A Câmara dos Deputados aprovou a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, uma promessa de campanha do presidente Lula (PT). A proposta foi aprovada por unanimidade, com 493 votos, e agora segue para o Senado. O texto prevê uma compensação com a taxação de rendimentos acima de R$ 50 mil. Reportagem: Victoria Abel.
Assista à íntegra: https://youtube.com/live/R4sL-yffdyY
Baixe o app Panflix: https://www.panflix.com.br/
Inscreva-se no nosso canal:
https://www.youtube.com/c/jovempannews
Siga o canal "Jovem Pan News" no WhatsApp:
https://whatsapp.com/channel/0029VaAxUvrGJP8Fz9QZH93S
Entre no nosso site:
http://jovempan.com.br/
Facebook:
https://www.facebook.com/jovempannews
Siga no Twitter:
https://twitter.com/JovemPanNews
Instagram:
https://www.instagram.com/jovempannews/
TikTok:
https://www.tiktok.com/@jovempannews
Kwai:
https://www.kwai.com/@jovempannews
#JovemPan
#3em1
Assista à íntegra: https://youtube.com/live/R4sL-yffdyY
Baixe o app Panflix: https://www.panflix.com.br/
Inscreva-se no nosso canal:
https://www.youtube.com/c/jovempannews
Siga o canal "Jovem Pan News" no WhatsApp:
https://whatsapp.com/channel/0029VaAxUvrGJP8Fz9QZH93S
Entre no nosso site:
http://jovempan.com.br/
Facebook:
https://www.facebook.com/jovempannews
Siga no Twitter:
https://twitter.com/JovemPanNews
Instagram:
https://www.instagram.com/jovempannews/
TikTok:
https://www.tiktok.com/@jovempannews
Kwai:
https://www.kwai.com/@jovempannews
#JovemPan
#3em1
Categoria
🗞
NotíciasTranscrição
00:00A gente já vai começar o nosso programa em Brasília porque a Câmara deu ontem um sinal verde
00:05para uma das principais promessas de campanha do presidente Lula, a isenção do imposto de renda
00:09para quem ganha até 5 mil reais. Com uma votação unânime de 493 votos, o plenário aprovou o projeto
00:17que ainda precisa passar pelo Senado antes de começar a valer em 2026, é a corrida contra o tempo
00:23para que isso já valha no ano que vem. Quem tem todos os detalhes, acompanhou todo o debate,
00:28de votação e tudo mais lá na Câmara dos Deputados, é a Vitória Bel chegando ao vivo diretamente de Brasília.
00:33Boa tarde, Vitória.
00:37Boa tarde, Kobayashi, a todos que nos acompanham. Pois é, movimentação que aconteceu ontem na Câmara dos Deputados
00:44até tarde da noite, o projeto acabou sendo aprovado, já era quase 11 horas da noite
00:49e isso aconteceu depois de Arthur Lira conseguir fazer uma amarração, uma articulação com o governo
00:56e com lideranças de centro para garantir que o projeto fosse aprovado por unanimidade
01:01e sem os destaques de plenário, que são aquelas emendas que podem modificar o texto de última hora
01:08dentro do plenário depois da votação do texto base e elas acabam gerando ali uma série de discussões
01:14que muitas vezes acabam atrasando a votação.
01:18Arthur Lira conseguiu blindar ali o projeto de isenção do imposto de renda
01:23dessas possíveis alterações no plenário porque ele fez uma costura para considerar
01:29boa parte das emendas apresentadas pelos demais deputados e líderes de partidos
01:34como inadequadas financeiramente ou constitucionalmente.
01:40E quando essas emendas são consideradas inadequadas, de acordo com o regimento da Câmara,
01:45elas acabam sendo inviabilizadas.
01:48Elas não podem nem virar destaque para depois o deputado ou o líder tentar votar elas
01:54separadamente no plenário da Câmara dos Deputados.
01:57É como se Arthur Lira tivesse conseguido eliminar essas emendas e esses destaques.
