Construtora Patriani usará robôs humanoides em suas obras no Brasil | SHOW BUSINESS - Vídeo Dailymotion

Jovem Pan News

Em um movimento inédito no setor imobiliário brasileiro, a construtora Patriani vai investir na utilização de robôs humanoides para trabalhar em seus canteiros de obras. O anúncio foi feito com exclusividade no Show Business pelo CEO da companhia, Bruno Patriani, que planeja a implantação da tecnologia a partir de 2026.   Baixe o app Panflix: https://www.panflix.com.br/  Inscreva-se no nosso canal: https://www.youtube.com/c/jovempannews  Siga o canal "Jovem Pan News" no WhatsApp: https://whatsapp.com/channel/0029VaAxUvrGJP8Fz9QZH93S  Entre no nosso site: http://jovempan.com.br/  Facebook: https://www.facebook.com/jovempannews  Siga no Twitter: https://twitter.com/JovemPanNews  Instagram: https://www.instagram.com/jovempannews/  TikTok:  https://www.tiktok.com/@jovempannews   Kwai: https://www.kwai.com/@jovempannews  #JovemPan

Transcript

00:00ele comanda a Patriane, uma

00:08construtora criada em dois mil

00:09e doze em Santo André e que

00:12faz imóveis residenciais e

00:14comerciais de alto padrão. Nós

00:17vamos conversar neste bloco do

00:18show business com Bruno

00:20Patriane, CEO da companhia que

00:23leva o seu sobrenome. Obrigado

00:26Bruno pela presença aqui em

00:27nosso estúdio e o

00:29Bruno, a Patriane vem aí com uma

00:32grande novidade, uma grande

00:33novidade inclusive aqui para o

00:35programa, pois a construtora vai

00:38investir em robôs humanoides para

00:42ajudar nos, nas obras, nas

00:45construções. Bruno, por que essa

00:47ideia? É verdade. Por que essa

00:50ideia de colocar robô na obra?

00:52É verdade Bruno, a gente vê um

00:54apagão de mão de obra, né? Não

00:55só no setor imobiliário, mas no

00:58país como um todo e eu conversando

01:00com muitos clientes, né? A gente

01:02aprende muito conversando com os

01:03nossos clientes que são empresários,

01:05industriais, comerciantes, a mão de

01:08obra, a falta de mão de obra é geral e

01:11um dos papéis da construção civil é

01:15automatizar e trazer um pouquinho mais

01:17de inovação e tecnologia para os

01:19canteiros, que ainda assim não é um

01:21mercado muito tecnológico nos canteiros.

01:24E aí a gente veio com essa ideia de

01:26trazer humanoides que farão serviços

01:28mais repetitivos dentro dos prédios,

01:30claro que a gente vai ter um... Mais

01:31pesado. Mais pesados, repetivos e que

01:35a gente, claro, a gente vai ter um tempo

01:37de aprendizagem, né? Disso e ver como

01:39é que a gente faz, mas nós já estamos

01:41atrás de trazer alguns fabricantes

01:44ainda para o ano que vem. Mas está

01:46fechado o negócio ou vocês estão

01:48analisando com fabricantes de robôs?

01:51Como é que está esse processo agora?

01:54A gente tem algumas opções, mas todas

01:55elas bem maduras, então nós já

01:58imaginamos para 2026 aí trazer

02:00trazer novidades e já implantar nos

02:03canteiros. Mas isso é inédito, falando

02:05de setor imobiliário brasileiro, isso é

02:08inédito ou isso tem sido comum?

