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A integração de lavoura, pecuária e floresta tem potencial para transformar a produção agrícola no Brasil, disse Ingo Plöger, vice-presidente da Abag (Associação Brasileira do Agronegócio), em entrevista ao Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC.

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Transcrição
00:00Para falar agora da Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura, que tem como objetivo principal sugerir mecanismos financeiros, políticas públicas e ações para estimular a agricultura competitiva e de baixo carbono e a Associação Brasileira de Agronegócio, a BAG, é um dos principais apoiadores dessa coalizão, num país em que o agro é uma parte importante da economia, pensar em sistemas mais sustentáveis, claro que faz toda a diferença, né?
00:26Implementar a agrofloresta, uma forma de produção que integra árvores, culturas agrícolas e até animais na mesma área e ao mesmo tempo que cria ecossistemas sustentáveis e produtivos, é uma opção.
00:41E a gente vai aprofundar essa conversa, conversando agora ao vivo com o Ingo Plogger, que é vice-presidente da BAG, está aqui presencialmente no estúdio, tudo bem? Prazer receber o senhor, viu?
00:50Prazer também, boa tarde, Felipe Machado, nosso analista, vai participar também.
00:55Muito obrigado.
00:55Ingo, começa, conta pra gente, né? Agrofloresta, agrofloresta, trava língua, né? Aparece ao mesmo tempo como uma alternativa econômica e uma solução ambiental, né?
01:06Pra quem tá no campo, produtor médio, como explicar de uma forma prática? É um desafio comunicar sobre isso e engajar as pessoas nesse sentido?
01:14É algo que, na verdade, foi nascendo no Brasil como uma opção de integração. É por isso que a gente chama de integração, lavoura, floresta.
01:25Floresta e pecuária. Então, a gente integra três culturas tão diferentes, né? De uma parte, pasto ou grãos com a pecuária e com a floresta.
01:39A lógica disso, Natália e Felipe, estão nas diferentes formas de a gente integrar três safras diferentes, né? A soja é anual, né? O boi é três, quatro meses, ou anos, desculpe, e as safras são sete anos ou mais.
02:00Então, há rendimentos diferentes em culturas conjugadas.
02:05Perfeito. Felipe, sua pergunta.
02:07Ingo, boa tarde, mais uma vez.
02:08Boa tarde, Felipe.
02:09Ingo, o setor do agro é um setor muito focado na produtividade, claro, na exportação e na produtividade também pra venda no mercado interno.
02:17Esse conceito de agrofloresta, a Natália falou bem, um trava-língua, agrofloresta, ele é um conceito que mexe com a produtividade?
02:26É possível manter a produtividade do setor agro aplicando esse conceito?
02:30Ele aumenta, na verdade, a produtividade, porque você otimiza uma área conjugada.
02:38Então, você, onde coloca a soja, depois você pode colocar o capim, depois você já pode fazer a rotação com o gado, quer dizer, o gado sempre está dentro de uma área de alimentação bastante conduzida e favorável.
02:57E depois você tem a parte do sombreamento, que o gado também aprecia e algumas lavouras também, por exemplo, como proteção de vento, proteção agiadas em alguns casos.
03:10Então, você tem produtividades conjugadas.
03:14E esse é um conceito que o Brasil tem desenvolvido fortemente dentro da sua biocompetitividade.
03:21E com a nossa economia tropical, a agricultura tropical, a gente tem uma vantagem gigantesca pela força da nossa fotossíntese.
03:33E a agrofloresta, ela pode ser uma carta na manga, assim, para o Brasil, nas negociações, especialmente, a gente fala muito de acordo comercial, entre Mercosul e União Europeia, COP30 chegando também.
03:46Quais as perspectivas que tudo isso traz para esse setor?
03:49É uma novidade brasileira, não é?
03:52Existe isso em outros países, sim.
03:54Mas como numa economia tropical você tem velocidades diferentes, certo?
04:00Você tem uma área que você pode ter duas, três safras.
04:03Você conjuga isso com pecuária, com cuidados.
04:07Você pode, ao invés de colocar, por exemplo, na parte floresta e eucalipto, você pode colocar coisas mais perenes,
04:14como manga ou como outras frutíferas que demoram mais tempo, você conjuga produtividades em diversas culturas.
04:25E outra, você diminui o risco.
04:28Quer dizer, aquele que está na pecuária não está só na pecuária, não está só na soja, não está só no soro.
04:34Não aposta todas as fichas, né?
04:35Então, essa integração, Natália e Felipe, são novidades.
04:41Então, você tem, inclusive para a questão dos pastos degradados, isto é uma solução.
04:49Porque o pasto degradado é o primeiro passo da desertificação.
04:54A gente esquece de que o maior tema problemático do planeta é a desertificação.
05:01Aí a gente vira planeta de fato.
05:04Hoje a gente é um mundo com vida e ali a gente perde vida.
05:09Então, o ILPF, como a gente chama, que é mais fácil do que floresta, pecuária, etc.