02:02Mas ele só conseguiu fazer isso justamente com essa costura política,
02:06porque essas emendas poderiam voltar caso os partidos fizessem um recurso no plenário
02:12e esse recurso fosse aprovado.
02:14Eles poderiam pedir, por exemplo, para o presidente Hugo Mota reconsiderar essas emendas,
02:19esses destaques e se eles tivessem poder de voto, eles poderiam sim retomar a validade
02:25dessas emendas, o que não aconteceu porque boa parte das lideranças estavam acompanhando
02:31Arthur Lira na manutenção do texto que ele fez ontem, finalizou ontem,
02:36para a votação aqui na Câmara dos Deputados.
02:39E a gente conversou mais cedo com o líder do governo aqui na Câmara dos Deputados,
02:45o Dair Cunha, do PT de Minas Gerais, e ele justamente falou dessa articulação política
02:50que foi essencial para a aprovação unânime e uma aprovação tranquila no plenário da Câmara dos Deputados.
02:57Ele falou que foi feita muita conversa com os líderes de partidos,
03:01mas que realmente as emendas apresentadas pela maior parte dos deputados,
03:06como, por exemplo, aquelas sugestões de aumento da faixa de isenção do imposto de renda,
03:12não tinham apoio de compensação, não tinham sugestões, por exemplo,
03:17ou de cortes de despesas do governo, como a oposição vinha defendendo,
03:21não houve nenhuma sugestão de fato de quais despesas ou quais programas cortar,
03:29algo que fosse efetivo, de acordo com o Dair Cunha,
03:31e também não houve nenhuma sugestão de tributos que poderiam substituir
03:36e fazer a compensação dessa elevação da faixa de isenção do imposto de renda.
03:42Vamos ouvir um trecho da fala de Dair Cunha.
03:45Foi a partir de um processo de convencimento dos líderes da Casa
03:50e de todos os parlamentares, no sentido de que,
03:54para se melhorar, por exemplo, a faixa de isenção,
03:58era necessário garantir a compensação financeira devida para isso.
04:04Alguém precisaria pagar a conta.
04:07E para garantir uma melhor situação fiscal para 16 milhões de pessoas,
04:12que é o que se estima nesse momento,
04:15ou para cerca de 10 milhões de pessoas pararem de pagar imposto de renda,
04:20ou seja, imposto zero, nós precisávamos tributar mais
04:26quem tem uma carga tributária menor,
04:31que é cerca de 144 mil pessoas.
04:35Quem apresentava outro tipo de proposta deveria dizer
04:39que programa seria cortado,
04:42que aumento de tributos seria necessário
04:46para produzir justiça social.
04:50Pois é, e o deputado Dair Cunha fez, então, portanto,
04:56essa articulação junto com o relator Arthur Lira,
04:59só para a gente lembrar esse projeto de isenção do imposto de renda
05:02para quem ganha até 5 mil reais,
05:05mas ele também faz um desconto progressivo
05:08da alíquota de imposto de renda
05:10para quem ganha até 7.350 reais.
05:14Então, a estimativa é de que, no total,
05:16pelo menos cerca de 15 milhões de brasileiros
05:19sejam beneficiados com essa medida.
05:22E para compensar essa renúncia fiscal
05:24que o governo e também estados e municípios terão,
05:28o projeto prevê a taxação dos mais ricos,
05:31que é aquela taxa, o imposto mínimo de renda
05:34que vai recair para quem ganha a partir
05:36de 600 mil reais por ano.
05:38Essa taxa começa ali em 0,5, vai subindo
05:41até chegar em 10% de alíquota
05:44para quem ganha a partir de 1 milhão e 200 mil reais por ano.
05:49Esse é o cálculo que vai ser feito
05:51de quando alguém for fazer a declaração do imposto de renda
05:55a partir do ano-calendário de 2026.
05:58Portanto, a declaração que só vai ser feita por todos nós
06:01em 2027.