02:12Olha, eu não conheço do jeito que a

02:14Patrini desenha para começar já até o

02:18final de 2026 já implantado e

02:20funcionando, eu não conheço nenhuma

02:22outra construtora que estivesse

02:23fazendo. Mas eu imagino que lá fora

02:24tem muitas que fazem isso, colocam

02:27robôs. E quando a gente fala de robô

02:30humanoide, a gente pensa, por exemplo,

02:32nas gigantes de tecnologia, né? A gente

02:34pensa por uma Amazon. A Amazon, nos

02:37centros de distribuição espalhados

02:39pelo mundo, tem os robôs que fazem isso

02:42que você está falando. Faz o trabalho

02:44repetitivo, faz o trabalho pesado

02:48mesmo. O curioso da sua companhia, da

02:52sua construtora, é que você vai

02:54colocar agora na obra os robôs

02:56humanoides, né? É, isso aí. Nas obras

02:58na China, na Europa, já funciona bem,

03:01né? Se a gente olha um pouquinho, um

03:02pouquinho para fora, a gente consegue

03:04aplicar muita coisa aqui nos canteiros

03:07do Brasil. Não por conta só da falta

03:10de mão de obra também, que há uma fuga

03:13da mão de obra dos canteiros, né? Mas

03:15também para trazer inovação e

03:16tecnologia para os canteiros. A gente

03:18acha que a construção civil tem sede

03:21por isso. Então, a gente vai apostar um

03:24pouquinho nisso e, com certeza, teremos

03:26bons frutos. Agora, vai ter demissão, vai

03:29ter uma substituição aí dos robôs, na

03:34verdade, uma substituição de mão de obra

03:36humana pelos robôs? Não. Não? Não, não

03:40tem nem como, né? O que vai haver,

03:43provavelmente, quando nós já estivermos

03:44mais maduros, vai ser uma alteração do

03:46trabalho, né? Eu vou precisar de gente

03:48para gerenciar esses robôs, para cuidar

03:50desses robôs e serviço num prédio, né?

03:54Tem muito. O que vai acontecer é que,

03:57provavelmente, a gente faça o mesmo

03:58serviço mais rápido, por exemplo.

04:00Eu imagino. Bom, deixa eu chamar a

04:02atenção sobre os últimos três anos da

04:05companhia, porque os investimentos de

04:09vocês, no interior de São Paulo, nos

04:11últimos três anos, aí, foram muito

04:13altos, né? Eles tiveram mais de mil e

04:17trezentas unidades lançadas, com um VGV

04:20de um bilhão e novecentos milhões de

04:24reais. Queria que você contasse para a

04:26nossa audiência, que é uma audiência

04:28nacional, como anda, por exemplo, o

04:32interior de São Paulo. Ele segue pujante,

04:35como sempre foi e como tem sido nos

04:38últimos tempos? Segue, Bruno. A Patrione

04:41desenhou, lá em 2012, um raio de 150

04:44quilômetros ao redor de São Paulo. Então,

04:47a Patrione atua no ABC, aqui em São

04:49Paulo, e em cidades do interior até 150

04:52quilômetros. Cidades como Sorocaba,

04:54Campinas, Jundiaí, São José, Indaiatuba,

04:57muito em Campinas, nossa segunda praça

05:01mais forte, fora o ABC em São Paulo, é

05:04Campinas, e o mercado imobiliário nessa

05:06região é fantástico. Inclusive, esse fim

05:09de semana, agora, a gente entrega o Sirius

05:12em Campinas, que é a torre mais alta da

05:15cidade, com 42 andares e, em cima, um

05:18rooftop com vista 360 para a cidade toda. E o

05:21prédio todo fechado, todo vendido,

05:23lindo, é um prédio icônico, né? O mais alto

05:26de Campinas, que é uma das cidades mais

05:29importantes do interior paulista, né? E, ao

05:31mesmo tempo, nós temos um lançamento

05:33grande, que é um dos maiores da Patrione

05:35também, em Jundiaí, né? Uma hora e vinte,

05:37uma hora e trinta de carro aqui da

05:39capital, e nós temos quatro decorados no

05:43estande, são 320 apartamentos, num

05:45condomínio altamente tecnológico também,

05:48com fazenda solar, elevadores

05:49regenerativos. Quando você fala em um

05:52prédio, um apartamento altamente

05:55tecnológico, eu me questiono, e talvez a

05:58nossa audiência também se questiona, é

06:00o que é um prédio tecnológico, um prédio

06:04com tecnologia dentro? Boa pergunta, é... a

06:08Patrione nasceu porque nós não víamos

06:11construções com alguma tecnologia, e o

06:14que difere um apartamento do outro, na

06:16verdade, é... no mesmo prédio, ou endereços

06:19parecidos, é o que ele vem de tecnologia.

06:21Então, você imagina que no Patrione, por

06:24exemplo, já vem gerador que abastece o

06:25apartamento todo, ou boa parte do

06:29apartamento. O apartamento, ele já vem

06:31com as janelas blackout ligadas nesse

06:33gerador, né? A geladeira ligada no

06:35gerador. Então, se acabar a energia no

06:37bairro ou na rua, por exemplo, o morador

06:39não fica sem energia, e não é por causa da

06:41cervejinha, é por causa da carne, do

06:43alimento, do remédio. Quem toma remédio

06:46para diabetes, por exemplo, não pode ficar na

06:48dúvida se, acabando a energia, o remédio

06:50está ou não fazendo efeito ainda, né?

