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A bancada de Os Pingos Nos Is debate se as decisões do Supremo Tribunal Federal estão colocando a economia do Brasil em risco. O temor é que a crise diplomática com os Estados Unidos resulte em sanções, afetando tanto o Judiciário quanto o mercado financeiro

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Transcrição
00:00E a escalada de tensão entre os Estados Unidos e o Brasil está gerando ainda mais preocupações no mercado financeiro.
00:08De acordo com os banqueiros ouvidos pelo jornal O Globo, o decreto de Flávio Dino deveria ter pouco efeito imediato
00:14sobre as sanções da lei Magnitsky aplicada a Alexandre de Moraes,
00:18mas pode causar impactos significativos para as instituições a longo prazo.
00:23Os bancos se encontram em uma saia justa entre cumprir o que for determinado pelo STF
00:29ou seguir a aplicação da sanção americana e correr o risco de ser punido pelo judiciário,
00:34além de perder acesso ao mercado internacional, desencadeando aí uma crise enorme no Brasil.
00:40Recentemente, ministros foram aconselhados por dirigentes bancários a abrirem contas em cooperativas de crédito
00:47como forma de se protegerem de eventuais sanções,
00:51mas a proposta foi rejeitada pelos próprios ministros.
00:55Você, Cristiano Beraldo, queria sua reflexão sobre essa sugestão que os próprios banqueiros deram.
01:02Olha, a alternativa para o senhor, ministro, seria abrir uma conta em uma cooperativa de crédito.
01:09Assim, o senhor poderia receber o dinheiro, ficaria depositado
01:12e provavelmente essas instituições têm o seu cartão de débito ali,
01:16poderiam fazer as compras, ir ao restaurante, pagar sem problema nenhum.
01:21Mas nada de fazer compras internacionais, né, Beraldo?
01:25Que heresia propôs isso para o ministro da Suprema Corte Brasileira.
01:30Eles têm direito ao cartão gold.
01:32Eles não querem ficar na cooperativa de crédito.
01:34Ai, coisa de pobre, esse negócio de ter conta em cooperativa.
01:39É assim que eles pensam.
01:40Então, eles não querem resolver o problema.
01:43Eles querem se impor.
01:44É disso que se trata.
01:45Estão usando o Supremo Tribunal Federal como uma história centenária,
01:51por onde passaram ilustríssimos juristas que moldaram o Brasil
01:58de uma forma bastante importante no seu tempo,
02:02e que agora este tribunal está sendo conduzido para dar essas vitórias pessoais
02:10à margem do interesse nacional e, o pior, à margem da Constituição.
02:16Não faz absolutamente nenhum sentido essa forçação de barra
02:22para achar que está tudo normal.
02:23Não, não está tudo normal.
02:25Os ministros da Corte tomaram decisões que confrontam interesses
02:34e a legislação de um outro país.
02:37Este país reagiu colocando sanções que valem naquele país
02:44a um ministro da Corte.
02:46E há uma fila aí.
02:48Não duvido que outros também sejam contemplados, digamos assim,
02:52pela lei Magnitsky.
02:54Mas essas sanções têm repercussões por causa do país em que elas são aplicadas.
03:03E aí a corte brasileira fica querendo forçar essa barra,
03:08criar esse cenário em que o Brasil se torna um párea internacional.
03:13Então, vamos entregar o país na mão deles oficialmente
03:17e eles fazem um acordo que melhor lhes convier com o Nicolás Maduro,
03:22mas pelo menos a gente não se ilude.
03:24Pessoas, Caniato, que estão suando sangue para construir um patrimônio,
03:31comprar um imóvel, viabilizar um negócio,
03:35acreditando que o Brasil é o país onde eles têm que investir,
03:40criar emprego, participar da economia para aquecê-la,
03:45para fazê-la mais forte.
03:46Só que nós estamos fazendo todo esse esforço da vida real
03:53para olhar para cima e ver este mau exemplo de pessoas que usam o Estado brasileiro
04:02para proteger seus interesses pessoais e imporem a nós, a população brasileira,
04:08que sua para fazer o Brasil andar, uma derrota gigantesca.