05:14ILPF, ele é uma solução de integração que nós na pecuária temos uma facilidade de começar a entender.
05:24Mas temos novidades também que nós precisamos receber, que são a parte dos financiamentos.
05:33Porque uma coisa é o financiamento na pecuária, que tem uma lógica.
05:37A outra é na soja.
05:39A outra é na parte florestal.
05:42E, de repente, quando você integra, ele diz, o que você é?
05:46Você não é nem soja, nem pecuária, nem floresta.
05:48Mas é mais seguro.
05:51Você tem melhores garantias, você tem melhores rendimentos no seu tempo.
05:57Então, é uma novidade que o setor financeiro também precisa entender.
06:02Entendi.
06:03Sr. Ringo, esse conceito, ele se aplica apenas aos produtores que têm, por exemplo, soja ou outras culturas e a pecuária junto?
06:12Ou ele pode ser aplicado apenas só quem planta, por exemplo?
06:16E outra coisa, a BAG, ela fornece uma consultoria para os produtores que gostariam de passar a seguir esse conceito para ter uma agricultura mais sustentável?
06:27Não, esse conceito está aberto para, eu diria, proprietários que poderão ter as três conjugações.
06:37Também precisa ter um pouco de vocação para essa integração.
06:40Então, pode ser alguém que tenha uma área com soja ou que esteja na pecuária e queira diversificar.
06:49Então, a origem é diversa.
06:51O que nós hoje estamos trabalhando e tem um instituto que se chama ILPF, é um instituto forte, que está até fisicamente conjugado conosco na BAG.
07:01Ele tem toda a propriedade de dar essas consultorias, de dar essa sustentação e o Brasil está avançando intensamente.
07:10Cooperativas gostam deste modelo, porque a cooperativa tem diversidades e tem uma capacidade mais fácil de ter, digamos, sustentação ou para a pecuária,
07:23ou para a parte do grão, ou para a parte da questão das florestas.
07:28Então, o que a gente está buscando no momento é ampliar este conceito para mostrar que isso é uma, não só inovação brasileira, mas é uma inovação para a área tropical.
07:46A gente quer aumentar as nossas alianças, porque o Brasil é o maior país nesse mundo tropical.
07:54Nós temos a África, nós temos a Indonésia, a Malásia, o Sul da Índia, o Norte da Austrália, que fazem parte deste mundo tropical,
08:04que tem essa qualidade, Natália, de ter uma fotossíntese muito poderosa.
08:10Então, na COP, a gente está buscando essas alianças destes países para dizer, olha, temos uma experiência boa.
08:18Venha nos visitar em determinadas localidades para ver como isso funciona.
08:26E aí, com isso, a gente pode trazer mais jogadores conjugados nessa grande Olimpíada da sustentabilidade e da segurança alimentar.
08:37E, senhor Ingo, a gente sabe que o mundo olha para a Amazônia, olha para o Brasil e muitas vezes a gente é criticado internacionalmente quando se fala em desmatamento.
08:47Isso é uma preocupação grande.
08:49E a BAG participa ativamente dessa coalizão Brasil Clima, Florestas e Agriculturas.
08:55Como que essa união entre empresas, ONGs, entidades do setor ajuda a dar mais credibilidade, fortalecer a imagem do nosso agronegócio?
09:03É, esse é um tema para nós muito caro, porque, na verdade, o agricultor, ele é um grande administrador de fontes naturais.
09:18Nós estamos muito ligados à natureza, não é?
09:20Então, a gente sai da natureza, busca na natureza e leva para a natureza.
09:25Então, é natural que a gente tenha uma relação muito forte com os aspectos gerais.
09:34Então, nós, agricultores, não temos uma satisfação em fazer desmatamentos.
09:41Foram feitos, a gente reconhece isso, estão sendo feitos.
09:47A maior parte é irregular, ilegal e nós combatemos isso, porque a gente acredita que é na floresta e nas florestas naturais
09:58que a gente tem uma convivência não só harmônica, mas muito importante para nós do agro.
10:07E o Brasil é talvez o único país com seu código florestal que busca a recuperação.
10:14Então, hoje nós temos áreas que estão sendo recuperadas, que nenhum outro país tem um código florestal como nós o temos.
10:23Então, nós temos que aplicá-lo, nós temos que trazê-lo, nós temos que trazer os estados, os municípios para adotarem também todas as medidas.
10:33Então, é um trabalho de longo prazo e que envolve a sociedade brasileira como um todo.
10:41Nós somos parte da solução, Natália.
10:43Muito bom, muito bom ouvir essa visão e sobre essas iniciativas.
10:48Eu quero agradecer a Ingo Plogger, que é vice-presidente da BAG, pela participação, pela conversa muito rica aqui ao vivo no Fast Money.
10:55Muito obrigada.
10:55Eu que agradeço muito, Natália e Felipe, pela oportunidade.
10:58Boa tarde.
10:59Muito obrigado. Boa tarde.
11:00Boa tarde.
11:01Boa tarde.
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11:02Boa tarde.
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