06:53Então, a gente pensa muito como é que a

06:55família vai morar, como é que a família

06:57vai viver daqui 10, 15 anos. Eu não sou

06:59engenheiro, o Walter não é engenheiro, o

07:00nosso papel é desenhar como é que as

07:02famílias estão se moldando para viver

07:04daqui 15, 20 anos, né? A própria mudança

07:09para energia, para carro elétrico, então

07:11nós já estudávamos isso, mesmo há 4, 5 anos

07:13atrás, nós já temos prédios entregues há 4, 5

07:17anos atrás, que já tem algumas vagas

07:19elétricas moldadas para a recarga de

07:21veículo elétrico. Nós temos a Fazenda

07:23Solar, outra energia limpa, bem legal

07:25também. A Fazenda Solar, são placas

07:28solares que a gente coloca no topo dos

07:30prédios e o sol bate nessas placas e

07:33gera energia para o condomínio. Então, se o

07:35condomínio gasta mais ou menos 8 mil, 10 mil

07:37reais de energia elétrica, ele passa a

07:40gastar 4 mil, 5 mil reais de mensais

07:43por energia elétrica, né? Então, isso é uma

07:45economia direta no bolso do morador

07:47também. E o morador, o cliente, ele tem

07:50buscado cada vez mais isso? Tem, tem.

07:53Eu vou chamar de prédio sustentável? Tem. E

07:56essa é um ponto forte, bem legal. A gente

07:59alia a tecnologia à sustentabilidade, mas

08:03não adianta nada a gente aliar a tecnologia

08:06à sustentabilidade sem baratear esse custo,

08:09principalmente no condomínio. Não, mas isso que eu ia

08:11perguntar se você, com tanta tecnologia

08:14dentro de um prédio, né? Com inovação que

08:18você está falando, o que você tem relatado

08:21aqui é inovação pura e simples, se não deixa

08:24mais caro um apartamento. Não, não deixa mais caro.

08:27Tirando a conta de luz. Sim. Mas se o valor

08:30final de um apartamento não fica mais caro?

08:33Ele acaba até ficando, posso dizer que na época,

08:36nos acabamentos, ele pode até ficar um pouco

08:39mais caro, mas aí é que entra o meu setor

08:42de compras, o meu setor de planejamento,

08:44o meu setor de projetos. É justamente colocar

08:46essa tecnologia, embarcar essa tecnologia

08:49sem eu ser o prédio mais caro do bairro.

08:52Então aí é que está a fama da Patrini

08:55até de vender rápido, né? Muito por conta

08:58disso. Então a gente continua com preço

08:59atrativo, tendo um grande porcentual de

09:02vendas já concluída nos primeiros meses.

09:05Por quê? Porque eu falo para o cliente, olha,

09:06a gente entrega tudo isso com o mesmo valor

09:10de metro quadrado ou muito parecido

09:12do meu concorrente.

09:14Você está falando que vocês têm uma fama

09:16aí de vender rápido, mas eu quero saber

09:18se vocês têm vendido rápido num país com taxa

09:23de juros a 15% ao ano. Estão vendendo rápido?

09:29Não.

09:30Eu logo imaginei. Não estão vendendo rápido.

09:33Não, esse é o ano atípico, né? O nosso concorrente,

09:38ele nem é mais outra construtora. E aí eu digo

09:40até pelo setor. O principal concorrente do setor,

09:43do construtor hoje, é o gerente do banco do cliente.

09:47Não é mais as construtoras. As construtoras se ajudam

09:49muito. Mas o...

09:51É o gerente do banco.

09:52É o gerente do banco. Porque a hora que eu falar para o Bruno,

09:54Bruno, tira o teu dinheiro lá de um banco

09:57de grande escala, me dá 200 mil, 300, 400, 500 mil reais

10:02que seja, e põe na Patriane. Mas você vai falar,

10:04pô, Bruno, eu também estou rendendo, estou tendo uma rentabilidade

10:07legal lá, sem esforço, sem preocupar se você não vai

10:10atrasar obra, vai entregar obra.

10:12Então, os nossos clientes, eles pensam muito.

10:16E a hora que ele liga para resgatar esse valor,

10:19a gerente fala, não, deixa aqui que eu te melhoro

10:22a tua valorização de dinheiro.

10:24Então, é um ano atípico, 15% não é interessante

10:27para ninguém da construção civil, né?

10:30Mas a gente tem conseguido driblar isso através

10:32de tecnologias, o marketing assertivo.

10:34Mas quer dizer, então, que o setor imobiliário brasileiro

10:38hoje não vai bem?

10:40Não, não vai bem. É um ano mais travado, né?

