Pular para o playerIr para o conteúdo principal
  • há 3 meses
ODONTOLOGIA GERAL - Todas as Aulas Organizadas de forma Didática na Playlists.

Transcrição
00:00Bom pessoal, boa tarde.
00:14Estamos aqui reunidos numa sexta-feira bombante, início da noite.
00:21Primeiro eu quero parabenizar a iniciativa de todos aqui.
00:24Liguei, obrigada.
00:26Quero parabenizar a iniciativa de todos aqui.
00:28Não é fácil, não é fácil sair da zona de conforto.
00:33Eu costumo dizer que estudar dói.
00:35A galera de casa, eu concito a minha melhor continência a todos vocês.
00:40Porque estar com o conforto da sua cama ao seu lado, muitas das vezes,
00:44e ter força para ligar o computador e assistir a nossa aula, é para nós um privilégio.
00:50E com certeza é muita dedicação da sua parte.
00:53Então eu espero que todos gostem.
00:54Para quem não me conhece, essa é a aula 2 de ortodontia.
00:59Eu não sei se essa turma já assistiu a aula 1.
01:02Foi a Michelle que deu a primeira aula?
01:04Porque eu já dei uma aula na turma extensiva.
01:10Fui eu que dei, né?
01:11Então a gente já se conhece, mas eu estou vendo alguns rostinhos novos por aqui.
01:14Então eu vou fazer uma nova apresentação.
01:17Eu sou Dariane.
01:19Eu me formei pela Universidade Federal Fluminense.
01:22Me formei em 2008.
01:24Fiz a minha pós-graduação em ortodontia na Previdão do Centro de Estudos e Pesquisas.
01:30Em seguida, eu fiz o meu mestrado também em ortodontia na Universidade Norte do Paraná.
01:34E em seguida, eu entrei no processo seletivo.
01:38A minha turma foi a primeira turma em que houve prova para o processo seletivo do Exército.
01:43Então eu sou militar temporário do Exército.
01:45Atualmente sou primeiro tenente.
01:47E estou aí vibrando com a intervenção federal, porque eu estou indo para as ruas.
01:52Então para aqueles que...
01:54Estou indo para as ruas.
01:56Então aqueles que acham que dentista na Força Armada vai ser só dentista.
02:01Muito pelo contrário.
02:02A gente aprende a fazer infinitas outras coisas.
02:05E por isso é tão bacana essa parte da possibilidade de nós dentistas integrarmos a Força.
02:12Eu recomendo a todos.
02:14Gosto muito do que faço.
02:16Gosto muito de ser militar.
02:17Gosto mais ainda de ser dentista, porque isso me possibilita ser plural.
02:22Então hoje eu estou aqui compartilhando conhecimento com vocês.
02:26Espero que a gente consiga trocar uma ideia bacana.
02:30Eu não costumo dar uma aula unilateral.
02:32Eu gosto mesmo da interação, das perguntas.
02:35Eu acredito que essa é a forma mais interessante da gente solidificar conhecimento.
02:42E não só da minha parte.
02:43Não só da parte de vocês, mas também da minha parte.
02:46Então, além de ser militar, dar aulas, eu também tenho meu consultório particular.
02:52Então, entendo e reconheço a diversidade que nós dentistas autônomos enfrentamos dia após dia.
03:01Eu estou no meu consultório há 10 anos.
03:03Então, eu acredito que o concurso vai trazer para todos nós uma estabilidade.
03:10Mas não é a única possibilidade.
03:12Então, eu gosto sempre de deixar isso muito claro e compartilhar minha experiência profissional com aqueles que se interessam por ela.
03:18Então, vamos nessa.
03:20Os nossos sonhos, eles não têm pernas.
03:23Mas você tem.
03:24Então, vamos embora correr atrás desses sonhos.
03:27Eu sempre começo as minhas aulas com uma frase motivacional.
03:30Porque isso daí, às vezes, dá uma levantada na gente.
03:34Eu fiz a prova da FAB.
03:35Que foi agora esse domingo.
03:38Como eu disse, sou militar de carreira.
03:39Eu fiz a prova.
03:41Sou militar temporário.
03:42Eu fiz a prova para militar de carreira.
03:44Eu trouxe para quem quiser ver o que caiu.
03:46E muitos conteúdos comuns, a área não específica, foram abordados na prova.
03:51Então, isso mostra para a gente que os concursos estão, assim, peneirando por cima.
03:57Então, não adianta a gente pensar.