04:15Então, entreguem a chave.
04:17Pelo menos fica claro.
04:19Todo mundo entende que não é para colocar mais um centavo no Brasil.
04:23Se mandem, vão embora,
04:25parem de pagar imposto para financiar esse absurdo
04:28e vão embora do país.
04:30É esse o recado que está sendo emitido pela Suprema Corte brasileira.
04:35As repercussões são imensas, não apenas nos bancos,
04:40mas no funcionamento da economia,
04:44na moral do povo brasileiro e na nossa perspectiva de futuro.
04:48Pois é, a notícia que nós trouxemos,
04:51o dilema de alguns empresários, dos banqueiros,
04:55que ficam na dúvida sobre a decisão tomada por Flávio Dino,
05:00se vão seguir a legislação brasileira,
05:02mas precisam, ao mesmo tempo, atender a imposição da lei Magnitsky.
05:07E aí, nessa discussão,
05:10teve uma reunião,
05:11segundo a informação divulgada pelo jornal O Globo,
05:14Motta,
05:15teve uma reunião entre representantes de alguns bancos,
05:18autos executivos.
05:20Nessa reunião, alguns donos de bancos,
05:23mas alguns não puderam ir,
05:24enviaram o CEO, ou o diretor-geral,
05:26o diretor-presidente, enfim.
05:28E aí, eles deram as sugestões,
05:30olha, a gente vai ter que seguir a lei Magnitsky,
05:33nosso banco tem conexões com o sistema Swift,
05:36há negócios, há ativos lá fora,
05:38a gente não tem como descumprir.
05:40Mas a gente tem que,
05:41a gente compreende a dificuldade de vocês,
05:43três ministros.
05:44E há uma alternativa,
05:46vocês poderiam já abrir a conta na cooperativa de crédito.
05:49E acabaram de me informar aqui,
05:51a produção,
05:52que o ministro teria dito o seguinte,
05:53mas eu sou ministro da Suprema Corte Brasileira,
05:56como eu não posso ter conta em um banco estatal,
06:01se referindo ao Banco do Brasil, né?
06:03Dizendo,
06:03eu não posso receber o meu salário pelo Banco do Brasil,
06:07querendo dizer,
06:07poxa, eu sou uma pessoa importante,
06:10eu sou uma autoridade, né?
06:11Preciso receber o meu salário por um banco estatal,
06:15se referindo provavelmente ao Banco do Brasil,
06:17mas poderia ser pela Caixa Econômica, enfim.
06:20Colocando essa dificuldade,
06:21expondo essa dificuldade para os executivos,
06:24que meio que ficaram quietos,
06:25dizendo, olha,
06:26a gente não tem muito o que fazer,
06:28simplesmente a gente vai ter que cumprir essa decisão.
06:31A realidade um dia cobra seu preço, né?
06:37Já dizia a filósofa americana Ayn Rand,
06:41você pode ignorar a realidade,
06:45mas você não vai fugir das consequências
06:47de ignorar a realidade.
06:50Agora,
06:51é inacreditável
06:52ouvir relatos como esse, né?
06:55Vocês já imaginaram os juízes da Suprema Corte americana
06:59se reunindo com donos de bancos
07:02para discutir uma decisão
07:05que eles vão tomar?
07:07Imagina o que deve ter sido falado nessa reunião.
07:10Será que algum banqueiro recomendou Bitcoin?
07:14Olha, Bitcoin,
07:15Bitcoin é uma boa,
07:16não tem erro.
07:18E tem um aspecto dessa história,
07:21Canhato.
07:22Me parece
07:23que para pessoas
07:25de bem,
07:26que tem uma profissão,
07:27endereço conhecido,
07:29não há escapatória
07:30para a Magnitik,
07:32porque
07:32essas cooperativas,
07:34elas têm
07:35diretores, né?