06:03O líder Odair Cunha também disse para a gente
06:05nessa entrevista coletiva
06:07que essa isenção do imposto de renda
06:10traz uma expectativa de aumento de poder de compra dos brasileiros
06:14e que ela também deve injetar dinheiro na economia
06:18sem ferir, sem causar prejuízos ao governo.
06:22Vamos ouvir mais um trecho.
06:24Isso significa melhoria da capacidade de compra
06:28da maioria da população brasileira.
06:31É mais recurso injetado na economia.
06:35Garantido sustentabilidade fiscal.
06:39Importante dizer que essa proposta
06:41aprovada na Câmara dos Deputados ontem
06:44ela tem neutralidade tributária.
06:48Ou seja, não aumenta a carga tributária
06:51em relação ao PIB.
06:53Ela apenas redistribui.
06:55Quem pode mais, paga mais.
06:58Quem pode menos, está isento
07:00ou pagará menos.
07:02Esse é o princípio.
07:06É importante também destacar
07:09que esse imposto mínimo de renda
07:12da pessoa física
07:13ele será somado ao imposto também pago
07:16pelas empresas, pessoa jurídica
07:18e também em CSLL, impostos pagos
07:21pelas empresas
07:22quando elas também fazem ali
07:25a apuração de seus rendimentos.
07:28E no final, o teto de pagamento
07:30de alíquota será de 34%.
07:32Portanto, se a empresa já paga
07:35um imposto que chega a 34%
07:38sobre esses rendimentos
07:39os acionistas não precisarão pagar
07:42um imposto mínimo a mais.
07:44Se elas pagarem menos do que isso
07:45o imposto mínimo será cobrado.
07:47Aí a gente também destaca
07:49é claro que esse projeto
07:50segue agora para o Senado Federal
07:53e o compromisso do presidente do Senado
07:56Davi Alcolumbre
07:57de acordo com fontes do Palácio do Planalto
07:59é que esse projeto também seja apreciado
08:02com celeridade lá no Senado Federal
08:04para que tenha aprovação final
08:06até o final desse ano.
08:08Cobaiache.
08:09Acompanharemos.
08:10Muito obrigado.
08:10Vitória Bel ao vivo direto de Brasília
08:12e daqui a pouco volta com outras informações.
08:14Para você que está nos acompanhando pelo YouTube
08:17já está aparecendo aqui embaixo para você
08:19essa enquete para você participar
08:20dando a sua opinião.
08:22A aprovação da isenção do Imposto de Renda
08:23pela Câmara foi
08:25A. O cumprimento de uma promessa
08:27ou 2.
08:28B. Um ato de irresponsabilidade fiscal
08:31ou ainda alternativa C.
08:33Uma vitória da população.
08:35Deixe o seu voto aí.
08:37Dê a sua participação.
08:38No final do programa a gente vai mostrar
08:39o resultado final desta enquete
08:41para quem está no YouTube.
08:43Vamos comentar?
08:44Vamos para Brasília com José Maria Trindade.
08:46Zé, uma vitória acachapante
08:48na votação pelo menos.
08:50Arthur Lira prometeu e entregou
08:52unanimidade na aprovação
08:54do Imposto de Renda.
08:56Quatrocentos e tantos votos, hein Zé?
09:00Eu morro de medo de projeto aqui
09:03que todo mundo gosta, né?
09:04Governo e oposição.
09:06Geralmente o povo sofre.
09:07Esta é uma exceção.
09:09Cobai, é bom estar aqui com você.
09:12Um grande abraço.
09:13Boa tarde a todos.
09:14Olha, foi um projeto que teve
09:17uma engenharia política muito forte, né?
09:20Primeiro na escolha do relator.
09:22O ex-presidente da Câmara, Arthur Lira,
09:24que conhece ali o pulso da casa
09:26e sabe como funciona a negociação
09:29e o que cada um quer.
09:31Isso é muito importante.
09:32O projeto já foi aprovado
09:33na comissão especial,
09:35dando uma indicação de que seria
09:36mesmo aprovado.