03:58Não sou especialista.
03:59Tem algum ortodontista aqui hoje?
04:01Tem?
04:02É?
04:03Ah, que coisa boa.
04:03Então, a gente vai poder trocar uma bola muito boa.
04:06Então, o sarrafo está lá em cima.
04:08A gente vai precisar tomar esse conhecimento com muito amor.
04:13E mesmo que a gente pense, ah, isso não vai ser cobrado.
04:16Pode ser cobrado.
04:17E eu vou mostrar aqui um conteúdo que sempre foi provado, sempre foi cobrado dos especialistas,
04:23caiu na prova da marinha para conhecimento geral, para conhecimento comum.
04:29Então, vamos lá.
04:30Hoje a gente vai falar um pouco sobre estágios tardios de desenvolvimento.
04:33Então, aquela fase de transição da dentição mista para a dentição permanente,
04:37em que acontece uma aceleração no ritmo total de crescimento facial.
04:42E é importante a gente lembrar daqueles conhecimentos da primeira aula,
04:45de gradiente céfalo caudal de crescimento, em que qual é o último osso da face a crescer?
04:50Nós conversamos na última aula, alguém lembra?
04:54A mandíbula é o último osso da face a crescer, porque o rosto, a face,
04:59ela segue o gradiente céfalo caudal de crescimento, em que todas as estruturas mais próximas do crânio
05:05crescem mais precocemente e as mais distantes mais tardiamente.
05:09Então, a proporção do crescimento da cabeça em relação ao corpo, os membros, crescem muito mais em relação à evolução da vida do que a cabeça.
05:20Então, a face obedece da mesma forma.
05:23Crescimento diferencial dos maxilares, a mandíbula, é importante pontuar, ela cresce mais e mais tardiamente que a maxila.
05:31O surto de crescimento puberal, ele ocorre em média dois anos antes nas meninas que nos meninos.
05:37Isso é um fator importante, porque as meninas têm uma estatura média menor que nos meninos.
05:44Então, se justifica também por isso, porque o surto de crescimento puberal, ele acontece antes.
05:51E nós vamos ver, opa, e nós vamos ver que segundo o Profit 2013, e é importante a gente reconhecer o seguinte,
05:59que a literatura é muito diversa.
06:02Então, existirão muitos autores falando diferentes coisas.
06:06A aula foi montada com base nos livros do Profit 2013 e do Graeber 2012.
06:12Então, segundo o Profit 2013, são três estágios de crescimento nas meninas e quatro nos meninos.
06:18Sendo que o pico de crescimento acontece um ano antes do primeiro estágio, nas meninas, do segundo estágio, desculpa.
06:25E nos meninos, um ano após o segundo estágio.
06:29Então, só recapitulando.
06:32Meninas, três estágios de crescimento, o pico de crescimento coincide com o segundo estágio.
06:36Meninos, quatro fases de crescimento e o pico de crescimento coincide com o estágio três.
06:44A duração média do tempo de crescimento, do pico de crescimento, do surto de crescimento puberal,
06:49é de três anos e meio nas meninas e cinco nos meninos.
06:52Aí, a gente pensa, poxa, se os meninos vão crescer mais tempo, então eles vão ser maiores.
06:59Segunda justificativa para essa estatura média diferenciada.
07:04Aceleração juvenil.
07:05Estirão de crescimento mandibular.
07:08Nas meninas, é comum que ocorra, de um a dois anos antes do surto de crescimento puberal,
07:14um surto de crescimento mandibular, também chamado de aceleração juvenil.
07:18E essa aceleração juvenil, do crescimento mandibular, ela pode ser igual, na mesma magnitude,
07:25ou pode até exceder aquele crescimento que vai ocorrer mais tarde, no surto de crescimento puberal.
07:30Isso aqui já foi questão de prova.
07:32Então, é importante também pontuar essa aceleração juvenil.
07:35Qual a diferença entre estirão de crescimento e surto de crescimento?
07:45Então, esse estirão de crescimento é um termo relacionado à aceleração juvenil,
07:50aquele crescimento que ocorre antes do surto de crescimento puberal.
07:54E o pico de crescimento é aquele que ocorre no surto de crescimento puberal,
07:57que é aquela hora em que ocorre uma aceleração da transformação do tecido cartilaginoso em tecido ósseo mineralizado.
08:04Então, a lâmina epifisária, o que é o surto de crescimento puberal?
