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  • há 3 meses
ODONTOLOGIA GERAL - Todas as Aulas Organizadas de forma Didática na Playlists.

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Transcrição
00:00E a gente entra agora no que talvez seja desse módulo a parte mais importante,
00:14que é o tratamento das fraturas dento-alveolares.
00:17Aí a gente vai trazer algumas informações importantes.
00:19E, na minha opinião, é o que mais tem probabilidade de cair em prova de concurso da marinha,
00:32é essa parte do tratamento das fraturas dento-alveolares.
00:35Porque interessa várias especialidades, além da clínica geral.
00:38Interessa a odontopediatria, interessa a endodontia, interessa a cirurgia bucomaxilofacial.
00:43Então, é algo que pode vir não só na prova de conteúdo generalista,
00:51mas na prova específica para essas especialidades também.
00:55O exame maxilofacial, a gente vai abordar rapidamente,
00:59mas deve-se sempre avaliar a possibilidade de broncoaspiração em caso de avulsão dentária.
01:06Nesses casos, qualquer alteração do ritmo respiratório ou dos sons respiratórios
01:10deve levar o cirurgião a suspeita de uma broncoaspiração.
01:15Na dúvida, se solicita a radiografia do tórax e, eventualmente,
01:19vai aparecer a localização do dente ou o fragmento dentário na árvore bronquia.
01:24Sabendo que o bronquio direito é o local de alojamento mais comum por causa da anatomia.
01:31Existe um desvio para essa área, em função do leito do coração que se localiza mais à esquerda.
01:37Se houver deglutação, deve-se monitorar o risco de obstrução gastrointestinal
01:43na radiografia de abdômen.
01:45E deve-se atentar para a profilaxia do tétano, como a gente já comentou.
01:51Deve-se radiografar os dentes afetados, principalmente em crianças,
01:57para avaliar a posição da raiz do dente descido em relação com o germe do dente permanente.
02:02Inspeção de lábios, língua, sólido de boca, para penetração de fragmentos dentários.
02:10E uma radiografia periapical dos tecidos moles para a procura de fragmentos de dentes nos tecidos.
02:15Eventualmente, até um filme oclusal, colocado de forma como se fosse uma radiografia lateral,
02:23pode evidenciar fragmentos de dente ou dentes nos tecidos moles do lábio ou peribucais.
02:28É, eventualmente pode não ter, mas vocês podem fotografar ou depois eu posso passar isso para vocês também.
02:43Isso aqui, pessoal, tem muito pouca probabilidade de cair.
03:00Muito pouca, essa parte de exame maxilofacial.
03:03Pode?
03:12Daqui, o mais importante é isso aqui.
03:14Equimose sublingual é um sinal patognomônico de fratura de mandíbula.
03:21Patognomônico é um sinal característico daquela doença, daquela situação.
03:26Equimose sublingual é patognomônico de fratura de mandíbula.
03:33Aquela equimose no assoalho da boca.
03:37Se observar...
03:38É igual ao sinal de bato ou ao sinal de bato?
03:41Não, porque o sinal de bato não é patognomônico.
03:45Podem ser outras coisas.
03:48Uma contusão.
03:51Pode ser uma simples contusão e pode gerar uma equimose.
03:54Mas quando você observa o sinal de bato ou o sinal de guaxinim,
03:57há uma forte suspeita de fratura de base do crânio.
04:00Ou uma fratura lefor 2 ou lefor 3.
04:02No caso da equimose guaxinim.
04:06Não.
04:08Isso não vai cair.
04:09Não vai cair.
04:15Teste de percussão.
04:17Um som surdo, ele indica luxação ou fratura alveolar.
04:21Os dentes não estão inseridos.
04:23Eles não estão em contato adequado com o osso.
04:26Já o som de xícara de chá rachada.
04:29Eu confesso para vocês que eu nunca tinha escutado esse termo.
04:33Foi a primeira vez na minha vida que eu ouvi.
04:36Indica uma fratura de esmalte.
04:38E uma ressonância metálica sólida.
04:41Um ruído típico de dente não traumatizado.
04:44É um ruído normal.
04:46A avaliação de vitalidade pulpar.
04:50Pode ser feita por estímulos mecânicos.
04:52Uma exploração dental.
04:54Um preparo cavitário com broca.
04:56Não recomendo.
04:57Não recomendo.
04:58Sempre que você puder testar a vitalidade de um dente.
05:01Com meios não invasivos.
05:02É melhor.
05:03A menos que o dente esteja destruído.
05:06Aí justifica.
05:08Mas um dente hígido a gente vai evitar.
05:12Compressa de algodão com solução salina.
05:14Em dentes fraturados.
05:16E estímulos térmicos.
05:17Buta percha aquecida.
05:19Gelo.
05:19Cloreto de etila.
05:21CO2.
05:22Que são substâncias geladas.
05:25De cloro de fluorometano.
05:26Que são todos gases que...
05:30Sob pressão.
05:30Que quando é aplicado na coroa do dente.
05:34Fazem um resfriamento dessa área.
05:37E o teste elétrico da polpa.
05:39Além desses todos.
05:41Existe hoje.
05:42Em alguns centros.
05:43O laser para teste fluxométrico pulpar.
05:47Através do efeito Doppler.
05:49É verificado se existe fluxo sanguíneo naquela polpa.
05:54Desconheço no Brasil onde existe isso.
05:56Desconheço.
05:57A última vez que eu ouvi falar nisso.
05:58Foi uma palestra que veio um homem.
06:00Lá da Finlândia.
06:03Administrar uma palestra de trauma dentário.
06:04Disse.
06:04Ah, lá no meu hospital tem um negócio.
06:06Aí eu fui ver o tamanho do aparelho.
06:08É metade dessa sala aqui.
06:10Então fica inviável para a gente hoje.
06:12É só questão de curiosidade.
06:15É.
06:16Finlândia.
06:17Enfim.