09:37A dúvida era o conteúdo.
09:39Isso aí.
09:40Isso que a Vitória Bel mostrou muito bem.
09:43É sobre a negociação
09:45de como encontrar recursos,
09:47como pagar essa perda de arrecadação, né?
09:51Que é a despesa tributária,
09:53que é o sentido de não arrecadar.
09:55E isso é importante para o governo.
09:57E esta foi a grande negociação.
09:59Vamos para a política.
10:01O ex-presidente da Câmara
10:03voltou a tomar conta do negócio.
10:05O presidente Hugo Mota
10:07acabou passando ali
10:08de um coadjuvante.
10:10E os líderes governistas cresceram.
10:13O PL tentou, de todas as formas,
10:16negociar sem sucesso.
10:18Negociar a aprovação
10:19desta isenção do Imposto de Renda
10:21por um apoio ali
10:23que eles chamam apoio pragmático, né?
10:25Para votar o projeto de anistia.
10:28Não conseguiu.
10:29Porque o governo já tinha
10:30a maioria matemática no plenário
10:32e negociar assim não é necessário.
10:35O PL se viu ali na possibilidade
10:38de ser julgado como
10:40o partido que é contra
10:41a redução de impostos.
10:43E redução de impostos de trabalhador.
10:46Não teve outra alternativa.
10:48Mas o trabalho foi, de novo,
10:50do ex-presidente da Câmara
10:51que isolou o PL.
10:53Mostrando que quem manda aqui mesmo
10:55é o Centrão, viu?
10:57Pois é, Centrão, senhor Fábio Pipernico.
11:01Quero a sua opinião também a respeito disso
11:03porque não teve nenhum voto contra.
11:06Se imaginava que a oposição
11:08principalmente pudesse ir contra
11:10o projeto tal como apresentado,
11:12não pela parte da isenção,
11:13mas pela parte da compensação,
11:15aumentando o imposto de quem ganha mais.
11:17Mas mesmo assim,
11:19foram junto com o relator
11:20e aprovaram por 493 votos
11:23a favor, uma abstenção,
11:25que era o presidente da sessão,
11:26e nenhum voto contra.
11:28Bom, primeiro que esse projeto,
11:30ele significa uma importante
11:33engenharia tributária, sim,
11:35importante e original.
11:37Ele não aumenta a carga tributária,
11:40mas ele faz uma redistribuição tributária.
11:44Ou seja, ele diminui ou isenta
11:49a carga tributária de até 15 milhões
11:53de pagadores de impostos
11:56e acaba cobrando de 144 mil,
12:02que são figuras que,
12:03sabe-se lá por quê,
12:05talvez sejam divindades,
12:07estavam até aqui protegidas
12:10com isenções injustificáveis.
12:13Porque não é possível
12:14que o seu João do Uber
12:16ou do carrinho de cachorro-quente
12:18pague impostos,
12:19nós também.
12:20E aí você tem um pequeno grupo
12:23que até então goza
12:26de todas as isenções.
12:28Isso não é isonomia tributária.
12:30Então, todo mundo tem que pagar.
12:33Eu sou contra,
12:34já tenho que repetir isso todo dia,
12:36porque às vezes as pessoas,
12:38enfim, confundem,
12:39que se cobre mais,
12:41por exemplo,
12:41da fábrica,
12:42do bar,
12:43do restaurante,
12:44da fazenda,
12:46da loja.
12:47Isso está errado.
12:48Fui contra o aumento do IOF.
12:52Isso também era um outro equívoco.
12:54Agora,
12:55passar a cobrar alguma coisa
12:57de quem até aqui não pagou nada,
13:00por que não se paga nada?
13:01E vejam,
13:03esse projeto prevê
13:04que a alíquota mínima
13:05para essa turma
13:06parta de 0,5%.
13:08vai de 0,5% a 0,5%.
13:10Então,
13:10também não é uma facada
13:12diferente daquela
13:13que uma grande parte
13:15da sociedade tem.
