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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT-SP) celebrou a aprovação pela Câmara do projeto que isenta o Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, classificando a medida como correção de uma "grande injustiça".

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Transcrição
00:00Direto para Brasília, o presidente Lula comemora a aprovação do projeto de isenção do imposto de renda.
00:06Repórter André Anelli chegando com as últimas informações, bastidores também.
00:10O presidente se manifestou nas redes sociais, não é isso, André?
00:13Boa noite para você e bem-vindo.
00:17É isso mesmo, Tiago. Muito obrigado. Boa noite a você também e a todos aqui no Jornal Jovem Pan.
00:22O presidente Lula se manifestou poucas horas após a aprovação na Câmara dos Deputados
00:28do aumento da faixa de isenção do imposto de renda.
00:32Segundo ele, a aprovação da medida corrige uma grande injustiça com trabalhadores.
00:38Lula também destacou que entre 2016 e 2022 não houve correção na tabela do imposto de renda
00:45numa clara referência política aos antecessores dele, Michel Temer e Jair Bolsonaro.
00:51Lembrando que Lula passou as últimas horas imerso em articulações
00:55para garantir esse resultado registrado na Câmara.
00:59Na quarta-feira, no dia de ontem, o presidente Lula recebeu o líder do União Brasil
01:04aqui no Palácio do Planalto, Pedro Lucas.
01:07Depois, foi a vez de um almoço com o deputado Doutor Luizinho no Palácio da Alvorada,
01:12residência oficial da Presidência da República.
01:15E um dia antes, na terça-feira, Lula convidou os presidentes da Câmara e do Senado,
01:21Hugo Mota e Davi Alcolumbre, igualmente para um almoço que teve como cardápio principal
01:27o aumento da faixa de isenção do imposto de renda.
01:31A mobilização demonstrou ter dado resultado e a medida foi aprovada na Câmara dos Deputados
01:36por unanimidade.
01:38O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que protagonizou, inclusive,
01:42alguns dos maiores embates do ano com o Congresso, elogiou os deputados.
01:48Foi uma votação histórica, 493 votos, sem nenhum voto contra.
01:55Todo mundo que estava presente ontem, marcou presença lá no voto a favor do projeto.
02:01Eu penso que foi uma construção muito importante, que contou com a liderança,
02:06sem sombra de dúvida, do presidente Hugo Mota e também com a liderança do relator
02:10Arthur Lira.
02:11Muito importante a maneira como eles conduziram os trabalhos, ouviram a sociedade.
02:16Foram alguns meses de tramitação em que houve a oportunidade de todo mundo se manifestar,
02:22contra-argumentar.
02:23Eu acredito que foi um golaço do Congresso Nacional e eu não acredito que nós vamos ter
02:30problema nenhum no Senado a julgar pelo que o Senado já votou.
02:34E a expectativa dos senadores é a mesma, de que a matéria vai ter rápida tramitação na Casa
02:43para que possa valer já no ano que vem.
02:46Isso em 2026, então, para que o texto tenha validade já em 2026, ele precisa ser aprovado
02:53pelo Congresso e sancionado pelo presidente Lula ainda nesse ano de 2025.
02:58O líder do governo no Congresso, o senador Randolfe Rodrigues, avalia que a votação
03:04do projeto no plenário do Senado deve ocorrer até o início de novembro, até o início do
03:10mês que vem.
03:11Mas antes disso, o texto precisa passar pela Comissão de Assuntos Econômicos, a CAE, onde
03:17a expectativa do senador é que também não haja resistência.
03:21Não tem mudança a ser feita no texto proveniente da Câmara e é assim que espero.
03:27O texto veio, vindo para o Senado, eu espero que a tramitação seja rápida, producente
03:35e com a mesma aclamação que teve por parte da Câmara dos Deputados.
03:40É sobretudo uma questão de justiça.
03:42Sem a aprovação do texto no Senado, atualmente continuam isentos do imposto de renda apenas
03:52aqueles contribuintes que recebem até R$ 3.036,00 por mês, dois salários mínimos.
03:58Para compensar a ampliação dessa faixa de isenção para até R$ 5.000,00, essa ampliação
04:04então que vai ter um custo estimado de R$ 25,8 bilhões aos cofres públicos, o projeto
04:11propõe a criação de um imposto mínimo sobre aqueles contribuintes que recebem até
04:15R$ 50.000,00 por mês, acima de R$ 50.000,00 por mês, melhor dizendo.
04:21A alíquota para esses contribuintes será progressiva, chegando a 10% para quem ganha
04:27R$ 100.000,00 ou mais por mês.
04:29De acordo com o governo, cerca de 141 mil contribuintes vão ser impactados por esse novo imposto.
