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Trump anunciou novas tarifas de 30% sobre produtos do México e da União Europeia, alegando desequilíbrio comercial e citando o fentanil como ameaça. A medida, que entra em vigor em 1º de agosto, surpreendeu o mercado europeu e expôs a fragilidade da economia mexicana. Confira a análise de Rodrigo Loureiro. 

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Transcrição
00:00E o presidente norte-americano Donald Trump anunciou há pouco novas tarifas ao México e à Comissão Europeia.
00:07Vamos dar uma olhadinha no nosso site para ver o que é destaque, aliás, no site da CNBC Internacional.
00:13Está aí na tela para vocês, olha, os Estados Unidos irão impor uma tarifa de 30% sobre produtos da União Europeia e do México
00:21que entrará em vigor em 1º de agosto.
00:23Trump revelou as novas taxas em cartas à presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.
00:30E a presidente do México, a Claudia Sheinbaum, que ele publicou em seu site de mídia social, Truth Social.
00:36A União Europeia procurava pelo menos um acordo preliminar que a poupasse de se tornar mais recente destinatária de uma carta de Trump
00:43a ditar uma nova tarifa generalizada sobre as suas exportações para os Estados Unidos.
00:49No entanto, ainda conseguiu garantir uma, apesar de ambos os lados terem sinalizado recentemente progresso em suas negociações
00:56depois de Trump recuar da ameaça de aplicar tarifas de 50% ao bloco.
01:02Então, conseguiu ali, diante dos 50%, os 30%.
01:05Trump enviou cartas semelhantes a outros 23 parceiros comerciais dos Estados Unidos esta semana,
01:11incluindo Canadá, Japão e Brasil, estabelecendo tarifas gerais que variam de 20% a 50%,
01:18tarifas que excluem os dos setores, são tarifas separadas.
01:22As cartas enquadram, em sua maioria, os novos níveis tarifários como uma parte necessária dos esforços do governo Trump
01:29para estabelecer rapidamente um cenário de comércio global mais recíproco.
01:35Trump tentou fazer isso de uma só vez com seu anúncio de tarifa do Dia da Libertação, o Liberation Day, em 2 de abril,
01:42quando impôs uma tarifa quase global de 10% e aplicou taxas mais altas às importações de quase 60 países.
01:50Rodrigo Loureiro, para a gente falar um pouquinho sobre isso, antes a gente tem um outro convidado aqui que vai participar conosco,
01:57a União Europeia estava aguardando já, já estava na expectativa, olhando já a caixinha do Correio, esperando essa carta.
02:04Mas não imaginava talvez que fosse os 30%.
02:07O Reino Unido fez um acordo recentemente com os Estados Unidos, aliás, foi o primeiro país a fazer esse acordo,
02:13recebeu uma tarifa de 25%.
02:15Trump falou bem da União Europeia na quinta-feira, disse, não, eles estão nos tratando bem,
02:21mas aí chegou 30% e colocou na mesa.
02:24Acho que os europeus não esperavam por isso.
02:26Não esperavam por isso.
02:27Eu tenho até um trecho aqui da carta que foi enviada para a União Europeia.
02:31Olha só, Klein.
02:32Abre aspas aqui, tá?
02:33Trump ainda disse que, infelizmente, a nossa relação tem estado longe de ser recíproca.
02:57Ou seja, a relação entre Estados Unidos e a União Europeia tem irritado o presidente Donald Trump.
03:02Diz que essa relação não é recíproca, que está enfrentando alguns problemas ali em relação a déficit.
03:08E por isso que Donald Trump resolveu taxar a União Europeia em 30%.
03:13Ia me surpreender também se fosse uma tarifa menor do que a do Reino Unido, Klein.
03:16É verdade, é.
03:17Porque tem uma relação um pouco mais amistosa com o Reino Unido do que com a União Europeia, com a Ursula von der Leyen.
03:22É. O que acontece é que, assim, a União Europeia é o bloco maior, são 27 países.
03:26Reino Unido é um só.
03:27Então, assim, os europeus, a zona do euro esperava uma tarifa, talvez não 30%, talvez não os 25%,
03:34ou talvez os 25% igual do Reino Unido, porque você tem um grupo maior.
03:38Mas foi pego de surpresa porque a gente viu até as ações da Bolsa de Valores ontem lá na Europa.
03:44Elas fecharam em alta, o investidor estava otimista.
03:47Eu acho que vai reverter esse otimismo na segunda-feira, na abertura dos índices do Velho Continente no início da semana.
03:55E aí, falar um pouquinho do México.
03:57A Cláudia Schembaugh, que via conversando logo no início, porque Canadá e México foram um dos primeiros países,
04:02lá atrás, no 2 de abril, a receberem tarifas dos Estados Unidos.