13:16Então,
13:16do ponto de vista tributário,
13:18eu acho que,
13:19inclusive,
13:19ele é ouro em pó.
13:21Porque,
13:22quando esse dinheiro
13:22começar a chegar,
13:23de fato,
13:24à economia,
13:25o impacto
13:26vai ser muito grande.
13:28Mas não tem a menor dúvida
13:29em relação a isso.
13:30Agora,
13:31na questão da costura política,
13:33é isso que o Zé falou.
13:34primeiro,
13:36o Hugo Mota
13:37está enterrado
13:38enquanto presidente
13:39da Câmara.
13:40Todo presidente
13:41da Câmara,
13:42os últimos,
13:44pelo menos,
13:45eles se elegem
13:46com a ambição
13:46de ficarem quatro anos.
13:48Os dois últimos anos
13:49de uma legislatura
13:51e os dois iniciais
13:52da legislatura seguinte.
13:54Não vai acontecer
13:55isso com o Hugo Mota.
13:56Quer dizer,
13:57ele não vai ter apoio
13:58para renovar
13:59o seu mandato.
14:00E Arthur Lira,
14:02dando uma aula
14:03de raposismo
14:04como poucos,
14:06ele conseguiu
14:07perceber o potencial
14:08desse projeto.
14:10Então,
14:10usa esse projeto
14:11para se manter em evidência
14:12e aprovou
14:13o projeto
14:14mais popular
14:16da Câmara
14:16na atual legislatura.
14:17Bom,
14:17já que ficou na conta
14:18do Rico
14:19pagar essa conta,
14:19vamos com o Rico
14:20desse programa aqui.
14:21Bruno Musa,
14:21fala aí a sua opinião
14:22sobre isso.
14:23Já prepara o bolso,
14:24hein?
14:26Pois é.
14:27O problema não é
14:28só preparar o bolso,
14:29o problema é que
14:29é ineficiente
14:30por completo,
14:31né,
14:31Cobal?
14:31É o que a gente
14:32estava falando ontem.
14:33A isonomia aqui,
14:34a questão não é discutir isso,
14:35a questão é que a gente
14:36tenta entrar numa discussão
14:38entre quem deve pagar
14:39mais ou menos
14:40e deixamos os políticos lá,
14:41que são sustentados
14:42por todos nós,
14:43com os privilégios
14:44e as benesses deles.
14:45Esse é o grande ponto.
14:47Então,
14:47a esquerda e a direita
14:48começam a brigar.
14:50Ah,
14:50devemos pagar mais ou menos,
14:52rico paga mais,
14:53pobre paga menos.
14:54E os políticos
14:55continuam nadando de braçada
14:56com o nosso dinheiro.
14:58Esse é o grande ponto
14:59que eu não consigo entender.
15:01Os políticos,
15:02nadam de braçada,
15:03tem um caminho livre
15:04e a população se degladiando
15:05para ver quem paga mais
15:07e esquece de ver
15:08quem realmente parasita
15:09em cima do orçamento público.
15:11Para mim,
15:11é uma bizarrice por completo.
15:12Mas vamos ao tema
15:13aqui principal.
15:14Quando a gente fala
15:15da isenção
15:17dos 5 mil reais,
15:18eu acho que
15:19é praticamente unânime
15:20que todos nós
15:20somos a favores
15:21disso, né?
15:23Afinal de contas,
15:23a inflação,
15:24ela corrói o poder de compra
15:25de grande parte
15:26da população
15:27e aí o teu salário,
15:28obviamente,
15:29vale menos,
15:30só que você continua
15:31pagando imposto.
15:32Então,
15:32a correção da tabela
15:33faz com que aquelas pessoas
15:34que tiveram o poder de compra
15:36deteriorado,
15:37todos,
15:37pela própria inflação,
15:39que tem como culpa
15:40os gastos exacerbados
15:41do governo
15:41que faz a moeda
15:42valer menos,
15:43é importante frisar isso,
15:45essas pessoas
15:46precisariam ter
15:47essa correção
15:47da tabela
15:48do imposto de renda
15:48todos os anos.
