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  • há 7 semanas
ODONTOLOGIA GERAL - Todas as Aulas Organizadas de forma Didática na Playlists.

Transcrição
00:00Então vamos lá, risco biológico, isso é o mais provável de cair, tudo que é ligado
00:16a risco biológico é o que tem sido mais cobrado, quais são os principais riscos biológicos?
00:24Então vocês viram aí, na primeira página da apostila, coloquem na primeira página da sua apostila,
00:31sem desmarcar a página que vocês estão, então tem uma lista de riscos, como eu falei para vocês.
00:38Dentro desses riscos, que foi o que foi perguntado ano passado, risco ergonômico, risco mecânico,
00:45dentro desses riscos, o risco biológico eu considero mais importante de cair, então vocês grifem o risco biológico.
00:52O risco biológico, por que ele é tão importante? Porque é em relação a ele que a gente se preocupa mais, né?
01:00Ele está tanto presente nas vias aéreas, que são bastante negligenciadas, quanto via sangue e outros fluidos orgânicos,
01:09seja por contato direto ou indireto com o paciente.
01:13Transmissão por vias aéreas, podem ser feitas por gotículas ou aerosóis.
01:18A diferença entre gotículas e aerosóis, as gotículas elas são grandes, elas são pesadas, então elas não caminham muito.
01:27Então, é uma gotícula de um espirro, ela fica pertinho, ela não vai muito longe.
01:36Agora, um aerosol gerado pela alta rotação, ela chega no teto, né?
01:43E daí a preocupação de descontaminação de superfícies.
01:46Então, os aerosóis são mais críticos do ponto de vista de contaminação.
01:50Porque eles são menores, chegam mais longe e eles acabam permanecendo suspensos no ar até durante horas.
01:58Isso é possível.
01:59E eles podem ser gerados durante diversos episódios, como tosse, fala, uso de instrumentos rotatórios, que é o nosso grande problema.
02:10E seringas tríplices, que também são uma particularidade da nossa profissão.
02:18Para diminuir risco de transmissão aérea.
02:20Sempre que possível, usar DIC de borracha.
02:23Isso diminui o risco de transmissão.
02:25É uma coisa também que poucas pessoas fazem na prática clínica.
02:28Sugadores de alta potência.
02:33Então, ter um sugador bom é ergonomicamente positivo para a gente.
02:38Para o paciente, que não tem que ficar fazendo abdominal durante todo o atendimento.
02:43E também para a nossa proteção.
02:45Menos aerosóis não ser gerados.
02:47Porque vai ter menos saliva acumulada.
02:50Evitar o uso da tríplice na forma spray.
02:53Então, sempre quando a gente chega na clínica, na faculdade,
02:58E que a gente chega na nossa primeira clínica, que a gente acha que aquele é a Disneylândia,
03:02É o paraíso, um instrumental novinho, a gente nunca usou.
03:05A gente faz o que?
03:05Testa tudo.
03:07E fica muito feliz.
03:08E usa a função spray.
03:09E é maravilhoso.
03:10É um clipe da Katy Perry.
03:11Porém, isso deve ser evitado.
03:16Por quê?
03:18Gera mais aerosóis.
03:20Porque você pulveriza mais a água.
03:23Ao invés de acionar apenas a água.
03:26Então, a função spray, ela deve ser abolida, tá?
03:30O que você está falando de desastro e ir direto na cavidade,
03:34O jato de água vira em você,
03:36É um dos principais motivos dos dentistas, alguns, preferirem a função spray.
03:41Porque eles acham que, ao direcionar o jato de água diretamente a uma cavidade, por exemplo,
03:48Você vai ter o jato de água de volta.
03:50Então, é melhor disseminar a água.
03:55Mas é uma coisa que é intuitiva, né?
03:57Você dissemina mais a água, você dissipa mais o jato.
04:00Só que isso aumenta a suspensão de partícula.
04:02Então, isso não é uma coisa legal, tá?
04:05Várias maneiras de minimizar.