06:17É um local desse aí.
06:18Teste pulpar na fase aguda é controverso e precisa da cooperação do paciente.
06:27Para quê?
06:28Porque ele vai te responder.
06:29Olha, doeu?
06:30Não doeu.
06:30Está doendo.
06:31Está mais ou menos.
06:32Então precisa da cooperação do paciente.
06:34Isso pode ser complicado em criança.
06:35A revascularização do dente pode ocorrer em um mês.
06:41Podendo-se ter um teste falso negativo se feito na fase aguda.
06:45É o chamado colapso apical transitório.
06:49Você tem o trauma.
06:50Aquelas fibras nervosas e os vasos sanguíneos colapsam.
06:54E vão se regenerando ao longo do tempo.
06:57Então você tem uma resposta falsa negativa.
07:00Mas o dente pode voltar a responder de forma normal após um mês.
07:07É um colapso transitório.
07:10Os casos de desenvolvimento apical incompleto.
07:12Então o ápice aberto.
07:13Aumentam as chances de reparo e revascularização pulpar.
07:17Isso é um dado importante.
07:18O exame radiográfico envolve as radiografias periapical, oclusal e panorâmica.
07:27De preferência duas incidências ortogonais entre si.
07:31E a periapical pode ser usada também para confirmar o posicionamento correto de um dente luxado ou avulsionado dentro do alvéolo.
07:39Depois que você executa a redução, você pode radiografar.
07:43E a panorâmica para visualizar as fraturas mandibulares, macilares, dentes ou cristalveolar.
07:48E a radiografia panorâmica é a senhora radiografia também para visualização de côndio.
07:55Como?
07:57Oclusal para fazer a incidência ortogonal.
08:00Eventualmente fazer duas incidências em 90 graus entre si.
08:05Oclusal tem essa utilidade.
08:07Para fazer mais uma incidência.
08:10Bom?
08:11A classificação dos traumatismos dentro alvéolares.
08:14Isso aqui pode ser que venha não na questão em si, uma questão fechada sobre isso aqui.
08:20Mas pode vir no enunciado da questão.
08:22De acordo com a classificação de Andreassen, adotada pela OMS.
08:27Então a gente tem lá.
08:28Primeiro, danos aos tecidos dentários e a polpa.
08:31Em segundo, danos aos tecidos periodontais.
08:34E danos ao osso de suporte.
08:36Então é subdividida nessas categorias.
08:39E dentro dessas categorias a gente vai ter aqui.
08:41Os danos aos tecidos dentários e a polpa.
08:44A infração coronária.
08:47Infração coronária.
08:49Linha de rachadura ou fissura no dente sem perda de substância.
08:52A famosa trinca.
08:55O dente trincou.
08:57Infração coronária.
08:58Fratura coronária limitada a camada de esmalte ou esmalte e dentina sem exposição radicular.
09:06Não complicado.
09:07E a gente vai ter a fratura coronária com exposição pulpar.
09:11No caso, complicado.
09:14A gente pode ter também a fratura envolvendo esmalte, dentina e cemento sem exposição pulpar.
09:20Fratura coronária radicular não complicada.
09:23E a fratura envolvendo esmalte, dentina e cemento com exposição pulpar.
09:27Nesse caso, uma fratura coronária radicular complicada.
09:32E a fratura coronária radicular envolvendo dentina e cemento.
09:37Aqui a gente tem então um diagrama mostrando as diferentes lesões de tecido duro.
09:42A infração.
09:44A fratura coronária não complicada.
09:47A fratura coronária complicada com exposição pulpar.
09:50Uma fratura coronária radicular não complicada.
09:54Fratura coronária complicada envolvendo a ponta.
09:58E uma fratura radicular horizontal.
10:01Horizontal.
10:03Danos aos tecidos peridontais.
10:05Nós vamos ter a concussão, que é um trauma operodonto.
10:09Com sensibilidade à percussão, porém sem mobilidade ou deslocamento do dente.
10:14Concussão, o dente não tem mobilidade.
10:17O dente não tem deslocamento.
10:23Na subluxação, nós vamos ter um dente com mobilidade, mas sem deslocamento.
10:32Existe uma diferença entre concussão e subluxação.
10:37Um sinal que diferencia uma da outra, que é basicamente o que faz a diferença.
10:43Que é um sangramento do sulco gengival.
10:47Na subluxação.
10:50Na concussão não tem sangramento, porque não há rompimento de fibra gengival.
10:54Na concussão não.
10:57Na subluxação.
11:00É, sangramento só pelo sulco gengival.
11:02E as luxações ou deslocamentos.
11:05Podem ser lateral, intrusiva ou extrusiva.
11:09E, nesse caso, o dente é deslocado sem comilução ou fratura do alvéolo.
11:16É um trauma exclusivamente dentário.
11:18Não envolve a tábua vestibular, nem palatina ou lingual.
11:22É só deslocamento dental.
11:24Então, a gente vai ter aqui, ó.
11:27Concussão.
11:29A subluxação.
11:30Vai ter o rompimento de algumas fibras.
11:32Aí um sangramento.
11:34A luxação ou deslocamento.
11:36E a avulsão, que é a saída completa do dente do alvéolo.
11:45Voltei.
11:48Pegaram?
11:48Pegaram?
11:49Isso eu acho que pode cair em prova.
11:57Isso eu acho que pode cair em prova.
12:02Parte de endo, né?
12:05Pediatria.
12:16Diagnóstico é clínico.
12:17Diagnóstico é clínico.
12:21Então, a gente tem que colocar essas dificuldades aí, né?
12:24Elas são praticamente idênticas.
12:26A diferença é que um tem sangramento e mobilidade aumentada.
12:29O outro não.
12:31É.
12:32Mobilidade aumentada e sangramento.
12:33Subluxação.
12:35Sensibilidade apenas.
12:37Sem mobilidade aumentada, sem sangramento.
12:39Concussão.