04:36Imposto. Atualmente, esse grupo paga em média cerca de 2,5% de imposto de renda efetivo
04:43sobre os rendimentos totais e é esse fator então, esse cenário que o governo pretende
04:49mudar com esse projeto agora chegando ao Senado, Tiago.
04:54As articulações já começaram para essa discussão que tem início agora no Senado.
04:59Andréa Nelly, em instantes você volta com mais detalhes da Capital Federal, vou chamar
05:02as nossas comentaristas nessa quinta-feira, Deise Siocari entrando aqui nos estúdios,
05:07a Dora Kramer como sempre aqui conosco.
05:11Bom, Deise, começo por você. O governo, claro, tem tudo para surfar nessa onda, mas
05:17será que existe algum risco do Senado não aprovar essa matéria ou pelo menos demorar
05:21e não entrar em vigor no ano que vem?
05:24Olha, eu já vi a Dora aqui fazendo um não com a cabeça.
05:27Já discordou da minha fala.
05:29Não, eu acho que é muito difícil, a Dora pode falar também melhor do que eu, mas
05:34é muito difícil o Senado não aprovar porque é uma pauta de interesse popular, além de
05:40ter sido uma promessa de campanha do presidente Lula, que sofreu alguns reveses nesse terceiro
05:46mandato, mas essa isenção do imposto de renda é uma pauta que tem um forte apelo popular,
05:51então é muito difícil. O Senado entraria numa situação muito complicada e é óbvio que
05:58o governo acaba ganhando com isso porque num país com tanta desigualdade social, aliviar
06:04a carga tributária naqueles que ganham menos acaba sendo um ponto positivo.
06:10Mas eu quero chamar a atenção que para além dessa aprovação que deve ocorrer sim no
06:14Senado, o governo vai precisar agora, não é simplesmente a aprovação da pauta, o governo
06:20precisa agora ter um forte controle fiscal, ajustes nos estados, complementação dos impostos,
06:29previsibilidade institucional e tudo isso a gente sabe que aqui no Brasil é um pouco
06:33difícil, mas num ganho imediato e até para as eleições do ano que vem, foi um golaço
06:38sim do Palácio do Planalto, vai servir a mais um ponto positivo, mais uma narrativa que vai
06:43funcionar em 2026 e dificilmente o Senado não vai deixar passar essa pauta. Tem um
06:49apoio popular, tem uma pressão popular muito forte em cima dela.
06:53Bom, Dora, boa noite para você, bem-vinda. Claro que a tramitação, como você já nos
06:58sinalizou, deve ser de uma certa maneira tranquila nesses próximos meses até o fim
07:03do ano, mas eu queria também te ouvir o seguinte, a relação do governo com o Congresso Nacional
07:08entra num clima um pouco mais pacífico ou cada caso é um caso?
07:15Boa noite, Tiago, boa noite, Deise, boa noite a todos. Olha, começando pelo final, eu acho
07:23que mais ou menos cada caso é um caso. Essa questão, essa pauta é excepcional, pelos motivos
07:32que a Deise já expôs, porque a vitória aí é da pauta, né? Porque ninguém que depende
07:38de voto vai ficar contra isso. Óbvio que o Senado vai aprovar e não só vai aprovar,
07:45como vai ser também por unanimidade, como foi na Câmara. É uma vitória, é claro que
07:52o benefício político é do presidente Lula, agora tem um personagem que emerge aí dessa
07:59história com um grande ganho que é o Arthur Lira, né? O Arthur Lira realmente, vocês podem
08:04apostar, ele vai crescer de novo no vácuo do Hugo Mota, que o Hugo Mota é um presidente que tem
08:12demonstrado fragilidade, erosão de autoridade, tá com dificuldade de recuperar esse, o Leme e o Lira
08:23sabe exatamente como conduzir as coisas, tanto é que saiu tudo exatamente como previsto, porque numa
08:32pauta popular dessa não adiantava ficar fazendo, como se dizia antigamente, forfé, sabe? A oposição
08:40tentando atrapalhar, porque aí ia perder todo mundo, aí ia ficar só a vitória, só a vitória do Lula.
08:46Então, mas aí isso é uma coisa, então nesse caso tá tudo resolvido, tá tudo uma beleza. Agora, o que
08:53melhora, o que serve pra aproximar, ou não, o Palácio do Planalto, do Congresso, melhor dizendo, do
09:01Centrão, que é a maioria, que é o que conta, é a popularidade do presidente Lula. Você vê que o tal do
09:09desembarque, gente, amanhã o céu sabendo, vai dizer, ele que vai deixar o Ministério do Turismo. O André
09:17Fufuca, do esporte, nunca mais falou no assunto. Ele tem até sábado pra decidir. Por quê? Por que
09:25que acontece isso? Por que esse recuo? Por que justamente melhoram os índices do presidente Lula e
09:32disso é que depende a condição, a relação do Congresso, que está mais atritosa ou menos
09:42atritosa. É uma coisa que a gente vai ver daqui pra frente. Acho, como é que diz aquele lugar
09:48comum, um ponto fora da curva, a pauta da insensão do imposto de renda é um ponto fora da curva.