04:07Aproximar a luva e tentar conter o jato de forma mecânica é a principal, tá?
04:14Mudar a angulação, enfim.
04:17Essas são as principais maneiras.
04:19Regular a saída de água.
04:20Então, tentar evitar efeitos especiais.
04:25Na caneta, tanto que você sai da atendimento, você tá tudo molhado, o paciente tá tudo molhado,
04:33a sua máscara tá encharcada, até o cabelo embaixo da touca tá molhado.
04:36Então, isso acontece.
04:38Pode acontecer, inerente.
04:40Mas devemos ter atenção a isso, tá?
04:42Para diminuir essa ocorrência.
04:46Uma coisa que pode ser feita é pedir para o paciente bochechar uma solução antisséptica
04:52sempre antes do procedimento, tá?
04:55Claro, isso não isenta a transmissão de hepatite B, por exemplo.
05:01Mas minimiza a transmissão de algumas partículas virais e bacterianas.
05:10Manter o ambiente bem ventilado.
05:12Isso aqui é quase impossível nos nossos dias de cubículo que vivemos.
05:16Mas o ideal é que sempre tenha uma janela de preferência ampla e que possa ser aberta
05:21de preferência entre o paciente e outro.
05:24Mas caso não possa, pelo menos no final do turno.
05:27Para que o ar possa circular bem.
05:30Usar máscaras...
05:32Você tá atendendo na baixa de caverna?
05:34Isso é muito comum, tá?
05:35Não fique assim.
05:36Usar máscaras de proteção respiratórias e óculos de proteção.
05:41Que é uma medida de precaução padrão que a gente viu lá no início.
05:45Evitar contato do profissional com pacientes em suspeita de doença ativa.
05:50Então isso é uma coisa também bastante intuitiva.
05:54Se você atende pacientes especiais que são infectados, aí realmente você vai se proteger de acordo com aquela condição.
06:05Por exemplo, você pode usar a máscara de bico de pato para o paciente com tuberculose.
06:09Que é uma máscara específica para o paciente com tuberculose ativa.
06:13No caso de outras doenças como sarampo, varicela não, porque é altamente contagiosa.
06:19Mas rubéola são doenças que a proteção física acaba sendo satisfatória.
06:30Inclusive a varicela.
06:31Se você tá completamente paramentado e não entra em contato direto com a lesão sem estar paramentado.
06:37Em geral você...
06:39Mas se você nunca teve e não é imunizado, é bom evitar entrar em contato.
06:43E é?
06:46A APs não tem...
06:47A transmissibilidade...
06:51Todo mundo tem herpes, né?
06:52Assim, começou daí.
06:53Então todo mundo tem herpes.
06:56Caso você esteja...
06:58O paciente esteja em alta infectividade.
07:01Você esteja imunosuprimido.
07:03Claro, há um risco de você ter aquela prima infecção depois de adulto.
07:07Que é uma coisa extremamente rara, né?
07:10Então, em geral, não há grandes problemas ao entrar em contato com o paciente com herpes ativa.
07:15Mas você se paramenta pra entrar em contato com a lesão.
07:19Tá?
07:22Não, mas...
07:23Pegar aqui, passar aqui em vários sítios do paciente.
07:27Sim, disseminar.
07:29Mas em geral...
07:30Em geral, quando a gente atende o paciente com herpes...
07:32A gente atende na base...
07:35A gente toca...
07:37Por vezes...
07:39Você pode tocar pra fazer algum diagnóstico diferencial.
07:41Mas é uma lesão que é muito clara do ponto de vista clínico, né?
07:44Pra gente ver, a gente já é...
07:47Nossa, provavelmente você é herpes.
07:49Você faz o levantamento.
07:50Já teve alguma vez?
07:51Enfim.
07:52Fatores de risco.
07:53É muito estressado.
07:54Quem não é, né?
07:54E você, geralmente, faz uma prescrição ou atua de forma com laser.
08:00Então, herpes é uma doença que você atua de uma forma muito pontual.