12:40Concussão bateu.
12:42Subluxação bateu e amoleceu.
12:45Sangrou um pouco.
12:46A definição é exatamente essa.
12:47Porque se eu soube, acho que já é a própria pessoa que eu tenho, não.
12:50Uhum.
12:52A definição que se usou da falta de imobilidade aumentada.
12:56Fala, leve imobilidade.
12:59Ou...
13:00A Michelle não lembra disso.
13:03Ela falou isso.
13:04Ela falou.
13:05É 100 e 100.
13:07E a subluxação é com e 100.
13:09É muito isso que eu te perdi.
13:10Reparem a bibliografia.
13:14Reparem a bibliografia.
13:17Se for segundo Milor e colaboradores de 2016, a definição é essa.
13:24Difícil que essa questão caia na parte de cirurgia.
13:27Talvez essa questão venha na parte de endodontia.
13:32Endo.
13:33Bibliografia de endodontia.
13:36Bucomaxilo facial vai vir fratura.
13:39Não vai vir trauma dentro alveolar.
13:41Vai vir fratura de...
13:42De...
13:43De rebordo.
13:45Vai vir outra questão.
13:46Essa aqui é trauma dentro alveolar.
13:48Difícil que venha.
13:49Pode cair na parte de endodontia.
13:51Não.
13:52Não, porque não está na bibliografia.
13:55Tá?
13:56A única bibliografia para cirurgia, para parte de cirurgia genérica, é essa.
14:02É o Péter.
14:04Não.
14:05É o Miloro 2016.
14:07Esquece o Péter.
14:08Não está na bibliografia.
14:11Tá?
14:13Danos ao osso do suporte.
14:15Cominuição do alvéolo.
14:16Geralmente devido a uma luxação intrusiva ou lateral.
14:19Cominuição é fragmentação, tá, pessoal?
14:21Para vocês entenderem.
14:22Fratura de uma única parede.
14:24Fratura do processo alveolar em bloco.
14:26Em paciente dentado.
14:27E fratura envolvendo o corpo da mandíbula ou maxilo.
14:31Ah, esses são os danos ao osso do suporte.
14:34Danos à mucosa gengival ou oral.
14:35Como a gente comentou na parte anterior, abrasão, contusão, laceração.
14:39Cada uma dessas lesões tem características específicas.
14:43E são danos de tecido mole.
14:45Tratamento, então, dos tecidos duros e da polpa.
14:51A fratura de esmalte.
14:52Isúria coronária.
14:53Fraturas, trincas e rachaduras limitadas ao esmalte sem ultrapassar a junção ao melo-cementário.
14:58Isso é importante.
14:59Elas são visualizadas melhor por iluminação direta ou transiluminação.
15:03Aparelho fotopolimerizador aí ajuda às vezes nisso.
15:05E o tratamento é a regularização das bordas, a meloplastia ou a restauração com resina
15:11composta.
15:13Testes pulpares imediatamente após o trauma e dentro de seis a oito semanas para verificar
15:17a vitalidade pulpar.
15:20Nas fraturas coronárias sem envolvimento pulpar, que são os danos mais comuns, a exposição
15:27dos túbulos dentinares, que podem levar à contaminação e inflamação da polpa e
15:31a necrose pulpar.
15:33O prognóstico é mais favorável quando a fratura envolve um dente sem luxação, porque
15:37o suprimento sanguíneo não é afetado e isso torna o prognóstico mais favorável.
15:43Tratamento.
15:43Agente adesivo mais resina composta.
15:48Fraturas com envolvimento pulpar.
15:51Nas fraturas coronárias complicadas, segundo a classificação de Andreassen, ou fraturas de
15:56classe 3, segundo a classificação do Hélice, o prognóstico depende do tempo decorrido
16:01do trauma, do tamanho da exposição pulpar e da condição da polpa, se é vital ou não
16:07vital.
16:08Além disso, o estágio do desenvolvimento radicular também é importante na decisão.
16:19Você tem que fazer um procedimento de apcificação, a gente vai conversar sobre isso.
16:23Nos dentes imaturos, a gente tenta preservar a polpa.
16:28Naqueles dentes com desenvolvimento completo, extirpação da polpa e tratamento endodôntico,
16:34já que o dente, o prognóstico é pobre.
16:39Nos dentes com polpa vital, o prognóstico é mais favorável se tratado dentro de duas
16:44horas.
16:44Por quê?
16:45Porque há uma chance menor de contaminação da polpa.
16:48Quando a exposição pulpar é pequena, pode-se fazer o capeamento pulpar direto com hidróxido
16:54de cálcio.
16:56Aí o dente com o ápice aberto.
16:59Numa exposição pequena dentro de 24 horas.
17:02Realizar o capeamento pulpar direto com hidróxido de cálcio.
17:05Há uma chance boa de que a polpa permaneça vital e a raiz tentar esse forme adequadamente.
17:13Nos dentes com o ápice aberto e a exposição pulpar com mais de 24 horas, ou seja, já
17:19sujeito a uma contaminação mais maciça, se faz a pulpotomia e aplica-se o hidróxido
17:28de cálcio na tentativa de fazer a apicogênese.
17:32A pulpotomia, o hidróxido de cálcio e a apicogênese.
17:39A pulpotomia é a remoção só da polpa coronária.
17:45Mantenha a polpa radicular intacta.
17:48E a apicogênese?
17:50A apicogênese é quando o próprio organismo vai fazer a formação radicular completa.
18:00A apicogênese.
18:01A polpa permanece vital, a polpa radicular permanece vital e direciona o crescimento radicular.
18:10Então, como é que acontece assim?
18:12A apicogênese, a apicogênese é a polpa só da polpa coronária.
18:16E mais um produto que usa a polpa radicular, só da polpa coronária, a apicogênese, a apicogênese e a aplicação do hidróxido de cálcio.
18:22Como tem a polpa radicular ainda, como é que o hidróxido de cálcio não estimula a apicogênese?