07:37Presidentes
07:37que podem sofrer
07:39a Magnitik
07:40ou podem ter o seu visto revogado.
07:43Já imaginou alguém
07:43que trabalha no mercado financeiro,
07:46mesmo que seja numa cooperativa,
07:48não conseguir
07:49ir para os Estados Unidos
07:50ou, pior,
07:52ser um alvo da lei Magnitik.
07:55Me parece inacreditável
07:57que muita gente
07:59ainda não tenha entendido
08:01a gravidade no momento, né?
08:02Mais uma vez,
08:04eu faço aquele meu pedido tradicional
08:06que os homens poderosos
08:08que têm bom senso
08:10conversem com os homens poderosos
08:13que não têm.
08:15O problema do Estado brasileiro
08:18não é apenas o fato
08:20de que ele comprou
08:21uma briga
08:22que ele não pode vencer.
08:24o problema
08:26é também que o país
08:28está no limite
08:29da sua paciência.
08:31Zé, é uma situação delicada.
08:34Várias mensagens aqui.
08:35Quero agradecer muito
08:36à audiência das pessoas
08:37que sempre prestigiam a gente
08:39também nas plataformas digitais,
08:42inclusive, viu, Dávila,
08:43questionamentos a respeito
08:45de um duplo padrão
08:47que muitas vezes é adotado
08:50por instituições
08:51ou autoridades brasileiras
08:53que quando a situação
08:56coloca o Brasil
08:58em uma situação delicada,
09:01uma situação de risco,
09:02como a aplicação
09:03da lei Magnitsky
09:04olhando para a Suprema Corte
09:06ou para integrantes
09:07da Suprema Corte.
09:08Deixa eu só receber
09:09as pessoas que nos acompanham
09:10pelas emissoras de rádio.
09:11Seja muito bem-vindo.
09:13Você que acompanha
09:13a programação da Jovem Pan,
09:15análise em destaque,
09:16os ministros da Suprema Corte
09:18podem colocar a economia em risco
09:21a partir da decisão
09:22do ministro Flávio Dino.
09:23Eu questiono Luiz Felipe Dávila
09:26a partir de uma pergunta
09:27e um cenário
09:31que foi proposto aqui
09:32por um internauta
09:33que diz o seguinte.
09:35Há situações em que a gente
09:36identifica um duplo padrão
09:38nas autoridades brasileiras.
09:39Quando a situação
09:40coloca a autoridade brasileira
09:43em risco,
09:45reivindica-se aí
09:46o cumprimento da nossa legislação.
09:48Mas quando é o contrário,
09:50muitas vezes
09:51o Brasil se nega
09:52a respeitar
09:53uma legislação
09:54estrangeira.
09:56E até colocar um exemplo
09:57do Oswaldo Eustáquio.
09:59Claro que trata-se
10:00de uma outra situação,
10:01mas a pessoa exemplificou aqui
10:03falando daquele pedido
10:05de extradição
10:06que ele teria cometido
10:07um crime aqui.
10:08Só que a justiça espanhola
10:09disse,
10:10bom, aqui não é crime.
10:11Inclusive,
10:12o que vocês estão apontando
10:14seria crime de opinião.
10:15e aqui nós garantimos
10:17a liberdade de expressão.
10:18Só para colocar em paralelo,
10:20eu entendi o exemplo
10:20dado pelo nosso internauta,
10:22mas que é muito cômodo
10:24fazer essa análise, né?
10:26Quando você está
10:27do lado de cá do balcão,
10:28quando você passa
10:29para o lado de lá,
10:30você reivindica.
10:31Não, é preciso garantir
10:32a soberania nacional.
10:33É um pouco disso
10:34que a gente está vendo também,
10:35né, Dávila?
10:36É, mas nesse sentido
10:38a questão é simples.
10:40Por exemplo,
10:40nos Estados Unidos,
10:42a lei Magnits
10:43vale lá.
10:44Aquilo que a gente está falando
10:44não tem nenhuma aplicação
10:45no Brasil.