08:08É a redução daquela lâmina epifisária.
08:11Então, a diminuição e até que ela suma, que aí é o final do surto de crescimento puberal,
08:17se fala sobre pico de crescimento.
08:19E o estirão de crescimento é um termo que os autores costumam relacionar com essa aceleração juvenil.
08:24Tá bem?
08:25Mas isso não quer dizer que numa prova, o estirão de crescimento não possa ser confundido com o surto de crescimento puberal.
08:32Tá?
08:33E isso é importante a gente estar ligado na prova.
08:35Porque, às vezes, você vai gravar esse conteúdo e a prova, a banca vai cobrar de maneira diferente.
08:45Inclusive, na prova da FAB, houve algumas questões em que existe a resposta escrita no livro, no capítulo, tudo certinho,
08:54e o gabarito pago foi outro.
08:56E, infelizmente, para muitos concursos, a banca é soberana.
08:59Então, hoje eu entrei com seis recursos na FAB, seis embasados com livros.
09:06Da minha experiência, nunca havia anular, mas a gente tem que tentar, né?
09:10Então, isso acontece bastante.
09:12Mas, de acordo com o livro, essa é a diferença.
09:14Tá bem? Como é seu nome?
09:15Obrigada, Priscila.
09:17Padrão de crescimento do complexo orofacial.
09:20Então, na maxila, ocorre um crescimento passivo e um crescimento ativo.
09:25Qual que é a diferença?
09:26No crescimento passivo, a maxila se desloca por conta do crescimento da base do crânio.
09:34E no crescimento ativo, é um crescimento das próprias estruturas maxilares.
09:39O que acontece? Onde? Onde a maxila cresce mais?
09:43Lembra que a gente viu que áreas de crescimento eram atrás e em cima?
09:47E, portanto, desloca a maxila para baixo e para frente?
09:50A gente não pode confundir esses conceitos de crescimento e deslocamento.
09:56Então, só lembrando, as áreas em que a maxila cresce são as áreas da tuberosidade e estruturas posteriores e superiores.
10:05O nariz também tem um crescimento expressivo, o osso nasal, até 10 anos.
10:08Depois disso, só cartilagem, tá bem?
10:13Na mandíbula, o ramo cresce em altura de 1 a 2 milímetros por ano.
10:18Gente, tudo que for número, é importante dar aquela pontuada, porque concurso de prefeitura gosta de cobrar, concurso da marinha gosta de cobrar e no exército também.
10:28O corpo, ele cresce de 2 a 3 milímetros e o mento, ele apresenta um crescimento inativo.
10:35Lá no livro diz o seguinte, que o crescimento do mento, ele é passivo, o crescimento mandibular, e ele responde positivamente por conta de uma remodelação nessa área da região dos incisivos, acima da sínfise.
10:49Então, existe uma remodelação ali e ele cresce, mas é um crescimento inativo.
10:55Importante pontuar isso aí também.
11:00A sequência de completude do crescimento.
11:03Então, em quais dimensões cresce primeiro?
11:07Largura, comprimento e altura.
11:09É importante a gente gravar essa sequência, isso aqui também já foi questão de prova.
11:13Então, as estruturas crescem.
11:14Primeiro, param de crescer, completam seu crescimento em largura, no sentido transversal, em comprimento, em seguida no sentido antero-posterior e, por fim, no eixo altura.
11:27Um exemplo, o rebordo alveolar.
11:30A gente sabe que com o passar do tempo, a gente vai sempre ter uma irrupção, um processo irruptivo,
11:37que se manifesta de maneira muito diminuta, então fica imperceptível ao longo do tempo.
11:44Mas o rebordo alveolar, ele acompanha esse processo irruptivo, então ele continua aumentando em tamanho.
11:49O que acontece é que outros fatores ambientais, da dieta, isso acaba contribuindo para que não apareçam esses dados, né?
11:59Não apareça esse crescimento.
12:01Mas o crescimento em altura, ele é o último a se completar.
12:04Estou falando muito rápido ou vocês estão conseguindo acompanhar?
12:08Beleza?
12:08Crescimento facial em adultos.
12:12Então, vamos lá.
12:12Um processo contínuo durante a vida adulta.
12:16Há evidências de um aumento em todas as dimensões faciais.
12:20Tem uma parte do livro, do Profit, que fala o seguinte,
12:23que para pacientes entre 40 e 60 anos,
12:27alguns estudos comprovam um aumento de dimensão vertical de oclusão.