15:50Por quê?
15:51Porque se não
15:51a inflação do ano que vem,
15:53depois do outro,
15:54depois do outro
15:55vai fazer com que
15:55aquela pessoa
15:56que não era isenta,
15:57mas o salário
15:58corrige pela inflação,
16:00daqui a pouco
16:00ele passa a pagar
16:01imposto novamente.
16:02E aí todo mundo
16:03continua a agradecer
16:04o governo
16:05e ele paga imposto
16:06novamente.
16:07O governo
16:08continua sempre
16:09arrecadando mais.
16:10Enquanto isso,
16:10a população
16:11brigando entre elas
16:12e mantendo os privilégios
16:13dos políticos.
16:14É simplesmente
16:15completamente torto
16:16essa discussão
16:19dos valores
16:20como um todo.
16:21E nem sequer
16:21se discute.
16:22Vamos então
16:23corrigir a tabela
16:23todos os anos
16:24para que a população
16:25não perca o poder
16:26de compra deles?
16:27Não,
16:27isso pouco se discute.
16:29Então, de novo,
16:30querem passar de bonzinhos
16:31para colocar
16:32alguns milhões
16:33aqui na isenção,
16:34que eu concordo,
16:36só que eles não
16:36cortam os privilégios
16:37deles.
16:38Para não cortar
16:40os privilégios deles,
16:40o que eles fazem?
16:41Vamos tributar
16:42os outros.
16:43Vocês têm
16:44que pagar.
16:44E a gente,
16:45uma maioria
16:46desorganizada,
16:47continua bancando
16:48os benefícios,
16:49as benesses
16:50e os privilégios
16:51de uma minoria
16:52desorganizada,
16:53que pode ser
16:54de esquerda,
16:54pode ser direita,
16:55mas da porta
16:56para dentro
16:56se unem
16:57para votar.
16:57E só mais um ponto
16:58para finalizar,
16:59sem monopolizar aqui,
17:01quando eu estava ouvindo
17:01o deputado
17:02Dair Cunha,
17:02do PT,
17:03me perdoe,
17:04Dair,
17:04mostrou um profundo
17:06desconhecimento
17:06na parte econômica.
17:07O que ele falou
17:08de isso é uma melhoria
17:10na capacidade de compra
17:11de uma maioria,
17:12porque são mais recursos
17:14injetados na economia.
17:16Mais recursos
17:16injetados na economia
17:18significa uma maior
17:19oferta monetária.
17:20Se a demanda
17:21por real
17:22cai,
17:22isso é inflacionário.
17:24Quem vai pagar?
17:25Os mais pobres.
17:26Enquanto isso,
17:27aquele que tem capacidade,
17:28que é o nosso dia a dia
17:29aqui na parte de investimentos,
17:31você não tem noção
17:32o tanto que está pintando,
17:33ou de reunião,
17:34para mandar dinheiro
17:35para fora,
17:35ou para criar estruturas
17:37para se blindar
17:38dentro da legalidade
17:39disso tudo
17:40que o Brasil
17:40se tornou hoje.
17:41É disso aí
17:42que eu quero falar
17:42com a Langane agora.
17:44Essa afirmação
17:44do deputado falando ali,
17:45não tem nem aumento
17:47nem diminuição de impostos,
17:49tem só uma redistribuição aqui.
17:50Quem vai pagar agora
17:51um pouco mais
17:52é o rico
17:52para que o mais pobre
17:54deixe de pagar.