10:46Existe hoje
10:47uma ideia equivocada
10:50de que a lei Magnits
10:52aprovada pelo governo americano
10:55tem validade no Brasil.
10:56Ela não tem validade no Brasil.
10:58A validade dela aqui é zero.
11:00O problema é a consequência.
11:01Mas ela impacta o dia a dia
11:04de um ministro que atua aqui
11:06por conta da conta bancária, né?
11:08Sim, ela é...
11:09Mas aí que é outro negócio.
11:10Ela impacta se a instituição
11:14resolve não acolher o ministro
11:17e manter as suas relações
11:18comerciais no exterior.
11:20E a mesma coisa com a Laird Dostáquio.
11:23A Laird Dostáquio é o seguinte.
11:25A lei lá na Espanha
11:28é total liberdade de opinião
11:30e de expressão.
11:31Quando alguém chegar e falar assim
11:32não, não, eu quero prender
11:33uma pessoa que está aí
11:34por ter cometido,
11:35violado liberdade de expressão
11:37ele fala não, aqui é plena.
11:39Não é que nem no Brasil
11:40que é relativa,
11:41é de acordo com a cabeça
11:42de cada ministro.
11:43Então, isto que é soberania nacional.
11:46Neste país vale esta lei.
11:48E é óbvio que tem consequências.
11:51Tem consequências
11:52para as empresas internacionais.
11:54O fato é que hoje
11:55a economia está internacionalizada.
11:57Então, poucas empresas
11:59passariam desapercebidas
12:02por causa da lei Magnits.
12:03Agora, é uma escolha
12:04de uma entidade privada.
12:06A vida do ministro
12:08não vai ser afetada.
12:08Vai ser afetada a vida do ministro
12:10porque uma instituição privada,
12:12que seja um banco,
12:13decide que não quer mais
12:14o ministro como cliente.
12:15É esse o ponto.
12:16Mas essa é uma decisão da empresa.
12:18Amanhã pode decidir que
12:20o banco não quer me prestar dinheiro
12:23porque eu tenho risco de crédito.
12:25Ué, cada um tem a sua avaliação.
12:27Isso chama-se respeito
12:29à liberdade de...
12:32Não, é uma liberdade comercial,
12:34vamos dizer assim.
12:34Uma liberdade que tem a ver
12:36com a nossa grande questão
12:37que a gente sempre defende aqui,
12:39que é o respeito
12:39à propriedade privada.
12:41Uma instituição, um banco,
12:42é uma propriedade privada,
12:44não uma estatal.
12:45Se fosse um banco estatal
12:46controlado 100% pelo Estado,
12:49tudo bem, o banco pode ter
12:50uma atitude diferente,
12:51mas não pode ter negócio lá fora.
12:53Caniato, nem a China,
12:55que é uma ditadura,
12:56que tem banco,
12:57que tem banco atuando
12:58no mundo inteiro,
12:59ela acaba obedecendo
13:01a lei Magnitsky
13:03porque ela não quer ser punida
13:04nos Estados Unidos.
13:05A gente está falando da China.
13:07Então, assim,
13:08é assim que é o mundo hoje.
13:10O fato é que
13:12a realidade não muda
13:15porque o Brasil
13:16ou a Suprema Corte
13:18e o governo
13:18resolvem ignorar os fatos.
13:20os fatos estão dados.
13:21A lei Magnitsky
13:22foi aplicada a uma pessoa,
13:24pode ser aplicada
13:25a demais pessoas
13:27do governo ainda
13:28e a consequência é essa.
13:30Agora,
13:31ao invés de criticar
13:32a lei Magnitsky,
13:33por que não rever
13:34as atitudes
13:35descabidas e irresponsáveis
13:38que foram tomadas
13:39pela Suprema Corte
13:40e pelo governo brasileiro?
13:42Por que não fazer
13:42o mea culpa?
13:43Isto que é responsabilidade.
13:46É você reconhecer
13:48erros cometidos
13:49e consertar os erros.
