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O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos), pode pautar em regime de urgência a votação do projeto que amplia a isenção do Imposto de Renda. A sinalização positiva ocorreu após um almoço com o presidente Lula (PT). A proposta é tratada como prioridade pelo governo federal. Reportagem: Bruno Pinheiro.

Assista à íntegra: https://youtube.com/live/07263TUfemI

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Transcrição
00:00Agora, gente, eu quero contar pra vocês, falando sobre toda essa situação envolvendo a família Bolsonaro, inclusive Eduardo Bolsonaro.
00:06Hugo Mota, presidente da Câmara, falou sobre o processo de cassação do mandato do deputado.
00:11O presidente da Casa afirmou rapidamente que o caso será tratado da mesma forma que representações de outros parlamentares.
00:18Vamos acompanhar um trecho.
00:20Eu tenho repetido que tanto o deputado Eduardo Bolsonaro como qualquer outro parlamentar receberá desta presidência o tratamento regimental.
00:29Esse é o comportamento que o presidente tem que ter em todo e qualquer caso.
00:34E tudo indica pra você, Fábio Piperno, que haverá, de fato, a cassação, porque Eduardo Bolsonaro não pretende voltar pro Brasil.
00:40E o presidente da Câmara já mencionou que não há possibilidade de um mandato à distância.
00:45Então, aí tem que cumprir o que diz o regimento.
00:48Estabelece lá um determinado número de faltas, estabelece a impossibilidade de cumprimento de mandato à distância.
00:53Ou seja, até onde eu sei, o deputado Bolsonaro não preenche mais nenhum requisito pra continuar sendo deputado federal, né?
01:02Então, eu acho que a cassação do mandato dele é algo que tá muito próximo nesse horizonte.
01:09E pra você, Gani?
01:10Eu acredito que sim, né?
01:12Até porque você tem que olhar o regimento interno.
01:13Se o regimento interno é claro em relação a isso, aí vai para a cassação do mandato.
01:19Agora, eu vejo que também o Eduardo Bolsonaro nem gostaria de voltar para o Brasil, porque ele corre riscos com a justiça aqui.
01:26Acredito que ele já fez essa escolha de seguir com a vida nos Estados Unidos.
01:30Agora, falando em Hugo Mota, ele teve um encontro, um almoço com o presidente Lula,
01:34pra tratar de alguns temas, entre eles a isenção do imposto de renda, que é uma das principais pautas para o governo,
01:41e que ficou meio silenciada diante de todos esses conflitos envolvendo anistia, a prisão de Jair Bolsonaro,
01:47motim da oposição e tudo mais que a gente acompanhou nesse retorno dos trabalhos ali no Congresso Nacional.
01:53Bruno Pinheiro, conta pra gente o que rolou nessa conversa, quais foram os compromissos e também as estratégias,
01:59porque o presidente Lula quer se reaproximar dessa galera, né?
02:02Almoço de graça não existe. Acabou de servir, já cobrou a conta com a isenção do imposto de renda, Evandro.
02:09Ótima tarde a você, aos nossos comentaristas, a quem nos acompanha.
02:14Hugo Mota esteve juntamente com Marcos Pereira, lá na residência oficial no Alvorada.
02:20E Lula fez uma cobrança sobre a urgência de analisar a isenção do imposto de renda.
02:25É uma discussão antiga lá da campanha eleitoral, inclusive, que agora, na reta final de governo, o Congresso vai analisar.
02:32Anterior, Lula escolheu Arto Lira para ser esse relator.
02:36Achou que seria um nome que iria dar velocidade neste assunto.
02:39Mas não foi tão fácil assim, encontrou várias resistências.
02:44Arto Lira chegou a reclamar, disse que se fosse depender somente dele,
02:48Arto Lira, ele tinha avançado muito mais.
02:50Mas ficou algo em torno de cinco mil reais com essa isenção do imposto de renda.
02:55Agora, qual é a expectativa de amanhã, na quarta-feira,
02:59ser analisado já a urgência desta matéria em plenário.
03:03E aí, nos próximos dias, no máximo, na semana que vem,
03:06analisar totalmente esta redação, esta matéria lá na Câmara dos Deputados.
03:12A ideia do governo é conseguir aplicar já no ano que vem
03:15essa isenção no valor de até cinco mil reais.
03:19E aí tem toda essa discussão, inclusive, sobre a fonte de compensação.
03:23De onde vem esse dinheiro? Porque o cobertor está muito curto.
