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Durante evento em São Paulo, Hugo Motta e Fernando Haddad destacaram avanços econômicos e prioridades políticas. A pauta inclui a reforma tributária, isenção do IR para até R$ 5 mil, equilíbrio fiscal e fortalecimento do arcabouço econômico, apontando oportunidades de investimento e crescimento sustentável para o país.

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Transcrição
00:00Durante um evento para o mercado financeiro em São Paulo, o presidente da Câmara, Hugo Mota, foi questionado sobre as manifestações de domingo contra o PL da Anistia e a PEC da Blindagem.
00:10Hugo Mota disse que os atos demonstram que a democracia segue viva e que é o momento de deixar as pautas tóxicas para trás.
00:19Agora é chegado o momento de tirarmos da frente todas essas pautas tóxicas.
00:23Talvez a Câmara dos Deputados tenha tido, na semana passada, a semana mais difícil e mais desafiadora.
00:29Mas este presidente aqui que vos fala, nós decidimos que nós vamos tirar essas pautas tóxicas porque ninguém aguenta mais essa discussão.
00:37O Brasil tem que olhar para frente.
00:39Nós temos que começar a discutir aquilo que realmente importa, que é uma reforma administrativa, que é essa questão do imposto de renda,
00:45que é podermos discutir a segurança pública, que é termos uma pauta de entregas à sociedade.
00:50Eu penso que é isso que o Parlamento tem que fazer e mesmo nessa tela tão desafiadora, eu penso que nós temos conseguido produzir
00:57e precisamos olhar para frente nessa nova perspectiva de inaugurarmos uma agenda que saia um pouco dessa dicotomia
01:03que em nada serve ao país e possamos dar um passo na discussão daquilo que verdadeiramente importa para a nossa população.
01:09Acredito que todos que estão aqui trabalham no mercado financeiro e eu queria que todos parassem um minuto,
01:15se colocassem no lugar do presidente da Câmara.
01:18E vocês trabalham muito com tela, vocês ficam olhando lá na tela para ver se compra, se vende e tal.
01:23Então, vejam como é que seria se vocês estivessem no meu lugar e abriu uma tela assim com a seguinte realidade.
01:31Você tem o Brasil tendo, pela primeira vez na história, um presidente da República três vezes eleito,
01:39já num trabalho de reeleição colocado.
01:43Isso interfere politicamente na dinâmica da Casa.
01:46Na mesma tela você tem o Supremo Tribunal Federal julgando um ex-presidente da República
01:51por um acontecimento triste que foi o 8 de janeiro e esse ex-presidente já está condenado previamente.
01:58Aí na mesma tela você tem um presidente americano, o presidente Trump,
02:02colocando tarifas ao Brasil, coisa que ninguém esperava,
02:07sanções a ministros da Suprema Corte.
02:10Aí aliado a isso você tem o desafio fiscal do país, que é um desafio também muito grande
02:16para todos que estão com a responsabilidade de poder instituir as políticas econômicas,
02:22a que hoje falou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, com quem temos uma relação muito boa.
02:27Você tem um Congresso de centro-direita, mas dividido desde a eleição de 2022,
02:33também nessa tela, se posicionando lá sobre absolutamente tudo.
02:37E as cobranças da sociedade sobre segurança pública, sobre o combate à fome,
02:43sobre as políticas sociais, os desafios de infraestrutura.
02:47Então, nós temos nessa mesma tela essa realidade toda.
02:51E aí eu pergunto ao André, ao Mansueto, aqui que são experientes, ao Isaac,
02:56com essa tela aqui, você compra, você vende, você faz o quê?
02:59Então, é mais ou menos o meu trabalho todo dia, acordar com essa tela vermelha
03:05e ali meio que encontrar o caminho para tentar fazer com que o parlamento possa navegar
03:12e entregar os resultados que a nossa sociedade precisa.
03:16Mota também falou sobre a expectativa para a votação da isenção do imposto de renda
03:21para quem ganha até R$ 5 mil por mês.
03:24Segundo Hugo Mota, a expectativa é que a votação aconteça apenas na semana que vem.
03:28Eu chamei o deputado Arthur para ir ao Colégio de Líderes essa semana,
03:33explicar o seu relatório, para que, ouvindo o Colégio,
03:37possamos ter ainda essa semana uma posição sobre a pauta.
03:41Se possível, já levarmos a pauta na semana que vem.
03:44Essa é uma pauta importante.
03:45Nós sabemos o quanto ela irá trazer, do ponto de vista da justiça tributária,
03:50avanços significativos para milhões de brasileiros e brasileiras.