08:04Então, você tem, claro, que tentar não disseminar.
08:10Mas isso não é um grande problema.
08:12Atendimento do paciente com herpes.
08:14Na minha opinião.
08:15Tá?
08:15Rubéola, o grande problema é...
08:21Porque a rubéola, ela é mais presente em criança.
08:25Então, tem aquela questão de você atender grávida, né?
08:29Que não seja imunizada contra a rubéola e criança.
08:33Por isso que você evita atender grávida e criança no mesmo turno.
08:37Nunca se marca grávida e criança pro mesmo turno.
08:39Porque criança é um pequeno invólucro fofo de doenças.
08:45E a grávida está tentando evitar isso durante nove meses.
08:48Então, você evita o contato entre os dois.
08:51Até porque ela vai ter o dela e vai passar a vida toda encontrando crianças e ficando doente.
08:55Tá?
08:55Então, esses nove meses a gente resguarda ela.
08:58Tá?
08:59Algumas doenças são mais frequentes, outras menos.
09:03Em geral, como eu falei, a presença de barreiras contra elas já nos dão segurança para atender.
09:11Tá?
09:12É doença meningocócica, né?
09:18Que pode evoluir para a sepse em casos mais extremos, mais dramáticos.
09:25Mas, em geral, ela passa desapercebida porque o paciente é assintomático.
09:30Então, ele tem...
09:32Ele é portador, mas não expressa sintomas.
09:35E a transmissão ocorre pela secreção da orofarinde.
09:38Barreiras mecânicas são suficientes para a proteção.
09:41Então, EPI.
09:42Tuberculose.
09:44Transmitida pela fala, tosse e espirro.
09:46A tuberculose, ela já é mais característicamente identificável, né?
09:51O paciente tem linfonodos aumentados.
09:53O paciente, muitas vezes, tem perda de peso.
09:55Ele tem produção de muco.
09:58Então, ela é mais identificável.
10:00Tá?
10:01Mas, também, barreiras mecânicas nos protegem.
10:05Gripe ou influenza, que é uma doença contagiosa aguda.
10:11E ela, a gente tanto evita atender paciente com gripe,
10:16quanto atender o paciente nós estando gripados.
10:20Tá?
10:21As barreiras mecânicas, elas podem ser eficientes?
10:23Sim.
10:24Mas, né?
10:25Por ser um vírus de alta infectividade,
10:29evita-se atender paciente com doença ativa.
10:31Tá?
10:32E a gente também.
10:34Até porque, com a máscara, a máscara fica completamente umedecida
10:37pela secreção que nós passamos para a máscara.
10:41O que impede o seu uso correto.
10:45Mononucleose, né?
10:47Que é uma doença que transmite também pela saliva.
10:51E é rara a transmissão pela transição sanguínea e contato sexual.
10:56Rubelo e sarampo são doenças mais de infância.
11:00E que são doenças que estavam, né?
11:03Caindo.
11:04Hoje, são doenças que tendem a voltar.
11:08Todas as doenças preveníveis por vacina estão tendendo a voltar.
11:11Isso é uma coisa realmente...
11:14Ainda mais, vocês sabem, que hoje há um grande combate a fake news.
11:21Desde a eleição até qualquer coisa.
11:26As pessoas estão...
11:28Hoje há um grande combate a você veicular nos sucessos falsos.
11:31Então, a própria veiculação de notícias falando que pessoas morreram em decorrentes da vacina da febre amarela
11:37levou uma baixa na procura da vacina da febre amarela.
11:40Então, esse tipo de propaganda negativa impacta bastante.
11:44Vacina é um tabu.
11:47Meu avô, ele não toma a vacina da gripe.
11:50Ele falava que o Lula queria matar os idosos para não pagar a pensão da aposentadoria.
11:56E não há quem tire ele da cabeça.
11:58Saiu o Lula, entrou o Dilma, a Dilma quer matar os idosos.
12:01Entrou o Temer, o Temer quer matar.
12:02E quem entrar vai querer matar.
