou,
16:34e bem.
16:36Então eu estou te dando aqui
16:37a chance da revanche,
16:39da vingança
16:40para a gente terminar bem.
16:41Vamos juntos sempre,
16:42um grande abraço.
16:43Abraço a todos.
16:44Tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau
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