03:54E eu penso que é uma pauta que, no seu amadurecimento,
03:58ela chega, não é, o momento de levarmos essa pauta ao plenário.
04:03Eu tenho plena confiança que o trabalho que foi realizado na comissão,
04:09ele possa ser defendido e mantido no plenário.
04:12É claro que cada partido tem o direito de propor emenda, de fazer destaque.
04:16O plenário será soberano ao final dessa decisão, se muda a compensação,
04:24se retira a compensação, se aumenta essa faixa de isenção.
04:28Tudo isso é possível.
04:29Eu só penso que cada atitude que for ser tomada por cada partido
04:36também tem a responsabilidade sobre a consequência dessa atitude,
04:40porque nós estamos tratando das contas públicas do país.
04:42Nesse mesmo evento, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad,
04:47afirmou que o fortalecimento do arcabouço fiscal
04:49depende de ajustes e apoio político no Congresso.
04:54Haddad também defendeu o equilíbrio das contas públicas
04:57e o combate a desperdícios, como super salários e a previdência dos militares.
05:03O que aconteceu, de fato, de 2010 para cá?
05:07O que não está nas planilhas e não está preocupando as pessoas?
05:12Primeiro, nós temos 50 bilhões de emenda parlamentar.
05:15Nós não tínhamos isso.
05:17Goste-se ou não, não estou falando do juízo de valor,
05:20eu falei que não ia usar adjetivo aqui, que ia usar só substantivo.
05:24Temos 50 bilhões de reais de emenda parlamentar.
05:27Os precatórios, que não tem a ver, decisão judicial não tem a ver com decisão tomada por esse governo.
05:34Você sabe que só no Fundef, que é da época do Fernando Henrique,
05:38nós pagamos mais de 30 bilhões de reais para estados e municípios
05:41durante este governo Lula.
05:44Então, os precatórios subiram para um patamar, praticamente quase dobraram de tamanho.
05:49Não está.
05:50Você tinha uma média de precatório entre 50 e 60 bilhões.
05:54Hoje você tem 100.
05:55Nós não tínhamos precatório, não tínhamos emenda.
05:58Mostrei aqui que quase 80 bilhões de reais do orçamento do ano que vem
06:02é mudança de critério do BPC e mudança de critério do Fundeb.
06:08Você junta tudo, 80 mais 40, 120 mais 50,
06:14170 bi do orçamento do ano que vem, não existia em 2011.
06:20Quando você tem esse tipo de problema,
06:22super salário, previdência de militar,
06:24emenda, vinculações inadmissíveis,
06:30fica difícil você discutir a macro política orçamentária.
06:34Aí a pessoa fala,
06:35mas saúde e educação estão consumindo muito recurso.
06:39Nós recuperamos o piso de saúde e educação,
06:42mas, à luz do que aconteceu,
06:45o que, na verdade,
06:47algumas pessoas acabam sugerindo sem perceber,
06:49é que você, para alimentar essas despesas,
06:53você vai cortar do que é essencial.
06:55Então, nada contra rever regras que precisam ser revistas,
06:59mas você precisa construir um ambiente no Congresso Nacional
07:02em que se consiga compreender
07:05que o arcabouço, para funcionar,
07:09e eu sempre elogio a arquitetura do arcabouço,
07:12eu não consigo conceber uma regra melhor.
07:15Eu não estou falando dos parâmetros,
07:16eu estou falando da arquitetura dele.
07:18Ele junta o melhor da LRF
07:21e de um limite de despesa,
07:25que a LRF não tinha.
07:28Então, eu acredito que a arquitetura dele é boa.
07:30Agora, para ele ser fortalecido,
07:32você precisa criar as condições políticas
07:34de sentar com os parlamentares e falar,
07:36nós vamos precisar ajustar algumas regras,
07:40senão o arcabouço não vai ser sustentável no longo prazo.
07:44E, se ele for sustentável no longo prazo,
07:46eu tenho certeza que grau de investimento,
07:48essas coisas vão acontecer naturalmente.
07:52Você não vai precisar de um grande choque.
07:54E as reformas que estão sendo feitas,
07:56a começar pela tributária,
07:58ela é gigantesca.
08:01O Brasil vai viver um momento,
08:02quando a reforma tributária entrar em operação,
08:05com um sistema totalmente digital,
08:08nós vamos entrar em outra fase do desenvolvimento brasileiro,
08:11desonerando investimentos, desonerando exportações,
08:16ampliando a cesta básica,
08:17melhorando a distribuição de renda.