13:50Tudo bem,
13:51ninguém é perfeito na vida,
13:52todo mundo comete erro.
13:54Agora,
13:55não reconhecer o erro,
13:57dobrar a aposta,
13:59enfrentar os Estados Unidos
14:01e achar que isso
14:02não vai ter consequência,
14:04é de uma irresponsabilidade
14:05ímpar
14:06para qualquer pessoa
14:08que ocupa
14:09um cargo público
14:10no Brasil.
14:12Ora,
14:13Beraldo,
14:13muitos questionamentos
14:14sobre a abrangência
14:16da lei Magnitsky,
14:18porque a gente fala muito
14:18sobre as implicações
14:21no que tange
14:22a vida financeira
14:24da pessoa.
14:25Só que,
14:25se a gente olha
14:26para as empresas americanas,
14:28os serviços
14:29prestados pelas empresas
14:30fazem parte
14:32do nosso dia a dia.
14:34Quando eu uso
14:34computador,
14:35sei lá,
14:36tem uma conta no Gmail,
14:37tem a conta no Instagram,
14:39celular da Apple,
14:41enfim,
14:41a gente pode listar
14:42uma série de coisas
14:43que dependem
14:45de serviços
14:46prestados por
14:47empresas norte-americanas,
14:48e talvez
14:49empresas brasileiras
14:50que prestem serviços
14:51para os seus consumidores
14:54se utilizam
14:54de plataformas
14:56tecnológicas
14:57norte-americanas.
14:58Dá para a gente
14:59projetar
15:00o quão difícil
15:02fica lidar
15:03principalmente
15:04com essas empresas
15:05de tecnologia,
15:07Gmail,
15:08Google,
15:09Meta
15:10e por aí vai?
15:10Caniato,
15:13é óbvio que
15:14hoje a abrangência
15:15da aplicação
15:16da lei Magnitsky
15:17está restrita
15:18ao ministro
15:19Alexandre de Moraes.
15:20Então,
15:20as empresas
15:21que são impactadas
15:24em razão
15:24da sua presença
15:25ou da sua relação
15:26comercial com os Estados Unidos,
15:27elas tomam
15:28uma decisão
15:29de forma a se protegerem,
15:30a se blindarem
15:31de qualquer exposição
15:32com o governo
15:33norte-americano.
15:34Afinal de contas,
15:35não faltam
15:36exemplos
15:37de empresas
15:38como é o caso
15:38do BNP Paribas,
15:40desse banco,
15:41esse grande banco francês,
15:43que fez um acordo
15:44de mais de 8 bilhões
15:45de dólares
15:45para não ter
15:47caçado a sua licença
15:50para operar
15:50tanto em dólar
15:51quanto no mercado americano.
15:52Então,
15:53essas empresas
15:53vão se protegendo.
15:54E aí,
15:55eu trago de novo
15:56o exemplo
15:57que aconteceu
15:57com a Argentina.
15:59A Argentina
16:00entrou numa disputa
16:01no início da década
16:02de 80
16:03com a Inglaterra
16:05em relação
16:06às ilhas
16:07Falklands,
16:08que são as ilhas
16:09Malvinas,
16:10próximos à costa
16:12da Argentina.
16:14E virou uma guerra.
16:16A Inglaterra
16:17ganhou essa guerra,
16:18ela manteve
16:19o controle
16:20da ilha
16:21e impôs sanções
16:23à Argentina
16:23que duram
16:24até hoje.
16:25Então,
16:26até hoje,
16:27a Argentina
16:28sofre
16:29as consequências
16:30de ter
16:31entrado em guerra
16:32com a Inglaterra,
16:34ter perdido
16:34essa guerra
16:35e ter sido
16:36sancionada.
