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No Só Vale a Verdade, o empresário e ex-governador de São Paulo João Doria analisa a proposta de Lula de adotar uma moeda alternativa ao dólar nas transações internacionais.

Confira o programa na íntegra em: https://youtube.com/live/IncxHBobm8o

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Transcrição
00:00Essa discussão de uma moeda alternativa ao dólar para fazer negociações comerciais, isso irritou muito os Estados Unidos.
00:07E sabe por que, Ritor? Desculpa eu lhe interromper.
00:10Porque é um equívoco, é um total equívoco.
00:12Por quê?
00:13Eu não quero classificar de quem é o equívoco, mas é uma medida equivocada.
00:17O dólar é a moeda internacional, é a moeda padrão de negociações internacionais há várias décadas.
00:22Desde o final da Segunda Guerra, desde 1948, 49, início dos anos 50,
00:29é a grande moeda internacional, consolidada, fortalecida.
00:32Não há como você, por decreto ou por vontade, dizer não vai ser o dólar, vai ser uma outra moeda que nós vamos criar, nominar ou classificar.
00:41Ou mesmo, olha, vai ser o euro, ou vai ser o ien, ou vai ser a libra, ou vai ser a moeda russa, ou o real brasileiro.
00:48Não é assim que as coisas funcionam.
00:50Então, é uma medida equivocada, errada.
00:53E aqui, a meu ver, desculpe a expressão, inútil.
00:56E, governador, nessas andanças por vários países, existem países pouco explorados pelo empresariado brasileiro?
01:05Existem.
01:06Essa é outra boa colocação.
01:08Dezenas, para não dizer centenas.
01:11Há um problema, e aí não é uma questão de governo.
01:13O empresário brasileiro, de forma geral, Tiago, é tímido.
01:17Ele não gosta de sair.
01:19Ele não vai além fronteiras.
01:20É uma característica do povo brasileiro.
01:22Há povos que são, ao contrário, são exteriorizadores.
01:27Você vai, os de origem libanesa, os japoneses, os portugueses, os italianos, os espanhóis,
01:34eles são acostumados, historicamente, nas suas vidas, a exportarem, viverem fora, construírem mercados fora,
01:44ou até mudarem-se para atuar em outros países.
01:47Os brasileiros não têm essa característica.
01:50E também faltou, por parte do governo, aí, mais, vamos dizer, um período mais contemporâneo, vamos chamar assim,
01:56nos últimos 40 anos, iniciativas mais constantes do governo brasileiro para buscar novos mercados e carregar o setor privado.
02:05Olha, você que tem uma fábrica de calçados aqui no interior de São Paulo, ou no interior do Rio Grande do Sul,
02:11venham participar das missões empresariais do Brasil no Oriente Médio, na China, no Japão, na África, na própria América Latina,
02:19no Canadá, no México, porque tem outros mercados que podem consumir os produtos calçadistas brasileiros,
02:26além do mercado norte-americano, que concentra quase 40% de todo o volume de vendas.
02:32Estou citando um caso específico do mercado calçadista.
02:34Nunca houve isso.
02:36Então, é preciso haver.
02:38E aí, entidades, as associações, federações, confederações, podem cumprir esse papel.
02:43E de maneira mais acelerada, Tiago, a partir de agora.
02:47Porque há um fato concreto.
02:48O governo Trump ainda tem três anos e alguns meses de governo.
02:54Provavelmente, essa circunstância não vai mudar.
02:56Talvez, se tivermos uma situação nova de governo no Brasil, possa mudar.
03:01Mas, entre você sentar e esperar, a melhor alternativa é você se levantar e trabalhar.
03:07Desde que o senhor criou o LID, o senhor diria que o empresariado se, entre aspas, profissionalizou.
03:14Hoje é algo um pouco mais profissional.
03:17Não sei se o termo correto é menos familiar, né?
03:19Porque, muitas vezes, as indústrias vêm de baixo e o proprietário, o dono, vai seguindo a vida, né?
03:25Mas, o senhor acha que há uma profissionalização?
03:27Há uma preocupação em melhorar gestões, em ampliar equipes?
03:32Outra boa colocação, há.
03:34E isso não depende, viu, de ser uma empresa familiar ou não familiar.
03:38Há boas empresas familiares, ousadas, criativas, e que também têm modelos de gestão, compliances,
03:45e são altamente eficientes.
03:46Como há empresas multinacionalizadas, de capital aberto, que não são tão eficientes quanto deveriam ser.
03:52Há de tudo, de um lado e de outro.
03:54Mas, na média geral, estão melhores.
03:58Houve uma consciência e uma melhoria de fatores de gestão das empresas brasileiras,
04:05ou as empresas sediadas no Brasil, porque, às vezes, você tem empresas de controle brasileiro,
04:10mas com parte em capital multinacional.
04:13Houve uma melhora nisso.
04:15Pode haver mais.
04:17Eu diria que, se eu pudesse recomendar, doses maiores de ousadia.
04:22Juntem-se, reúnam-se.
04:24Não para fazer a defesa e a proteção de incentivos fiscais, de medidas ligadas a impostos, redução de impostos,
04:35nas suas atividades especificamente, embora o Brasil seja um país que pesa muito,
04:40onera demais o empresariado com excesso de impostos, mas na busca de novos mercados.
04:47Sempre que fizermos isso, vamos ter bons resultados.
04:50Eu volto a lembrar que, nos últimos três anos, é o que o LID tem feito nas suas missões internacionais,
04:55nos seus fóruns internacionais.
04:57Em todos eles, Tiago, resultados positivos.
05:00Não há uma única viagem onde a empresa e os empresários que vão conosco não retornem, não voltem ao Brasil
05:09satisfeitos com as novas perspectivas e a abertura desses novos mercados.
05:14E eu recomendo fortemente que isso seja estimulado e praticado por empresas privadas.
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