03:27Se alguém será isento, alguém vai arcar com essa responsabilidade.
03:31Então, nessa discussão, também serviu nesse almoço isso.
03:34Além disso, Marcos Pereira também foi sondado
03:37sobre o apoio da legenda do Republicanos
03:40numa eventual reeleição no ano que vem.
03:42Na última semana, Lula recebeu Gilberto Kassab.
03:46Mas, na sobremesa, foi uma torta de climão
03:48quando ele avisou que Ratinho Júnior seria o candidato no ano que vem.
03:53Evandro.
03:54Obrigado pelas informações. Bruno Pinheiro, um abraço para você.
03:57José Maria Trindade, você acha que há também, da parte do Diogo Mota,
04:01a vontade de trazer certa normalidade para as discussões na Câmara?
04:05Voltar a discutir os projetos que começaram lá atrás
04:09e que ficaram engavetados ou parados
04:11por causa da divisão de opiniões em relação ao factual,
04:15a todo esse movimento envolvendo o Supremo Tribunal Federal,
04:19Jair Bolsonaro e as necessidades e campanhas da oposição?
04:25Pois é, é uma tendência e uma força dele.
04:30Só para falar aqui para o Bruno, que existe almoço de graça,
04:33eu descobri isso recentemente, na Papuda,
04:36mas ninguém quer ir almoçar lá na Papuda.
04:41É uma tese nova, é um almoço de graça, mas é na Papuda.
04:44E mesmo assim não é de graça, porque nós pagamos.
04:49É de graça para quem está comendo.
04:52Muito bom, Zé.
04:55O Cine, olha, o presidente da Câmara,
04:57ele está fazendo um esforço para tentar ali recuperar o apoio
05:02que ele teve para chegar à presidência da casa.
05:04E eu soube que ele está chamando setorialmente líderes ali,
05:08formais e informais, e conversando e até pedindo assim,
05:12E aí, o que eu devo fazer?
05:15Como eu devo tratar o PL?
05:16Como eu devo tratar o governo?
05:18É uma tentativa exatamente de colocar a política no eixo.
05:22Um presidente da Câmara dos Deputados, ele lida com várias tendências
05:26e ele tem que se impor com base nessas tendências,
05:32porque senão ele perde o chão, ele perde o apoio.
05:35Então, na verdade, ele é um porta-voz destas tendências,
05:39destas vontades.
05:41Em alguns casos, favores no governo, sim.
05:46Existem lideranças ali que se baseiam assim,
05:49olha, tem que resolver esse problema aqui.
05:52E são problemas de empresas que patrocinam deputados,
05:56de coisas que estão pendentes no Ministério e tal.
05:59E o presidente da Câmara, quando resolve isso,
06:03assume lideranças, né?
06:05Assume o poder.
06:07O poder se exerce de duas maneiras,
06:09ou expectativa de poder ou demonstração de poder.
06:12Nesse caso, o poder é resolver problemas,
06:14resolver coisas que estão engatilhadas no governo.
06:17Então, assim, eu soube que ele está chamando os líderes,
06:21conversando e tentando restabelecer essa normalidade
06:24e colocar a política no eixo.
06:26Esse projeto de mudar o regimento interno da Câmara
06:30já é o resultado desses conselhos.
06:34Ô, Fábio Piperno, como é que você avalia essa estratégia
06:37e a possibilidade de, digamos, êxito,
06:39em trazer normalidade e, principalmente,
06:42debater aquilo que, nesse momento,
06:44seria importante para a situação, para o governo?
06:48Olha, eu acho o seguinte.
06:51De fato, o presidente Hugo Mota,
06:52ele tentou se tornar um exímio equilibrista
06:58no começo desse, enfim, desse mandato,
07:01fazendo acenos para todo mundo,
07:03só que isso é impossível.
07:05Não dá para tentar compor com todos os lados o tempo todo.
07:09Então, em algum momento,
07:11em relação a temas mais sensíveis,
07:13ele teria que adotar posicionamentos
07:16que, fatalmente, quebrariam ou romperiam esse quase consenso.
07:20Então, agora, ele também está testando isso.
07:25Só que eu acho, Ivandro,
07:26que em qualquer momento,
07:29a todo momento,
07:31ele sabia que, em algum momento,
07:33que ele ia ter situações
07:35em que precisaria se posicionar melhor.