12:31Quando, na verdade, na prática clínica, a gente vê justo o contrário.
12:36Mas só que na prova, ele não vai cobrar o que você sabe da clínica.
12:42Não é verdade?
12:43Porque na clínica, gente, todo mundo que clínica aqui há algum tempinho,
12:47sabe que isso não é bem assim.
12:50Mas lá está escrito que de 40 a 60 anos,
12:53pode ser visto um aumento da dimensão vertical de oclusão.
12:57A gente só obedece, né?
13:02Alterações verticais foram mais evidentes que alterações anteroposteriores,
13:06justamente por isso, por esse aumento de dimensão vertical de oclusão.
13:11E aí, gente, é aí que o canto da sereia grita na hora da prova.
13:15Por quê?
13:16Nós que somos dentistas, dedo molhado, que pegamos a mão na massa,
13:21a gente sabe o que acontece na clínica.
13:23E aí, o cara da banca, maldoso, coloca o que acontece na clínica.
13:29Mas o que ele quer é o que está no livro.
13:31Então, a gente, quando vai fazer um concurso, serve para você aí também em casa.
13:35O concurso, ele quer o que está escrito e não o que você vive na sua prática clínica.
13:41Beleza?
13:41Não diminuindo a importância da prática clínica.
13:44Mas já que estamos aqui nos preparando para concurso,
13:48é nisso que a gente tem que atuar.
13:49Estudos sugerem que a primeira gravidez da mulher provoca algum crescimento dos maxilares.
13:56E existe um efeito cumulativo durante décadas.
14:00Esse efeito cumulativo é que os estudos dizem que pode ser mensurável,
14:05estatisticamente significante.
14:06Então, o rebordo alveolar, um exemplo, como a gente usou.
14:09A altura do rebordo alveolar num tempo zero
14:12e a altura do rebordo alveolar num tempo T mais 20
14:16vai ter uma diferença estatisticamente significante.
14:19É isso que ele quer dizer com essa afirmação.
14:22Gente, eu peço desculpas para vocês que não são especialistas,
14:26porque essa aula é muito conceitual.
14:29E a gente tem que cobrar, tem que ir onde a gente acha que a banca pode cobrar.
14:35Então, eu vou pedir a vocês que me parem, me perguntem,
14:38caso fique alguma dúvida.
14:39Desculpa, esse estudo, que a gravidez da mulher provoca algum momento...
14:44Dos maxilares.
14:46Isso pode ser, então, a qualquer período...
14:48A primeira gravidez.
14:48A primeira gravidez.
14:50Diz isso.
14:51Numa parte que fala sobre o crescimento cranifacial do adulto.
14:56Ele fala isso aí.
14:57Assim, muito superficialmente, bem breve, da maneira como eu coloquei na apostila.
15:02Mas vai que...
15:04Vai que, né?
15:04Numa alternativa lá.
15:06Marque a sequência de verdadeiro ou falso.
15:08Possibilidade de questão.
15:10As alterações dos tecidos moles continuam com o envelhecimento.
15:15Então, por exemplo, qual é uma alteração que acontece com muita frequência na face?
15:20O lábio.
15:21O lábio, ele perde a sustentação com o passar do tempo.
15:24Então, aí a gente pensa.
15:26O lábio, ele aumenta ou ele diminui de tamanho?
15:31E aí?
15:31Aumenta ou diminui?
15:33Quem acha que aumenta?
15:35Vou fazer uma enquete rápida aqui.
15:37E quem acha que diminui?
15:40Na verdade, a gente tem que tomar muito cuidado com como está escrito.
15:45A altura intercomissuras aumenta com o passar da idade.
15:49Mas a altura do lábio, do vermelhão do lábio, diminui.
15:54Então, é importante a gente ficar atento.
15:58Porque é isso, é isso.
15:59Eu estou falando porque já foi uma questão de prova.
16:01Pegadinha, o pulo do gato.
16:03Tá bem?
16:04A alteração de maior significância para o ortodontista é a deformação do lábio.
16:08Movimento para baixo e eles tornam-se mais finos.
16:11Menor exposição do vermelhão.
16:13Mas já teve uma alternativa que falou da altura da comissura.
16:16Que vai da base do nariz, base inferior do nariz, até o cantinho da boca aqui.
16:22E essa distância, com o passar do tempo, ela aumenta.
16:26Então, não confundir com a espessura do lábio.
16:30Aumento da exposição dos incisivos inferiores e diminuição da exposição dos superiores.