16:37A ponto de
16:38a Argentina
16:39que precisa
16:40urgentemente
16:41investir
16:41nas suas
16:42forças armadas
16:44ao fechar
16:45a compra
16:46de diversos
16:48caças
16:49produzidos
16:49na Coreia do Sul,
16:52a Coreia do Sul,
16:53o fabricante,
16:54a empresa
16:55fabricante
16:55desses caças
16:56na Coreia do Sul
16:58teve que cancelar
16:59a venda,
17:00imagina o tamanho
17:01dessa operação,
17:03são bilhões
17:04de dólares,
17:05quer dizer,
17:05é um faturamento
17:06extremamente importante
17:07para quem
17:08produz esse tipo
17:10de equipamento
17:10militar.
17:11A empresa
17:12sul-coreana
17:13teve que cancelar
17:15o negócio
17:16com a Argentina
17:17porque
17:17no avião,
17:19no caça
17:20que eles estavam
17:21produzindo,
17:22havia sistemas
17:24que eram
17:27feitos
17:28na Inglaterra.
17:29Não era o avião,
17:30não era a aeronave,
17:31não era a turbina,
17:32não,
17:32se não me engano
17:33até,
17:34era um sistema
17:35que tinha a ver
17:35com o,
17:36que faz o assento
17:38ejetar,
17:38uma coisa assim,
17:39que era feito
17:40na Inglaterra
17:41e a Inglaterra
17:42mandou não vender.
17:44E como a Inglaterra
17:46é um parceiro
17:46muito mais estratégico
17:48e importante
17:49nesse segmento
17:51e em tantos outros
17:52do que a Argentina,
17:54a empresa
17:54sul-coreana
17:55simplesmente cancelou
17:56o pedido
17:57e até hoje
17:58a Argentina
17:58não conseguiu
17:59fazer a compra
18:02dos seus caças.
18:03Agora está negociando
18:04com os Estados Unidos
18:04para usar
18:05os Estados Unidos
18:06intermediários
18:07em relação,
18:08dada a relação
18:09que existe
18:09entre Milley
18:10e Donald Trump
18:11para convencer
18:12a Inglaterra
18:13a tirar
18:14essas sanções
18:15e deixar a Argentina
18:16navegar.
18:17Então,
18:18nós estamos falando
18:18de algo que aconteceu
18:19há mais de 40 anos
18:21e até hoje
18:22a Argentina
18:22enfrenta problemas.
18:23o Brasil
18:24será igual.
18:25O ponto
18:26é que o Brasil
18:27está atuando
18:28através da sua
18:29Suprema Corte.
18:30Veja,
18:31olha a loucura,
18:32gente.
18:32A gente não se dá
18:33conta disso.
18:34Não é o presidente
18:34do Brasil.
18:35Não é que temos
18:35um ditador
18:36na presidência.
18:38Não é que temos
18:38uma série de problemas
18:41com quem está
18:42na presidência.
18:43Mas o desgaste,
18:46o gigantesco
18:47desgaste
18:47para a economia
18:48brasileira,
18:49para a imagem
18:50do Brasil
18:51e para a população
18:53brasileira
18:54que vai sofrer
18:55as maiores consequências,
18:57está sendo causado
18:58pelo poder judiciário.
19:01Então,
19:02a irresponsabilidade,
19:04ela se multiplica
19:06à medida que
19:06essas decisões
19:07são tomadas
19:08por quem tem
19:08a única obrigação.
19:10Não existe mais nada.
19:12A única obrigação
19:14é zelar
19:15pelo cumprimento
19:17do texto
19:18constitucional.
19:19E aí,
19:21isso se derivou
19:22a se meterem
19:23em absolutamente
19:24tudo o que acontece
19:26na República
19:27até nos deixar
19:29nessa situação.
19:31Não são pessoas
19:32preparadas
19:33para exercer
19:34este tipo
19:35de poder.
19:36O poder
19:37que lhes foi confiado
19:38é um poder
19:39que exige
19:41notável
19:42saber jurídico
19:43e reputação
19:44ilibada.
19:46Demonstram agora
19:47que estão falhando
19:48gravemente
19:50em esses dois
19:51quesitos.
19:52tantos.
19:53Tchau.
19:53Tchau.
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