18:29Então, gente, o hidróxido de cálcio não estimula a apicogênese.
18:33Quem guia a formação radicular é a bainha epitelial de Hertel, que a gente já sabe isso da histologia.
18:40Mas é preciso que o dente esteja vital, para que os odontoblastos permaneçam vitais também naquela área e continuem produzindo tecido mineralizado.
18:51Eu não sou endodontista, tá, pessoal?
18:53Então, a parte em que vai ser aplicado o hidróxido de cálcio é a parte mais coronal.
18:58E não envolve, nesse caso, a indução de mineralização na parte apical.
19:06O que vai fazer isso são os odontoblastos que vão permanecer vitais.
19:09Na parte apical.
19:11São eles que vão depositar o tecido mineralizado, dentina, e formar o restante do ápice radicular.
19:21Quando muito, o hidróxido de cálcio induz a polpa coronária a formar o quê?
19:26Ponte de dentina.
19:28Quando muito.
19:34Dentes com lápis fechado e polpa vital dentro de 24 horas.
19:38Capeamento culpar direto.
19:40Troca-se de cálcio mais uma vez.
19:42E dentes com ápice fechado, exposição maior de 1,5 mm ou ocorrido a mais de 24 horas.
19:49Deve se tratar o canal radicular.
19:51Por quê?
19:51Porque, nesses casos, devido ao trauma, se mantida vital, a polpa pode produzir dentina excessivamente e obliterar esse canal, impedindo uma reabilitação protética no futuro com pina.
20:10Tratamento e reabilitação protética.
20:13Bom, fratura coronaradicular.
20:16Uma fratura longitudinal ou um fragmento coronário maior do que 1 terço da raiz.
20:21Exodontia.
20:22Balde.
20:23Fraturas longitudinais da raiz.
20:30Exodontia.
20:30Ou envolvendo mais do que 1 terço da raiz.
20:33Fratura na região ligeiramente acima ou abaixo da margem cervical.
20:38Pode-se tentar realizar um aumento de coroa clínica e a restauração.
20:42Ou, eventualmente, dependendo da área, tentar uma extrusão ortodôntica.
20:47Uma extrusão lenta.
20:48Para quê?
20:51Para deixar a margem acima do limite e não envolver espaço biológico.
20:57Fraturas que envolvem somente a raiz.
21:00Na maioria das vezes, ocorre no terço médio e apical.
21:03Raramente ocorre no terço cervical.
21:06Tratamento.
21:07Se envolver o terço médio e apical, não se faz com tensão rígida, exceto se houver mobilidade em excesso.
21:13Já no terço cervical, se remove a coroa e se tenta a extrusão ortodôntica da raiz.
21:22Fraturas radiculares com mobilidade.
21:25Se reposicionam os segmentos fraturados e se fazem a contenção rígida por 12 semanas.
21:30Fraturas radiculares com mobilidade.
21:33Contenção por 12 semanas.
21:35Não, a fratura cervical vai ter mobilidade.
21:48Vai ter mobilidade.
21:51Não, você remove a coroa.
21:57Não, o segmento que fica, entra o ósseo, não está afetado.
22:01A mobilidade vai ser no segmento coronário.
22:02Quem perguntou alguma outra coisa aí?
22:06Medicação é só com a condição?
22:12Medicação sistêmica?
22:13É.
22:15Você pode usar analgésico, medicação sintomática nos outros casos.
22:20Mas antibiótico, terapia, só na aluxação.
22:24E, eventualmente, na luxação lateral.
22:27Eventualmente.
22:28Nesse capítulo, entram as reabsorções radiculares.
22:34E as reabsorções radiculares podem ser
22:37reabsorções superficial, reabsorção externa,
22:42que se dividem em reabsorção por substituição ou reabsorção inflamatória.
22:46E as reabsorções do canal radicular,
22:49que podem ser a reabsorção interna por substituição ou reabsorção interna inflamatória.
22:55A reabsorção superficial ou reabsorção externa indica a reabsorção da raiz luxada ou avulsionada
23:05sendo reparada com o semento neoformado.
23:08Na maioria das vezes, não podem ser vistas em radiografia.
23:12Só lembrar, pessoal,
23:13para ter uma reabsorção externa, você vai ter que ter uma lesão no semento.
23:18Frequentemente apresenta o aspecto normal da linha dura,
23:23a radiografia, lógico,
23:24e é uma resposta aos danos no ligamento periodontal ou semento.
23:30É um processo menos agressivo e autolimitante.
23:33Já a reabsorção por substituição, também conhecida como anquilose,
23:38coloca aí o sinônimo reabsorção por substituição ou anquilose,
23:42vai resultar numa fusão indistinguível entre o osso e dente.
23:47Por quê?
23:48Porque ocorre a substituição da raiz por osso e a perda do espaço periodontal.
23:53Essa é visível radiograficamente.
23:56O dente se funde ao osso e ele sofre um processo de reabsorção
24:01e substituição por tecido ou osso.
24:05A raiz dentária, ela solda ao osso.
24:08A reabsorção inflamatória, ela é identificada por áreas de reabsorção
24:16do semento e da dentina, bem delimitadas.
24:20Envolve um tecido periodontal bastante inflamado
24:22e geralmente é resultado de contaminação bacteriana,
24:29tecido com par necrótico e infectado.
24:32Radiograficamente a gente observa uma reabsorção radicular
24:35com linhas de radiolucidez no osso adjacente, no osso em volta.
24:41A reabsorção do canal radicular também é conhecida como reabsorção radicular interna
24:46e pode ocorrer tanto na dentição decídua quanto permanente.
24:49Envolve dois tipos.
24:51A reabsorção interna por substituição e a reabsorção interna inflamatória.
24:56A reabsorção interna por substituição, a gente vai ter a substituição metaplásica,
25:00por um outro tipo de tecido, da polpa por osso trabecular.