17:55Gani,
17:56não está havendo
17:57esse grande movimento
17:58que citou agora
17:59o Bruno Musa
17:59de uma corrida
18:00por planejamento patrimonial
18:02para que esses
18:03que serão
18:04os atingidos,
18:05os que ganham mais
18:06não modifiquem
18:08as suas estruturas
18:09empresariais,
18:10principalmente,
18:11holdings,
18:12transferência de patrimônio,
18:13enfim,
18:14para de alguma maneira
18:15dentro da licitude
18:16deixar de pagar,
18:17não tem aí um risco
18:18muito grande
18:19do governo
18:19fazer um cálculo
18:20de previsão
18:21de arrecadação
18:22para o outro ano
18:22e depois chegar na hora
18:24esses ricos aí
18:25não estão mais tão ricos
18:26assim para pagar
18:27esses impostos todos
18:28e ter um reverter
18:30aí de arrecadação?
18:32Fala aí, Gani.
18:32É claro que há esse risco,
18:34o Koba e o Musa
18:35concordam absolutamente
18:36com o que ele colocou.
18:38Então, tem dois pontos.
18:40Quando o pessoal fala
18:41em neutralidade tributária
18:45é uma coisa,
18:46mas eu não tenho
18:47a neutralidade
18:48em termos de impacto fiscal,
18:51de arrecadação.
18:52São coisas diferentes.
18:53Ou seja,
18:54eu abri mão
18:55de uma arrecadação
18:56aqui da base,
18:57ok,
18:58mas eu consigo garantir
19:00a compensação
19:02da perda
19:03desta arrecadação
19:04com medidas
19:05focadas
19:06apenas na arrecadação?
19:07Não.
19:08Porque a arrecadação
19:09ela depende
19:10de uma série
19:11de variáveis.
19:12Ela depende
19:12do próprio crescimento
19:14da economia
19:15e como você bem colocou,
19:17essas pessoas
19:18elas podem reagir.
19:19Por exemplo,
19:20quem está no Simples,
19:21quem tem empresa
19:22e recebe dividendos,
19:24qual que é uma reação natural?
19:25começar a colocar
19:26a despesa
19:27dentro da empresa.
19:29Uma forma de você
19:30burlar aí
19:31os impostos, né?
19:33Se você recebe
19:34muito dividendos
19:35de empresas,
19:36você tem ações,
19:37em vez de você
19:37concentrar numa ação
19:39só que cairia lá
19:40na regra dos 50 mil,
19:42você começa a quebrar
19:43em várias ações.
19:45Então,
19:45o pessoal começa também
19:46a fazer planejamento
19:48tributário.
19:49Eu sou a favor,
19:50sim,
19:50da medida
19:51desde que
19:52a compensação fiscal
19:54não seja
19:55aumentando
19:56ou pelo menos
19:57tributando mais.
19:58Você está tributando mais,
20:00né?
20:00Você tem uma tributação
20:01adicional de 10%
20:03ou de pessoas
20:03que já pagam ali
20:0427,5%
20:06ou que pagam imposto
20:07na pessoa jurídica
20:09porque muitas vezes
20:09se mistura a pessoa jurídica
20:11com a pessoa física.
20:13Então,
20:14por que não
20:14escolher um outro caminho?
20:16Por que não escolher
20:17o caminho
20:18do corte de gastos?
20:19Porque sempre,
20:20invariavelmente,
20:22é medida focada
20:23em arrecadação,
20:24em aumento
20:25de imposto.
20:25Não é por aí
20:26que a gente vai criar
20:27riqueza.
20:28Outro ponto,
20:29jorrar dinheiro
20:30na economia
20:32numa capacidade
20:33produtiva
20:34estagnada
20:35significa mais inflação
20:36e inflação
20:37é imposto.
20:38Aliás,
20:38é o imposto
20:39mais perverso
20:40que tem.
20:41Por quê?
20:41Porque o preço
20:42está mais alto,
20:43se o governo
20:43tem uma alíquota
20:45num preço mais alto,
20:47ele acaba
20:48arrecadando mais.
20:49Então,
20:49o governo
20:49arrecada mais
20:51a custas
20:51da sua
20:53perda
20:55de poder de compra.
Recomendado
16:39
|
A Seguir
Seja a primeira pessoa a comentar