10:44É um ano travado, daqui, o ano que vem,

10:48a gente imagina que essa Selic, pelo menos apontando

10:52para baixo, comece a melhorar as vendas.

10:55Mas as vendas hoje, se a gente pegar e comparar

10:58o mesmo semestre, por exemplo, de 22% ou 23%,

11:01mesmo na pandemia, né?

11:02E na pandemia, os juros mergulhou para 2,75%.

11:05Também não é nem saudável, também, um juros

11:07tão baixo assim.

11:08A gente imagina que um juros de até 9% seja o ideal,

11:12equilibrado para todos os setores, inclusive

11:14para financiamentos.

11:15Mas 9% vai demorar, não vai?

11:17Vai, a gente recebeu aqui o Bassan, o presidente da UBS,

11:23o Bolonha da Galápagos, eles falaram, o Bassan falou

11:26que vai cair lá por março, abril, vai começar a cair, 0,5%,

11:31que está altíssimo ainda, 14,5%.

11:34E o Bolonha falou em dezembro.

11:37O que o pessoal está comentando aí no setor?

11:41A gente imagina que...

11:42Imagino que vocês estão na expectativa ali, né,

11:44dessa queda de juros.

11:45Mas também tem um pouco de desmistificação disso,

11:48porque os nossos contratos,

11:50as construtoras que vendem um apartamento na planta,

11:53ela não cobra nada atrelado à Selic.

11:55A gente cobra o INCC.

11:57O INCC, este ano, vai bater 7% ali.

12:01E se você pegar a média histórica dos últimos 2, 3 anos,

12:04também a gente está ali entre 6,5%, 7,5%.

12:06O INCC é o Imposto da Construção Civil, né?

12:09É, ele não é imposto, ele é uma correção, né?

12:10É uma correção.

12:11É o Índice Nacional da Construção Civil,

12:13é o que acaba regendo a mão de obra,

12:15a variação da mão de obra,

12:17e a variação dos materiais de construção,

12:20que a gente usa para construir o prédio.

12:22E você imagina, o INCC hoje,

12:24o que é bom para nós,

12:25esse é o lado bom, né,

12:26vendendo apartamentos na planta.

12:29É menos da metade da Selic.

12:31Então, a nossa dica é,

12:33compre apartamentos na planta.

12:34Muito bom, muito bom.

12:35Você falou, você abriu o programa falando dos robôs,

12:38e você falou sobre uma explosão de,

12:43uma escassez, na verdade,

12:44de mão de obra no Brasil.

12:47Eu queria que você falasse

12:48se isso é algo exclusivo do setor imobiliário,

12:53ou se está generalizado.

12:55Eu creio que no setor da construção civil,

12:58ele está um pouco acentuado.

13:00A média das idades dos canteiros de obra

13:02das construtoras, ela tem subido.

13:05Significa que o filho do mestre

13:06não está indo para o canteiro também.

13:08O filho do mocharife ou do pedreiro,

13:11ele não está seguindo a carreira.

13:12Então, a média das idades dos canteiros

13:14está subindo um pouco,

13:16o que preocupa a gente,

13:17o que força a gente a robotizar

13:18e aumentar, industrializar um pouco os canteiros.

13:21Mas tem uma explicação

13:23para esse apagão de mão de obra no Brasil?

13:26Tem uma explicação seguinte,

13:27a fuga da mão de obra

13:30para ser registrada.

13:33Então, eu tenho que ter

13:34uma mão de obra registrada na Patriane,

13:36nas construtoras.

13:38E muitas vezes a gente vê

13:39os colaboradores que a hora que a gente fala

13:41que eu tenho que registrar,

13:42ele muda de ideia.

13:43Então, ele fala,

13:44não, então, obrigado.

13:45As pessoas não querem, então.

13:46Eu vou fazer outra coisa.

13:47Por exemplo, aplicativos de entrega,

13:50aplicativos de entrega de comida e pessoas.

13:53Estou falando aqui de...

13:54Isso toma muito a mão.

13:55O povo não quer ser CLT, então.

13:57Não dá para...

13:58Está difícil.

13:59Essa é uma das razões.

14:01Interessante.

14:02E um pouquinho mais registrado.

14:03Por quê?

14:04Você acaba não tendo um chefe,

14:05você tem a tua flexibilidade de horário.

14:07Na Patriane, não.

14:09Na construtora, não.

14:10Então, isso acaba atrapalhando um pouquinho.

14:11Não.

14:12Não.

14:13Não.

14:14Não.

Construtora Patriani usará robôs humanoides em suas obras no Brasil | SHOW BUSINESS

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