16:35Tanto em repouso como sorrindo.
16:37Isso é uma consequência do envelhecimento do perfil tecido mole.
16:42O lábio, ele cai e então diminui a exposição dos incisivos superiores e aumenta dos incisivos inferiores.
16:51Quando a gente fala que o lábio cai, a gente está falando principalmente do lábio superior.
16:56Tá bem?
16:58Crescimento dos tecidos moles não é paralelo ao crescimento dos tecidos duros.
17:02O que isso quer dizer?
17:03Isso quer dizer que numa criança ou num adolescente jovem, ou ali ainda na infância tardia,
17:09é possível a gente observar um paciente com ausência de selamento labial passivo.
17:15E nem sempre, e muitas das vezes, esse paciente não tem incompetência labial.
17:20O que ele tem é um crescimento desacelerado, um crescimento diminuto do tecido mole em relação à maxila.
17:28Então, há que se esperar um período para que seja feita essa avaliação de incompetência labial.
17:33Os lábios não acompanham o crescimento dos maxilares até a adolescência.
17:38Então, a separação deles em repouso, na infância, é máxima.
17:42E ali, por volta dos 15 anos, é que essa separação diminui.
17:47Então, o que é chamado de incompetência labial?
17:51Incompetência labial é aquela separação maior que 3 a 4 milímetros.
17:55Isso também já foi questão de prova.
17:58Mas aí, não confundir o estágio em que se encontra esse paciente.
18:03Tá bem?
18:06Crescimento do nariz.
18:07Então, ele é completo aos 10 anos.
18:10Muito cuidado.
18:11Ué, mas o nariz cresce.
18:14O idoso tem um nariz maior.
18:16O idoso, o paciente do sexo masculino.
18:19Idoso, ele tem um nariz maior do que esse mesmo paciente tinha na vida adulta.
18:24Ou na vida jovem.
18:25Sim, mas o que cresce é a cartilagem.
18:29Então, o osso nasal, ele tem a sua finitude de crescimento aos 10 anos.
18:35A base do crânio, por volta de 6, 7 anos.
18:38Alterações no alinhamento e oclusão.
18:42Então, aqui nesse slide, a gente abordou as possíveis causas do apinhamento tardio.
18:49Alguns estudiosos atribuem a causa do apinhamento tardio em relação à pressão que os terceiros molares possivelmente exerçam.
18:58Mas isso não é uma verdade absoluta porque já foi constatado que muitos pacientes que têm a genesia do terceiro molar vão apresentar também um apinhamento tardio dos incisivos inferiores.
19:11Então, outra possível causa seria a falta de atrição na dieta moderna.
19:17E aí, o que ele quer dizer com isso?
19:19Antigamente, neandertais tinham uma dieta extremamente rígida.
19:24Uma dieta muito dura.
19:26Então, essa dieta dura, o hábito da mastigação promovia um desgaste interproximal dentário.
19:32E com a nossa dieta contemporânea, isso não acontece.
19:36Então, como não há uma redução do diâmetro mesiodistal desses elementos, existe o apinhamento.
19:43Então, essa é uma possível causa.
19:45Outra possível causa é o crescimento residual mandibular.
19:49Então, vamos lá.
19:50A gente tem aqui um paciente com os incisivos superiores.
19:52Gente, eu sou horrível para desenho e esquemas.
19:54E nem apaguei o quadro, né?
19:56Vou apagar.
19:57Então, incisivos superiores e incisivos inferiores.
20:00Aí, aquele paciente está ali por volta dos seus 18 anos.
20:03Tem aquele crescimento residual mandibular.
20:06O que acontece?
20:07A mandíbula vai para frente.
20:09Os incisivos inferiores tendem a lingualizar.
20:13Quando essa lingualização, quando não existe um trespasso horizontal adequado, que permita esse movimento,
20:20existe uma teoria de que eles apinham.
20:22Então, esse apinhamento tardio pode ser uma consequência do crescimento residual mandibular.
20:30Ficou claro para todo mundo essas três teorias?
20:35Alguém quer fazer alguma pergunta?
20:37Estou dando a pressão dos terceiros molars?
20:39Sim, foi a primeira.
20:40Só que isso não é uma verdade absoluta, porque os pacientes que têm a genesia de terceiro molar,
20:45eles podem apresentar também apinhamento tardio dos incisivos.
20:49Mas é uma corrente também que é abordada lá no livro.