07:37A questão é que,
07:39naquele dia do motim,
07:41ali ele passou
07:43uma impressão de um presidente hesitante.
07:46Alguém que demorou para tomar posição,
07:49porque lá era um posicionamento da instituição.
07:53Foi isso que ele ficou devendo
07:55e essa é a fragilidade
07:57que agora todo mundo percebe.
07:59Então, agora, também,
08:01fica aquele negócio de que
08:02passa a sensação de que quem ruge mais alto leva.
08:05Então, ele vai ter que, agora,
08:08de alguma forma,
08:09recuperar a autoridade do cargo
08:12que ele deixou muito vacilante naquele momento.
08:15Fala, Gani.
08:15Olha, falta uma grande marca para ele,
08:18assim como Arthur Lira tinha no passado.
08:22Então, Arthur Lira ficou conhecido
08:24por ser um grande defensor
08:26das emendas parlamentares
08:28e conseguir essas emendas parlamentares
08:31para os deputados.
08:33Em troca, é verdade,
08:35passava o rolo compressor
08:37e conseguia aprovar projetos do governo.
08:40Essa era a troca.
08:41Então, emendas para os parlamentares,
08:43negociação dura
08:44e, a partir dali,
08:46que os parlamentares tinham as garantias
08:48das emendas, Evandro,
08:50aí ele passava o tratoraço.
08:51Aí era o rolo compressor.
08:53A gente via isso,
08:54como é que eram feitas as votações
08:56na época de Arthur Lira, né?
08:57Em dois turnos, em 24 horas,
09:00uma verdadeira máquina.
09:01E a outra grande marca foi
09:03a reforma tributária.
09:05Agora, o que falta
09:07para o Hugo Mota
09:09é justamente qual é a marca dele.
09:12Até a marca de personalidade, né?
09:14O Eduardo Cunha também tinha lá
09:17a sua marca, né?
09:19Conhecia muito bem o regimento interno,
09:21usava isso ao seu favor,
09:24conseguiu o seu pai
09:25do orçamento impositivo
09:27e não mais autorizativo,
09:30que deu início
09:32às emendas parlamentares, né?
09:34Nesse volume
09:35que a gente conhece hoje.
09:36Então, o Hugo Mota
09:37precisa ainda
09:38deixar a sua marca na casa.
09:41Fala, Bruno Mousa.
09:44Eu concordo,
09:44concordo muito com isso.
09:45Eu acho que ele
09:46fica pulando
09:47de um lado para o outro,
09:49como se estivesse
09:49em cima do muro,
09:50com dificuldades
09:51para deixar claro
09:52quem é o Hugo Mota.
09:53Eu lembro muito bem
09:54no começo,
09:55quando ele entrou
09:55com o discurso
09:56falando da importância
09:57da responsabilidade fiscal,
09:59da produção de superávit,
10:00do governo gastar menos,
10:02do corte de gasto,
10:03logo depois
10:03veio a defesa
10:04em nome de aumento
10:05de políticos,
10:07de 513 para 531
10:10no legislativo.
10:12Ou seja,
10:12a gente vê ele flertando
10:13com todos os lados
10:14e me parece ali,
10:15digamos,
10:16um cego em tiroteio.
10:18Ora,
10:18eu preciso ir para um lado,
10:19mas não posso deixar
10:20de apoiar o outro
10:21que me apoiou aqui
10:22nas eleições,
10:25portanto,
10:25se sente completamente perdido.
10:26Agora,
10:27como eu falei anteriormente,
10:28com esse nível
10:29de informação
10:30que nós temos hoje
10:31disseminada
10:32por praticamente
10:33todo mundo
10:33que tem um celular
10:34na mão,
10:34seja no metrô,
10:35no ônibus,
10:36ou seja em qualquer lugar
10:37de qualquer espectro social,
10:39as pessoas começam
10:40a perceber isso,
10:41esse tipo de manipulação.
10:43E o Hugo Mota
10:43está justamente isso.
10:45Quem é o Hugo Mota?
10:46Imaginemos que ele saísse hoje
10:47da presidência da casa.
10:49Qual legado ele deixou?
10:50Quem é o Hugo Mota?
10:51O que ele defende?
10:52Basicamente,
10:53a gente não consegue saber
10:55ou eu tenho grandes dúvidas,
10:57mas isso, na verdade,
10:58engloba a grande parte
10:59dos políticos brasileiros.
11:00O que eles pensam?
11:01O que eles defendem?
11:02Depende do interesse do momento.
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