12:03Então, ele não toma a vacina da gripe, simplesmente.
12:06Porque ele fala que é tomar a vacina e ficar gripado.
12:08O que pode ocorrer?
12:10Pois é um vírus atenuado.
12:12Mas, seria uma doença de progressão muito mais curta.
12:17E que no idoso teria uma periculosidade muito maior de mortalidade.
12:21Então, a vacina compensaria.
12:25Mas, é uma coisa assim.
12:26Caso de ferreiro, espeto de pau.
12:27Não posso falar.
12:29Em relação a HIV e hepatite.
12:32São a parte do manual mais cobrada em concurso.
12:37Se vocês entrarem no PCI concursos e pegarem provas de tribunal.
12:42Que, em geral, cobram também esse manual.
12:44Vai ter um agora em Campinas.
12:4611 mil o salário.
12:47É cadastro reserva.
12:49Mas, enfim.
12:50Fica aquela loteria lá.
12:53Porque é um bom salário.
12:55Então, em geral.
12:56E tem biossegurança no programa.
12:58Então, em geral.
13:00Farmacologia é o Andrade.
13:01E biossegurança é o manual da Anvisa.
13:03E, nessas provas de tribunal.
13:06Sempre cai muito HIV e hepatite.
13:10É a parte do manual e parte de esterilização de material.
13:16São as três partes que são mais cobradas.
13:19Então, o resto do manual quase nada é cobrado.
13:22É porque tudo sempre joga em relação a risco de ter hepatite e risco de ter HIV.
13:29Que é uma coisa que a gente já sabe, é bem difundido.
13:32Que a hepatite B é muito mais perigosa pra gente do que o HIV.
13:37Em termos de infectividade do profissional.
13:41Exposição ocupacional.
13:43Então, isso até hoje em concurso é cobrado.
13:46Né?
13:46Esse jogo de porcentagem.
13:48Quem é mais perigoso.
13:52Elas podem ser transmitidas por diversas vias.
13:54Percutânea, mucosa, cutânea.
13:57Inclusive, mordeduras humanas.
13:59Em relação a hepatite, ainda no manual, são cinco tipos de hepatite.
14:07Hoje, já existem mais tipos e cada vez mais se descobrem tipos diferentes de vírus de hepatite.
14:14Sempre esses vírus mais raros acabam sendo associados à presença de uma outra hepatite das cinco.
14:21Então, presença de dois vírus simultâneos.
14:24Em relação ao que interessa pra marinha.
14:27São cinco tipos de hepatite.
14:30Elas, em geral, trazem um período prodômico.
14:34Que a gente lembra do que é um pródromo.
14:37São todos aqueles sintomas sentidos antes da evolução da doença.
14:44Então, o paciente, ele tem febrículas, ou seja, febre baixa.
14:49Anorexia, náuseas, às vezes vômito e diarreia.
14:52Ele tem essa astenia, né?
14:54Essa fadiga.
14:55Ele se sente esgotado.
14:58Então, o paciente, ele tem esse cansaço corporal.
15:03Na fase clínica, o que se espera é uma redução desses sintomas e os sintomas serem mais direcionados ao fígado.
15:11Que é onde o fígado, ele é o mais acometido.
15:16Sujecterícia, então, o paciente, ele fica com aquele aspecto amarelado.
15:20Tanto nas mucoses e, por vezes, na pele.
15:25Hepato-esplenomegalia, que é o aumento tanto do baço quanto do fígado.
15:30Então, esses órgãos, eles tendem a aumentar.
15:32E pode ser doloroso e discreto.
15:38Elas também podem ser subclínicas.
15:40Então, você pode ter uma hepatite.
15:42Você pode se curar de uma hepatite.
15:44Você, um dia, vai fazer um exame e descobre que você teve uma hepatite.
15:47Você se curou de uma hepatite.
15:49E você nem sabe disso.
15:51Seu organismo é bastante forte e resolveu a infecção.
15:54E isso é bastante comum.