20:54Está bem?
20:56Então, vamos lá.
20:57Questãozinha.
20:59Essa questão foi do CADAR 2012, prova da FAB.
21:02Quanto à época do surto de crescimento na puberdade, é correto afirmar que?
21:07A época da puberdade pode ser influenciada tanto por fatores genéticos quanto ambientais?
21:14Algumas questões eu vou colocar aí na prova, como eu gosto de estudar para concurso.
21:18Quando a gente olha uma afirmativa, a gente tem que saber se aquilo é verdadeiro ou falso e saber o porquê.
21:25Então, uma dica para o pessoal que está estudando concurso é que muitas das vezes é impossível olhar o edital do concurso X abriu faltando três meses.
21:33Mas é impossível olhar todo o cronograma.
21:35Então, fazer questões é um método maravilhoso de aprender conhecimento.
21:42Então, a época da puberdade pode ser influenciada por fatores genéticos e ambientais.
21:48Sim, isso é verdadeiro.
21:49Isso é verdadeiro principalmente para as maloclusões de classe 2 e 3, que tem um componente genético bastante forte.
21:56E os fatores ambientais que podem influenciar a época da puberdade são, por exemplo, lá eles dizem que as estações de verão e primavera, as estações quentes, o paciente vai apresentar um crescimento mais expressivo do que nas estações frias.
22:15Então, uma aceleração do crescimento é observada num período mais quente.
22:21A aceleração do crescimento na puberdade ocorre primeiro nas meninas que nos meninos.
22:26Então, a aceleração do crescimento da puberdade, a gente está falando de quê?
22:31De aceleração juvenil?
22:34Não, a gente está falando de pico de crescimento.
22:36Que lembra que elas crescem dois anos antes, em média?
22:40A secreção dos hormônios de crescimento acontece com maior intensidade nas estações de verão e primavera do que nas de outono e inverno.
22:47Isso corrobora o que foi dito na primeira.
22:50Então, gabarito pago.
22:52Opa, não falei.
22:53Da quarta, né?
22:54Quanto mais precoce é o surto de crescimento, maior é o adulto?
22:58Quanto mais precoce é o surto de crescimento, menor é o adulto.
23:03Ó, professora.
23:03Isso.
23:04Mas aqui, no caso, a aceleração do crescimento da puberdade ocorre primeiro nas meninas do que nos meninos, ok.
23:12Isto justifica o porquê delas apresentarem menor estatura.
23:16Isso.
23:16Por quê?
23:17E é porque eles crescem no estágio mais?
23:20Também.
23:21É uma segunda causa.
23:22Mas como elas crescem primeiro do que nos meninos, o período de crescimento vai ser encurtado.
23:29Além de elas terem um estágio a menos, mas elas começam primeiro e terminam primeiro.
23:34Elas não têm...
23:35Eu entendi a sua colocação.
23:38Mas isso daqui também é uma causa.
23:41Por elas crescerem primeiro.
23:43Certo?
23:44Então, o gabarito pago foi...
23:492, 3...
23:50Opa, gente.
23:50Eu coloquei errado aqui.
23:52É 1, 2 e 3.
23:53Consertem o gabarito aí da apostila.
23:55Inclusive, eu quero fazer uma correção na apostila de vocês.
23:59É a letra B.
24:001, 2 e 3.
24:01Eu quero fazer uma correção na apostila de vocês.
24:03Porque o gabarito aí eu varei.
24:04Não sei se eu copiei, colei errado.
24:07O último slide.
24:08Depois eu vou pedir para vocês tirarem uma foto.
24:10Porque é o gabarito válido.
24:11Tá bem?
24:12Coisa que eu fui ver que eu tinha colocado errado.
24:14É a B.
24:15O gabarito está certo também.
24:17Não, não.
24:18Esse gabarito que está aí é das questões complementares.
24:20Que tem lá no final.
24:22Então, registrem aí o gabarito dessa questão.
24:24Letra B.
24:26Etiologia dos problemas ortodônticos.
24:28Então, quais são as causas possíveis dos problemas ortodônticos?
24:31Os problemas ortodônticos estão associados aos fatores genéticos.
24:39Ah, eu não coloquei.
24:44Tem problema.
24:45A gente faz junto aqui.
24:48Não coloquei na aula, né?
24:50Algumas questões eu tirei porque estavam muito específicas.
24:55Então, vamos fazer juntos aqui.