25:04Então a polpa vai ser substituída por osso e resulta numa câmara pulpar alargada.
25:11É visto geralmente em fraturas radiculares ou luxações.
25:15Essa reabsorção do dente descida é aquele dente cósmico?
25:20Não, não.
25:22Essa é a reabsorção interna.
25:24É diferente dessa reabsorção inflamatória interna de dente descida.
25:29Radiograficamente, melhor dizendo, reabsorção interna inflamatória.
25:36Radiograficamente, a gente vai ter um aumento radiolúcido irregular ou oval da câmara pulpar
25:40e é o resultado de presença de bactérias dos túbulos dentinários,
25:43vindo de uma polpa necrótica.
25:45É esse aqui, tá?
25:47Tecido pulpar transformado em tecido de granulação com células gigantes
25:50que reabsorvem as paredes dentinárias do canal radicular.
25:53Por isso se apresenta forma rosa, rosada, tá?
25:59O tratamento endodôntico, ele tenta paralisar o processo,
26:03se remove a polpa e tenta paralisar o processo.
26:07E a questão número 2, da Marinha no ano passado,
26:13é uma questão da bibliografia de endodontia,
26:16mas como o tema é pertinente eu resolvi trazer,
26:19só pra gente sedimentar o conhecimento.
26:22Segundo o Dean Avery MacDonald, em 2011,
26:26com relação à reação do dente ao trauma,
26:28o processo resultante da ação podontoclástica de progressão rápida,
26:33conhecida como mancha rosa, dente rosa de mummery,
26:37que é o sinal patognomônico, né?
26:40Denomina-se.
26:44A reabsorção radicular periférica.
26:48É isso, pessoal?
26:49A gente falou sobre isso em algum momento?
26:51Não, né?
26:52Metamorfose cálcica da polpa.
26:54Também não comentamos sobre isso.
26:56Hiperemia pulpar.
26:58Não tem nada a ver com esse conteúdo de trauma, né?
27:01Necrose pulpar, também não.
27:05Sobra a reabsorção interna.
27:09Reabsorção interna, como resposta correta, a letra E.
27:16Classificação dos danos periodontais.
27:17Então a gente vai falar sobre concussão.
27:20E depois sobre os deslocamentos.
27:22E aí os deslocamentos ou luxações envolvem
27:24subluxação, luxação intrusiva, extrusiva e luxação lateral.
27:28A concussão, o dente não tem imobilidade anormal,
27:32nem deslocamento, nem sangramento.
27:34Os danos são mínimos aos tecidos.
27:36E o diagnóstico é através da reação acentuada
27:39à percussão vertical e horizontal.
27:42Pode desenvolver um processo crônico.
27:45E o tratamento é retirar o dente de oclusão
27:48e dieta branda, dieta macia.
27:52Os deslocamentos ocorrem com mais frequência
27:55na dentição descida, entre 62% e 73%,
27:58de acordo com essa bibliografia,
28:00em dentes anteriores e superiores.
28:03A dentição permanente sofre, geralmente, fratura
28:05devido à menor resiliência,
28:08à menor maleabilidade do osso alveolar.
28:11O osso é mais rígido no adulto.
28:13A subluxação se apresenta sem deslocamento clínico
28:18ou radiográfico do dente,
28:20mas o dente está sensível à percussão
28:22e cargas oclusais.
28:24Aqui aparece o sangramento no sulco gengival.
28:29Apresenta mais baixa frequência de reabsorção
28:31dentro dos traumas ao tecido periodontal.
28:34Subluxação.
28:35Tratamento.
28:39Retirar o dente de oclusão é muito semelhante
28:41à concussão.
28:43Estabilização rígida se houver mobilidade acentuada.
28:47Teste de vitalidade acompanhar por 6 a 8 semanas.
28:5026% necrose pulpar
28:52e 4% dos dentes sofre, reabsorção interna.
28:57Além disso, a gente deve prescrever
28:59ao nosso paciente dieta macia também.
29:03Na luxação intrusiva.
29:05Existe um deslocamento do dente
29:08para dentro do osso,
29:09ou seja, um movimento contrário ao da erupção.
29:12É observada sensibilidade à percussão limitada
29:18e mobilidade diminuída.
29:20Isso é importante.
29:22O dente não se move.
29:25Um som metálico alto no teste de percussão
29:27significa uma luxação intrusiva
29:31e é semelhante ao do dente anquilosado,
29:33ao do dente soldado ao osso.
29:35E a frequência é maior nos dentes maxilares,
29:40nos dentes superiores.
29:43É o mais severo dos danos que envolvem
29:46luxação na dentição decídua.
29:48Por quê?
29:48em função da presença do germe do dente permanente,
29:52que pode ser lesionado nesse tipo de trauma.
29:56Existe uma alta incidência de necrose pulpar,
29:5996%.
30:00Por quê?
30:01Porque esmaga o feixe vásculo nervoso.
30:04A luxação intrusiva pressiona o dente contra a laminadura
30:09e esmaga o feixe vásculo nervoso.
30:11E existe possibilidade de 52% de reabsorção pulpar.
30:15Tratamento depende do estágio de desenvolvimento radicular.
30:19No desenvolvimento radicular incompleto,
30:22se for permitido ao dente que ele reerupcione,
30:27isso pode acontecer em até 3 meses.
30:30Se não houver a reerupção,
30:32se faz a extrusão ortodôntica.
30:34E naqueles casos em que houver a necrose pulpar,
30:3796% dos casos,
30:39está indicado o tratamento endodôntico.
30:42Nos dentes com desenvolvimento radicular completo,
30:45se reposiciona o dente e se faz uma contenção não rígida.
30:50O início do tratamento endodôntico
30:51em 10 a 14 dias após o trauma.
30:54O tratamento endodôntico com hidróxido de cálcio
30:56retarda ou inibe a reabsorção inflamatória
31:00ou por substituição.