04:05A Cláudia Schembaugh, presidente do México, foi para a conversa, para a negociação com Donald Trump.
04:10Tinha, inclusive, concordado em fazer uma patrulha maior, ajudar os Estados Unidos na questão da imigração para os Estados Unidos,
04:18e também da entrada do fentanil, já que os cartéis do México são os maiores produtores dessa droga sintética,
04:25para os Estados Unidos.
04:26Então, houve uma conversa.
04:28Até segundo o Schembaugh, foi uma conversa boa.
04:30Tinha ficado estabelecido ali que as tarifas poderiam ser renegociadas.
04:35E, pelo jeito, os 30% vão pegar pesado, porque a economia mexicana depende muito, ou quase 90% dos Estados Unidos.
04:44É uma situação do México que também chama atenção.
04:47Uma cartinha um pouco mais especial para o mercado mexicano, porque, olha só, citou a questão do fentanil.
04:53E na carta do Trump para o México, olha só o que ele fala.
04:56O México ainda não deteve os cartéis que estão tentando transformar toda a América do Norte em um playground de narcotráfico.
05:06Ou seja, pegou pesado nessa questão do fentanil.
05:09O Trump vem batendo nessa tecla desde a sua posse e o México tem sido bastante afetado.
05:14Quando o Trump ameaçou tarifar o México lá atrás, lá no começo de março, por ali, ele também usou o argumento do fentanil.
05:21Diz que o México facilita essa entrada de fentanil, que deveria fiscalizar melhor as fronteiras entre o México e os Estados Unidos.
05:28Agora, nessa carta, ele até fez um afago.
05:30Diz que essa fiscalização foi melhorada, ela foi...
05:35Está agora um pouquinho mais difícil de transportar o fentanil, mas, mesmo assim, o Trump usa o termo playground de narcotráfico na América do Norte.
05:44Ou seja, ele culpa o México pela entrada de fentanil nos Estados Unidos.
05:47E aí, culpa com uma tarifa de 30% e coloca esse peso em cima da economia mexicana.
05:52O fentanil, que segundo estudos de Departamento de Saúde Antidrogas dos Estados Unidos,
05:57notou entre 2023 e 2024 cerca de 100 mil pessoas por ano nos Estados Unidos devido ao fentanil.
06:05É uma droga considerada muito potente.
06:07É um analgésico, um anestésico...
06:09Opioide.
06:10Um opioide, né?
06:11Um opioide, usado como anestésico no ambiente hospitalar, não pode ser usado por um consumidor, não se vende na farmácia.
06:18E ele é considerado um opioide 50 vezes mais potente que a heroína.
06:22Estava um problema de saúde pública mesmo nos Estados Unidos, por isso que Trump queria combater fortemente,
06:27porque a maior parte dessa droga vinha do México, produzida pelos cartéis mexicanos,
06:32que produziam em pastilhinhas, em comprimidos.
06:35Então, teve um descalabro lá, realmente foi uma situação bem complicada de saúde pública, viu, Lorenzo?
06:42Só para a gente amarrar aqui também, tem esse argumento do fentanil, claro, é um problema de saúde pública nos Estados Unidos,
06:48e a gente não pode ignorar isso.
06:49Mas tem também outro fato, né, Eric?
06:51Muitas empresas americanas vão para o México para produzir, porque é mais barato produzir no México
06:56do que produzir dentro dos Estados Unidos.
06:59E aí, qual que é o problema disso?
07:00Você gera empregos no México, você movimenta a economia no México.
07:04E aí, quando o produto está pronto, eles mandam para os Estados Unidos,
07:07e quem paga esse produto, quem vai comprar esse produto, é o consumidor americano.
07:11Então, o Trump não gosta também que isso aconteça.
07:13Ele quer que essas empresas, principalmente montadoras, montadoras automotivas, venham para os Estados Unidos.
07:19O problema é que produzir dentro dos Estados Unidos é muito mais caro.
07:23Por isso que essas companhias vão para o México, porque a mão de obra é muito mais barata,
07:27a regulação é muito mais simples.
07:29E aí é melhor, você produz no México e exporta para os Estados Unidos do que você produz dentro dos Estados Unidos.
07:35Uma questão estratégica de cada companhia, mas o Trump não gosta disso,
07:39porque isso não movimenta a economia americana, apenas gera a compra.
07:43O consumidor apenas compra, ele não trabalha nessas companhias.
07:46E a gente lembra que no México a justificativa mais é do controle do fentanil e da imigração.
07:53No Brasil, é um viés político como está na carta de Trump.
07:57Então, assim, a economia é meio que deixada de lado para essa guerra comercial, não é, Lorena?
08:01Exatamente.
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