15:55Assim como o HIV, hoje já se sabe que tem pessoas que simplesmente não se infectam.
16:03Elas têm mutação no receptor CCR4, que é um receptor que se liga ao vírus.
16:09E essa mutação não permite que o vírus entre no linfócito.
16:13Então, essas pessoas, elas são naturalmente imunes ao HIV.
16:16E hoje é a base da vacina, que até hoje não existe.
16:20E que até hoje está sendo procurada.
16:22Que alguns conspiradores acham que já existe e não querem liberar.
16:25Se baseia nessa pesquisa.
16:28Usando essas pessoas que são naturalmente imunes.
16:31Dessa mesma forma, algumas pessoas, elas são imunes ao vírus da hepatite.
16:38Entram em contato e não desenvolvem.
16:39E algumas entram em contato e são competentes o suficiente para resolver de vez a infecção.
16:45Então, ela é autorresolutiva.
16:47Em geral, a hepatite A, ela é já considerada autorresolutiva.
16:52Ela dificilmente progride para uma fase crônica.
16:55Ela é a mais difundida.
16:57É aquela que água e alimentos.
17:00Que é a principal transmissão.
17:03No caso do profissional com a hepatite A, ele tem que ser afastado até uma semana após remissão dos sintomas.
17:10Porque ele ainda está transmitindo, né?
17:12A B é a mais preocupante.
17:16Mas, felizmente...
17:17Aliás, é uma das mais preocupantes.
17:19Porque a C também é bastante preocupante.
17:21Só que a C não tem vacina.
17:22Então, a B é bastante preocupante.
17:25Porque ela evolui, em alguns casos, inclusive para câncer no fígado.
17:30Cirrose hepática.
17:32Mas, ela tem vacina.
17:35Então, ela pode ser transmitida por diversas vias.
17:39Parenteral, sexual.
17:40Via vertical.
17:42Que é da mãe no parto.
17:44E também a uma parcela na amamentação.
17:48Tá?
17:48Esse risco de contaminação está sempre relacionado ao grau de exposição do material infectado.
17:59E também a presença do antígeno HBAAG.
18:03O que é esse antígeno HBAAG?
18:05Vocês, com certeza, já ouviram falar de diversos antígenos relacionados à vacina.
18:10O HBAAG é o único antígeno que o manual cita.
18:13Certo?
18:14Ele é um antígeno.
18:16Então, vocês grifem o HBAAG como um antígeno de replicação.
18:25Então, quando você tem HBAAG alto, você quer dizer que o seu vírus está se replicando muito.
18:32Então, ele é mais infectivo.
18:34Certo?
18:35Esse é o único anticorpo que o manual nos traz.
18:41Mas, existem inúmeros.
18:43O antígeno?
18:44Não.
18:46É, antígeno.
18:48Isso.
18:49Desculpa.
18:50Anticorpo.
18:51Para ser anticorpo, tem que ter o anti antes.
18:54É porque eu vou mostrar o anticorpo agora.
18:56Porque não tem no manual, mas eu vou mostrar mesmo assim.
18:58Porque eu acho importante.
18:59Tá?
19:01Então, se você tem HBAAG, que é o antígeno.
19:04Por que ele é antígeno?
19:05Porque ele é um pedaço do vírus que é mostrado para as células.
19:11Então, é ele que promove uma resposta.
19:18Esse antígeno, ele quer dizer replicação.
19:20Então, se você tem esse antígeno, você está dividindo o vírus.
19:24Então, o vírus está se espalhando.
19:27Nas exposições percutâneas, então, tenham atenção em relação a isso.
19:31Principalmente em relação a marinha, que gosta muito de números.
19:33O risco é de 6 a 30%.
19:39Então, esses números são importantes de serem conhecidos.
19:44Claro, quando você tem pele íntegra, você tem uma, um risco menor.
19:50Quando você tem exposição percutânea, perfuração, o risco é maior.
19:55E a fonte, se for positiva para o vírus, com presença desse antígeno, é mais perigoso.
