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O vice-presidente Geraldo Alckmin se encontrou com Evandro Gussi, presidente da Unica, para discutir tarifas de açúcar e etanol do Brasil nos Estados Unidos. Fernanda Sette trouxe os detalhes da reunião, destacando alinhamento de dados e reconhecimento do trabalho do governo federal.

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Transcrição
00:00O vice-presidente Geraldo Alckmin se reuniu com Evandro Gussi, o presidente da Única, que representa o setor sucro-alcooleiro.
00:07Eles discutiram o tarifácio dos Estados Unidos sobre o açúcar e o álcool do Brasil.
00:12A gente vai falar agora com a repórter Fernanda Sete, em Brasília, para ter mais detalhes do que foi discutido.
00:18Fernanda, boa tarde para você. Seja bem-vinda de volta.
00:23Muito obrigada, Marcelo. Pois é, eu estava ali acompanhando agora.
00:26Aconteceu nesse momento, né? A reunião, desculpa, que eu estou com o retorno aqui, Marcelo.
00:33Tirei aqui. Bom dia novamente. Pois é, acompanhei, né?
00:37Estava na porta da vice-presidência da República e aconteceu a reunião nesta manhã entre o vice-presidente e o ministro Geraldo Alckmin
00:44juntamente com o diretor-presidente da Única, né?
00:49Que é da União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia.
00:53Foi uma reunião que demorou cerca de duas horas, né?
00:56Onde foi discutido ali a questão do tarifácio relacionado tanto ao açúcar quanto também ao etanol, né?
01:04Mas eu conversei com o presidente na saída, o diretor da Única falou com a imprensa
01:09e ele falou que o objetivo desse encontro com o Geraldo Alckmin foi, de fato, reconhecer
01:14o trabalho que o governo federal vem fazendo junto às autoridades norte-americanas
01:19e também reconhecer os ativos nacionais que suprem aí a cadeia dos Estados Unidos
01:25e, claro, alinhar as medidas, né?
01:28Não foi apresentado nenhum pleito ali, de fato, pelo setor.
01:32Foi mais uma reunião de alinhamento mesmo.
01:35E o presidente, né?
01:36O diretor da Única, ele falou pra gente o seguinte,
01:38que o Brasil, né, como a gente já sabe, tem um déficit comercial junto aos Estados Unidos
01:43e que, atualmente, o açúcar, para entrar nos Estados Unidos, paga uma alíquota de 85%, né?
01:50E aí, o etanol brasileiro paga aí uma alíquota de 52%.
01:57Então, ele falou, né, que essa, a gente abordamos também com ele
02:01sobre essa questão do etanol brasileiro, a comercialização do etanol brasileiro
02:05ter sido investigado por Washington, né?
02:09Entrou naquela lista de investigação, né, pela sessão 301,
02:13essa abertura da investigação que foi feita a partir do dia 9 de julho.
02:17E o diretor da Única falou o seguinte, que não tem cabimento nenhum,
02:21o etanol está sob investigação, já que o etanol brasileiro, né,
02:26ele é mais puro, ele emite menos gases de efeito estufa do que o etanol americano.
02:32Além disso, ele falou o seguinte, né, que a questão do açúcar brasileiro,
02:37que os Estados Unidos, ele consome, atualmente, cerca de 8 milhões de toneladas, né,
02:44desculpe, ele consome hoje cerca de 11 milhões de toneladas.
02:48Então, ele só consegue produzir 8 milhões.
02:51Esse restante é o Brasil que fornece para os Estados Unidos.
02:56Então, essa questão da alíquota continua sendo negociada, né,
03:01o diretor da Única falou da importância, né, exaltou o trabalho do governo federal
03:05junto às autoridades norte-americanas nessa negociação com relação ao tarifácio.
03:11Inclusive, nós separamos um trechinho da fala dele,
03:15onde eu perguntei para ele o seguinte, quais seriam as expectativas, né,
03:18agora para o setor do açúcar e o setor do etanol, após essa reunião com o Geraldo Alckmin,
03:23como que o setor recebeu, né, essa informação de que a comercialização do etanol brasileiro
03:29seria, de fato, ali um dos itens investigados por Washington.
03:32Vamos conferir a fala do diretor-presidente da União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia,
03:40a única. Vamos conferir.
03:41Nós viemos aqui para reconhecer o que o governo está fazendo,
03:46uma maneira adequada de tratar o tema, reconhecendo os ativos nacionais,
03:50produtos importantes que suprem cadeias nos Estados Unidos.
03:54Por exemplo, os Estados Unidos não produzem açúcar orgânico,
03:57mas são os maiores consumidores de açúcar orgânico do mundo.
04:00Isso vai encarecer o açúcar orgânico, porque eles não têm de outro lugar para buscar.
04:05Temos o açúcar do Nordeste, que ajuda a suprir o déficit nos Estados Unidos de produção de açúcar lá.
04:13Eles produzem 8 milhões de toneladas e consomem 11 milhões.
04:17O Nordeste brasileiro ajuda muito nesse processo.
04:20Então, de novo, vai encarecer o custo desse açúcar lá nos Estados Unidos.
04:25O nosso etanol no Brasil é um etanol muito mais limpo do que o etanol dos Estados Unidos.
04:30Em termos de mudanças climáticas, de emissões de gases causadores de efeito estufa,
04:36o etanol americano emite o dobro do etanol brasileiro.
04:40Então, a gente vem aqui para reconhecer, trocar as informações, todos os dados técnicos,
04:45e não necessariamente um pleito, mas reconhecimento e alinhamento de narrativas
04:52e alinhamento de fatos e dados sobre o tema.
04:55Com uma surpresa muito grande, quando a gente olha o teor da abertura da investigação,
05:00que são medidas absolutamente extraordinárias e hoje muito questionadas em relação à sua aplicação para temas como esse.
05:08O Brasil, a partir do etanol, não oferece nenhum risco à segurança nacional,
05:12à segurança econômica dos Estados Unidos com o etanol,
05:16o que deveria ser uma razão justa para uma abertura de investigação sobre a Sessão 301.
05:22Então, muita surpresa.
05:24Quando a gente olha as alegações, são todas elas desconectadas da realidade de fatos e dados.
05:29É isso que o governo está levando.
05:31É isso que o setor também, de uma maneira muito sóbria, de uma maneira muito técnica,
05:35porque outros temas que tendem a contaminar esse tipo de situação,
05:42não deveriam ser mais importantes do que a vida real e concreta de brasileiros e brasileiras
05:48que acordam cedo, que trabalham, que investem, que emprestam o seu suor
05:53para que esse Brasil produza coisas tão eficientes como o etanol.
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