31:02Então é interessante fazer o tratamento prolongado
31:05com hidróxido de cálcio.
31:08Sempre utilizar o hidróxido de cálcio
31:10quando a intrusão for maior do que 3 a 5 milímetros,
31:13iniciando 15 dias após o trauma.
31:16Duas semanas após o trauma.
31:18E acompanhamento radiográfico com intervalos de 3 meses
31:21entre 6 e 12 meses.
31:236 meses a 1 ano.
31:25Tratamento endodôntico convencional com buta percha
31:28deve ser realizado quando os sinais de absorção desaparecerem.
31:33Questão 3 da Marinha em 2006.
31:36Uma questão já bem antiga.
31:39Considerando um dente traumatizado
31:41que apresenta aumento de mobilidade,
31:43pequeno sangramento na região do sulco gengival
31:46e não apresenta deslocamento,
31:48pode-se classificar tal lesão traumática,
31:50segundo André Assen, como uma...
31:52Perfeito.
31:55Subluxação.
31:56Resposta correta.
31:57Letra A.
31:59Sangramento aí matou a questão, né?
32:01Apareceu sangramento sem deslocamento.
32:04Matou a questão.
32:05A luxação extrusiva, então.
32:08São deslocamentos parciais dos dentes para fora do alvéolo
32:12com o desvio da coroa,
32:14geralmente para a lingual, tá, pessoal?
32:16Geralmente para a lingual,
32:17porque os traumas acontecem de fora para dentro.
32:20Há rompimento da vascularização,
32:22do ligamento periodontal.
32:24Existe mobilidade grosseira,
32:26ou seja, uma mobilidade bem acentuada, visível.
32:29Sangramento na margem gengival
32:30e, posteriormente, um aumento do espaço com o ligamento periodontal.
32:35Ao teste de percussão, vai ser ouvido um som surdo,
32:39indicando o dente frouxo no alvéolo.
32:43Necrose pulpar existe em 64% dos casos
32:46e reabsorção interna 7%.
32:49Reabsorção interna é a taxa baixa.
32:51O tratamento é o reposicionamento do dente no alvéolo
32:56e uma contenção rígida por duas a três semanas.
32:59Por quê?
32:59Porque envolve fratura óssea.
33:04Tratamento endodôntico, nos casos de necrose pulpar,
33:07a gente viu aí que até 64% dos casos podem ter necrose.
33:11Qual o som seria?
33:16É um som, não é um som metálico agudo,
33:19não é um som alto, é um som abafado.
33:24Característico.
33:24A luxação lateral, então, é um deslocamento do dente em diversas direções,
33:32sendo o deslocamento lingual palatino, nesse caso, com maior frequência.
33:38Radiograficamente, a gente vai ver um aumento do espaço do ligamento periodontal
33:40e pode haver lacerações do tecido mole devido à fratura óssea.
33:44E aí, talvez, esteja justificado o tratamento com antibiótico,
33:48no caso de luxação lateral, talvez.
33:51Tratamento.
33:52Reestabelecer a oclusão prévia ao trauma, reposicionando o segmento alveolar.
33:57Executar a contenção não rígida durante duas a oito semanas.
34:01Deve ser evitado o uso de força para reposicionamento do dente,
34:04por quê?
34:05Para não aumentar o dano ao ligamento periodontal.
34:07E se faz o acompanhamento radiográfico, testes de vitalidade, durante vários meses.
34:15Para possibilitar o movimento fisiológico do dente.
34:19O outro?
34:20O outro, porque tem fratura, ó, luxação extrusiva.
34:25Faz contenção rígida por duas a três semanas,
34:29porque existe uma alteração da distância do ligamento, tá?
34:35Na luxação lateral ainda.
34:42Caso de necrose pulpar, se realiza o tratamento endodôntico.
34:45E existe uma perda óssea de 5% nessas luxações e 31% nas luxações intrusivas.
34:51Então, existe uma remodelação óssea nesses casos, tá?
34:56Questão 4.
34:57Marinha, em 2012.
34:59Segundo André Assi, classificação de 2001,
35:02no exame de um paciente que sofreu traumatismo dental,
35:04quando for evidenciada a emissão de um som alto e metálico durante o procedimento de percussão,
35:09suspeita-se de...
35:12Aí nós temos cinco alternativas.
35:15Luxação lateral, subluxação, extrusão, concussão e fratura lateral.
35:20Fratura lateral nem existe, né, pessoal?
35:23Se a gente não comentou, é aquela alternativa para desorientar.
35:28Então, a resposta correta.
35:30Concussão é um som normal,
35:32extrusão é um som surdo,
35:35subluxação também não tem alteração,
35:38só sobra a luxação lateral,
35:41som metálico alto, tá?
35:43A avulsão é o pior dos traumas dento-alveolares.
35:48É um dente que foi desalojado do alvéolo por um período de tempo.
35:51O dente saiu.
35:53O dente foi avulsionado.
35:56A luxação lateral também é mais comum, então, né?
36:00Não.
36:02Não acontece com a frequência, não?
36:05A luxação lateral, não.
36:07O trauma mais comum é a subluxação.
36:10Subluxação?
36:10Subluxação.
36:17Aqui, ó.
36:18Tratamento.
36:19O prognóstico depende da viabilidade do quê?
36:22Das fibras periodontais aderidas ao dente.
36:25O prognóstico depende do ligamento periodontal.
36:29E existem soluções fisiológicas para preservar o dente.
36:33Por exemplo, a solução salina balanceada de Henck
36:35e o viaspam, que é uma solução de eletrólitos
36:39e solução nutritiva para as células do ligamento.
36:43Então, a gente tem aqui os exemplos, né?
36:46O save-a-tough, que é uma solução de Henck,
36:50e o viaspam, que é uma solução usada para transporte de órgãos para transplante.
36:55No caso, se a gente tiver disponível, o viaspam é a solução de escolha.
37:04Por quê?