20:06Porque está replicando.
20:08O vírus da hepatite B, já se sabe que está no leite materno, como eu falei.
20:11Então, a mãe pode transmitir líquido biliar, líquido cérebro espinal, saliva, sêmen, suor.
20:18Inclusive no fluido sinovial, que está nas articulações, inclusive ATM.
20:22Então, o vírus, ele é amplamente difundido.
20:26A transmissão da infecção pode se dar pela saliva e pelo aerosol.
20:32Então, daí a preocupação.
20:34Porque, por não ser transmissível apenas pela presença do sangue,
20:39ele é uma transmissão silenciosa.
20:42E esse vírus, ao contrário do vírus da HIV, que dura apenas poucas horas na superfície,
20:48ele resiste até uma semana.
20:50Então, ele pode ficar na superfície até uma semana.
20:53Caso não seja descontaminado.
20:55Apesar das exposições percutâneas serem um dos mais eficientes modos de transmissão,
21:05ou seja, se você se furar, você tem um risco maior de ser contaminado,
21:10não é essa a principal forma de transmissão.
21:13A principal forma de transmissão é o contato de saliva com o cosa, por exemplo.
21:20No olho, por exemplo.
21:22Então, o vírus, muitas vezes, é uma transmissão que é silenciosa.
21:28O profissional, ele não se dá conta que aquele vírus está em contato com a mucosa do olho.
21:35E, apesar de você se furar ser mais eficiente,
21:39provavelmente, quando você se fura, você vai direto correndo num centro
21:44pra fazer sorologia, enfim.
21:46E quando a gente aspira um aerosol, ou entra em contato com a mucosa,
21:52a gente não sabe.
21:54Então, a gente não vai atrás, tá?
21:55Então, esse é um problema.
21:58Eu trouxe a tabela, isso não está no manual.
22:02Por isso, não está na apostila.
22:03É só pra que vocês tenham claro, caso vocês vejam questões
22:07envolvendo anticorpos,
22:10que provavelmente não vão ser cobrados na marinha.
22:13Provavelmente, sim, 100% de certeza.
22:15Porque eles não estão no manual.
22:17Mas eu acho importante que vocês saibam
22:19pra entender de onde vem o exame de soroconversão.
22:23Por quê?
22:25A gente usa, né, pra fazer o...
22:35Como titulação do exame de soroconversão,
22:38é um exame chamado anti-HBS-AG.
22:44Correto?
22:46Alguém fez?
22:48Tá.
22:48Então, é esse.
22:50Anti-HBS-AG.
22:52Por quê?
22:53A vacina, ela é feita com o HBS-AG.
22:58Certo?
22:59Então, se você tem anti, de anticorpo,
23:02contra HBS-AG,
23:04você foi imunizado.
23:07Certo?
23:08Então, quando você tem esse anticorpo,
23:09quer dizer que você é imune.
23:11O que acontece?
23:18Você pode ser imune por duas formas.
23:20Você pode ser imune simplesmente porque você teve uma infecção.
23:25Eu trouxe a tabela só pra vocês diferenciarem isso.
23:29O que acontece?
23:30Quando você tem uma infecção,
23:32você tem um contato com um antígeno chamado HBC-AG.
23:37HBC-AG.
23:39Certo?
23:40O C vem de core.
23:42Tá?
23:44Core.
23:46Quem faz academia, tem exercícios para o abdômen, core.
23:49Core é o núcleo.
23:51No caso, nosso corpo é o abdômen.
23:53No caso do vírus, é o centro do vírus.
23:55Então, você não...
23:56Se você se vacinar, você não tem contato com o core.
23:59Porque a vacina é um pedaço do vírus.
24:02Não é isso aqui.
24:02Então, você não tem o anti-HBC.
24:10Certo?
24:10Se você apenas se vacinou, você não tem isso aqui.
24:14Todo mundo entendeu isso?
24:16Tá.
24:17E pra você dizer que você tem vírus,
24:19você tem que titular o vírus,
24:21a presença do vírus no sangue.