24:59Na posição de repouso, como regra geral, os adolescentes devem apresentar a exposição do incisivo superior D.
25:05Então, vamos lá.
25:07Se a gente sabe que a incompetência labial tem que ser aquela que é maior do que 3 a 4 milímetros,
25:17aí a gente pensa no seguinte.
25:19Quanto mede o incisivo superior, em média?
25:22O incisivo superior?
25:30Isso.
25:31A literatura fala assim, que a altura do incisivo superior, a altura, é em média entre 9 e 10 milímetros.
25:44Aí a gente pensa.
25:45Se a incompetência, se o selamento labial, a ausência de selamento labial passivo pode ser considerada até 3 milímetros?
25:53Até 3.
25:55E aí a gente faz qual cálculo?
25:57Mais ou menos 30% do incisivo tem que estar à mostra.
26:02Num paciente jovem.
26:03Então, vai ser em torno de 3 a 4 milímetros.
26:073 a 4.
26:08Isso.
26:08Esse é o gabarito dessa questão.
26:10Essa questão aí foi cobrada numa prova específica.
26:14Mas a incompetência labial tem que ser de 3, mais de 3 a 4?
26:17A incompetência labial é maior que 4 milímetros.
26:20Mas ele lá no livro, é que ele se confunde.
26:22No próprio livro ele fala assim,
26:23A incompetência labial é considerada, se for acima de 4 milímetros.
26:28Você está falando em repouso?
26:31Isso.
26:32Qual?
26:33O paciente em repouso.
26:34Aí ele fechou, mas ele ficou com o lábio afastado.
26:38Se essa separação for maior que 4 milímetros, vai ser considerado como incompetência labial desde que ele já tenha crescido.
26:46Lembra que naquele paciente jovenzinho, que não tem o crescimento ainda do tecido mole, isso não é considerado.
26:51Beleza.
26:52Mas também no mesmo livro ele fala que maior entre 3 a 4 milímetros.
26:57Mas aí a gente está falando de um outro tema.
26:59A gente está falando de exposição do incisivo.
27:02E aí o pulo do gato para a exposição do incisivo, é você pensar na incompetência, no selamento labial normal.
27:11Que o normal é estar sem tocar os lábios.
27:14O normal.
27:15Ah, eu estava perguntando como ele já queria saber como essa pessoa tivesse já com a incompetência.
27:20Não, não, não, não, não, não.
27:22É num paciente normal.
27:25Com o selamento labial normal.
27:27Que é...
27:28O aspecto do paciente jovem não é ter uma exposição dos incisivos?
27:33Um aspecto sorriso jovial?
27:35É isso que ele quer saber aí nessa questão.
27:36Então, a exposição é entre 3 a 4 milímetros.
27:40Tá bem?
27:41Etiologia dos problemas ortodônticos.
27:43Então, causas específicas da mal-oclusão, fatores genéticos e fatores ambientais.
27:48Causas específicas da mal-oclusão.
27:51Aí ele distribui lá entre 5 tópicos.
27:55O primeiro.
27:56Distúrbios do desenvolvimento embrionário.
27:58Isso aqui, gente, cai com gosto em prova.
28:02O primeiro.
28:03Distúrbios do crescimento, período fetal e perinatal.
28:06Eu sempre pensei assim, gente, isso aqui é muito surreal.
28:09Isso aqui eles nunca vão cobrar na prova.
28:11Sabe quando você está lendo livro e você fala assim,
28:13Ah, não vou perder tempo com isso não, porque isso não vai ser cobrado.
28:15Aí, Marinha foi lá, cobrou para todo mundo na última prova.
28:19Isso aqui.
28:20Distúrbios do crescimento, período fetal e perinatal.
28:24Deformidades progressivas na infância.
28:26Fraturas maxilares e disfunção muscular.
28:28Surgimento de distúrbios na adolescência ou no início da vida adulta.
28:32E distúrbios do desenvolvimento dentário.
28:33A gente vai caminhar por todos eles.
28:36Então, substâncias teratogênicas.
28:39Distúrbios do desenvolvimento embrionário.
28:42Conceito de substâncias teratogênicas.
28:43Isso já foi questão de prova.
28:46Substâncias teratogênicas são aquelas que têm um efeito deletério no desenvolvimento dentro facial.
28:51Então, essas substâncias, quando administradas em baixa dosagem, elas vão apresentar um efeito prejudicial específico.
29:01Mas, se elas forem presentes em doses altas, elas têm efeitos letais.