37:04Porque ela tem a quantidade balanceada, correta, de elementos
37:10que mantém a viabilidade das células por mais tempo.
37:13Não havendo, a segunda indicação seria a solução de Henck,
37:17que também tem bastante elementos nutritivos
37:22e que viabilizam a manutenção dessas células por mais tempo.
37:26Não havendo nenhum desses disponível,
37:29outros meios podem ser o leite, a própria saliva e a solução salina.
37:34O leite seria o meio de escolha na ausência de solução de Henck ou viaspam.
37:37Por quê?
37:38Porque ele tem elementos de nutrição para as células,
37:41além disso, ele tem um fator de crescimento epidérmico
37:46que pode melhorar a viabilidade celular.
37:57Essa solução é utilizada quando o elemento tentado ficou
38:02em ambiente extra-oral por menos de 20 minutos.
38:06Tempo de armazenamento do dente.
38:08Isso aqui pode cair na prova.
38:09A Marinha gosta desses dados.
38:12Então, na solução de Henck, 24 horas.
38:15No viaspam, uma semana.
38:17E no leite, 6 horas.
38:226 horas no leite.
38:25Tratamento.
38:26Dentes com higiene pobre.
38:28Doença periodontal, cárie.
38:30Geralmente, esses dentes não são reimplantados.
38:32Dente com doença periodontal.
38:34Então, prognóstico ruim.
38:39Isso aqui é em relação à viabilidade das células periodontais.
38:47Não significa que você vai manter esse tempo todo.
38:50Não conseguiria.
38:51Não.
38:52Até porque o coágulo já vai estar sofrendo
38:55sofrendo fibrose.
38:58É muito difícil você reimplantar.
39:00Horas depois já é difícil.
39:01Fator de crescimento epidérmico que tem no leite.
39:16O dente deve ser reimplantado dentro de 2 horas.
39:20Após esse período, o prognóstico é pior.
39:22Até porque você vai ter que curetar aquele alvéolo,
39:26remover o coágulo e às vezes você raspa fibras do ligamento periodontal
39:29que também ficaram aderidas e diminui a chance de dar certo.
39:35Nos dentes com ápice aberto, o prognóstico é melhor do que com os dentes com ápice fechado.
39:40Isso é óbvio.
39:42Um plexo aberto, ele é mais favorável ao reimplante.
39:45Dentes com ápice aberto, então o tratamento.
39:50Dentes com ápice aberto dentro de 2 horas.
39:52A imersão na solução de Henck por 30 minutos.
39:55Pra quê?
39:55Pra melhorar a nutrição daquelas células.
39:58E um banho de doxiciclina por 5 minutos.
40:04Doxiciclina.
40:06Reimplante mais contenção.
40:08Se houver evidência de patologia nos controles pós-operatórios,
40:12deve-se fazer a apicificação com hidróxido de cálcio até o fechamento do ápice.
40:22Aí você sempre vai passar analgésico, antibiótico e antiflantórico?
40:29Sempre é muito forte.
40:31O antibiótico é uma boa conduta e o analgésico.
40:35O anti-inflamatório eu acho que já não tem tanta aplicação.
40:39A menos que você tenha um trauma extenso, uma lesão extensa.
40:42O anti-inflamatório eu reservaria pra casos de lesão extensa.
40:48Mas isso é uma opinião minha, não tá na bibliografia.
40:51Dentes com ápice fechado dentro de 2 horas.
40:54Também imersão na solução de Henck.
40:57Reimplante e contenção por 7 a 10 dias.
41:00Tratamento endodôntico com hidróxido de cálcio antes da remoção da contenção.
41:04E a obturação com gutapérsia entre 6 a 12 meses.
41:07Vai se radiografando isso ao longo do tempo pra observar a evolução do tratamento.
41:13Semirígida nesse caso, de avulsão semirígida.
41:20Não, sempre também é muito forte.
41:22Depende da quantidade de elementos avulsionados.
41:25Tá?
41:26Se forem mais de 3 elementos, recomendo a contenção rígida.
41:31E aí o que se faz?
41:32Se aumenta o calibre do fio.
41:34Tá?
41:35Dentes com mais de 2 horas fora do alvéolo.
41:38Remoção das fibras necróticas do ligamento.
41:41Lavagem com o proclorete de sódio por 30 minutos.
41:43A remoção é mecânica mesmo, tá?
41:45Remoção com cureta periodontal, se rasca o ligamento da superfície.
41:49Se faz o tratamento endodôntico extra-oral.
41:52Instrumentação na mão, do dente na mão.
41:56Banho com ácido cítrico por 3 minutos.
41:58E a lavagem com soro fisiológico a 0,9%.
42:03Poxa, mas eu não tenho ácido cítrico no meu consultório.
42:05Manda manipular.
42:07Você tá morando no Rio de Janeiro.
42:08Qualquer farmácia de manipulação faz isso.
42:09Te entrega em 2 horas no máximo no teu consultório.
42:13Já ficou fora um tempão mesmo?
42:15É, protocolo é protocolo.
42:18Protocolo é protocolo.
42:19Tá?
42:20Solução de floreto extra-rosa também.
42:22Manda manipular tudo junto.
42:23E doxiclina 1mg a cada 20ml por 5 minutos.
42:29Obturação convencional com gutterpeche.
42:31Reimplante e contenção também por 7 a 10 dias.
42:37Pra fazer a contenção, se faz o condicionamento ácido e aplica a resina como tratamento de escolha.
42:43Deve-se evitar a barra de Eric e outros meios de contenção que envolvam danos ao periodonto.
42:50A barra de Eric, muito utilizada em emergência hospitalar, mas ela produz uma força eructiva ou extrusiva.
42:58Por quê?
42:59Porque se aperta um fio de aço abaixo do equador dental e isso faz uma força de extrusão.
43:05Então não é adequado pra esse tipo de tratamento, pra esse tipo de contenção.
43:10E facilita a ocorrência de reabsorção radicular externa.