09:55É desse. Quero saber de você também a relação do governo com o Congresso Nacional. Pelo menos
10:00nesse momento, a gente fala que a política é uma nuvem que se move sempre. Nesse momento,
10:06como é que está a nuvem? Nesse momento, como a Dora falou, e é impressionante, eu estava
10:11ouvindo a Dora aqui e eu estava lembrando, Thiago, que há algumas semanas a gente falava
10:17dessa possibilidade do União Brasil desembarcar do governo, porque o governo estava ali naqueles
10:22atritos com o Donald Trump, então não surfava uma boa onda e olha como virou agora. O governo
10:29tem várias pautas para 2026, além dessa aprovação do imposto de renda. O presidente Lula
10:35vetou um aumento do número de deputados, o que provocaria um efeito cascata. Então,
10:42são várias pautas ali que vão acumulando. Então, nesse momento, é mais interessante
10:47para o Congresso Nacional ter uma boa relação com o presidente Lula, que surfa um momento
10:52muito bom, do que entrar em atrito. A gente nunca sabe como é que vai ser até 2026, mas aí
10:57a Dora tocou num ponto que é muito importante, que é justamente essa reticência. Será que
11:03agora a União Brasil vai desembarcar mesmo, como pretendia, né? Porque as coisas estão
11:07mudando. E aí fica aquela velha pergunta que a gente fazia, e será que isso se sustenta
11:12até 2026? Eu acho que não.
11:14É, Odora, a Deise falou bem em relação ao projeto do imposto de renda, sobre a história
11:19de quem vai pagar a conta. A gente já falou muito disso aqui. E em relação às contas
11:24públicas do país. A gente vai chegando ao fim do ano e não temos LDO e depois vai começar
11:30toda a discussão do orçamento. Será que nessa reta final do ano, essa discussão sobre
11:34as contas do governo deve ganhar uma força ainda maior? E aí talvez tirar algumas críticas
11:42que estão desse grupo do centro em relação ao governo? Ou seja, pode trazer de volta algumas
11:47críticas em relação a isso ou é cedo dizer?
11:51Olha, quando a Deise tocou nesse assunto, lembrou que, olha, não adianta só fazer essa festinha
11:56porque tem um problema de fundo. E aí eu estava pensando, mas eu acho que o governo vai ficar
12:02devendo, tá? Porque na euforia, quanto mais se tiver coisa caminhando legal do ponto de vista
12:09eleitoral, se essa baré realmente virá em favor do governo com sustentação, eu acho
12:18que essa coisa de equilíbrio, eu estou falando dessa coisa exatamente para usar uma visão prevalente
12:25do governo, né? Que é essa coisa, não é uma necessidade, é algo que atrapalha todos os planos
12:32de expansão, de gastança, gasto é vida, aquele tipo de mentalidade, né? Eu acho que essa, a tentativa
12:41vai ser de prevalecer, de aumentar programa social, enfim. A dificuldade é que o presidente Lula
12:48resolveu gastar desde o começo, podia ter economizado para poder gastar na eleição, mas eu acho que vai
12:55insistir. Isso é uma coisa. O Thiago e Deise, eu estava pensando no negócio, vendo esse, essa coisa de
13:02shutdown nos Estados Unidos, ah, o orçamento no voto, então paralisa tudo, mas na mesma hora. Já viu que
13:09aqui o orçamento fica o ano inteiro sem ser aprovado? Fiquei me perguntando, eu, será que vai ter no jornal
13:15hoje um economista para a gente perguntar, o que que tinha, qual que é a diferença, né? Será que é uma
13:22questão de levar a sério ou não o orçamento? Porque no, pum, num rotor paralisa, fica ali quatro
13:30dias, meses, aqui o, o, já teve, né Tiago, a gente comentou no governo Fernando Henrique, é o orçamento que
13:38foi aprovado no final do ano seguinte e não acontece nada, eu fico assim me perguntando qual é a diferença
13:48nesse aspecto entre a gente e os Estados Unidos. É, a LDO não foi aprovada e o ano tá seguindo, ano passado já
13:55foi assim e a gente vai voltar a esse tema, claro, aqui no Jornal Jovem Pan.
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