24:24Tá?
24:25Então,
24:27o HBS-AG,
24:30que é o pedacinho do vírus,
24:38e não o anticorpo,
24:40e sim o antígeno.
24:42Certo?
24:43Se você não tem, você não tem vírus.
24:46Então, vamos dizer,
24:47o que tá escrito ali é exatamente isso.
24:50Você não tem
24:51o HBS-AG.
24:54Então, você tem vírus?
24:56Não.
24:56Você tem a doença?
24:58Olhando isso aqui?
25:00Não.
25:01Certo?
25:02Você não tem o anti-HBC.
25:07O que que ele te diz?
25:09Que você nunca entrou em contato com o vírus.
25:13Certo?
25:15Então,
25:16você nunca foi infectado.
25:18É a resposta que isso dá.
25:21Isso aqui deu negativo.
25:23Você não tem anti-HBS.
25:26O que que isso quer dizer?
25:30Você não tomou vacina.
25:33Né?
25:36E nem entrou em contato com o vírus também.
25:38Que também tem esse fragmento.
25:40E se toma vacina e não converte?
25:43A titulação vai dar baixa.
25:45Você não vai conseguir detectar esse anticorpo.
25:47Você quer saber o que fazer?
25:50Não, não.
25:51Já tomei várias vezes.
25:53É porque você não converte.
25:54Provavelmente.
25:55Se você tomou o esquema certinho, a data certinha, provavelmente você não converte.
26:00É a mesma coisa do...
26:02Da mesma forma que um paciente tem uma mutação que ele não se infecta,
26:09ele pode ter uma mutação que ele simplesmente não responde à vacina.
26:14Então, em qualquer círculo vacinal, você tem uma margem de até 10%,
26:18em caso de vacinas menos específicas, de pacientes que simplesmente não respondem.
26:22A gente também até fala que não deve, né?
26:26Já me diga que também é até um reforço ou não converte?
26:30É, não.
26:31Não converte.
26:32Ou você faria o esquema novamente, assim, você não converte.
26:37Na primeira repetição, já se considera que não soroconverte.
26:41A minha professora de patologia, de estomatologia, pacientes especiais, não era convertida.
26:47E ela trabalhava com pacientes com hepatite.
26:49Então, assim, pode acontecer.
26:52Realmente.
26:53Aí você, no seu caso, você sempre...
26:57Caso você tenha um acidente, o paciente, você vai fazer a sorologia.
27:02Se ele não se recusar, você considera ele como infectado e você entra com a imunoglobulina.
27:07Que é bem efetiva.
27:09Mas já ouviu falar também, se por acaso um dia eu entrar em contato com o vírus, ele se converte.
27:15Isso não existe.
27:17Você pode converter.
27:19Por outros anticorpos também.
27:21Que não é necessariamente apenas esse anticorpo.
27:23Porque o vírus tem inúmeros.
27:24Isso aqui é um resumo.
27:25O vírus tem inúmeros anticorpos que você pode entrar em contato.
27:29Mas é uma soroconversão diferente.
27:31Você vai ficar imune por uma infecção natural.
27:34Se você resolver a infecção, claro.
27:37Se você não resolver, você vai ficar com uma doença crônica, entendeu?
27:42Dentro da imunologia tem várias opções possíveis.
27:46Isso aqui seria a regrinha.
27:49Mas existem as exceções.
27:51No caso de você ser negativa pra tudo,
27:53Isso te diz uma boa coisa, que você não tem a doença.
27:58Mas isso te diz uma coisa, que você não é imune.
28:01Então, você é um paciente suscetível.
28:03É isso que tá escrito aqui, porque tá pequeno.
28:06Isso tá dizendo aqui, essa pessoa aqui, ela é suscetível.
28:13Tá?
28:15Ela sucumbe à infecção, caso ela entre em contato.
28:18Ou não.
28:19Você pode simplesmente.
28:20Seu sistema imune, ele não interage com o vírus.
28:24Ele passa despercebido por você.