43:14Por quê?
43:14Porque possibilita a contaminação da superfície radicular.
43:19Questão 5.
43:21Marinha, em 2008.
43:23Segundo André Assen, em 2003, no caso de reimplante imediato de dentes que sofreram avulsão,
43:28o tempo de contenção deve ser D.
43:32Aí, ó.
43:33Reimplante imediato.
43:35Reimplantou na hora.
43:36Não ficou fora do alvéolo.
43:38Temos aí 5 alternativas.
43:427 dias, 2 semanas, 4 semanas, 6 semanas e 3 meses.
43:47Contenção de dente avulsionado deve ficar por 7 dias.
43:52Tá, pessoal?
43:537 dias, resposta correta, letra A.
43:59Opa, apareceu 3 meses aí, mas a resposta é letra A.
44:02Tratamento de fraturas do processo alveolar.
44:05Mais comum nas regiões de incisivos e premolares.
44:08Fraturas do processo alveolar.
44:10E o tratamento é a redução e estabilização dos fragmentos.
44:14Aí a redução pode ser aberta, quando se expõe,
44:17quando se faz uma exposição do osso,
44:20ou fechada, quando se consegue reposicionar sem envolver incisão na mucosa.
44:26Nesses casos, a contenção é feita por 4 semanas.
44:30Fratura do processo alveolar com tensão por 4 semanas.
44:33Tá, pessoal?
44:34Questão 6, então.
44:35Eu acho que é a última, né?
44:38Marinha em 2016.
44:39Então, não é tão antiga assim.
44:42Bibliografia é de endodontia, não é bibliografia de cirurgia.
44:46Lopes e Siqueira, em 2015.
44:48Sobre a avulsão dentária com fratura alveolar,
44:50é correto afirmar que...
44:52Então, vamos lá para as alternativas.
44:55Fratura alveolar.
44:56A preparação da raiz é semelhante em dentes com ápice aberto ou fechado.
45:00Ainda que fosse.
45:02Não é, né?
45:03Uma fixação semirrígida por 7 a 10 dias é recomendada.
45:07Sim ou não?
45:09Sim ou não?
45:107 a 10 dias é para dente avulsionado e semirrígida é para dente avulsionado.
45:18As células do ligamento periodontal radicular são totalmente viáveis após 90 minutos.
45:23Gente, não tem nada a ver com a questão, né?
45:27Fratura alveolar, dente viável após 90 minutos e totalmente viáveis.
45:33Não é verdade, né?
45:35É sugerido um tempo de splint.
45:38Splint é contenção, tá, pessoal?
45:39Contenção, ferulização, splint é tudo a mesma coisa.
45:43De 4 a 8 semanas.
45:45Vamos ver.
45:46E a administração de antibióticos sistêmicos é recomendada após a remoção do splint.
45:51Não faz o menor sentido.
45:52Então, a resposta correta é a letra...
45:55Desculpa aí, pessoal.
45:56Letra D, tá?
45:57Sugerido um tempo de splint de 4 a 8 semanas.
46:01A gente configurou a minha apresentação.
46:04E o tratamento dos traumas da gengiva ou mucosa alveolar.
46:07A gente viu as lesões de tecido mole.
46:09Abrasão, contusão e laceração.
46:11O que acontece se não tratadas?
46:13Leva a risco de necrose óssea.
46:15Porque é por exposição do tecido submucoso.
46:19O objetivo é recobrir o osso com o tecido mole.
46:22Restituir a arquitetura, a anatomia ao seu original.
46:27A abrasão, como a gente viu, é uma lesão superficial, onde a gengiva ou a epitéle é raspada ou arranhada.
46:33O tratamento limpa-se a pele, no caso, com sabão antisséptico e a solução salina na gengiva.
46:39Remoção de corpos estranhos deve ser feita até 12 horas e, geralmente, não necessita de cobertura antibiótica.
46:46A abrasão não necessita de cobertura antibiótica em geral.
46:50Na contusão, há uma hemorragia do tecido subcutâneo sem, no entanto, haver o rompimento do tecido.
46:56Contusão, abatida.
46:57Tratamento é a limpeza e observação da formação do hematoma.
47:02Geralmente, não necessita de cobertura antibiótica.
47:05Eventualmente, pode necessitar de drenagem, em caso de grandes hematomas.
47:09Laceração.
47:11Laceração é a ferida cotante.
47:14A ferida que faz a separação entre as camadas do tecido.
47:21O tratamento, nesse caso, é a limpeza e reaproximação dos bordos.
47:25Como? Com suturas.
47:27Remoção do tecido desvitalizado de forma conservadora.
47:31Lembra que a fáscia é sempre muito bem vascularizada, muito bem irrigada.
47:35Profilaxia antibiótica antitetânica, de acordo com a indicação.
47:40E retalhos para cobertura de tecido ósseo.
47:43Se houver uma exposição ampla de tecido ósseo, talvez seja necessário rodar retalhos para cobrir.
47:49E, por fim, o tratamento dos traumas dentro alveolares em crianças.
47:54Nesses casos, a preocupação é com o germe dentário do permanente, que pode estar comprometido.
48:00Geralmente, o germe do permanente fica em uma posição mais posterior.
48:06O tecido está em uma posição mais vestíbulo-oclusal em relação ao germe.
48:10E como os traumas acontecem de dentro para fora, ou da frente para trás, geralmente não afeta, por sorte.
48:16Mas, afetando, pode ocorrer hipoplasia de esmalte.
48:21Mesmo motivo pelo qual não está indicado o reimplante de dentes avulsionados em crianças.
48:27Pelo risco que há de infecção e alteração sobre o germe do dente permanente.
48:33É preferível utilizar aparelhos de manutenção de espaço, melhor dizendo.
48:38Tá bom, pessoal?
48:40Então, queria desejar a vocês boa sorte.
48:42se a gente não se encontrar mais aí.
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