29:05A questão cobrava o conceito de teratógeno.
29:10Então, são substâncias que em baixa dosagem causam prejuízo e em alta dosagem causam morte do feto.
29:18Aí, esse quadrinho aqui.
29:21Esse quadro aqui.
29:23Eu vou ser muito honesta com vocês.
29:25Nunca vi cobrar para provas não específicas.
29:29Mas, achei que valia colocar.
29:31Porque, por exemplo, ele relaciona os efeitos aos teratógenos.
29:36Então, qual é o efeito teratógeno do Valium?
29:40É microsomia craniofacial e síndrome de Tritier-Colins.
29:44Aí, como que eu fiz essa divisão desse quadro?
29:47Os teratógenos que apresentam efeitos parecidos, eu procurei colocar mais próximos.
29:54A não ser assim.
29:54A minopterina, a anencefalia.
29:56É o único que causa anencefalia.
29:58Aí, aspirina, dilantina e fumaça de cigarro.
30:01Os três causam fissura labial e palatal.
30:03Isso fica mais fácil na hora de decorar.
30:07Seis-mercapturina, fissura palatal.
30:10Aí, me cai uma questão assim.
30:12Qual desses teratógenos abaixo causa apenas fissura palatal?
30:19Isso caiu na prova.
30:20Aí, alternativa A.
30:22Aspirina.
30:22Alternativa B.
30:23Dilantina.
30:24Alternativa C.
30:25Fumaça de cigarro.
30:26Alternativa D.
30:27Seis-mercapturina.
30:28Gente, tá osso.
30:33Tá complicado.
30:36Então, olhem pra esse quadro com esse olhar de que os teratógenos que causam efeitos
30:42parecidos estão próximos.
30:44Seis-mercapturina.
30:46Seis-mercapturina.
30:47É, uma medicação.
30:49Nunca vi falar.
30:51Não sei.
30:51Mas vamos procurar e eu vou trazer na próxima aula pra você.
30:55O importante é assim.
30:57Inclusive, no intervalo a gente pode dar uma olhada no Google.
30:59Eu nunca tive essa curiosidade.
31:01Alguns ele discrimina.
31:03Por exemplo, o ácido 13-cis-retinóico.
31:05Acutane.
31:06É o Acutane.
31:07É um dos genéricos do Acutane.
31:11Mas os outros ele não fala.
31:14Alguns são válidos a gente decorar.
31:17Por exemplo, o raio-x.
31:18Gente, eu decorei da forma mais esdrúxula da vida.
31:21Meus métodos minimônicos são ridículos.
31:23Mas eu gosto de compartilhar porque às vezes pega.
31:26Então, raio-x.
31:28O efeito deletério do raio-x é a microcefalia.
31:32Aí eu sempre me confundi.
31:34Eu falei, gente, como é que eu vou gravar isso?
31:36Aí eu pensei assim.
31:37Raio-x.
31:39Olha a viagem.
31:40Raio-x.
31:42Chikungunya.
31:43O que a chikungunya causa?
31:45Se a mulher tiver gravação.
31:46Qual é o agente...
31:48O vetor que causa a chikungunya?
31:50O mosquito.
31:53O mosquito.
31:54Que causa também a microcefalia.
31:57Pronto.
31:58Gravei.
31:59Ridículo, mas foi assim que eu fiz.
32:01Então, procurem fazer esses métodos minimônicos que vocês vão também depreender conhecimento.
32:05Mas esse quadro aqui nunca vi cobrar.
32:07Então, uma questão.
32:09Como que pode ser cobrado?
32:11Sabe-se que os efeitos teratógenos afetam o desenvolvimento dentro facial.
32:15Relacione.
32:16Aí vamos lá.
32:16Radiação.
32:18Raio-x.
32:19Chikungunya.
32:21Microcefalia.
32:22Aí, álcool etílico.
32:24Etílico.
32:24O álcool etílico, ele é muito associado à deficiência de terço médio da face.
32:29Síndrome facial alcoólica.
32:31Isso já foi questão também de...
32:33Para provas não específicas.
32:35Então, deficiência de terço médio da face.
32:38Aí, se você souber dois, será que já dá para matar?
32:41Já mata.
32:41Já mata.
32:42Qual o gabarito pago foi a letra C?
32:44Dá para matar.
32:45Beleza?
32:49Está...
32:49Obrigado.
Seja a primeira pessoa a comentar
Adicionar seu comentário

Recomendado