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Advogado de Bolsonaro diz que "não há uma única prova que atrele presidente" O advogado Celso Villardi, que defende o presidente Jair Bolsonaro, iniciou sua sustentação no STF afirmando que o ex-presidente não atentou contra o Estado Democrático de Direito. Segundo ele, não existem provas que liguem Bolsonaro aos planos da trama golpista, nem mesmo declarações do delator Mauro Cid, reforçando a argumentação da defesa.

Confira o julgamento na íntegra: https://youtube.com/live/FyQDEyIc3hw

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Transcrição
00:00Nós estamos diante de um julgamento histórico, histórico pela importância do tema subjacente
00:08à própria acusação, à questão do Estado Democrático de Direito, por envolver um ex-presidente
00:15da República, por envolver outras pessoas generais, por envolver tantas pessoas num
00:20processo que tem vários núcleos e que foi cindido.
00:23Um processo, senhor presidente, que tem início em relação ao ex-presidente da República
00:31com base numa delação e numa minuta encontrada no celular de uma pessoa que hoje é colaboradora
00:41da Justiça.
00:44Essa questão, esse é o epicentro, essa é a pedra de toque do processo, é a minuta
00:50e a colaboração.
00:52Daí em diante, o que acontece, o que aconteceu com a investigação da Polícia Federal e
00:58depois com a denúncia do Ministério Público é, na verdade, uma sucessão inacreditável
01:04de fatos.
01:05Porque, na verdade, foi achada uma minuta do punhal verde e amarelo, uma minuta, planilha
01:14de uma operação luneta.
01:18E, como todos nós sabemos, ocorreu o trágico episódio de 8 de janeiro.
01:27E o presidente, a quem eu estou representando, foi dragado para estes fatos.
01:32Presidente, eu vou demonstrar cuidadosamente, tratando da questão da minuta, ele não atentou
01:40contra o Estado Democrático de Direito.
01:42E não há uma única prova.
01:45Uma única prova.
01:47Eu vejo aqui os advogados trazendo, olha, esse papel, essa minuta, essa questão, esse
01:53depoimento, não há uma única prova que atrele o presidente a punhal verde e amarelo, a operação
02:01luneta e ao 8 de janeiro.
02:05Aliás, nem o delator que o sustento que mentiu contra o presidente da República, nem ele chegou
02:14a dizer participação em punhal, em luneta, em copa, em 8 de janeiro.
02:21Nem o delator, não há uma única prova.
02:24E como eu vou salientar aqui, com todo respeito, e, senhor presidente, eu advogo aqui há muito
02:30tempo, eu vou fazer críticas que um advogado tem que fazer, mas sempre com respeito.
02:36Mas eu vou comprovar que a denúncia proposta sobre o crime do contraditório, o Ministério
02:44Público sequer fez prova sobre o crime do contraditório a respeito desses fatos.
02:49não há prova, eu vou tratar disso.
02:54E vou tratar também, senhor presidente, de um processo que é histórico, é difícil
03:00e tão difícil, é tão difícil e foi muito complicado para a defesa, peça dizer.
03:06Eu sei que já está decidido, mas a defesa desde o princípio entendia que a competência
03:10não deveria ser da Suprema Corte, sendo seria do pleno.
03:13Essa matéria já foi definida, eu não vou tocar no assunto.
03:17Mas houve, efetivamente, com todo respeito, um cerceamento que eu vou demonstrar à luz
03:24dos entendimentos do próprio Supremo Tribunal Federal.
03:27Além disso, senhor presidente, nós temos uma delação que eu também vou colocar, que
03:37na verdade alguém chamou aqui de uma jabuticaba.
03:38Não é uma jabuticaba, com todo respeito ao doutor Demostris.
03:41é muito mais grave, porque a jabuticaba existe aqui no Brasil.
03:49A delação da forma como está sendo proposto nas alegações finais do Ministério Público
03:56não é uma jabuticaba, é algo que não existe nem aqui, nem em nenhum lugar do mundo.
04:01Porque, na verdade, o que está se pretendendo aqui é reconhecer uma parcial falsidade da delação
04:11e, ainda assim, fazer um aproveitamento dela diminuindo a pena.
04:21Não é isso que diz o legislador, como eu vou comprovar.
04:24A quantidade de pena é em relação à quantidade de colaboração das provas que o colaborador
04:31traz para os autos para sustentar uma eventual condenação.
04:34Mas não é, na verdade, uma parte da pena em função de ela ter uma parte de omissões ou contradições.
04:43Omissão ou contradição é algo que deve anular a colaboração.
04:49Ela não pode ser aproveitada.
04:51E é esse tema que eu vou falar.
04:53E um processo difícil, senhor presidente, porque nós chegamos aqui, efetivamente, com...
05:02O ministro Dino saiu um pouquinho, mas outro dia eu vi um corte no Instagram dele
05:08que ele disse que nunca teve tanto jurista no país de Instagram, de internet.
05:15Eu nunca vi tanto jurista na área penal.
05:18Nunca, todos eles, com uma opinião própria a respeito de uma condenação, sem conhecer o processo.
05:24Então, na verdade, chegamos aqui, senhor presidente, com uma carga de uma parte da população
05:31e desses, aspas, juristas, tratando de uma condenação sem conhecer os autos.
05:38Então, senhor presidente, estava falando aqui, ministro Dino, da fala de vossa excelência a respeito dos juristas.
05:44Eu vi vossa excelência e não vou processá-lo.
05:47Pode ficar tranquilo.
05:49Eu estou de acordo com vossa excelência.
05:51Eu percebi.
05:52Então, com base nesses princípios, senhor presidente, eu vou tentar fazer aqui um resumo da defesa
06:02que já foi apresentada a vossas excelências.
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