28:26E você não vai interagir com ele.
28:28Você pode ser uma dessas pessoas.
28:30Tá?
28:34Outra coisa que pode acontecer.
28:37Você tem isso aqui positivo.
28:38O que que isso quer dizer?
28:44Entra em contato com uma proteína do vírus, certo?
28:47Pode ser vacina ou o próprio vírus.
28:50Aí você tem isso aqui também positivo.
28:52Você entra em contato com o vírus, propriamente.
28:57Tá?
28:59Não, peraí.
29:00Isso aqui, não.
29:01Isso aqui é negativo.
29:03Isso aqui.
29:05Isso aqui é negativo.
29:06Você não está com o vírus no momento.
29:09Certo?
29:09Isso aqui é um antígeno do vírus.
29:10Você não tem o vírus na corrente sanguínea.
29:13Isso é positivo.
29:14Você entrou, tem anticorpos contra o próprio vírus.
29:18Isso é positivo.
29:19Você tem anticorpos contra a proteína do vírus, que é a mesma da vacina.
29:23Certo?
29:23Essa pessoa aqui, ela é considerada vacinada.
29:27Aliás, essa pessoa aqui é considerada imune por infecção natural.
29:31Ou seja, ela entrou em contato com o próprio vírus.
29:34Você apenas se recuperou.
29:35Você não tem mais vírus.
29:37Não é você.
29:39Porque você não tem anticorpo anti-HBS-AG.
29:42Então, você nunca entrou em contato com o vírus.
29:44Seu corpo nunca produziu uma resposta.
29:47Certo?
29:48Qual a diferença disso aqui?
29:50É quando você não tem isso.
29:53Isso aqui é você, por exemplo.
29:56Você se vacinou.
29:57Você soroconverteu.
29:59Você não tem vírus.
30:00Você não entrou em contato com o vírus.
30:01Você tem apenas a proteína da vacina.
30:05Então, a sua resposta montada.
30:07Por que a proteína é uma das proteínas?
30:10Tem várias.
30:11Mas é uma parte externa do vírus.
30:13Então, no momento que ele entra, ele já é atacado.
30:17Certo?
30:17Por isso que ela foi escolhida para ser a vacina.
30:19Se o antígeno fosse do core, que é o material genético que está dentro do vírus,
30:25o vírus ia entrar.
30:26Ia entrar em contato.
30:27Ia soltar o material genético.
30:29E aí, já.
30:31Certo?
30:32Então, por isso que é uma proteína.
30:33Porque é a parte mais externa do vírus.
30:35Certo?
30:35E assim são várias vacinas.
30:37Mas isso aqui, isso não está no manual, tá?
30:39Isso aqui é um adendo.
30:41Só para o caso de vocês, por exemplo, verem alguma questão em relação a isso e ficarem
30:47em dúvida, tá?
30:51Alguma dúvida em relação a esses anticorpos e antígenos?
30:55Bom, a hepatite C, ela é uma hepatite bastante grave e que só ocorre em presença de sangue.
31:06Então, ela, ao contrário da B, ela não é transmissível pela saliva.
31:12Então, isso difunde menos a hepatite.
31:15Mas, uma vez que ela ocorre, ela é bastante grave.
31:19O risco de exposições, então, sublinhei isso, esse número, é 1,8.
31:25Variando entre 0 a 7.
31:28Claro, esses casos de contaminação, eles envolvem principalmente agulhas com lúmen.
31:34Que é qualquer agulha que tenha, ou seja, completamente maciça.
31:40A nossa tem lúmen.
31:41Então, isso nos enquadra aqui.
31:46Exposição a outros materiais biológicos, ou seja, no sangue, tem um risco bastante baixo.
31:51E a parte de exposições em mucosas é extremamente rara.
31:55Não há vacina para esse tipo de hepatite e a transmissão ambiental também não é considerada.
32:04Obrigado.
32:05Obrigado.
32:06Obrigado.
32:07Obrigado.
32:08Obrigado.
32:09E aí
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