08:19Nós temos muitas oportunidades.
08:21Agora, é uma construção política.
08:24Isso exige muito diálogo.
08:28Mas eu acredito que, até aqui,
08:31eu nunca reclamo do Congresso,
08:34porque ele não me deu 100% do que eu pedi,
08:36mas ele me deu 70%.
08:37É um bom índice, entendeu?
08:40Se a gente continuar,
08:41se as próximas gestões continuarem perseverando,
08:45nós vamos chegar num patamar
08:47de equilíbrio das contas
08:50e desenvolvimento sustentável.
08:53Em outro momento,
08:55Haddad disse que acredita que a taxa de juros
08:57deve começar a cair de forma consistente
09:00e sustentável em breve.
09:02Questionado sobre a responsabilidade
09:04pelo atual patamar da Selic,
09:06o ministro disse que a alta dos juros
09:08não se refere somente
09:10à questão fiscal no país.
09:12O fiscal é importante?
09:13Eu estou, há uma hora, falando que é.
09:16Então, se eu imaginasse que não,
09:19não estaria cuidando disso.
09:21É muito importante, muito importante.
09:24Mas não é a única explicação
09:25para esse patamar de juros.
09:28Eu acho que o juro vai começar a cair.
09:29E vai cair, na minha opinião,
09:31de forma consistente,
09:32de forma sustentável.
09:34Então, esses números do nominal,
09:36eles vão se alterar.
09:39Eles vão se alterar.
09:40E vão se alterar para melhor.
09:42Eu não sei em que momento,
09:43mas em algum momento,
09:45com os indicadores de inflação
09:46que nós estamos colhendo,
09:49com o dólar no patamar que está,
09:51com tudo que está acontecendo,
09:53eu acho que as coisas vão melhorar muito
09:55a partir do ano que vem.
09:57E eu acho que vai ser uma trajetória sustentável.
10:00se nós continuarmos fazendo o trabalho da fazenda.
10:05A fazenda tem que continuar
10:07nessa perspectiva que você mesmo reconhece.
10:10E isso vai dar também mais conforto.
10:13Vai resolver?
10:16Só o fiscal não, na minha opinião.
10:19Porque nós já tivemos...
10:20Eu vou pegar um período.
10:22Quando nós assumimos em 2003,
10:26o juro estava em 25,
10:28a inflação estava em 12,
10:31a dívida líquida estava em 60,
10:33mais de 60% do PIB,
10:34e o Brasil não tinha reserva cambial,
10:36praticamente.
10:37Oito anos depois,
10:40a dívida tinha caído para menos de 40% do PIB.
10:45Mantendo uma taxa de juros elevada,
10:49apesar do superávit primário de 2% do PIB,
10:52como você salientou.
10:54Então, como é que você explica aquilo?
10:56O PIB, 2% de superávit,
10:59a dívida pública caindo muito drasticamente,
11:04um ciclo de commodities bacana,
11:07investimento subindo,
11:09crescimento uma vez e meia
11:11acima do PIB do crescimento mundial,
11:15e ainda assim nós pagávamos taxas de juros.
11:18Estávamos entre os cinco países
11:19que pagaram mais taxas de juros.
11:22Então, eu acredito que o juro brasileiro
11:24não se explica só pelo fiscal,
11:26mas o fiscal é uma questão importante.
11:30Eu acredito que nós vamos,
11:32em quatro anos,
11:33somando os quatro,
11:35nós vamos ter
11:35o melhor crescimento médio
11:38dos últimos 12 anos,
11:40ou mais,
11:41a menor inflação de um mandato
11:44desde o Plano Real,
11:46vai ser a primeira vez
11:47que a inflação acumulada em quatro anos
11:49vai ficar abaixo de 20%,
11:51a menor taxa de desemprego
11:53da série histórica.
11:56Eu ousaria dizer que vai ser
11:58descontado o que eu tive que pagar de calote,
12:00o melhor desempenho fiscal
12:02dos últimos três mandatos,
12:05a melhor programa de parceria público-privada,
12:08graças aos nossos dois ministros aqui presentes,
12:11muito investidor interessado no Brasil.
12:14É isso.
12:15E a maior reforma tributária já feita,
12:17sob qualquer regime democrático ou autoritário.
12:20Eu penso que, assim,
12:22tem coisa para fazer,
12:24mas se a gente tiver seriedade,
12:27chamar os interlocutores à mesa,
12:29nós vamos continuar dando passos muito importantes
12:32e o Brasil tem tudo para ser
12:34um grande país no curto prazo.
12:37e aí
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